Resolver o Simulado SEDUC-MT - Pedagogo - SELECON - Nível Superior

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Pedagogia

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De acordo com o Caderno Concepções para Educação Básica, parte integrante do Documento de Referência Curricular do Mato Grosso (2018, p. 30), a intervenção pedagógica “é uma ação que está intimamente ligada ao planejamento, por encontrar-se intrinsicamente imbricado o reconhecimento das diferenças existentes entre os níveis de aprendizagens dos estudantes e a necessidade da tomada de decisões acerca das expectativas que os professores têm em promover a aprendizagem de todos”. Nesse sentido, um dos objetivos da intervenção pedagógica é:

  • A promover estratégias e métodos para garantir a todos os estudantes o direito de aprender
  • B identificar os obstáculos que impedem o desenvolvimento pleno de todos os estudantes em sala de aula
  • C favorecer o comprometimento de todos os estudantes com os objetivos das aprendizagens e os critérios de avaliação
  • D dar suporte técnico ao professor para que possa criar boas situações de aprendizagem para todos os alunos incluídos
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Enquanto a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define as competências e habilidades que, obrigatoriamente, devem ser trabalhadas em todo o território nacional, os currículos vão contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, tornando-os significativos, com base na realidade do lugar e do tempo, nos quais as aprendizagens estão situadas. Por isso, pode-se dizer que a BNCC e os currículos têm papéis:

  • A concorrentes, pois um interfere em âmbito nacional e o outro, na esfera local
  • B complementares, pois asseguram as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica
  • C conflitantes, pois nem sempre a demanda curricular de um município é contemplada no que a BNCC prescreve
  • D convergentes, pois todos os componentes curriculares que compõem o currículo devem estar, originalmente, na BNCC
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Uma vez superada a polêmica sobre educar e cuidar na Educação Infantil, é necessário que as instituições que ofertam essa etapa da Educação Básica:

  • A privilegiem o desenvolvimento cognitivo, promovendo a capacidade de generalizar, recordar, formar conceitos e raciocinar logicamente
  • B organizem, na rotina diária, o tempo destinado às atividades voltadas ao educar e, separadamente, os momentos específicos para o cuidado das crianças
  • C incorporem de maneira integrada as duas funções, não mais diferenciando e hierarquizando os profissionais que atuam com as crianças pequenas e/ou aqueles que trabalham com as maiores
  • D propiciem situações de cuidados e de brincadeiras, sem preocupação com a aprendizagem, a fim de contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal
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Ao estudar o desenvolvimento da cognição infantil, Piaget sistematizou quatro estágios que ajudam a perceber como os esquemas mentais da criança vão se modificando ao longo dos anos. O primeiro deles, caracterizado, inicialmente, pela ausência de fronteira estável entre dados do mundo interior e do universo externo e, posteriormente, pela aquisição da linguagem, é conhecido como:

  • A pré-operatório
  • B sensório-motor
  • C operatório formal
  • D operatório concreto
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O uso das tecnologias na Educação Infantil, como previsto em um dos direitos de aprendizagem e de desenvolvimento elencados na Base Nacional Comum Curricular, está ligado ao:

  • A atendimento da necessidade de ampliação de saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia
  • B reconhecimento do conflito existente na comunicação entre as pessoas que integram as gerações digitais Y e Z, devido ao ritmo e à origem das mudanças tecnológicas
  • C desafio de analisar historicamente a presença das tecnologias, incluindo a digital, nas diferentes dimensões da vida humana, sem, no entanto, deixar de considerar indicadores ambientais
  • D movimento constante de transformações que ocorrem nas formas de trabalho realizadas na cidade e no campo, considerando também o avanço tecnológico nesses diferentes contextos
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De acordo com Antonio Zabala (1998), as sequências didáticas são formadas por um conjunto de atividades que oferecem uma série de oportunidades comunicativas, mas terão um bom efeito educativo ou não em função das:

