A importância do ar está intrinsecamente ligada a qualidade de vida do planeta Terra. A ausência desse elemento impossibilita a manutenção das espécies.
Além do ar ser fundamental para garantia dessa existência, o comportamento dos seres vivos também altera a constituição do ar, ocorrendo uma troca de componentes, sejam entre seres bióticos ou abióticos.
Em alguns casos, pode haver a alteração dos componentes que integram a formação do ar atmosférico. Quando este processo acontece de maneira equilibrada faz bem ao planeta.
Entretanto, nos casos em que o processo ocorre de maneira desequilibrada, afeta, negativamente, a dinâmica das espécies. Processo que pode ser exemplificado através das mudanças climáticas.
O ar, em suma, é um composto gasoso que faz parte da formação da atmosfera terrestre, sendo constituído por diversos tipos de gases com funções importantes.
A importância do ar para os seres vivos
A estrutura dos componentes do ar não é fixa no tempo e espaço. Essas alterações podem ocorrer de acordo com a interferência da altitude e outros fatores externos.
Há, portanto, alguns componentes com maior estabilidade e outros que modificam sua composição com frequência, considerados mais variáveis.
Composição química do ar
Os componentes fixos presentes no ar, ou seja, aqueles que integram a composição em qualquer condição de temperatura e ambiente são nitrogênio e oxigênio que somados ocupam cerca de 99% do ar (78% formado pelo nitrogênio e 21% de oxigênio).
O argônio e outros elementos juntos formam 1% da composição do ar. Dentre tantas outras funções, o nitrogênio (N2) é responsável pela alimentação dos seres vivos, atuando como principal elemento químico no ciclo do nitrogênio, como o nome sugere.
Este elemento é absorvido por bactérias alojadas nas raízes de alguns tipos de leguminosas, como lentilhas e feijão, transformando-os em nitratos e sais hidrogenados, utilizados posteriormente para a obtenção da proteína.
Além disso, a presença destas bactérias também auxilia na recuperação de nitrogênio no solo, o que contribui para melhoria da fertilidade.
Já o oxigênio, juntamente com o gás carbônico, são dois elementos indispensáveis no processo respiratório. É através desse mecanismo que ocorre a geração de energia por meio do metabolismo realizado pelo organismo dos seres.
No processo de respiração ocorrem as trocas gasosas; em que as plantas e animais liberam gás carbônico e assimilam o gás oxigênio. O gás carbônico, por sua vez, será utilizado pelas plantas no processo de fotossíntese.
Todos esses fatores associados e, quando ocorrem de maneira equilibrada, contribuem para a qualidade das partículas gasosas e com a importância do ar em todos os níveis de ecossistema terrestre.
O dióxido de carbono, também conhecido como gás carbônico e representado por CO2,corresponde a 0,03% da atmosfera, mas também é considerado fundamental para a fotossíntese.
Porém, o aumento da sua concentração de maneira desenfreada e a acelerada queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, contribuem para o desequilíbrio do efeito estufa, aumentando de maneira desordenada a temperatura da Terra.
Concentração de compostos variáveis e a importância do ar para o equilíbrio do planeta
Os componentes que contribuem para a importância do ar e, consequentemente, estabilidade dos fatores climáticos possuem concentrações fixas, sem grandes alterações na composição do ar atmosférico. No entanto, o vapor de água, certos tipos de partículas suspensas e algumas classificações de gases variam.
Primeiramente, o vapor d’água varia de acordo com a localidade em que este vapor é aferido. Nos trópicos, a concentração desse vapor é maior do que em regiões áridas do mundo. Mas, ainda assim, o valor não passa de 4%. Esse componente é fundamental para formação dos aglomerados de nuvens, desencadeando a neve e as chuvas.
Outro elemento que também é variável de acordo com o local é o ozônio. Neste caso, a sua concentração sofre interferência da altitude, latitude, das estações do ano e ainda pode ser alterado em virtude do horário de medição.
Ao longo das décadas e, principalmente, após os anos 70, estudos apontam a redução da camada de ozônio. Em localidades muito poluídas, a alta concentração de gases do efeito estufa tem gerado a intensificação do buraco na camada de ozônio.
A presença deste elemento é fundamental para absorção dos raios ultravioletas que atingem a atmosfera, contribuindo com a importância do ar e sua qualidade, consequentemente.
Com a ocorrência de buracos, parte da radiação ultravioleta que ficaria retida atinge o solo diretamente e causa aumento de casos de câncer de pele, atinge plantações, causa o derretimento de geleiras e colabora com o preocupante aquecimento global.
Alguns conjuntos de substâncias conhecidas como CFCs (cloro- flúor- carbonos) são as principais responsáveis por este problema.
Esses CFCs são facilmente encontrados em cosméticos que utilizam embalagens em sprays, na produção de plásticos, além dos equipamentos de refrigeração, como as geladeiras e o ar-condicionado.
–> O vídeo a seguir faz um alerta importante sobre a importância do ar e sua influência na qualidade de vida, mecanismos de respiração e o alto grau poluente dos centros urbanos.
Essa poluição do ar, de maneira geral, é um problema agravado pelo crescimento das grandes metrópoles e a elevada industrialização.
Por isso a importância do ar ser mantido limpo e saudável, para evitar prejuízos aos ecossistemas, como o efeito estufa, chuva ácida e a destruição da camada de ozônio, além das enfermidades que afetam o sistema respiratório das populações nas grandes cidades.