Resolver o Simulado Petrobras Distribuidora S.A. (BR Distribuidora)

0 / 30

Português

1

O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

Quanto à flexão verbal, assinale a alternativa que apresenta uma passagem do texto, retirada do 8º parágrafo, com verbo no pretérito maisque-perfeito do modo indicativo:

  • A “Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, (...)”.
  • B “(...) ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos.”.
  • C “Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, (...)”.
  • D “A visita não era de todo desagradável, (...)”.
  • E “(...) desde que a doença deixara de ser assunto.”.
2

O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

Há um uso adequado do acento grave indicativo de crase apenas na opção:

  • A Não me dirigi à ela nem à ninguém durante a reunião.
  • B Os viajantes chegaram bem àquele território inóspito.
  • C Não costumo comprar nada à prazo.
  • D Ela se referiu à uma heroína do século XIX.
  • E Por causa da promoção, os produtos estavam orçados à partir de 1,99.
3

O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

Em relação aos aspectos de concordância nominal, assinale a alternativa correta:

  • A Era proibida entrada de menores no estabelecimento.
  • B Escolhemos estampas o mais belas possíveis.
  • C A porta estava meia aberta quando cheguei à sala de aula.
  • D Seguem anexas ao e-mail as propostas de compra e venda do imóvel.
  • E Compramos bastante livros na feira literária.
4

O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

O vocábulo corretamente grafado está presente na alternativa:

  • A Pretencioso.
  • B Inadmiscível.
  • C Sisudez.
  • D Enxarcado.
  • E Xávena.
5

O outro marido


Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.


Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.


Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.


– Quando você ficar bom…


– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.


Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.


– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.


(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.


– Pelo rádio — explicou Santos. (...)


Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.


Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?


– Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.


O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.


E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.


– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.


ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outromarido-cronica-de-carlos-drummond-deandrade/ (Adaptado)

O processo de formação da palavra “esfarelar” está corretamente apontado em:

  • A Sufixação.
  • B Prefixação.
  • C Aglutinação.
  • D Parassíntese.
  • E Conversão.
6
Observe a seguinte frase de um jornalista colombiano:

"Um a um somos todos mortais. Juntos somos eternos".
Sobre a estruturação dessa frase, é correto afirmar que:
  • A a locução "um a um" equivale ao advérbio "unicamente";
  • B o pronome indefinido "todos" semanticamente indispensável na frase;
  • C entre os dois períodos que compõem a frase, poderia estar adequadamente a conjunção concessiva "embora";
  • D o adjetivo "mortais" funciona como antônimo de "eternos";
  • E o emprego da vírgula no segundo período se deve à elipse do pronome indefinido "todos".
7
O adjetivo pode ser substituído por algumas outras palavras ou estruturas de valor equivalente.

A frase abaixo em que a adjetivação é realizada  por meio de um substantivo, é:
  • A Toda sociedade é um organismo podre;
  • B O menino recebeu muitos presentes aniversários;
  • C O que não serve para o enxame não serve para a abelha;
  • D O que é difícil é ser puro como o arroio e grande como o rio;
  • E Ambiente limpo é o que menos se suja.
8

Em todas as alternativas abaixo há duas palavras com o sufixo -eiro.


Esse sufixo mostra o mesmo valor semântico nas duas palavras em:


  • A brasileiro - fuzileiro;
  • B engenheiro - caseiro;
  • C saleiro - cinzeiro,
  • D marinheiro - certeiro;
  • E chaveiro - cozinheiro.
9
Assinale o trecho que apresenta INCONSISTÊNCIA quanto à concordância: 
  • A “[…] uma vez que a distribuição de verbas federais é proporcional ao número de residentes.” (7º§)
  • B “‘Com menos pessoas, dá para investir mais na saúde e na educação de cada um, e o meio ambiente é naturalmente menos castigado’, [...]” (10º§)
  • C “O escasseamento de nascimentos em contraste ao volume de idosos já trazem consequências, entre elas o estrangulamento dos sistemas previdenciários [...]” (9º§)
  • D “Com tudo isso, a bem-vinda janela do bônus demográfico, que se abre quando o número de pessoas em idade ativa supera o de crianças e idosos, deve se fechar por volta de 2035, […]” (5º§)
10

Dos seguintes, assinalar o único vocábulo que NÃO apresenta dígrafo:

  • A Iglu.
  • B Exceder.
  • C Lhama.
  • D Guidão.