  • A habilidades cognitivas já construídas pelos estudantes nos anos escolares anteriores
  • B condições do ambiente, isto é, da qualidade e da quantidade de recursos disponíveis
  • C características específicas das relações que se estabelecem entre professores, alunos e conteúdos de aprendizagem
  • D competências requeridas pela instituição escolar ou pelo sistema de ensino, que serão avaliadas ao final do ano letivo
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Ao se optar por organizar o trabalho pedagógico por meio de projetos, investindo na interdisciplinaridade, busca-se a superação de uma das limitações do modelo disciplinar, que é a:

  • A fragmentação do conhecimento
  • B rigidez dos horários de cada disciplina
  • C falsa neutralidade do conhecimento científico
  • D tensão entre as diferentes áreas de conhecimento
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Ao fazer uma revisão das antigas formas de alfabetizar, o professor Artur Gomes de Morais, no livro Sistema de Escrita Alfabética, aponta que, a partir da década de 1980, “uma má interpretação da teoria da psicogênese da escrita e uma hegemonia do discurso do letramento” teriam levado a um processo de “desinvenção” da alfabetização (2014, p. 24) que, em outras palavras, levou à seguinte compreensão:

  • A as crianças oriundas das famílias de meio popular, em razão da privação cultural, não aprenderiam a ler e a escrever
  • B os métodos fônicos deveriam ser retomados, porém com nova roupagem, para o trabalho específico com crianças de seis e sete anos
  • C as crianças aprenderiam espontaneamente, por isso, não seria preciso ensinar, de modo sistemático e planejado, a escrita alfabética
  • D o esforço e o investimento na alfabetização seriam desnecessários, se não houvesse o devido preparo das crianças através de testes de prontidão
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Um dos grandes desafios da escola hoje é tornar-se inclusiva, sendo capaz de:

  • A acolher e socializar as crianças com deficiências, dificuldades de aprendizagem e altas habilidades/ superdotação
  • B oferecer o atendimento educacional especializado a todas as crianças com laudo médico, indicando seu diagnóstico
  • C desenvolver uma pedagogia alternativa, que favoreça alunos deficientes e/ou com transtornos globais do comportamento
  • D educar todas as crianças, sem discriminação, respeitando suas diferenças e oferecendo respostas adequadas às suas características e necessidades
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Luckesi (2005, p. 34) afirma que “a atual prática da avaliação escolar estipulou como função do ato de avaliar a classificação e não o diagnóstico, como deveria ser constitutivamente”. Para o autor, com a função classificatória, a avaliação se torna um instrumento estático e frenador do processo de crescimento. Por outro lado, com a função diagnóstica, a avaliação é:

  • A um julgamento de valor produzido a partir do processo de comparação entre a produção da criança e o padrão escolhido pelo avaliador
  • B um momento dialético do processo de avançar no desenvolvimento da ação, do crescimento para a autonomia e para a competência
  • C um ato de verificação do aprendido, a partir do qual se atribuem notas ou conceitos aos resultados, simbolizando, assim, o valor do aprendizado do educando
  • D um instrumento de controle que visa a enquadrar os estudantes na normativa socialmente estabelecida, indicando para cada um o seu lugar na organização hierárquica
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O processo de construção do Projeto Político Pedagógico (PPP) é uma forma de a escola dar sentido ao seu saber fazer enquanto instituição escolar. Nesse processo, ações são construídas, desconstruídas e reconstruídas. Ao elaborar o seu PPP, a escola revela:

  • A as limitações e potencialidades do corpo docente
  • B os conflitos entre a gestão administrativa e a pedagógica
  • C as atribuições de cada setor, bem como os direitos e deveres de cada servidor
  • D seus compromissos, suas intenções e, principalmente, sua identidade e a de seus integrantes
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Dentre as contribuições de Vygotsky para as teorias da aprendizagem, destaca-se a noção de zona de desenvolvimento proximal, definida como:

