Resolver o Simulado Professor - Nível Superior

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Português

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O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

Quanto à flexão verbal, assinale a alternativa que apresenta uma passagem do texto, retirada do 8º parágrafo, com verbo no pretérito maisque-perfeito do modo indicativo:

  • A “Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, (...)”.
  • B “(...) ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos.”.
  • C “Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, (...)”.
  • D “A visita não era de todo desagradável, (...)”.
  • E “(...) desde que a doença deixara de ser assunto.”.
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O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

Há um uso adequado do acento grave indicativo de crase apenas na opção:

  • A Não me dirigi à ela nem à ninguém durante a reunião.
  • B Os viajantes chegaram bem àquele território inóspito.
  • C Não costumo comprar nada à prazo.
  • D Ela se referiu à uma heroína do século XIX.
  • E Por causa da promoção, os produtos estavam orçados à partir de 1,99.
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O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

Em relação aos aspectos de concordância nominal, assinale a alternativa correta:

  • A Era proibida entrada de menores no estabelecimento.
  • B Escolhemos estampas o mais belas possíveis.
  • C A porta estava meia aberta quando cheguei à sala de aula.
  • D Seguem anexas ao e-mail as propostas de compra e venda do imóvel.
  • E Compramos bastante livros na feira literária.
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O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

O vocábulo corretamente grafado está presente na alternativa:

  • A Pretencioso.
  • B Inadmiscível.
  • C Sisudez.
  • D Enxarcado.
  • E Xávena.
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O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

O processo de formação da palavra “esfarelar” está corretamente apontado em:

  • A Sufixação.
  • B Prefixação.
  • C Aglutinação.
  • D Parassíntese.
  • E Conversão.
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O adjetivo pode ser substituído por algumas outras palavras ou estruturas de valor equivalente. Assinale a frase em que a adjetivação é realizada por meio de uma preposição mais um advérbio.

  • A Os bois ouviam de longe o grito dos boiadeiros.
  • B Todos os viajantes vinham de perto.
  • C As meninas se posicionaram de lado na carroça.
  • D As rodas de trás estavam com os pneus vazios.
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Observe a seguinte fábula de Esopo:
“Um burro atravessava um rio carregando sal. Como escorregou e caiu na água, o sal derreteu e a carga tornou-se mais leve. Feliz com isso, quando certa vez passava novamente perto do rio carregando esponjas, acreditou que, se caísse de novo, também aquela carga se tornaria mais leve. Então, escorregou de propósito, mas aconteceu-lhe que, como as esponjas absorveram a água, ele não pôde mais levantar-se e ali morreu afogado”.
A característica básica de um texto narrativo é a sucessão cronológica de ações ou acontecimentos. Assinale a opção em que os verbos destacados não mostram sucessão cronológica.

  • A atravessava um rio / escorregou.
  • B escorregou / caiu na água.
  • C caiu na água / o sal derreteu.
  • D o sal derreteu / a carga tornou-se mais leve.
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Há emprego correto do acento grave, indicativo de crase, em:

  • A “O carteiro enviou mensagem à cidadãs do interior.”
  • B “Ele entregou o presente à Antônio.”
  • C “No final da rua, vire à direita”.
  • D “O carro é movido à gás.”
  • E “A venda é à prazo.”
9

Assinale a frase em que não ocorreu um processo qualquer para evitar-se a repetição de palavras idênticas.

  • A O Diabo cita as escrituras quando isso lhe convém.
  • B Ninguém promete tanto quanto aquele que não pretende cumprir.
  • C Nas coisas grandes, os homens se mostram como lhes convém; nas pequenas, como são.
  • D Exibição exterior é um pobre substituto para valor interior.
  • E Cada homem possui três personalidades: a que exibe, a que tem e a que pensa que tem.
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Observe a seguinte frase:

“Bernardo é muito pobre vive sozinho sendo um adolescente seu tio que era marinheiro o levou para ser grumete num pequeno navio”.

