Assinale a alternativa correta quanto à definição do conceito de ato falho de acordo com Laplanche e Pontalis (2001).
A ______________________ diz respeito ao esforço de identificação, separação e caracterização de seus componentes ou elementos, constituam ou não problemas e, geralmente, integra-se ao próprio processo de diagnóstico.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.
De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, existem normas para fixar a remuneração da(o) psicóloga(o) pelo seu trabalho. Nesse sentido, analise as afirmações abaixo:
1. Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições do usuário ou beneficiário.
2. Estipulará o valor de acordo com as características da atividade e o comunicará ao usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser realizado.
3. Poderá prolongar, mesmo que sem necessidade, a prestação de serviços profissionais e a sua cobrança.
4. Poderá pleitear comissões, empréstimos, doações, além dos honorários contratados, assim como intermediar transações financeiras.
5. Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos independentemente do valor acordado.
O resultado da somatória dos números correspondentes às afirmações corretas é:
Conforme Judith S. Beck (2014), analise a sentença abaixo:
No começo da infância, as crianças desenvolvem determinadas ideias sobre si mesmas, sobre as outras pessoas e o seu mundo (1ª parte). As suas crenças mais centrais, ou crenças nucleares, são compreensões duradouras tão fundamentais e profundas que frequentemente não são articuladas nem para si mesmo (2ª parte). Os pensamentos intencionais, as palavras ou imagens que passam pela mente da pessoa, são específicos para as situações e podem ser considerados como o nível mais profundo de cognição (3ª parte).
Quais partes estão corretas?
Erik Erikson formulou uma teoria do desenvolvimento psicossocial que delineia o processo evolutivo humano em oito estágios distintos, cada um caracterizado por uma crise ou conflito psicossocial específico. Qual é o estágio que coincide com o período da escolarização básica e é considerado uma etapa socialmente mais decisiva para a criança?
De acordo com Rodrigues (2009), sobre o método de investigação em psicologia social, o estudo de campo, analise as assertivas abaixo:
I. O estudo de campo consiste na obtenção de medidas de duas ou mais variáveis e no estabelecimento (através de método estatístico apropriado) da relação existente entre elas.
II. O estudo é conduzido num ambiente determinado no qual ocorre o fenômeno psicossocial cujo estudo constitui o objeto de pesquisa.
III. A principal vantagem do estudo de campo é o fato de ser conduzido no ambiente natural em que se desenrola o fenômeno estudado.
Quais estão corretas?
Sobre um determinado documento psicológico, analise as características abaixo:
• Consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
• Presta-se a comunicar o diagnóstico de condições mentais que incapacitem a pessoa atendida, com fins de justificar faltas e impedimentos.
• Justifica estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de fogo, dirigir veículo motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado, entre outros), após realização de um processo de avaliação psicológica.
As características acima definem o(a):
Segundo o DSM-5, os sintomas do Transtorno Disfórico Pré-menstrual devem estar associados ao sofrimento clinicamente significativo e/ou prejuízo claro e acentuado na capacidade de funcionar social e profissionalmente na semana anterior à menstruação. Sobre os critérios diagnósticos do Transtorno Disfórico Pré-menstrual, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Na maioria dos ciclos menstruais, pelo menos cinco sintomas devem estar presentes na semana final antes do início da menstruação, começar a melhorar poucos dias depois do início da menstruação e tornar-se mínimos ou ausentes na semana pós-menstrual.
II. Labilidade afetiva acentuada.
III. Irritabilidade, raiva acentuada ou aumento nos conflitos interpessoais.
IV. Humor deprimido acentuado ou pensamentos autodepreciativos.
V. Ansiedade diminuída ou anulada.
Sobre as responsabilidades do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP), analise as afirmações abaixo:
1. Conduzir, articuladamente, as investigações das práticas das psicólogas e dos psicólogos nas políticas públicas.
2. Definir diretrizes acerca do compartilhamento de dados advindos das pesquisas.
3. Revisar e atualizar as referências técnicas para acompanhar as mudanças sociais, políticas, teóricas e profissionais relativas ao campo das políticas públicas, de modo a manter a qualidade das publicações.
4. Submeter as referências técnicas exclusivamente ao corpo técnico do Conselho Federal de Psicologia.
5. Incorporar, na formulação e implementação dos ciclos de pesquisa, o compromisso com a defesa dos Direitos Humanos e com a redução das discriminações por raça, gênero, orientação sexual, classe, deficiências e outros marcadores sociais e culturais.
O resultado da somatória dos números correspondentes às afirmações corretas é:
Qual é o termo utilizado na teoria Social Cognitiva, de Albert Bandura, de acordo com o qual o ímpeto para o desenvolvimento humano é considerado bidirecional, envolvendo interações entre ambiente, comportamento e pessoa?
Juliano, dependente de drogas há mais de cinco anos, com diversas internações hospitalares em decorrência do uso de entorpecentes, foi internado mais uma vez no hospital municipal de Cabo Frio. Os familiares foram visitar, mas não convenceram Juliano a realizar uma internação voluntária para realizar um tratamento a fim de se abster do consumo de drogas, restando somente a opção de uma internação involuntária.
