Concordância Verbal e Nominal: Uma Visão Geral
A concordância é crucial na língua portuguesa, garantindo que as palavras se relacionem de forma coerente. Ela se divide em verbal e nominal.
Concordância Verbal
A concordância verbal se baseia, principalmente, na relação entre o verbo e o sujeito. O verbo se adapta em número (singular/plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª) ao(s) núcleo(s) do sujeito:
- A professora e a aluna chegaram.
- O menino caiu.
- Os funcionários estão em greve.
Casos Específicos:
- Sujeito Inexistente: Verbos de fenômenos meteorológicos, o verbo "haver" no sentido de "existir" ou "tempo transcorrido", e o verbo "fazer" indicando tempo transcorrido não variam:
- Choveu a manhã inteira.
- Havia sérias tarefas.
- Deve haver grandes problemas.
- Vai fazer vinte anos.
- Sujeito Composto Pós-posto: O verbo pode concordar com o núcleo mais próximo:
- Cansou o rapaz e a garota.
- Coletivos: O verbo permanece no singular:
- A multidão aplaudiu o jogo.
- A maioria dos adultos mente.
Concordância Nominal
A concordância nominal envolve a adequação de adjetivos, pronomes adjetivos, numerais adjetivos e artigos ao nome (substantivo) que modificam, variando em gênero e número.
- Aqueles dois meninos leram todos os livros.
- Aquelas duas meninas leram todos os livros.
Casos Notáveis:
- Anexo, Incluso, Leso: Concordam com o substantivo em gênero e número:
- Segue anexo o livro.
- Seguem anexos os livros.
- Vai incluso o documento.
- Vão inclusos os documentos.
- Possível: Quando acompanha superlativos, varia conforme o artigo:
- Quero um carro o mais barato possível.
- As previsões eram as piores possíveis.