Se pontuarmos de forma adequada esse pensamento, a forma correta será:

  • A Bernardo é muito pobre; vive sozinho; sendo um adolescente seu tio, que era marinheiro, o levou para ser grumete num pequeno navio.
  • B Bernardo é muito pobre, vive sozinho, sendo um adolescente, seu tio, que era marinheiro, o levou para ser grumete num pequeno navio.
  • C Bernardo é muito pobre, vive sozinho; sendo um adolescente seu tio que era marinheiro o levou para ser grumete num pequeno navio.
  • D Bernardo, é muito pobre, vive sozinho, sendo um adolescente seu tio que era marinheiro o levou para ser grumete num pequeno navio.
  • E Bernardo é muito pobre, vive sozinho; sendo um adolescente, seu tio, que era marinheiro, o levou para ser grumete num pequeno navio.
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O mundo vem acompanhando um crescente aumento das atividades industriais, provocando, segundo Santos et al. (2016), a contaminação e a poluição dos corpos hídricos, causados pelos lançamentos de efluentes indevidamente tratados nesses cursos. Em contrapartida, o aumento das ações fabris cresce juntamente com o da consciência pública em se estabelecer parâmetros para o lançamento de efluentes em meios naturais, bem como fomenta o estudo de técnicas e métodos que garantam o cumprimento desses parâmetros (CORNELLI et al., 2014). No Brasil, esses parâmetros são normatizados pela Resolução CONAMA nº 430/2011, (Brasil, 2011). Essa resolução descreve os limites permitidos de certas propriedades físicas e químicas do efluente, como pH e demanda química de oxigênio (DQO). Diante disso, observa-se a importância em se estudar métodos de tratamento de efluentes, visando ao cumprimento das normas vigentes, bem como em se estabelecer atividades industriais cada vez mais ambientalmente amistosas (AZEVEDO et al., 2020).


Nesse sentido, surgem os tratamentos biológicos, que podem ser divididos entre aeróbios e anaeróbios. Segundo Aziz et al. (2019), esses dois tipos de tratamentos biológicos possuem suas vantagens e aplicações distintas. Para o aeróbio, os autores configuraram como sendo um método com alta eficiência de remoção de nutrientes do efluente, bem como sendo um processo mais rápido e menos sensível, permitindo estabelecer condições de processo menos rigorosas. Já o anaeróbio, de acordo com Aziz et al. (2019), é eficiente na remoção da matéria orgânica, menor produção de lodo, o que diminuiria as dificuldades do processo após o tratamento do efluente, requer menor energia, quando comparado com o aeróbio e, ainda, oferece a possibilidade de produção de biogás, que pode ser futuramente utilizado para produção de energia. Além disso, Silva et al. (2015) afirmam que a combinação desses dois tipos de métodos possibilita um sistema mais compacto, menor consumo de energia entre outros, tornando a pesquisa sobre o tema ainda mais importante para a eficiência do tratamento.


OLIVEIRA, D. C. da Silva; AZEVEDO, P. G. F.; CAVALCANTI, L. A. P.
Processos biológicos para o tratamento de efluentes: uma revisão
integrativa. Disponível em: https://tratamentodeagua.com.br/
wp-content/uploads/2022/02/Artigo_processo-biologicos-paratratamento-de-efluentes.pdf. Acesso em: 7 de jul. 2023. Fragmento
adaptado. 

Analise a frase abaixo:

Sofro muito ............. tua mudança repentina, porque não me considero apto ............. nova situação, nem sou imune ............. choques inesperados. Confesso-te que obedeço ............. regulamentos definidos pelo Conselho curador e não preciso ............. que me apontem outras alternativas.

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.