  • A ganhos cognitivos obtidos quando a criança começa sua fase de descoberta
  • B resultados que a criança por si própria produz, quando desafiada a fazer uso dos conhecimentos já consolidados
  • C diferença entre o desempenho da criança por si própria e o desempenho da mesma criança trabalhando em colaboração e com a assistência de um adulto
  • D ciclos ou processos que estão ainda começando a se desenvolver ou que se desenvolverão em um futuro próximo, por meio da resolução de problemas
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A ideia de aprendizagem ativa não é nova. Pode-se recuperar, na História, a defesa de que a escola deve estar articulada à vida e estabelecer relação entre a teoria e a prática e a forma como o ensino é concebido, por uma necessidade de fazer sentido para o sujeito. Um dos precursores das Metodologias Ativas é:

  • A John Dewey
  • B Paulo Freire
  • C Louis Althusser
  • D Michel Foucault
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Ao definir a organização curricular da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, os sistemas de ensino e as instituições escolares podem eleger a transversalidade como possibilidade, que se caracteriza por:

  • A expressar frações do conhecimento, organizando-o de modo hierárquico
  • B estudar um objeto de uma disciplina pelo ângulo de várias outras ao mesmo tempo
  • C manter uma atitude de abertura sobre as culturas do presente e do passado, assimilando elementos da cultura e da arte, enquanto desfaz as divisões convencionais das disciplinas
  • D integrar temas às disciplinas convencionais, de forma a estarem presentes em todas elas, buscando conectar a aprendizagem dos conhecimentos escolares com as questões da vida cotidiana
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Marluce é professora da Educação Infantil e defende que, na relação com seus alunos em sala de aula, nunca se deve dizer: SILÊNCIO! Esse seu posicionamento baseia-se na compreensão de que:

  • A a orientação das crianças quanto ao tom de voz, ou sobre a vez de falar e a vez de ouvir, não é necessária
  • B a linguagem funciona como uma ação, sendo fundamental para o desenvolvimento das estruturas operatórias do pensamento
  • C a fala é um direito garantido a todas as crianças, portanto, pouco importa se falam ao mesmo tempo ou se uma por vez usufrui da possibilidade de se expressar oralmente
  • D o excesso de regulação do agir e do falar, por parte do professor, bem como a exigência da alternância dos turnos da fala, podem gerar constrangimento por parte das crianças
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Na Base Nacional Comum Curricular, estão definidas dez competências gerais que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e de desenvolvimento de todo estudante da Educação Básica. Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para:

  • A a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza
  • B a manutenção da cultura popular e a transformação de elementos da natureza em bens que tornarão a vida mais confortável
  • C a preservação da vida humana e a transformação das relações sociais, por meio de interações permeadas pelo respeito, pela solidariedade e pela empatia
  • D o progresso tecnológico, visando a transformação social e a exploração permanente dos recursos naturais, de modo sustentável, nos diferentes ecossistemas
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Ao adotar uma metodologia para o trabalho com um componente curricular, o docente deve eleger o fio condutor do processo de ensino-aprendizagem, tendo como base o diagnóstico das necessidades dos estudantes e o contexto em que a escola está inserida. No Documento de Referência Curricular de Mato Grosso, são recomendadas três metodologias para o ensino de matemática, dentre elas, destaca-se a:

  • A Resolução de Problemas, que se baseia na oferta de exercícios nos quais o aluno aplica o que aprendeu durante as aulas expositivas
  • B Sequência de Tentativa e Erro, que se efetiva quando os alunos são desafiados, em duplas, a solucionar questões com temas ainda não estudados em sala
  • C Modelagem Matemática, que visa a transformar problemas da realidade em problemas matemáticos, interpretando suas soluções na linguagem científica
  • D Etnomatemática, que surgiu na década de 70, tentando uma aproximação entre o processo de ensino-aprendizagem e a realidade sociocultural dos estudantes
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Francisco é professor dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e pensou em construir com sua turma um terrário. Ele pretende discutir com as crianças as características dos seres vivos, a importância da fotossíntese, o período de crescimento de cada parte visível das plantas e a relação delas com outros seres vivos. Sobre a iniciativa do docente, de acordo com o Documento de Referência Curricular de Mato Grosso, pode-se afirmar que:

  • A o experimento aguça a curiosidade do estudante e possibilita o registro de resultados, por isso, deve ser incentivado
  • B a quantidade de tempo e de trabalho que a experiência demandará pode comprometer o avanço do conteúdo de ciências, então, não deve ser implementada
  • C a ausência de um laboratório de ciências, devidamente equipado, fragiliza e reduz as possibilidades de exploração dos conteúdos por meio da realização de experimentos
  • D o risco de o experimento não dar certo (o recipiente se partir, as plantas morrerem, outros seres não se desenvolverem) é muito grande, portanto, deve ser considerada inadequada
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Dos escritos produzidos por Max Weber (1864-1920), pode-se deduzir grandes reflexões sobre a educação e de como ela se dá, ainda hoje, em um mundo capitalista. Nas sociedades baseadas na racionalização da vida social, há uma crescente burocratização da administração pública e das corporações capitalistas. Todas as atividades humanas são transformadas em atividades especializadas. Nessas sociedades, a educação tem como função:

  • A formar um tipo de homem culto, preparado para uma conduta de vida elogiável
  • B desenvolver integralmente o sujeito, ampliando suas diferentes dimensões (física, psíquica, social, emocional e cognitiva)
  • C treinar e transmitir conhecimentos especializados, com finalidades práticas úteis à gestão do estado e às empresas
  • D despertar o carisma e as qualidades heroicas, pois está voltada para a formação de homens valentes, conhecidos por atos heroicos
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Segundo Magda Soares (2003), a alfabetização, em uma perspectiva mais ampla, pode ser definida como multifacetada, pois compreende conhecimentos linguísticos, produção de texto e formação do leitor. Para Emília Ferreiro (1999), ela acontece ancorada na seguinte tríade:

  • A antecipação, decodificação e inferência
  • B ensino, aprendizagem e objeto do conhecimento
  • C objeto do conhecimento, hipóteses de escrita e hipóteses de leitura
  • D estratégias de leitura, hipóteses de escrita e práticas sociais de uso da língua escrita

Raciocínio Lógico

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Um grupo é formado por 9 analistas administrativos, entre eles, Paulo e Miguel. Um grupo de trabalho será formado com cinco desses analistas, obedecendo-se às seguintes condições:
• Em primeiro lugar, um dos analistas deve ser escolhido para ser o líder do grupo; • Esse líder não pode ser nem Paulo, nem Miguel; • Miguel deve, obrigatoriamente, fazer parte do grupo.
A quantidade máxima de grupos distintos que podem ser formados sob as condições impostas é de:

  • A 210
  • B 225
  • C 230
  • D 245
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Na segunda fase de um concurso, os 300 candidatos aprovados na fase anterior deveriam resolver três questões discursivas, A, B e C, sendo que para cada uma dessas questões seria atribuído 1 ponto ou 0 ponto. Ao final dessa fase, verificou-se que:

• 160 candidatos conseguiram 1 ponto na questão B;

• 140 candidatos conseguiram 1 ponto na questão C;

• 50 candidatos conseguiram 1 ponto nas questões A e B;

• 60 candidatos conseguiram 1 ponto nas questões A e C;

• 40 candidatos conseguiram 1 ponto nas questões B e C;

• 30 candidatos conseguiram 1 ponto nas questões A, B e C;

• Todos os candidatos conseguiram pelo menos 1 ponto.


