Além de ser motivado por uma paixão pela justiça, o ativista também é movido, muitas vezes, por raiva ou frustração com o que julga ser a intransigência das pessoas que estão no poder nas instituições existentes. Segundo o ativista, essas pessoas se comportam com arrogância e indiferença para com as injustiças que o ativista acha que elas perpetuam ou categoricamente negam, racionalizando suas decisões e considerando benéficas as instituições que servem.
(Iris Marion Young, “Desafios ativistas à democracia deliberativa”, Revista Brasileira de Ciência Política, 2014. Adaptado)
Para Iris M. Young, diante desse quadro, o ativista procura
- A negociar com as elites deliberativas visando seu proveito pessoal.
- B estabelecer diálogos racionais com representantes das instituições.
- C expressar indignação frente à injustiça continuada contra minorias.
- D adotar a violência extrema para expor as necessidades populares.
- E manifestar apoio às estratégias de conciliação de elites deliberativas.