  • A com • a • à • aos • a
  • B com • à • a • aos • de
  • C com • à • à • a • a
  • D para • à • a • à • com
  • E sobre • à • à • aos • em
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Observe a seguinte frase de um jornalista colombiano:

"Um a um somos todos mortais. Juntos somos eternos".
Sobre a estruturação dessa frase, é correto afirmar que:
  • A a locução "um a um" equivale ao advérbio "unicamente";
  • B o pronome indefinido "todos" semanticamente indispensável na frase;
  • C entre os dois períodos que compõem a frase, poderia estar adequadamente a conjunção concessiva "embora";
  • D o adjetivo "mortais" funciona como antônimo de "eternos";
  • E o emprego da vírgula no segundo período se deve à elipse do pronome indefinido "todos".
13
O adjetivo pode ser substituído por algumas outras palavras ou estruturas de valor equivalente.

A frase abaixo em que a adjetivação é realizada  por meio de um substantivo, é:
  • A Toda sociedade é um organismo podre;
  • B O menino recebeu muitos presentes aniversários;
  • C O que não serve para o enxame não serve para a abelha;
  • D O que é difícil é ser puro como o arroio e grande como o rio;
  • E Ambiente limpo é o que menos se suja.
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"A beneficência é sempre feliz e oportuna quando prudência a dirige e recomenda."   Sobre a estruturação dessa frase do Marquês de Maricá, é correto afirmar que:
  • A as duas ocorrências da conjunção E mostram, respectivamente, valor aditivo e adversativo;
  • B os adjetivos "feliz" e "oportuna" sem valor de estado, referindo-se a "beneficência";
  • C o pronome obliquo "a", em "a dirige e recomenda", funciona como objeto direto desses dois verbos;
  • D o pronome obliquo "a" em "a dirige" se refere a "prudência";
  • E o substantivo "beneficência" está grafado erradamente, sendo correta a forma "beneficiência".
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Em todas as alternativas abaixo há duas palavras com o sufixo -eiro.


Esse sufixo mostra o mesmo valor semântico nas duas palavras em:


  • A brasileiro - fuzileiro;
  • B engenheiro - caseiro;
  • C saleiro - cinzeiro,
  • D marinheiro - certeiro;
  • E chaveiro - cozinheiro.
16
Com tudo isso, a bem-vinda janela do bônus demográfico, que se abre quando o número de pessoas em idade ativa supera o de crianças e idosos, deve se fechar por volta de 2035, uma década antes do esperado.” (5º§) A expressão em destaque pode ser substituída, sem alteração de sentido pelas seguintes conjunções ou expressões, EXCETO: 
  • A Portanto.
  • B No entanto.
  • C Em vista disso.
  • D Por conseguinte.
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Assinale o trecho que apresenta INCONSISTÊNCIA quanto à concordância: 
  • A “[…] uma vez que a distribuição de verbas federais é proporcional ao número de residentes.” (7º§)
  • B “‘Com menos pessoas, dá para investir mais na saúde e na educação de cada um, e o meio ambiente é naturalmente menos castigado’, [...]” (10º§)
  • C “O escasseamento de nascimentos em contraste ao volume de idosos já trazem consequências, entre elas o estrangulamento dos sistemas previdenciários [...]” (9º§)
  • D “Com tudo isso, a bem-vinda janela do bônus demográfico, que se abre quando o número de pessoas em idade ativa supera o de crianças e idosos, deve se fechar por volta de 2035, […]” (5º§)
18
LÍNGUA PORTUGUESA

Texto para responder a questão. Leia-o atentamente.