Governança de TI

11

Suponha que um modelo de classificação binária foi treinado para distinguir e-mails de spam de e-mails legítimos. O modelo foi testado em um conjunto de dados de teste com 200 e-mails, sendo 100 e-mails de spam e 100 e-mails legítimos.
A matriz de confusão é dada por 80 verdadeiros positivos, 85 verdadeiros negativos, 15 falsos positivos (erro tipo 1) e 20 falsos negativos (erro tipo 2). 
Nessas condições, o F1-Score do modelo deve ser aproximadamente igual a 

  • A 0,74.
  • B 0,78.
  • C 0,82.
  • D 0,86.
  • E 0,90.
12

Em relação aos softwares, o MPSBR pode ser definido como

  • A um padrão internacional que define critérios para a avaliação da qualidade de produtos de software, considerando atributos como funcionalidade, confiabilidade, usabilidade e eficiência.
  • B uma norma brasileira que estabelece um modelo de ciclo de vida de software, definindo atividades, produtos e processos relacionados ao desenvolvimento e manutenção de software.
  • C uma norma internacional que aborda aspectos relacionados à gestão de processos de software, incluindo definições de processos, práticas de planejamento e controle, e gestão de riscos.
  • D um modelo de referência brasileiro que estabelece diretrizes para a melhoria de processos de software, com níveis de maturidade que vão desde o inicial até o otimizado.
13

No contexto do Gerenciamento de Serviços ITIL (2011), qual dos seguintes processos tem como objetivo principal definir os requisitos de serviços com os clientes e monitorar continuamente o desempenho dos serviços de TI?

  • A Gerenciamento de incidentes.
  • B Gerenciamento de nível de serviço.
  • C Gerenciamento de mudanças.
  • D Gerenciamento de desempenho.
14

A Instrução Normativa para Contratação de Soluções de Tecnologia da Informação (Licitações e contratos de TI) define as seguintes fases:

  • A planejamento da contratação, indicação do fornecedor e gestão do contrato.
  • B elaboração do contrato, gestão de riscos e gestão do contrato.
  • C planejamento da contratação, seleção do fornecedor e gestão do contrato.
  • D elaboração do contrato, indicação do fornecedor e gestão de riscos.
15

De acordo com o COBIT 2019, considera-se um Fator de Design que pode influenciar na adequação do sistema de governança de uma empresa:

  • A computação em nuvem.
  • B cultura e comportamento.
  • C estrutura organizacional.
  • D pessoas e competências.
  • E perfil de risco.
16

De acordo com o ITIL 4, a dimensão do gerenciamento de serviço que define as atividades, controles e procedimentos necessários para alcançar os objetivos acordados é a de

  • A fluxos e processos de valor.
  • B informação e tecnologia.
  • C organizações e pessoas.
  • D parceiros e fornecedores.
  • E riscos e incidentes.
17

De acordo com o COBIT 2019, uma das funções de um escritório de projetos é 

  • A criar um plano de teste integrado e práticas compatíveis com o ambiente corporativo e os planos estratégicos de tecnologia.
  • B manter e aplicar uma abordagem padrão para gerenciamento de projetos alinhada ao ambiente específico da empresa, com boas práticas baseadas em processo definido e uso de tecnologia apropriada.
  • C orientar o gerenciamento de portfólio, garantindo a seleção de programas e projetos corretos, gerenciando e monitorando programas e projetos para o valor ideal e realizando objetivos estratégicos de longo prazo de forma eficaz e eficiente. 
  • D agrupar as partes interessadas e especialistas responsáveis por orientar questões e decisões relacionadas à arquitetura corporativa e por definir políticas e padrões de arquitetura.
  • E obter e sustentar o gerenciamento eficaz dos ativos de dados corporativos em todo o ciclo de vida dos dados, desde a criação até a entrega, manutenção e arquivamento.
18

De acordo com o ITIL 4, service provider corresponde

  • A a uma pessoa ou grupo de pessoas que tem suas próprias funções com respectivas responsabilidades, autoridades e relacionamentos para atingir seus objetivos. 
  • B a uma organização que vende serviços no mercado aberto para outras empresas e para consumidores individuais. 
  • C ao responsável por desempenhar a função de patrocinador quando revisa o acordo de serviço proposto e aprova o custo do contrato conforme negociado. 
  • D a uma pessoa que define os requisitos para um serviço e assume a responsabilidade pelos resultados do consumo do serviço. 
  • E ao responsável por desempenhar o papel de cliente quando analisam os requisitos de comunicações móveis dos funcionários da empresa. 
19

O COBIT 2019, um framework de referência para governança e gestão de TI, é composto por 40 objetivos e 112 práticas de gestão organizadas em cinco domínios. Os objetivos de governança corporativa da TI estão contemplados no domínio 

  • A APO: alinhar, planejar e organizar.
  • B MEA: monitorar, avaliar e adquirir. 
  • C BAI: construir, adquirir e implementar. 
  • D DSS: entregar, serviços e suporte. 
  • E EDM: avaliar, direcionar e monitorar.
20

A respeito do ITIL v4, assinale a opção correta.

