Questões de Mudanças na indústria: Fordismo e Taylorismo (Sociologia)

Limpar Busca

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas


O trabalhador na linha de montagem ilustra uma crítica ao processo produtivo padronizado e repetitivo, típico de certos modelos de organização do trabalho. A fala remete à alienação do trabalhador em relação à tarefa que realiza, uma vez que ele não tem uma visão clara do processo produtivo como um todo.


A alienação do trabalhador na linha de montagem está associada:

  • A à centralização da autoridade e ao controle rígido sobre as tarefas dos trabalhadores, como tipicamente observado no Toyotismo.
  • B à criação de um processo de trabalho baseado na polivalência do trabalhador, que realiza diversas tarefas ao longo da linha de produção, característica do Fordismo.
  • C à separação entre o planejamento e a execução das tarefas, à especialização extrema e à divisão do trabalho em tarefas específicas, conforme preconizado pelo Taylorismo.
  • D à valorização da criatividade e flexibilidade do trabalhador, permitindo sua intervenção em diferentes etapas do processo produtivo, características presentes no Taylorismo.
  • E à substituição da linha de montagem por células de trabalho flexíveis, onde o trabalhador tem maior autonomia e participa de diversas etapas da produção, como no Fordismo. 

Assinale a alternativa correta que responda a seguinte pergunta: A que “nova organização da produção e do trabalho” o autor se refere?

  • A Fordismo-taylorismo.
  • B A segunda revolução industrial.
  • C A revolução comunicacional e informática.
  • D Terceirização.
  • E Toyotismo.

A maioria das necessidades comuns de descansar, distrair-se, comportar-se, amar e odiar o que os outros amam e odeiam pertence a essa categoria de falsas necessidades. Tais necessidades têm um conteúdo e uma função determinada por forças externas, sobre as quais o indivíduo não tem controle algum.

MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.


Segundo Marcuse, um dos pesquisadores da chamada Escola de Frankfurt, tais forças externas são resultantes de

  • A aspirações de cunho espiritual.
  • B propósitos solidários de classes.
  • C exposição cibernética crescente.
  • D interesses de ordem socioeconômica.
  • E hegemonia do discurso médico-científico.

Na década de 1970, o sistema capitalista mundial passou por um processo de organização com o propósito de solucionar a crise severa e prolongada que vinha enfrentando. Esse processo ficou conhecido como

  • A reengenharia estruturante, cujos efeitos para os trabalhadores foram os seguintes: flexibilização das relações de trabalho, exigência de maior especialização e redução dos salários com manutenção da jornada de trabalho.
  • B neokeynesianismo, cujos efeitos para os trabalhadores foram a ampliação dos postos de trabalho mediante redução da jornada de trabalho com paralelo corte nos salários, abertura para negociação entre patrões e trabalhadores e flexibilização das relações contratuais de trabalho.
  • C reestruturação taylorista-fordista, cujos efeitos, para os trabalhadores, foram as constantes oscilações das taxas de emprego e desemprego, a ampliação pífia dos postos de trabalho que exigem maior qualificação dos trabalhadores, a regulamentação, relativamente rigorosa, da modalidade de contratos de trabalho temporários e por tarefa
  • D reestruturação produtiva, que teve os seguintes efeitos para os trabalhadores: desregulamentação da legislação trabalhista, fragilização e desmobilização da classe trabalhadora, desemprego e baixos salários.
Um conjunto de fatores estruturais ligados à crise do fordismo podem explicar a debilitação do sistema fordista de relações salariais. Assinale a alternativa que não tem ligação com este fato:
  • A A deterioração do poder de barganha dos trabalhadores
  • B A pressão das empresas para recuperar suas posições fnanceiras
  • C A crescente competição internacional
  • D Maior facilidade dos trabalhadores de transitar entre postos de trabalho e encontrar meios de realizarem-se
  • E O fim do crescimento das economias centrais