Planeta Atitude

A passagem do século XIX para o século XX foi marcada por um sentimento de enorme esperança, baseada nas conquistas tecnológicas sem precedentes da Revolução Industrial e nas maravilhosas invenções daquela época.
Historiadores registram que o senso comumera o de que, no novo século, seria possível resolver os principais problemas da Humanidade apenas e tão somente com ciência e tecnologia.
O “novo século” já terminou, e deixou como legado um espetacular avanço tecnológico sem que tenhamos resolvido alguns graves problemas civilizatórios, que antecedem a própria Revolução Industrial.
Fome, miséria, pobreza, consumismo, destruição ambiental, corrida armamentista, entre outros problemas, nos desafiam a buscar soluções que vão além da tecnologia. Mais do que nunca, é tempo de trabalharmos para um projeto coletivo de civilização, que seja inspirado na cultura de paz, tolerância, igualdade, respeito à diversidade e no espírito comunitário. Um projeto onde não haverá mais espaço para uma relação predatória do homem com a natureza, como a que nos acostumamos a ter no mundo moderno.
Essa mudança civilizatória já está acontecendo, ainda que em uma extensão e velocidade menor do que desejaríamos. [...]
(TRIGUEIRO, André. Cidades e soluções: como construir uma sociedade sustentável. Rio de Janeiro: LeYa, 2017. Fragmento.)

Pode-se afirmar que a expressão empregada entre aspas no terceiro parágrafo indica, de acordo com o contexto, que:
  • A Uma citação foi utilizada no discurso.
  • B Trata-se do emprego de um neologismo.
  • C O referido século é de grande importância e deve ser destacado.
  • D Houve uma modificação do significado original dos termos referidos.
19

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento verbal do que o verbo sublinhado na frase “Eu prefiro dias de sol a dias de chuva” é:

  • A De agora em diante, custa-me acreditar em você.
  • B A aniversariante agradeceu o presente ao amigo.
  • C Paulo namora minha prima desde a adolescência.
  • D Eles casaram ano passado.
20

Assinale a frase em que a substituição do adjetivo sublinhado por uma oração adjetiva de valor semântico equivalente foi feita de forma adequada.

  • A O estilo é um modo muito simples de dizer coisas complicadas / que se complicam.
  • B Serviço de emergência disponível só com 24 horas de antecedência / que se mostra disposto.
  • C Meu animal favorito é o bife / que me favorece.
  • D Moda, afinal, são apenas epidemias induzidas / que se induzem.
  • E O poder não satisfaz, é como a droga que sempre exige doses maiores / que são mais perigosas.

Noções de Informática

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Com relação às medidas de segurança, assinale a alternativa que indica corretamente um atributo de informação que visa prevenir ataques de ransomware.

  • A Imutabilidade
  • B Integridade
  • C Governança
  • D Confiabilidade
  • E Confidencialidade
22
Atenção! Para responder às questões de Informática, a menos que seja informado o contrário, considerar que os programas mencionados se encontram na versão PortuguêsBR e em sua configuração padrão de instalação, possuem licença de uso, o mouse está configurado para destros, um clique ou duplo clique correspondem ao botão esquerdo do mouse, e teclar corresponde à operação de pressionar uma tecla e, rapidamente, liberá-la, acionando-a apenas uma vez.

Qual é a diferença entre HTTP (Hypertext Transfer Protocol) e HTTPS (Hypertext Transfer Protocol Secure)?

  • A O HTTP é mais rápido que o HTTPS.
  • B O HTTPS é uma versão mais antiga do HTTP.
  • C O HTTP não oferece criptografia de dados, enquanto o HTTPS utiliza criptografia SSL/TLS para proteger as informações transmitidas.
  • D O HTTP e o HTTPS são protocolos completamente diferentes e não estão relacionados.
23

Avalie as afirmativas a seguir, a respeito do Pincel de Formatação (PF) do MS Word:

I. Os tipos de fontes não são afetados pela aplicação do PF.

II. Os tamanhos das fontes não são afetados pela aplicação do PF.

III. O PF pode ser acionado pelo mouse, com um clique simples ou um clique duplo.


Está correto o que se afirma em

  • A II e III, apenas.
  • B I e II, apenas.
  • C I, apenas.
  • D II, apenas.
  • E III, apenas.
24

Os antivírus são essenciais para proteger os sistemas contra ameaças cibernéticas. Manter a base de assinaturas da segurança atualizada aumenta a chance de o antivírus reconhecer e combater as ameaças mais recentes. O sistema operacional Windows 10 possui um software de proteção, denominado Windows Defender, que inclui proteção antivírus. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o procedimento para verificar se há atualizações na base de assinaturas da segurança do Windows Defender, no Windows 10.  