  • A No ITIL v4, otimizar e automatizar é uma prática de gerenciamento de serviços. 
  • B O sistema de valor do serviço é um componente chave do ITIL v4. 
  • C As quatro dimensões do gerenciamento de serviços de TI são: organização e pessoas; informação e tecnologia; fluxo de valor e processos; e governança. 
  • D O ITIL v4 agrupa as práticas de gerenciamento em três categorias: desenho de serviço; transição de serviço; e operação de serviço. 
  • E No ITIL v4, a função central de serviço é um modelo para criação, entrega e melhoria de produtos e serviços.

Gerência de Projetos

21

São todos princípios válidos do PMBOK 7ª edição.

1. Gestão da mudança 2. Gestão da capacidade 3. Liderança 4. Qualidade 5. Complexidade

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

  • A São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
  • B São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.
  • C São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.
  • D São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 5.
  • E São corretas apenas as afirmativas 1, 3, 4 e 5.
22

A ferramenta que consiste em uma representação hierárquica e detalhada de todas as entregas, atividades e tarefas que devem ser executadas para concluir um projeto com sucesso, quebrando o projeto em componentes menores e mais gerenciáveis, facilitando o planejamento, a atribuição de responsabilidades, o acompanhamento do progresso e o controle dos custos e prazos é

  • A a estrutura analítica de projetos.
  • B a técnica de avaliação e revisão de programas.
  • C o indicador-chave de desempenho.
  • D o método do caminho crítico.
23
Gestão de projetos significa planejar, organizar, coordenar, liderar e controlar recursos para concretizar o objetivo do projeto. No que se refere a gestão de projetos, analise as sentenças:

I- O processo de gestão de projetos envolve duas funções maiores: primeiro estabelecer o plano e então executá-lo para concretizar o objetivo do projeto. II - O objetivo do projeto estabelece o que deve ser concretizado. III - O processo de planejamento determina o que é necessário ser feito (escopo, entregas), como será feito (atividades, sequência) quem o fará (recursos, responsabilidade), quanto tempo será necessário (durações, programação), quanto custará (orçamento).  IV - O objetivo de ser acordado entre o patrocinador ou cliente e a organização que irá realizar o projeto. V - O escopo de projeto deve incluir as exigências dos clientes, definir as tarefas ou elementos de trabalho maiores, bem como promover uma lista de entregas e critérios de aceitação associados que possam ser usados para verificar que o trabalho e as entregas atenderam às especificações. VI - Uma estrutura analítica de projeto (EAP) é uma decomposição hierárquica do projeto em elementos ou itens de trabalho a serem executados pela equipe que irá produzir as entregas do projeto. VII - É necessário fazer uma estimativa de quanto tempo será necessário para completar cada atividade, baseando-se na estimativa de recursos que serão aplicados. VIII - Baseando-se na duração estimada de cada atividade e nas relações lógicas da sequência de atividades no diagrama de rede, desenvolver uma programação total do projeto, incluindo quando cada atividade deverá ser iniciada e concluída. IX - Quando o orçamento total for determinado para o projeto todo ou para cada pacote de trabalho, um orçamento de tempo escalonado precisa ser elaborado para distribuir os custos no decorrer do projeto ou do pacote de trabalho baseado em sua programação para o período inicial e final de cada atividade. X - Uma vez que a programação do projeto e o orçamento são desenvolvidos, deve ser determinado se este pode ser completado dentro do tempo exigido, com os fundos alocados, e com recursos disponíveis.

Após a análise das sentenças, pode-se afirmar: 
  • A As sentenças I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX e X estão corretas.
  • B As sentenças I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX e X estão incorretas.
  • C Somente as sentenças II, IV, V, VI, VII, VIII, IX e X estão corretas.
  • D Somente as sentenças I, III, IV, V, VIII, IX e X estão incorretas.
  • E Somente as sentenças I, IV, V, VI, VII, VIII, IX e X estão corretas.
24

Segundo o Project Managment Institute – PMI (2017), um projeto é “um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único”. Observando-se as características de um curso de graduação, assinale a alternativa que está adequada a um projeto. 

