O conceito de Arte como experiência elaborado em 1934 por John Dewey não teve larga aceitação entre artistas e críticos de arte durante o alto modernismo. Porém, o pós-modernismo retomou o conceito e ampliou a noção de experiência dando-lhe uma densidade cultural: arte é experiência subjetiva e cultural que estimula a cognição. Nesse aspecto, é possível aproximar John Dewey a Paulo Freire, para quem a educação é um processo de vermos a nós mesmos e ao mundo a volta de nós.
Adaptado de Arte/Educação Contemporânea, in: https://publica.ciar.ufg.br/ebooks/p. 160.
A partir do trecho acima, é correto afirmar que
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A para ambos, o conhecimento do mundo natural e social é obtido mediante experiências empíricas quantificáveis.
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B para Dewey, a experiência é conhecimento, enquanto para Freire, conhecimento é a consciência da experiência.
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C para ambos, a experiência é direta e imediata, por isso o conhecimento sobre ela é adquirido sem questionamentos.
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D para Freire, a educação instrumentaliza o indivíduo para a convivência democrática, enquanto para Dewey, ela prepara para uma práxis revolucionária.
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E para ambos, a experiência cotidiana do educando é o ponto de partida para refletir e agir sobre o mundo e superar a condição de oprimido.