  • A Nas Configurações do Windows, selecionar “Windows Update” > “Windows Defender” > “Atualizar Assinaturas de Segurança e Ameaças”.
  • B Nas Configurações do Windows, selecionar “Aplicativos” > “Proteção Antivírus” > “Proteção contra vírus e ameaças” > “Verificar se há atualizações”.
  • C Nas Configurações do Windows, selecionar “Sistema” > “Windows Defender” > “Assinaturas de Segurança e Ameaças” > “Verificar se há atualizações”.
  • D Nas Configurações do Windows, selecionar “Privacidade” > “Proteção do Windows” > “Assinaturas e Proteção contra vírus e ameaças” > “Verificar se há atualizações”.
  • E Nas Configurações do Windows, selecionar “Atualização e Segurança” > “Segurança do Windows” > “Proteção contra vírus e ameaças” > “Verificar se há atualizações”.
25

João está preparando uma mensagem de correio eletrônico no Microsoft Outlook 2016, em sua configuração padrão, para Fabio, Luis e Joana. No entanto, João deseja que Joana, quando receber a mensagem e, eventualmente, clicar em Responder a Todos, tenha a mensagem preparada automaticamente pelo Outlook apenas com João como destinatário. Para isso, João deve incluir

  • A Joana no campo Cco, Fabio no campo Para e Luiz no campo Cc.
  • B Todos os 3 usuários, Joana, Fabio e Luis, no campo Cc.
  • C Joana no campo Cco, e Fabio e Luis no campo Cc.
  • D Todos os 3 usuários, Joana, Fabio e Luis, no campo Para.
  • E Todos os 3 usuários, Joana, Fabio e Luis, no campo Cco.
26

Um usuário deseja buscar na internet, por meio do Google.com, em sua configuração padrão, por arquivos em PDF que contenham a palavra biblioteconomista.
A expressão de busca que deve ser usada para atender ao enunciado é:

  • A "PDF" biblioteconomista
  • B biblioteconomista in-site PDF
  • C biblioteconomista in-title PDF
  • D "biblioteconomista" filetype:pdf
  • E biblioteconomista filetype:pdf"
27

No Windows 10 Education, para fechar uma janela que está atualmente selecionada e ativa, as teclas que deverão ser pressionadas simultaneamente são

  • A ALT+F4
  • B CTRL+F4
  • C ALT+F5
  • D CTRL+F5
28

O Tipo de Mouse com bola de comando, que permite ao usuário controlar o movimento de um cursor na tela rolando-o ou girando-o, recebe o nome de:

  • A Touchpad
  • B PS/2
  • C Trackball
  • D PDI
  • E TouchScreen
29

Qual é o atalho do MS-Windows 7 para avançar entre as guias?

  • A Ctrl + Tab
  • B Ctrl + Shift + Tab
  • C Tab
  • D Shift + Tab
  • E Alt + letra sublinhada
30

Nos ambientes organizacionais é comum o emprego de ferramentas de produtividade, como o Microsoft Word, a partir da oferta de diversos recursos que possibilitam a construção de documentos profissionais eficientemente. Considere um usuário que está trabalhando em um documento numa versão recente do Microsoft Word em Português e deseja aplicar o seguinte efeito na letra “O” no início do parágrafo, conforme a ilustração a seguir:
Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Assinale a alternativa que descreve o nome deste recurso disponível na aba “Inserir” do Microsoft Word.

  • A Partes Rápidas.
  • B Letra Capitular.
  • C Meus Suplementos.
  • D Referência Cruzada.

