Em 2013 a empresa XYZ apurou prejuízo em função de uma perda por impairment. Por esse motivo decidiu publicar sua Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) utilizando o método Indireto – adicionalmente ao método Direto que sempre fora publicado pela empresa nos anos anteriores, enquanto a conciliação requerida pelo CPC 03 era feita apenas nas notas explicativas – como modo de incrementar as possibilidades de análise de seus investidores, já que:
- A a perda por impairment tem efeito no caixa do período em que é reconhecida, o que não é evidenciado pelo método direto;
- B o Fluxo de Caixa Operacional (FCO) pelo método direto evidencia as perdas por impairment, o que não ocorre no método indireto;
- C diferente do que ocorre com as perdas por impairment, os ganhos dessa natureza são geradores de caixa e são evidenciados apenas pelo método direto; a perda impairment tem efeito no caixa futuro da entidade, o que é evidenciado pelo método direto;
- D a perda impairment tem efeito no caixa futuro da entidade, o que é evidenciado pelo método direto;
- E o Fluxo de Caixa Operacional (FCO) pelo método indireto evidencia as perdas por impairment, o que não ocorre no método direto.