O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que o país vai criar uma comissão especial com ajuda de assessorias russa e chinesa para avaliar o sistema de cibersegurança do país. As autoridades venezuelanas afirmam que um ataque hacker desestabilizou o sistema de comunicação do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) no dia da eleição em 28 de julho, atrasando o trabalho do órgão. Segundo Maduro, por trás desse ataque estaria o multibilionário Elon Musk, dono da plataforma X, o antigo Twitter, e de diversas indústrias, desde carros elétricos até satélites. A alegação de Nicolás Maduro de que Elon Musk estaria por trás do ataque cibernético ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela se insere em um contexto mais amplo de:
- A Conflitos internacionais envolvendo grandes empresários da tecnologia e governos nacionais, onde empresas privadas exercem poder significativo sobre infraestruturas críticas e sistemas de informação públicos.
- B Disputas comerciais entre a Venezuela e os Estados Unidos, onde a tecnologia é usada como uma ferramenta de guerra econômica para influenciar os resultados eleitorais em países com governos opositores.
- C Estratégias de comunicação política para desviar a atenção dos problemas internos e atribuir responsabilidades a atores externos, fortalecendo a narrativa de soberania e resistência contra interferências estrangeiras.
- D Parcerias estratégicas entre países emergentes e potências tecnológicas como Rússia e China, com o objetivo de criar um bloco sólido de cibersegurança que proteja contra ameaças de países ocidentais.