Matemática

31

12,9 km equivalem a

  • A 129000 dm.
  • B 12900 dm.
  • C 1290 dm.
  • D 129 dm.
  • E 1,29 dm
32

Altino é carteiro e tinha várias correspondências para entregar, e, até às 11h ele já havia entregue 1/5 das correspondências. Das 11h até às 13h ele entregou mais 1/4 das correspondências. Após pausa para o almoço, até o fim do expediente, ele conseguiu entregar 1/2 do que faltava. A fração correspondente a entrega já realizada é:

  • A 15/41
  • B 17/30
  • C 33/60
  • D 29/40
  • E 19/27
33

Hélio comprou um pacote com menos de 160 alfinetes, e pretende utilizar diariamente o mesmo número de alfinetes. Após contabilizar o número total de alfinetes disponíveis no pacote, percebeu que poderia utilizar por dia, ou 4 alfinetes, ou 5 alfinetes, ou 6 alfinetes, e, qualquer fosse a opção, todos os alfinetes seriam utilizados. O número total de alfinetes do pacote é

  • A 40.
  • B 45.
  • C 50.
  • D 55.
  • E 60.
34

Sejam X e Y números inteiros maiores do que 0 (zero) tais que
4X + 3Y = 100.

O número de valores que X pode assumir é igual a

  • A 8.
  • B 9.
  • C 10.
  • D 12.
  • E 16.
35

Um montante é divido entre três pessoas, de forma inversamente proporcional a 2, 5 e 7.
A maior quantia recebida excede a menor quantia recebida em R$ 1200.
Logo, o montante total que é divido entre as três pessoas, em reais, é:

  • A Menor que 2700.
  • B Maior que 2700 e menor que 2800.
  • C Maior que 2800 e menor que 2900.
  • D Maior que 2900 e menor que 3000.
  • E Maior que 3000.
36

Considerando-se que a razão entre as idades de Bruno e de Tiago é igual a 3/4 e que a soma de suas idades é igual a 42, assinalar a alternativa que apresenta a idade do mais novo: 

  • A 24 anos. 
  • B 22 anos. 
  • C 20 anos. 
  • D 18 anos. 
  • E 16 anos.
37
Em certo reino distante, a moeda nacional é o irreal. Há apenas notas de 5 e de 6 irreais. Em visita ao reino, dr. Blanc levou uma bolsa com 500 notas de 5 irreais e 500 notas de 6 irreais. Ele comprou por 1.214 irreais uma escultura local e pagou essa quantia usando o maior número de notas possível.

O total de notas usadas pelo dr. Blanc foi de:
  • A 238;
  • B 239;
  • C 240;
  • D 241;
  • E 242.
38
Uma empresa produz tintas  cor cinza, em dois modelos. No modelo 1, ela usa a proporção de 7 colheres de tinta preta para 3 colheres de tina branca. No modelo 2, a proporção é de 2 colheres  tinta preta para 3 colheres d tinta banca. A empresa usará 1.100 galões de tinta preta e 900 galões de tinta branca na produção dos dois modelos.

Nesse caso,  total de galões do modelo 1 que serão produzidos é igual a:
  • A 850;
  • B 60
  • C 1.000;
  • D 1.180;
  • E 1.200.
39

Em um ambiente controlado, a quantidade de borboletas é inversamente proporcional à quantidade de libélulas. Foi realizada uma contagem e constatou- -se que existem 80 libélulas e 600 borboletas neste ambiente.

Se, em seguida, forem introduzidas mais 20 libélulas e deseja-se manter a razão inicial entre as populações estável, a quantidade de borboletas que deve ser deixada no ambiente controlado é igual a:

  • A 480.
  • B 500.
  • C 520.
  • D 550.
  • E 600.
40
Em uma pesquisa com pessoas que já foram casadas, uma das questões era o tempo que durou a relação e estes dados foram: 1; 3; 3; 6; 7; 2; 4; 8; 3 e 2 anos. Com base nestas informações, o valor da média de duração da relação destes casais foi de:
  • A 2,75 anos.
  • B 3,90 anos.
  • C 3,20 anos.
  • D 4,25 anos.
  • E 4,80 anos.