O número total de candidatos que conseguiram 1 ponto na questão A corresponde a:

  • A 100
  • B 110
  • C 120
  • D 130
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Todos os termos da sequência numérica (3, 15, 35, 63, 99, ...) obedecem a um determinado padrão. Mantido esse padrão, a soma dos algarismos do sexto termo dessa sequência é igual a:

  • A 8
  • B 9
  • C 10
  • D 11
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Admita que a probabilidade de Valéria resolver corretamente uma questão de geometria seja de 80%. Se Valéria resolver quatro questões desse assunto, a probabilidade de todas as questões estarem erradas corresponde a:

  • A 0,016%
  • B 0,16%
  • C 1,6%
  • D 16%
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Considere verdadeira a seguinte afirmação:


“Todos os funcionários da empresa XYZ têm salário superior a 3000 reais.”


Então, é necessariamente verdadeiro que:

  • A Se José é funcionário da empresa XYZ, então o salário de José é igual a 3000 reais.
  • B Se o salário de Marta é maior que 3000 reais, então ela é funcionária da empresa XYZ.
  • C Se o salário de Deise é menor que 3000 reais, então ela não é funcionária da empresa XYZ.
  • D Se Julia não é funcionária da empresa XYZ, então o salário de Julia é menor que 3000 reais.
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Considere os seguintes conjuntos A, B e C, definidos da seguinte maneira:

A= conjunto formado por todas as pessoas que são engenheiros.
B= conjunto formado por todas as pessoas que gostam de desafios.
C= conjunto formado por todas as pessoas que possuem capacidade de liderança.

Se Marcelo pertence ao conjunto (B–A) – (AÈC), então é necessariamente verdade que Marcelo:

  • A não gosta de desafios, é engenheiro e possui capacidade de liderança
  • B gosta de desafios, é engenheiro e possui capacidade de liderança
  • C não gosta de desafios, não é engenheiro e não possui capacidade de liderança
  • D gosta de desafios, não é engenheiro e não possui capacidade de liderança
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Considere a seguinte proposição:

Se Maria não atua no tribunal de júri, então Maria é analista de RH”

Dessa afirmação, é possível concluir corretamente que:

  • A se Maria não é analista de RH, então ela atua no tribunal de júri
  • B se Maria é analista de RH, então ela não atua no tribunal de júri
  • C se Maria é analista de RH, então ela atua no tribunal de júri
  • D se Maria atua no tribunal de júri, então ela não é analista de RH
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Para implantar o ensino a distância, uma escola fez uma pesquisa com todos os seus alunos e foram obtidas as seguintes informações sobre 2 tipos de equipamentos:

• 50% têm notebook; • 65% têm tablet; • 20% têm tablet e também notebook.

Sabendo que nessa escola há exatamente 32 alunos que não têm nenhum desses 2 equipamentos, o número total de alunos dessa escola é igual a:

  • A 500
  • B 540
  • C 640
  • D 680
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Um engenheiro trabalha com 8 equipes diferentes, distribuídas em três níveis conforme a tabela abaixo. 

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas


Se este engenheiro escolher apenas 3 dessas equipes para realizar uma determinada tarefa, sendo pelo menos uma do nível C, o número total de escolhas distintas que ele poderá fazer é igual a:

  • A 52
  • B 54
  • C 56
  • D 58
30

Considere as 4 proposições abaixo.



Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas


A única proposição que apresenta o símbolo do quantificador universal está indicada na seguinte opção:

  • A p
  • B q
  • C r
  • D s
31

Uma pessoa comprou uma caixa com 10 garrafas de vinho, sendo 4 portugueses e 6 argentinos. Retirando-se ao acaso duas garrafas dessa caixa, a probabilidade de ambas serem de vinhos portugueses é igual a 4/n. O valor de n é igual a:

  • A 10
  • B 15
  • C 25
  • D 30
32

Considere a sentença “Se Marcela é engenheira, então Lucas é solteiro”.
Uma sentença logicamente equivalente a essa está indicada na seguinte opção:

  • A Marcela é engenheira ou Lucas é solteiro.
  • B Marcela é engenheira ou Lucas não é solteiro.
  • C Se Lucas não é solteiro, então Marcela não é engenheira.
  • D Se Marcela não é engenheira, então Lucas não é solteiro.
33

Considerando a seguinte proposição:
Se Antônia possui dois filhos, então Paulo possui quatro cachorros.
Dessa afirmação, é possível concluir que:

  • A Se Antônia possui quatro cachorros, então Paulo possui dois filhos.
  • B Se Antônia não possui dois filhos, então Paulo não possui quatro cachorros.
  • C Se Paulo possui quatro cachorros, então Antônia possui dois filhos.
  • D Se Paulo não possui quatro cachorros, então Antônia não possui dois filhos.
34

A tabela a seguir fornece, por sexo e por cargo pretendido, a quantidade total de candidatos inscritos em um concurso público.
Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
Escolhendo-se ao acaso um dos candidatos inscritos nesse concurso, a probabilidade de a pessoa escolhida ser mulher ou pretender um cargo de contador é de:

  • A 62,5%
  • B 68,2%
  • C 72,5%
  • D 78,2%
35

Em um grupo de 20 analistas de projetos, todos falam inglês ou francês. Se 18 falam inglês e 16 falam francês, escolhendo-se ao acaso um desses analistas, a probabilidade de ele falar apenas um dos idiomas é igual a:

  • A 20%
  • B 30%
  • C 50%
  • D 70%
36

Admitem-se como verdadeiras as seguintes proposições:
Todo controlador interno é eficiente. Felipe é desatento. Quem é desatento não é eficiente.
Dessas proposições, conclui-se que , necessariamente:

  • A Felipe pode ser um controlador interno.
  • B Existem controladores internos desatentos.
  • C Felipe não é um controlador interno.
  • D Todas as pessoas eficientes são controladores internos.
37

Dizer que a afirmação “Todos os cuiabanos são contadores” é falsa, do ponto de vista lógico, equivale a dizer que a seguinte afirmação é verdadeira:

  • A Pelo menos um cuiabano não é contador.
  • B Nenhum cuiabano é contador.
  • C Nenhum contador é cuiabano.
  • D Pelo menos um contador não é cuiabano.
38

Considere-se a seguinte proposição:
Se Rodrigo é contador, então Isabel não é analista legislativa.
Uma proposição equivalente à proposição acima é:

  • A Se Rodrigo não é contador, então Isabel é analista legislativa.
  • B Se Rodrigo não é contador, então Isabel não é analista legislativa.
  • C Se Isabel é analista legislativa, então Rodrigo não é contador.
  • D Se Isabel é analista legislativa, então Rodrigo é contador.
39

Considerando três conjuntos A, B e C não vazios tais que: • A ⊂ B
• C - B = C
Portanto, necessariamente, é verdade que:

  • A algum elemento de A é elemento de C
  • B nenhum elemento de A é elemento de C
  • C algum elemento de B é elemento de C
  • D nenhum elemento de B é elemento de A
40

Considerando-se a proposição “Se 2 + 1 = x, então 3 - 4 = y”, a única opção que contém, respectivamente, valores de x e y os quais tornam a proposição falsa é:

  • A 3 e -1
  • B 4 e -1
  • C 4 e 1
  • D 3 e 1

Português

41
Leia o texto a seguir:

Japão oferece mais de R$ 40 mil reais por criança para famílias se mudarem de Tóquio

Governo dá incentivo para tentar reverter décadas de declínio demográfico em áreas rurais

O governo do Japão planeja aumentar o apoio financeiro oferecido às famílias que se mudarem da sua capital para combater o despovoamento em outras áreas do país, informam várias reportagens da mídia local.

Famílias da área metropolitana de Tóquio poderão receber 1 milhão de ienes (cerca de R$ 41 mil) por criança a partir do ano fiscal de 2023 ao se mudarem para uma área despovoada — mais do que o triplo do incentivo de 300 mil ienes (R$ 12.300) já existente, disseram as notícias.

