No trecho “O acento diferencial consegui esquecer, mas há outros que ainda me causam dúvidas.” (5º§), o autor se refere à queda da acentuação de diversas palavras que anteriormente eram acentuadas para diferenciá-las de outras de mesma pronúncia. No entanto, o acento diferencial não foi abolido do idioma e a acentuação se mantém em determinados casos com o mesmo propósito. Um exemplo que ainda perdura na língua portuguesa mesmo com a reforma ortográfica se dá no par de palavras:
- A “Por” (preposição) e “pôr” (forma infinitiva do verbo).
- B “Pelo” (contração da preposição “por” com o artigo “o”) e “pêlo” (substantivo).
- C “Para” (preposição) e “pára” (verbo “parar” conjugado na 3ª pessoa do singular no presente do modo indicativo).
- D “Apoio” (substantivo) e “apóio” (verbo “apoiar” conjugado na 1ª pessoa do singular no presente do modo indicativo).