Uma paciente de 49 anos de idade, tabagista e hipertensa, realizou uma radiografia do tórax devido à tosse e ao emagrecimento recente, que demonstrou massa pulmonar. O cirurgião torácico solicitou tomografia computadorizada com contraste para estadiamento de uma possível neoplasia pulmonar. Aos exames laboratoriais, a paciente demonstrou redução da contagem de hemácias, hemoglobina de 9,5 mg/dL e taxa de filtração glomerular estimada de 65 mL/min/1,73 m². O paciente já havia realizado uma urografia excretora há 12 anos, sem intercorrências.
Com base nessa situação hipotética, nos dados clínicos, na praticidade e nos custos em relação à infusão venosa do meio de contraste iodado, a conduta a ser adotada deve ser
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A realizar o exame sem infusão do meio de contraste, pelo alto risco de nefropatia induzida pelo meio de contraste iodado.
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B indicar infusão do meio de contraste, após a administração de 2.000 mL de soro fisiológico e N‑acetilcisteína.
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C realizar o exame com infusão do meio de contraste após a administração prévia de anti‑histamínico, prednisona e boa hidratação.
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D indicar a infusão do meio de contraste sem a necessidade de outras drogas.
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E administrar furosemida.