Questão 37 Comentada - Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Rio Abaixo - Professor - História - IDECAN (2017)

“A aprendizagem da história é pedagógica e não pedagogia. Sendo assim, considerar as teorias de ensino-aprendizagem implica, para a aula de história, promover um ensino que esteja intimamente imbricado com as contextualizações do social, do político, do econômico e do cultural percebendo, entre outros fatores, que o conhecimento histórico é também engajado para a promoção de uma educação crítica, cuja percepção e o entendimento de educação se processa na base das vivências dos sujeitos e não apenas nas formulações de práticas educativas flutuantes, desconectadas da base e do espaço social dos alunos.” De acordo com a afirmativa anterior, NÃO cabe ao professor:
  • A Ter sensibilidade para ouvir, sentir, ler e problematizar o mundo atual, o seu tempo, nos seus vários percursos históricos, deixando os sentidos abertos para o inesperado.
  • B Ter a compreensão de que o ofício do historiador é narrar para alguém, educando-o sobre as temporalidades históricas, isto é, que o conhecimento deve ser socializado e ser-lhe significativo; ao mesmo tempo compreendendo, ainda, este receptor de sua mensagem também como produtor de narrativas.
  • C Ter uma conduta científica em relação à história, respeitando a ciência, entendendo que o aluno, como indivíduo em formação, é imaturo e não deve interferir no processo do fazer histórico, pois como defende Piaget a aprendizagem se processa na interação organismo-meio através de percepções mentais em dois processos simultâneos: a organização interna (biológica) do indivíduo e a adaptação ao meio.
  • D Ter uma intensa e extensa qualificação na operação histórica, significando a capacidade para mediar com os mortos (este também mediadores: agentes e intérpretes), e construir narrativas/representações das experiências vividas, valendo-se de referenciais (conceitualizações e das operações lógicas, categorias fundamentais de inteligibilidade), procedimentos (métodos) e fontes (registros das experiências) compatíveis e possibilitadores de aproximação, bem como de formas de construção de narrativas.