Resolver o Simulado Câmara Municipal de São Paulo - SP - Enfermeiro de Saúde da Família - IBAM - Nível Superior

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Enfermagem

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Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) o termo de Cuidados Paliativos é descrito como uma “abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, por meio da prevenção e do alívio do sofrimento”. Um dos critérios de indicação para os cuidados paliativos na UTI é

  • A acolher o sofrimento familiar que compromete a tomada de decisão.
  • B priorizar o melhor interesse da equipe multiprofissional.
  • C oportunizar a discussão da forma dos cuidados no final da vida.
  • D prolongar o tempo de ventilação mecânica para o sucesso no desmame.
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De acordo com as diretrizes da American Heart Association (2020) em vigor, os ritmos de parada cardíaca chocáveis e a carga inicial do choque a ser disparada considerando um desfibrilador bifásico são, respectivamente:

  • A assistolia e atividade elétrica sem pulso; carga: 120 a 200 Joules.
  • B taquicardia ventricular sem pulso e fibrilação ventricular; carga: 120 a 200 Joules.
  • C assistolia e atividade elétrica sem pulso; carga: 360 Joules.
  • D taquicardia ventricular sem pulso e fibrilação ventricular; carga: 360 Joules.
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Leia o caso a seguir.

Paciente internado na UTI devido à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em decorrência da infecção pelo SARS CoV-2. Com intuito de melhorar o padrão respiratório o posicionamento em prona foi indicado.

Quanto à assistência de enfermagem para este procedimento, deve-se

  • A em caso de parada cardiorrespiratória, voltar na posição supina.
  • B manter a fração inspirada de O2 a 100% durante a rotação.
  • C manter uma equipe composta por, no mínimo, quatro membros.
  • D coletar a gasometria antes e uma hora após a manobra.
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De acordo com a atualização focada (focused update) da American Heart Association (2023) para Suporte Avançado de Vida em Cardiologia, foram incluídas duas novas recomendações, sendo elas

  • A a oxigenação cardiopulmonar extracorpórea e o controle de temperatura pós-parada cardiorrespiratória.
  • B a angiografia coronária pós-parada cardiorrespiratória e a doação de órgãos.
  • C a doação de órgãos e diversidade, equidade e inclusão.
  • D a diversidade, equidade e inclusão e o manejo de convulsão.
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A nutrição parenteral (NP) é o fornecimento de nutrientes para um indivíduo diretamente por meio da corrente sanguínea, utilizada com certa frequência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela é introduzida para

  • A facilitar o trato digestório em pacientes com alto risco nutricional, devendo-se iniciar a NP o mais precocemente possível.
  • B alcançar aporte calórico proteico > 60% no paciente por via digestiva dentro de cinco a sete dias.
  • C auxiliar na introdução de emulsões lipídicas (Els) como parte integrante da nutrição parenteral, sendo a mais recomendada a base de óleo de soja.
  • D obter a meta de glicemia estabelecida entre 80 e 120 mg/dl para pacientes clínicos sob cuidados intensivos.
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Os medicamentos de alta vigilância são aqueles que possuem risco aumentado de provocar danos significativos ao paciente em decorrência de uma falha no processo de sua utilização. Dentre os medicamentos das classes terapêuticas encontram-se

  • A soluções de nutrição parenteral e bloqueadores neuromusculares.
  • B antiarrítmicos endovenosos e nitroprussiato de sódio injetável.
  • C vasopressina endovenosa e intraóssea e prometazina injetável.
  • D bloqueadores neuromusculares e nitroprussiato de sódio injetável.
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O transporte intra-hospitalar é o encaminhamento temporário ou definitivo de pacientes críticos, por profissionais de saúde dentro do ambiente hospitalar, para fins diagnósticos ou terapêuticos, é um período de potenciais complicações que podem culminar em alterações hemodinâmicas rápidas, progressivas e evitáveis. De acordo com a Resolução COFEN nº 588/2018 que atualiza e normatiza a atuação da equipe de enfermagem no processo de transporte de pacientes em ambiente interno aos serviços de saúde, na fase de transferência, é de incumbência do enfermeiro da unidade de origem