  • A Aulas rotineiras dos professores. 
  • B Matrícula dos alunos nos semestres. 
  • C Atendimento dos alunos na secretaria do curso.
  • D Lançamento das notas nos sistemas informatizados. 
  • E Realização de um congresso de estudantes de administração.  
25

Dadas as afirmativas acerca da gestão de projetos,


I. A cultura, o estilo e a estrutura da organização influenciam a maneira como os projetos são executados.

II. Deve-se levar em consideração as variáveis financeiras.

III. O setor público possui menos stakeholders na gestão de projetos que o setor privado.


verifica-se que está/ão correta/s

  • A I, apenas.
  • B III, apenas.
  • C I e II, apenas.
  • D II e III, apenas.
  • E I, II e III.
26
Dado o caráter temporário de um projeto, o Guia PMBOK estabeleceu um ciclo de vida genérico, dividindo em fases, as quais podem ter ordem sequenciais, sobrepostas ou iterativas. 

Acerca das fases do ciclo de vida de um projeto, conforme o estabelecido pelo Guia PMBOK, assinale a opção que compreende adequadamente cada uma dessas fases. 
  • A Início; planejamento; execução; avaliação; encerramento.
  • B Elaboração e organização; início; execução; encerramento.
  • C Início; organização e preparação; execução; encerramento.
  • D Implementação; acompanhamento; feedback; finalização.
  • E Planejamento; tomada de decisão; implementação e monitoramento; fechamento. 
27

A governança do projeto dá ao gerente de projetos e à equipe a estrutura, processos, modelos de tomada de decisões e ferramentas para gerenciar o projeto, ao mesmo tempo em que favorece o apoio e o controle do projeto a fim de obter uma entrega bem-sucedida. Um dos procedimentos de governança, nesse contexto, é a abordagem do ciclo de vida do projeto, que se caracteriza por 

  • A possuir uma única fase, na qual devem ser englobados os objetivos funcionais ou parciais, resultados ou entregas intermediárias e a disponibilidade financeira. 
  • B ter riscos e incertezas sempre menores no início do projeto, sendo desejável que esses fatores aumentem ao longo da vida do projeto à medida que as decisões são tomadas e as entregas são aceitas.
  • C ser constituído por uma estrutura genérica composta pelas fases de aceitação do projeto, organização e preparação, execução do trabalho do projeto e comunicação do projeto. 
  • D determinar que todos os projetos tenham um início e um fim definidos, sendo que as entregas e atividades específicas conduzidas neste ínterim nunca poderão variar de acordo com o projeto. 
  • E permitir que o gerente de projetos possa ter consciência de todas as fases e atividades do seu projeto, bem como realizar o controle de custos e de prazos, pois ao longo do ciclo de vida uma quantidade significativa de dados e informações é coletada, analisada, transformada e distribuída em vários formatos.
28

Segundo o Project Management Institute (PMI), entidade norte-americana que edita o Guia PMBOK® (5ª edição brasileira, 2014), com padrões reconhecidos internacionalmente para o gerenciamento de projetos, um projeto consiste em “um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único”. Os conhecimentos difundidos pelo PMBOK® e amplamente aceitos pela comunidade acadêmica e profissional incluem ainda os conceitos de portfólio e programa, sendo que o portfólio é definido nessa publicação como

  • A a subdivisão das entregas e do trabalho no projeto em subcomponentes, para facilitar o gerenciamento. 
  • B um diagrama que mostra os resultados alcançados a partir de cada projeto que compõe um programa. 
  • C a estrutura organizacional que padroniza os processos de governança relacionados ao projeto. 
  • D uma parte menor do programa como um todo, a qual é criada quando diversos projetos são necessários para que se alcancem os objetivos estratégicos. 
  • E um grupo de projetos, programas, subportfólios e operações, gerenciados conjuntamente de forma a proporcionar o alcance de objetivos estratégicos.
29

Com base no PMBOK, 7.a edição, assinale a opção correta. 

  • A Gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir os requisitos definidos. 
  • B Produto está relacionado a atividades gerenciadas de forma coordenada, para a obtenção de benefícios. 
  • C Programa são os projetos e as operações gerenciados em grupos para alcançar objetivos estratégicos. 
  • D Portfólio é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único. 
  • E Projeto é um artefato produzido e quantificável, que pode ser um item final ou um item componente. 
30

O PMBOK 7.ª edição substituiu o conceito de áreas de conhecimento por domínios de desempenho, que são grupos de atividades e funções relacionadas e críticas para uma entrega eficaz do projeto. Assinale a opção que apresenta um dos resultados do domínio de desempenho da incerteza. 

  • A avanço organizado, coordenado e deliberado do projeto 
  • B conscientização do ambiente em que ocorrem os projetos, incluindo-se os ambientes técnico, social, político, de mercado e econômico 
  • C abordagens de desenvolvimento consistentes com os resultados do projeto 
  • D alcance de metas e geração de valor de negócio após a tomada de decisões oportunas com base em previsões e avaliações confiáveis 
  • E realização do projeto e dos resultados que foram iniciados para serem entregues