Questões de Cardiologia e Alterações Vasculares (Medicina)

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Leia o caso a seguir.


Paciente feminina, jovem, chega ao pronto socorro com queixa de mal-estar súbito. Ao passar pela triagem, identifica-se FC 165 bpm, PA 130x92 mmHg, SATO2 97% em ar ambiente, FR 19 ipm. Paciente consciente e orientada, sem história de confusão mental, nega dor torácica, dispneia, síncope e outras queixas. Nega comorbidades e refere ser o primeiro episódio. Foi monitorizada, realizado acesso venoso periférico e eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações. Ao realizar o ECG, é identificado taquicardia supraventricular, com QRS estreito.


As medidas iniciais que devem ser realizadas para tratar a paciente são

  • A realizar a manobra vagal e, caso não se obtenha reversão, infundir adenosina na dose de 6 mg IV flush rápida, seguido de bolus com solução salina e elevação do membro.
  • B cardioverter, após sedação, em sala vermelha, seguido de infusão com amiodarona ou lidocaína.
  • C infundir atropina 1 mg IV, seguido de bolus com solução salina e elevação do membro. Caso não se obtenha reversão, administrar beta-bloqueador IV.
  • D desfibrilar, após sedação, seguido de infusão com amiodarona ou lidocaína, buscando as causas reversíveis para arritmia.

Leia o texto a seguir.


A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica não transmissível (DCNT) definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento (não medicamentoso e/ou medicamentoso) superam os riscos. Trata-se de uma condição multifatorial, que depende de fatores genéticos/epigenéticos, ambientais e sociais.



BARROSO WKS, RODRIGUES CIS, BORTOLOTTO LA, MOTA-GOMES MA,

BRANDÃO AA, FEITOSA ADM, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021; 116(3):516-658.



Um paciente masculino, com 52 anos, com pressão arterial com valor 155x102 mmHg, obesidade grau 2, sedentário e dislipidêmico, pertence à qual estágio de hipertensão arterial sistêmica, pela Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, e qual tratamento deve ser prescrito nesse caso, respectivamente? 

  • A Estágio 1, losartana e furosemida.
  • B Estágio 2, valsartana e hidroclorotiazida.
  • C Estágio 3, losartana e captopril.
  • D Estágio 4, anlodipino e furosemida.

Do ponto de vista do ecocardiográfico, nas miocardiopatias ou cardiomiopatias (CMPs) as disfunções diastólicas e sistólicas ocorrem, respectivamente:

  • A no início das diferentes formas de CMP.
  • B na fase inicial da CMP dilatada.
  • C na fase inicial da CMP restritiva e inicial da CPM dilatada.
  • D no início da CMP restritiva.

Leia o caso a seguir.


Paciente A.M., masculino, 87 anos, chega ao pronto socorro com queixa de dispneia em repouso, tosse noturna e edema bilateral de tornozelos. O paciente relata ser hipertenso, dislipidêmico, com obesidade grau 1 e sem outros antecedentes prévios. Ao exame físico, percebe-se hepatomegalia e murmúrio vesicular fisiológico reduzido em bases bilateralmente, PA 147x85 mmHg, FC 110 bpm, FR 23 ipm, SATO2 92% em ar ambiente. À radiografia de tórax, percebe-se cardiomegalia e derrame pleural bilateral, de pequeno volume e aos exames laboratoriais: Hb 13,2, leucócitos totais 6560, plaquetas 160.000, ureia 110 (VR 50), creatinina 2,0 (VR 1,2), sódio 135 e potássio 4,0.


A hipótese diagnóstica do caso apresentado é

  • A síndrome coronariana aguda e doença renal crônica.
  • B sepse e insuficiência renal aguda.
  • C insuficiência cardíaca descompensada e síndrome cardiorrenal.
  • D edema agudo de pulmão e nefropatia diabética.

O ponto de corte do consumo máximo de oxigênio (MVO2) no pico do esforço, no qual já é indicação absoluta de transplante cardíaco é de

  • A 10 ml/kg/min.
  • B 12 ml/kg/min.
  • C 15 ml/kg/min.
  • D 18 ml/kg/min.