“A idéia e o termo classicismo, não é inútil lembrar, são muito recentes em francês. O termo só apareceu no século XIX, paralelamente a romantismo, para designar a doutrina dos neoclássicos, partidários da tradição clássica e inimigos da inspiração romântica. Quanto ao adjetivo clássico, ele existia no século XVII, quando qualificava o que merecia ser imitado, servir de modelo, o que tinha autoridade. No final do século XVII, designou também o que era ensinado em sala de aula, depois, durante o século XVIII, o que pertencia à Antigüidade grega e latina, e somente ao longo do século XIX, emprestado do alemão como antônimo de romântico, designou os grandes escritores franceses do século de Luís XIV.”
COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria – literatura e senso comum (trad. Cleonice Paes Barreto Mourão). Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1999.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, uma obra do Classicismo e uma do Romantismo escritas em língua portuguesa.
COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria – literatura e senso comum (trad. Cleonice Paes Barreto Mourão). Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1999.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, uma obra do Classicismo e uma do Romantismo escritas em língua portuguesa.
- A “Os Lusíadas”, de Luís de Camões, e “I-juca pirama”, de Gonçalves Dias.
- B “Cantigas de Santa Maria”, de Afonso X, e “Sagarana”, de João Guimarães Rosa.
- C “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, e “O Primo Basílio”, de Eça de Queirós.
- D “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel Antônio de Almeida, e “Diva”, de José de Alencar.
- E “Os Sofrimentos do Jovem Werther”, de Wolfgang von Goethe, e “As flores do mal”, de Charles Baudelaire.