Diante da situação hipotética, é correto afirmar que a internação involuntária
Leia o caso a seguir.
M., de 22 anos, chega ao consultório com relatos de alteração de comportamento há cerca de dez dias, mais ansioso que o habitual. A família relata que M. apresenta um padrão estável e persistente de experiência interna e comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas de sua cultura, apresentando tal padrão desde a adolescência. Demonstra déficits sociais e interpessoais com grande desconforto nos relacionamentos, ideias de referência, tem fortes crenças em telepatia, desconfiança, afeto limitado, ausência de amigos, aparência excêntrica, ansiedade social excessiva. Nos últimos dias, contudo, tornou-se mais “ansioso” que o habitual, se queixando de sensações ruins no corpo, como formigamento, aperto no peito, taquicardia, sem ligação alguma com nenhum fator estressor. Os sintomas são frequentes, diários, e já duram mais de cinco dias.
O diagnóstico compatível com o quadro descrito é de Transtorno
Leia o caso a seguir.
Paciente A., 15 anos, iniciou tratamento em unidade de saúde mental, com queixas de muita “ansiedade” na escola. A mãe relata que ele sempre teve muita dificuldade de fazer amizade, tanto na escola, quanto com familiares. É sempre muito literal nas suas colocações e parece ser muito inocente para a idade. A mãe refere que A. demorou muito para começar a falar (dois anos de idade) e que parecia sempre desligado das pessoas. Gostava sempre de coisas que ninguém gostava, como colecionar tampinhas de garrafa, ou estudar tudo sobre dinossauros. Sempre tinha dificuldade com barulhos altos, que o deixavam irritado. Só gostava de comer arroz com feijão. Quando as coisas saíam da rotina, ficava mais ansioso e irritado. Sempre teve bom desempenho acadêmico, mas há cerca de 3 anos, após mudar para outra escola, A. começou a se queixar de aperto no peito, angústia, parestesia em membros e desrealização. Refere que isso acontecia toda vez que tinha que falar na frente dos colegas e que já não conseguia nem lanchar com eles. Em casa, começou a se isolar mais, evitando sair para lojas ou shoppings. O psiquiatra então iniciou o uso de 25 mg/dia de Paroxetina. Cerca de dez dias depois do início da medicação, a mãe reparou que A. estava mais alegre, falante, “radiante”, cheio de planos e relatava que queria se candidatar a representante da sala. Cheio de energia, não dormia direito à noite. Quinze dias após o início da Paroxetina, a família retornou ao psiquiatra, que suspendeu a medicação. Dois dias depois, A. voltou a se queixar dos mesmos sintomas de antes, retornando ao comportamento evitativo.
Baseado na história clínica, a suspeita diagnóstica para o caso é de transtorno
Leia o caso a seguir.
Paciente de 53 anos de idade, sexo masculino, dá entrada no pronto-socorro geral com quadro de agitação psicomotora intensa, labilidade emocional, comportamento desorganizado, com discurso incoerente. Havia sido encontrado na rua, perambulando a esmo, com nítida ataxia de marcha. Não apresentava sinais de embriaguez. Dizia que era poderoso e que as pessoas queriam matá-lo, mas não sabia por quê. Ao exame físico, apresenta-se gravemente emagrecido, com desidratação evidente, além de hipertermia. Ao exame psíquico, além da intensa agitação, apresentava desorientação tempo-espacial, intenção, com pensamento confusional.
A conduta adequada para esse caso, em ambiente hospitalar, é
Leia o caso a seguir.
Mulher, G.N, 18 anos, solteira, é presa, acusada de infanticídio. Nos autos do processo, constam que G.N deu a luz a um bebê, em uma sexta-feira, às 19 horas. Voltou para a casa dos pais no dia seguinte, abatida, em mutismo importante, evitando pegar a criança para amamentar. Dois dias depois, abandonou a criança em casa e saiu andando a esmo pela rua, em desalinho, com corte e sangramento nos pulsos, ainda em mutismo. A família a reconduziu para casa e a obrigou a cuidar da criança. No quinto dia após o parto, a família encontrou G.N no quarto cantarolando canções de ninar, com palavras sem nexo, com o bebê nos braços, sem respirar, em cianose. O laudo do IML apontou asfixia mecânica como causa da morte do bebê. Na entrevista com a polícia, G.N permaneceu calada, com olhar longínquo e, nas poucas vezes que falava, parecia desconexa e dizia que não aguentava mais “os barulhos” e os “choros” de bebê na sua cabeça: “– Estão ouvindo? O bebê chorar? Alguém segura ele... Não aguento mais”. Ainda na prisão, começou a se machucar, batendo a cabeça na parede, dizendo que os “choros do bebê a mandavam se matar”. Foi encaminhada para uma clínica psiquiátrica. O pai da criança, que havia sido o primeiro namorado de G.N e com quem ela havia perdido a virgindade, negou a paternidade desde o início da gravidez e se afastou. Na curva vital, G.N nunca havia apresentado alterações de comportamento ou indícios de transtorno de personalidade. Sempre muito recatada e religiosa, com pais opressivos, escondeu a gravidez dos pais até o dia do parto. O juiz, na fase processual do inquérito, solicitou perícia psiquiátrica para o caso.