  • A prever a necessidade de vigilância e intervenção terapêutica durante o transporte.
  • B observar, continuamente, o paciente por trinta minutos a uma hora após o final do transporte.
  • C monitorar o nível de consciência e as funções vitais, de acordo com o estado geral do paciente.
  • D conduzir a maca e/ou cadeira de rodas em que o paciente está sendo transportado.
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De acordo com as Diretrizes Brasileiras para o manejo de potenciais doadores de órgãos em Morte Encefálica (2021) os cuidados de enfermagem prestados ao potencial doador de órgãos visam manter

  • A a glicemia entre 100 e 130mg/dL com o uso de insulina subcutânea ou intravenosa.
  • B a saturação de O2 (SatO2) ≥ 95% ajustado à fração inspirada de O2 (FiO2) e/ ou a PEEP.
  • C a Pressão Arterial Média (PAM) ≥ 80 mmHg e boa perfusão após adequada a volemia.
  • D o volume corrente (Vt) entre 6 e 8 mL/kg do peso predito ajustado no ventilador mecânico.
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Leia o caso a seguir.

J.L., sexo feminino, 35 anos, apresentou sudorese, dispneia progressiva, aumento do diâmetro ântero – posterior do tórax com murmúrio vesicular (MV) diminuído e com sibilância. A gasometria arterial apresenta os seguintes valores: pH = 7,28; PaCO2 = 69 mmHg; PaO2 = 52mmHg; HCO3 =30 mEq/l; BE = + 4 e SaO2 = 81%.


A partir do caso apresentado, a paciente apresenta o distúrbio ácido básico denominado de

  • A alcalose respiratória com tentativa de compensação metabólica.
  • B acidose metabólica com tentativa de compensação respiratória.
  • C acidose respiratória com tentativa de compensação metabólica.
  • D alcalose metabólica com tentativa de compensação respiratória.
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Leia o caso a seguir.


GS, 85 anos, sexo masculino, previamente hígido com diagnóstico de Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) após queda da própria altura, no domicílio. Na avaliação do nível de consciência apresentava abertura ocular ao estímulo sonoro, resposta verbal confusa, localizando a estímulo e reatividade pupilar presente à direita.


De acordo com a Escala de Coma de Glasgow com resposta pupilar, seu nível de consciência é

  • A ECG – P = 11.
  • B ECG – P = 9.
  • C ECG – P = 7.
  • D ECG – P = 5.

Português

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A frase abaixo em que a concordância verbal está inadequada, é:

  • A Quantos anos haverá que ela nos visitou?;
  • B Deve ir em cinco anos que viajei para a Europa;
  • C Cinco anos está fazendo que nos encontramos;
  • D Deve estar passando dois minutos das seis horas;
  • E Há de fazer duas semanas que comprei o carro novo.
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Observe o período abaixo, em discurso direto:
“Eu perguntei ao ministro: – V. Exa trouxe consigo o dinheiro que lhe emprestei ontem?”
Se passarmos esse mesmo período para o discurso indireto, a única modificação NÃO cabível é:

  • A “S. Exa” em lugar de “V. Exa”;
  • B “com ele” em lugar de “consigo”;
  • C “trouxera” em lugar de “trouxe”;
  • D “na véspera” em lugar de “ontem”;
  • E a conjunção “se” em lugar dos dois pontos e do travessão.
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Na língua portuguesa há um grande número de locuções ou frases feitas amplamente usadas; entre as opções abaixo, aquela que NÃO tem o seu sentido indicado de forma correta, mas o oposto, é:

  • A arrepiar caminho / afastar-se;
  • B ter as costas quentes / sentir-se protegido;
  • C ser fogo de palha / entusiasmo passageiro;
  • D andar num cortado / estar em dificuldades;
  • E pôr alguém nas nuvens / exaltar uma pessoa.
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Observe o texto a seguir (texto 5).
O poder da música. A música tem um poder tal, que, após muitas lendas, ela certamente foi criada pelos próprios deuses. Os gregos da Antiguidade contavam que Orfeu tinha recebido o dom da música da mão dos deuses. Ele tocava tão bem a lira, que sua música podia encantar as árvores, as montanhas e as próprias feras. Enquanto tais mitos celebram as origens divinas do som, outros celebram seu poder criador. Assim, um canto polinésio conta que o mundo foi criado pelas canções do deus Taaroa. Outrora, associava-se à música os poderes mágicos que influenciavam a vida cotidiana. Existem ainda, para todas as épocas do calendário rural, cantos que homenageavam os pastores. Há também cantos mais utilitários como as canções de navegação que serviam para ritmar esforços dos marinheiros.” (Nathan, A música)
A opção abaixo em que um dos termos indicados – na ordem em que aparecem no texto – NÃO se refere ao tema da música, é:

  • A som / seu;
  • B A música / ela;
  • C música / a lira;
  • D música / mitos;
  • E canto / canções do deus Taaroa.
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Todas as frases abaixo mostram um termo sublinhado, que é retomado no decorrer do texto; a opção em que essa retomada é identificada corretamente, é:

  • A Toninho vem de contar-nos uma história estranha. Essa história se passa no início do século passado. / retomada por meio de um mesmo nome com um determinante demonstrativo;
  • B Bruna mostra neste momento um grande entusiasmo por seu novo trabalho. Seu engajamento favorece, sem dúvida, seu progresso profissional na empresa. / retomada por meio de um termo genérico, acompanhado de um pronome possessivo;
  • C A neve começou a cair e algumas horas mais tarde tudo estava coberto. Um imenso tapete branco se estendia a perder de vista. / retomada por meio de um termo sintético, precedido de um indefinido;
  • D João acabou de comprar duas canetas, três lápis e um caderno pautado. Ele necessita desses artigos para o trabalho que está fazendo. / retomada por meio de um sinônimo, precedido de um demonstrativo;
  • E A escrita data de muitos séculos. Sabem vocês a que data se localiza o primeiro alfabeto? / retomada por meio de termo relacionado.
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Observe o seguinte capítulo do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis:
“Pádua era empregado em repartição dependente do ministério da guerra. Não ganhava muito, mas a mulher gastava pouco, e a vida era barata. Demais, a casa em que morava, assobradada como a nossa, posto que menor, era propriedade dele. Comprou-a com a sorte grande que lhe saiu num meio bilhete de loteria, dez contos de réis. A primeira ideia do Pádua, quando lhe saiu o prêmio, foi comprar um cavalo do Cabo, um adereço de brilhantes para a mulher, uma sepultura perpétua de família, mandar vir da Europa alguns pássaros, etc.; mas a mulher, esta D. Fortunata que ali está à porta dos fundos da casa, em pé, falando à filha, alta, forte, cheia, como a filha, a mesma cabeça, os mesmos olhos claros, a mulher é que lhe disse que o melhor era comprar a casa, e guardar o que sobrasse para acudir às moléstias grandes. Pádua hesitou muito; afinal, teve de ceder aos conselhos de minha mãe, a quem D. Fortunata pediu auxílio. Nem foi só nessa ocasião que minha mãe lhes valeu; um dia chegou a salvar a vida do Pádua. Escutai; a anedota é curta.
O administrador da repartição em que Pádua trabalhava teve de ir ao Norte, em comissão. Pádua, ou por ordem regulamentar, ou por especial designação, ficou substituindo o administrador com os respectivos honorários. Esta mudança de fortuna trouxe-lhe certa vertigem; era antes dos dez contos. Não se contentou de reformar a roupa e a copa, atirou-se às despesas supérfluas, deu joias à mulher, nos dias de festa matava um leitão, era visto em teatros, chegou aos sapatos de verniz. Viveu assim vinte e dois meses na suposição de uma eterna interinidade”.
Sobre a esquematização do tempo nesse fragmento narrativo, é correto afirmar que:

  • A o texto mostra uma evolução cronológica contínua dos fatos narrados;
  • B ocorre no texto acima uma prolepse, ou seja, uma antecipação das ações futuras;
  • C parte do fragmento textual mostra uma pausa, ou seja, um momento em que a ação narrativa para;
  • D entre os fatos narrados no texto há uma elipse de tempo, quando se salta de um momento a outro na sequência;
  • E o fragmento mostra a esquematização básica dos textos narrativos: uma situação inicial, um elemento perturbador, os fatos ou acontecimentos e uma resolução final.
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Nas opções abaixo há a indicação de um tipo de texto, suas marcas essenciais e exemplos desses textos; a opção em que os exemplos de textos citados correspondem ao tipo inicialmente apontado, é:

  • A injuntivo – indicação de ordens ou conselhos / receitas;
  • B explicativo – fazer compreender algo / romance policial;
  • C argumentativo – defesa ou ataque a uma ideia / texto de horóscopo;
  • D descritivo – descrição de objetos distintos / publicidade de um produto;
  • E narrativo – relato de fatos em ordem cronológica / comentário jornalístico.
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Observe o texto a seguir (texto 4).
“Os visitantes falam alto e esquecem que eles estão num hospital apesar dos avisos em cartazes que lhes pedem respeito pelos pacientes. Além disso levam seus filhos para esse meio cheio de micróbios, ignorando que essas pobres crianças correm risco de graves contaminações. Às vezes eles trazem comida, acreditando estar fazendo um bem, e a dão aos doentes com risco de agravamento de seus casos.”
A respeito do texto, é correto afirmar que:

  • A trata-se de um texto publicitário, com a intenção de serem corrigidos alguns problemas nos hospitais;
  • B o autor do texto denuncia alguns comportamentos negativos, mas não especifica os males causados;
  • C o texto procura informar visitantes dos hospitais sobre os problemas causados por eles, apoiando-se em argumentos de opiniões;
  • D a escritura do texto não mostra qualquer intromissão do enunciador nos fatos indicados;
  • E no fundo, o texto critica fundamentalmente a má administração dos hospitais, pela falta de fiscalização e pela falta de informações nos cartazes espalhados pelos corredores.
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Texto 3


“De origem ainda incerta, o pão, base da alimentação da quase totalidade dos seres humanos, é conhecido desde o período Neolítico. Inicialmente, era feito de grãos de cereais triturados com pedras, amassado com água e colocado sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas para assar, o que resultava em um pão achatado, duro e seco”.

Observe a seguinte frase:


“Se as crianças se entretessem, a babá não teria intervindo para lhes auxiliar na brincadeira”.


Nessa frase, o(s) erro(s) existente(s) é(são):

  • A apenas na conjugação do verbo “intervir”;
  • B apenas na conjugação do verbo “entreter”;
  • C na conjugação do verbo “entreter” e na regência de “auxiliar”;
  • D na conjugação do verbo “entreter” e na colocação do pronome “lhes”;
  • E na conjugação dos verbos “entreter” e “intervir” e na regência do verbo “auxiliar”.
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Texto 3


“De origem ainda incerta, o pão, base da alimentação da quase totalidade dos seres humanos, é conhecido desde o período Neolítico. Inicialmente, era feito de grãos de cereais triturados com pedras, amassado com água e colocado sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas para assar, o que resultava em um pão achatado, duro e seco”.

“Inicialmente, era feito de grãos de cereais triturados com pedras, amassado com água e colocado sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas para assar, o que resultava em um pão achatado, duro e seco.”

O problema de escritura que ocorre nesse segmento do texto 3, é:

  • A uma possível ambiguidade;
  • B a ocorrência de um erro de ortografia;
  • C a presença de oralidade na língua escrita;
  • D o excesso de adjetivos, alguns dispensáveis;
  • E a existência de redundâncias desnecessárias.