Os incentivos financeiros evidenciam os desafios que o Japão enfrenta com sua baixa taxa de natalidade e longa expectativa de vida. As áreas rurais sofreram um rápido despovoamento à medida que os jovens se mudavam para cidades em busca de oportunidades, deixando as localidades repletas de casas vazias e com diminuição da receita tributária.

O aumento do apoio para crianças se soma a um pagamento fixo de 1 milhão de ienes que as famílias podem obter para se mudar. Ou seja, sob a nova proposta, uma família com dois filhos pode ganhar 3 milhões de ienes (R$ 123 mil) em apoio se deixar a área de Tóquio.

O governo nacional do Japão deu início aos incentivos para atrair pessoas para áreas regionais em 2019, autorizando que as famílias que moram na área metropolitana central de Tóquio por cinco anos solicitem fundos de apoio caso se mudem.

As famílias podem continuar trabalhando remotamente em seu emprego atual, trabalhar em uma pequena ou média empresa local ou iniciar um negócio na área rural – o que lhes permitiria solicitar ainda mais apoio financeiro.

A iniciativa atraiu 1.184 participantes em 2021, em comparação com 71 no primeiro ano em que foi lançada, de acordo com o jornal Nikkei.

Fonte:https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/01/japao-oferece-mais-de-r40-mil-reais-por-crianca-para-familias-se-mudarem-de-toquio.ghtml. Acesso em 03/01/2023

No trecho “O governo do Japão planeja aumentar o apoio financeiro oferecido às famílias que se mudarem da sua capital [...]” (1º parágrafo), a oração destacada classifica-se como:

  • A subordinada adjetiva restritiva
  • B subordinada adjetiva explicativa
  • C subordinada substantiva objetiva direta
  • D subordinada substantiva completiva nominal
42
Leia o texto a seguir:

Japão oferece mais de R$ 40 mil reais por criança para famílias se mudarem de Tóquio

Governo dá incentivo para tentar reverter décadas de declínio demográfico em áreas rurais

O governo do Japão planeja aumentar o apoio financeiro oferecido às famílias que se mudarem da sua capital para combater o despovoamento em outras áreas do país, informam várias reportagens da mídia local.

Famílias da área metropolitana de Tóquio poderão receber 1 milhão de ienes (cerca de R$ 41 mil) por criança a partir do ano fiscal de 2023 ao se mudarem para uma área despovoada — mais do que o triplo do incentivo de 300 mil ienes (R$ 12.300) já existente, disseram as notícias.

Os incentivos financeiros evidenciam os desafios que o Japão enfrenta com sua baixa taxa de natalidade e longa expectativa de vida. As áreas rurais sofreram um rápido despovoamento à medida que os jovens se mudavam para cidades em busca de oportunidades, deixando as localidades repletas de casas vazias e com diminuição da receita tributária.

O aumento do apoio para crianças se soma a um pagamento fixo de 1 milhão de ienes que as famílias podem obter para se mudar. Ou seja, sob a nova proposta, uma família com dois filhos pode ganhar 3 milhões de ienes (R$ 123 mil) em apoio se deixar a área de Tóquio.

O governo nacional do Japão deu início aos incentivos para atrair pessoas para áreas regionais em 2019, autorizando que as famílias que moram na área metropolitana central de Tóquio por cinco anos solicitem fundos de apoio caso se mudem.

As famílias podem continuar trabalhando remotamente em seu emprego atual, trabalhar em uma pequena ou média empresa local ou iniciar um negócio na área rural – o que lhes permitiria solicitar ainda mais apoio financeiro.

A iniciativa atraiu 1.184 participantes em 2021, em comparação com 71 no primeiro ano em que foi lançada, de acordo com o jornal Nikkei.