O psiquiatra perito concluiu que se trata de caso de
O suicídio é um grave problema de saúde pública no mundo todo. Estima-se que 90% dos casos de suicídio estão relacionados a algum transtorno mental. Contudo, algumas doenças clínicas estão associadas a maior risco de suicídio, mesmo na ausência de transtorno mental. As doenças clínicas mais associadas a risco de suicídio é/são
Leia o caso a seguir.
Paciente do sexo masculino, 38 anos, em tratamento prévio para transtorno depressivo recorrente, em uso de 80 mg/dia de fluoxetina, com resposta apenas parcial. Já havia utilizado outros dois esquemas terapêuticos, incluindo antidepressivos tricíclicos e noradrenergicos, igualmente sem resposta terapêutica. Frente à pouca resposta do terceiro esquema terapêutico, e com a presença de ideação de autoextermínio, seu psiquiatra resolve associar, gradualmente, a risperidona, até chegar à dose de 4 mg/dia. Duas semanas depois, o paciente dá entrada no pronto-socorro psiquiátrico com agitação psicomotora. A família relata que estava usando corretamente as medicações, quando, há dois dias, começou a ficar mais agitado e “acelerado” que antes, falando muito. O médico da emergência sugeriu aumento da dose de risperidona para 8 m/dia, até que a família pudesse levá-lo a seu psiquiatra assistente. Dois dias depois, voltou ao pronto-socorro para internação, onde evoluiu com importante rigidez muscular, hipertermia, tremores de extremidade, taquidispneia, taquicardia, com obnubilação. Os exames mostraram os seguintes resultados:
A conduta médica emergencial para o caso apresentado deve ser hidratação vigorosa EV, reposição hidroeletrolítica
Na 8ª edição de seu Tratado, Kraepelin extraiu duas formas distintas das demências precoces, designadas um ano antes por Breuler como Esquizofrenia, com conceitos muito amplos. Kraepelin então, introduziu formas de alterações cuja evolução não parecia seguir aos preceitos de Breuler. Essas formas eram a parafrenia e a paranoia. Sobre essas formas, as novas concepções diagnosticas correspondentes são:
Leia o texto a seguir.
A agorafobia é caracterizada pelo medo ou ansiedade em múltiplas situações públicas, sejam elas entre multidões ou simplesmente estando sozinhas. Mais especificamente, pacientes com agorafobia temem esses ambientes porque sentem que, se desenvolvessem uma condição assustadora ou humilhante, seriam incapazes de obter ajuda ou escapar rapidamente do ambiente. O medo ou ansiedade é, de acordo com o DSM-5, “fora de proporção” com relação à ameaça real. Os pacientes também podem ter outros sintomas psicossomáticos, muitas vezes gastrointestinais ou autônomos, associados ao medo ou à ansiedade. Essa combinação de medo e sintomas psicossomáticos leva a uma grande disfunção em vários aspectos da vida.
Dessa forma, a característica primordial do paciente com agorafobia é/são
Leia os casos a seguir.
CASO 1
Paciente M.T, 35 anos, previamente hígido, estudante de Medicina, chega ao ambulatório dizendo que anda muito preocupado com a situação do Brasil, pois quando ele fora Presidente do Brasil anos atrás, havia gerado muita riqueza para o Brasil. Diz que teve um mandato de dois anos, pois seu sucesso era enorme, e as pessoas, com medo de seu poder, o perseguiram e o tiraram do cargo. Hoje as pessoas querem persegui-lo novamente, e exterminá-lo por isso. Diz que se lembra claramente de quando tomou posse como presidente, com pessoas o fotografando, e depois exibindo suas fotos nas redes sociais. A família nega tais ocorridos.
CASO 2
Paciente J.M, 68 anos, policial militar aposentado há dois anos, chega trêmulo ao consultório, com dificuldade na marcha, acompanhado da família, que relata que ele há dias fica “inventado histórias mirabolantes” sobre coisas que supostamente ele teria feito no passado, mas que nunca ocorreram. Dizia que fora melhor Presidente do Brasil, e que se lembra com saudade dessa época. Refere que mudou o país em 4 anos e só saiu porque se cansou do trabalho. Ao ser novamente questionado, muda sua versão, referindo que fora senador, e não presidente, por 8 anos. Após ser novamente questionado, muda novamente sua versão, dizendo que fora presidente e senador. Tem história pregressa de diabete e hipertensão arterial de difícil controle. A família revela que por vezes se esquece dos dias da semana e dos nomes das pessoas, voltando a lembrar horas depois.
Levando em consideração que ambos os pacientes apresentam prejuízos mnêmicos, as alterações de memória que cada um apresenta, com suas justificativas psicopatológicas correspondentes são, respectivamente,
Em relação a reestruturação do Ministério da Saúde e, em particular, na criação da Coordenação de Administração de Pessoal (COAPE), assinale a alternativa correta.