Fonte:https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/01/japao-oferece-mais-de-r40-mil-reais-por-crianca-para-familias-se-mudarem-de-toquio.ghtml. Acesso em 03/01/2023

Em “As áreas rurais sofreram um rápido despovoamento à medida que os jovens se mudavam para cidades em busca de oportunidades, deixando as localidades repletas de casas vazias e com diminuição da receita tributária” (3º parágrafo), à luz da norma-padrão, o conectivo destacado tem o mesmo sentido de:

  • A na medida em que
  • B à proporção que
  • C uma vez que
  • D não obstante
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Leia o Texto 1:


Virou moda


Oferta de obras que tratam do mundo dos livros cresce a
olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras


Por Cora Rónai, Rio de Janeiro


Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023

O objetivo principal do texto é:

  • A indicar os livros de maior preferência de Cora Rónai, autora do texto
  • B listar livros mais antigos e mais recentes, editados tanto no Brasil quanto no exterior
  • C realizar uma crítica à falta de criatividade por parte de autores de livros modernos, que insistem em uma mesma pauta editorial
  • D destacar uma tendência atual, que aponta a publicação de livros sobre outros livros, bem como sobre espaços de venda, consulta e leitura de livros
  • E elogiar as capas e o bom acabamento dos livros mais clássicos, que são sempre mais bonitos do ponto de vista estético, quando comparados aos livros atuais
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Leia o Texto 1:


Virou moda


Oferta de obras que tratam do mundo dos livros cresce a
olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras


Por Cora Rónai, Rio de Janeiro


Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023

O trecho do texto em que há uma opinião é:

  • A “Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois” (1º parágrafo)
  • B “E nem falo de livros mais antigos, como ‘O livreiro de Cabul’, ou ‘84, Charing Cross Road’, que deu origem ao filme ‘Nunca te vi, sempre te amei’, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias” (3º parágrafo)
  • C “O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul” (4º parágrafo)
  • D “Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra” (5º parágrafo)
  • E “E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos” (10º parágrafo)
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olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras


Por Cora Rónai, Rio de Janeiro


Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


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Em “as suas capas são nostálgicas” (5º parágrafo), no contexto, o significado da palavra destacada é:

  • A exóticas e raras
  • B coloridas e intensas
  • C destituídas de cores
  • D alusivas ao passado
  • E dotadas de grande beleza
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Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


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No trecho “Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas” (1º parágrafo), o verbo destacado está no:

  • A pretérito mais-que-perfeito do indicativo
  • B pretérito imperfeito do subjuntivo
  • C pretérito imperfeito do indicativo
  • D futuro do pretérito do indicativo
  • E pretérito perfeito do indicativo
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Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


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“Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos” (1º parágrafo). A palavra destacada compõe um par de homônimos com a palavra indicada em:

  • A “Ele sairá cedo, caso todos estejam de acordo”.
  • B A filha de Marieta se casa no próximo sábado”.
  • C “O caso do jogador desaparecido comoveu a todos”
  • D “A casa de João Antônio era sempre muito agradável”.
  • E “Aquela cena demonstra total descaso com os cidadãos”.
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Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


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Um possível antônimo para a palavra destacada em “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos” (10º parágrafo) é:

  • A audacioso
  • B obediente
  • C contente
  • D simplório
  • E covarde
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Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023

Leia o trecho a seguir, extraído do 6º parágrafo, para responder à questão:

“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante)

As aspas foram empregadas no trecho para:

  • A citar o título de obras
  • B destacar estrangeirismos
  • C enfatizar discursos ou expressões
  • D apontar usos irônicos da linguagem
  • E indicar a transcrição das falas de alguém
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Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023

Leia o trecho a seguir, extraído do 6º parágrafo, para responder à questão:

“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante)

A vírgula que antecede a conjunção “mas” foi empregada para:

  • A enumerar elementos não oracionais
  • B separar uma oração coordenada sindética aditiva
  • C separar uma oração coordenada sindética adversativa
  • D apontar uma oração subordinada posposta à principal
  • E incluir uma expressão explicativa semelhante a um aposto