Resolver o Simulado SHDIAS

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Matemática

1

Um piso retangular, com 4,2 m de comprimento por 3,6 m de largura, deverá ser totalmente revestido por ladrilhos quadrados inteiros, todos iguais e de maior medida de lado possível. Desprezando-se eventuais espaços entre os ladrilhos, o número mínimo de ladrilhos necessários para revestir esse piso será igual a

  • A 92.
  • B 80.
  • C 72.
  • D 60.
  • E 42.
2

Em uma empresa, 6 máquinas iguais, de mesmo rendimento, trabalhando de forma simultânea e ininterrupta, durante 8 horas por dia, produziram 9600 unidades de certa peça em 5 dias. Para produzir outro lote com 9600 unidades da mesma peça, em 3 dias, foi necessário utilizar 8 das mesmas máquinas, que trabalharam diariamente, de forma simultânea e ininterrupta, durante

  • A 9 horas.
  • B 10 horas.
  • C 11 horas.
  • D 12 horas.
  • E 13 horas.
3

A figura representa o terreno I, de formato retangular, cuja área é 2000 m2 , e o terreno II, com a forma de um triângulo retângulo, que foram unidos para a construção de um condomínio.


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas


O perímetro do terreno único formado com a junção dos terrenos I e II é igual a

  • A 260 m.
  • B 250 m.
  • C 220 m.
  • D 210 m.
  • E 180 m.
4

Um bloco no formato de um cubo, com arestas de 12 cm, e um bloco retangular de base quadrada, com 27 cm de altura, têm volumes iguais. Nessas condições, é correto afirmar que a medida do lado da base do bloco retangular é

  • A 12 cm.
  • B 10 cm.
  • C 9 cm.
  • D 8 cm.
  • E 7 cm.
5

Em um grupo de trabalho, em uma empresa, há três mulheres e um homem. Sabe-se que a média aritmética das idades das mulheres é 26 anos, e que a média aritmética das idades de todos os integrantes desse grupo é 27,5 anos. Desse modo, é correto afirmar que a idade do homem é

  • A 32 anos.
  • B 31 anos.
  • C 30 anos
  • D 29 anos.
  • E 28 anos.
6

A figura mostra um canteiro retangular K, que ocupa 21 m2 da área total de um jardim quadrado ABCD.


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas


Se a razão entre a área do canteiro K e a área restante do jardim (sombreada na figura) é de 7 para 20, então a medida do lado do jardim ABCD é igual a

  • A 8 m.
  • B 9 m.
  • C 10 m.
  • D 11 m.
  • E 12 m.
7

Afonso comprou um imóvel cujo preço à vista era, em reais, igual a n. Pagou um valor igual a 40% de n no ato da compra, e o restante em uma parcela única, três meses após a data da compra, sendo o valor original da parcela acrescido de 5% a título de juros. Nessas condições, o valor total que Afonso pagou pela compra desse imóvel teve, em relação a n, um acréscimo de

  • A 5%
  • B 4,5%
  • C 4%
  • D 3,5%
  • E 3%
8

Em uma empresa, o número de funcionários do departamento A era igual ao triplo do número de funcionários do departamento B. Após um remanejamento, em que 20 funcionários de A foram transferidos para B, ambos os departamentos ficaram com o mesmo número de funcionários. Antes da transferência, a diferença entre o número de funcionários do departamento A e o número de funcionários do departamento B era igual a

  • A 20.
  • B 30.
  • C 40.
  • D 50.
  • E 60.
9

A prefeitura de certo município dispõe de um determinado número de mudas de árvores para serem plantadas em um trecho de n quilômetros de uma rodovia vicinal. Constatou-se que se forem plantadas 20 mudas a cada quilômetro, faltarão 40 mudas. Entretanto, se forem plantadas 16 mudas a cada quilômetro, sobrarão 20 mudas.


O número de mudas disponíveis para essa finalidade é igual a

  • A 320.
  • B 310.
  • C 300.
  • D 280.
  • E 260.
10

Para ter uma conta em banco, o brasileiro paga uma tarifa mensal que lhe dá acesso a um determinado pacote de serviços. O gráfico de setores, resultado de um levantamento feito com usuários dos cinco maiores bancos do País, mostra a distribuição percentual dos valores mensais pagos.


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas


Se 40 920 usuários afirmaram que pagam mensalmente valores que vão de R$ 21,00 até R$ 60,00, então o número total de pessoas ouvidas nesse levantamento foi igual a

  • A 93 000.
  • B 92 500.
  • C 90 000.
  • D 88 800.
  • E 79 000.

Português

11

Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


Por quê?


“Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

(Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

Segundo o autor, um atrativo do livro de Pearl e Mackenzie é

  • A a impossibilidade de abordagens científicas na investigação dos contrafactuais.
  • B a defesa que eles fazem da primazia de outras metodologias sobre a estatística.
  • C o fato de mostrar novas técnicas para a resolução de questões de causalidade.
  • D a crítica à falta de responsabilização das indústrias pela causa de doenças letais.
  • E a descoberta de fórmulas matemáticas úteis para quantificar efeitos correlacionados.
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Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


Por quê?


“Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

(Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

De acordo com as informações do texto, Pearl e Mackenzie

  • A defendem que o objetivo de seu trabalho é atestar que as correlações ocultam relações de causalidade.
  • B desconfiam da acuidade das informações obtidas por pesquisadores que fazem uso da estatística.
  • C duvidam da credibilidade de pesquisadores que trabalham em busca de validar ou descartar hipóteses.
  • D julgam imprescindível a formulação de hipóteses no processo de compreensão do objeto de estudo.
  • E são reticentes quanto a pesquisadores entusiastas do uso de algoritmos para confirmar suas hipóteses.
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Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


Por quê?


“Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

(Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

No contexto do primeiro parágrafo, a passagem – O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs. – serve ao propósito de

  • A enumerar o que foi dito anteriormente.
  • B resumir o que foi dito anteriormente.
  • C refutar o que foi dito anteriormente.
  • D ressalvar o que foi dito anteriormente.
  • E ilustrar o que foi dito anteriormente.
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Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


Por quê?


“Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

(Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

Considere os trechos:


• ... estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer... (3° parágrafo)

• ... usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais. (4° parágrafo)

• ... mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro. (6° parágrafo)


As expressões destacadas estabelecem, nos contextos em que ocorrem, respectivamente, relação de

  • A exclusão, finalidade e concessão.
  • B conformidade, direção e condição.
  • C oposição, condição e oposição.
  • D exclusão, condição e conclusão.
  • E condição, finalidade e conformidade.
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Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


Por quê?


“Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

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1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho não prejudica o sentido original do texto.

  • A Os prejuízos foram grandes. (3° parágrafo) Foram grandes os prejuízos.
  • B ... destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais. (4° parágrafo)... destrinchar o mundo dos contrafactuais obscuros.
  • C Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses. (5° parágrafo) Não se chega a lugar nenhum só, com dados e sem hipóteses.
  • D Ele faz um uso pouco comedido de termos... (6° parágrafo) Ele faz um uso comedido de poucos termos...
  • E ... ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro. (6° parágrafo) ... ainda sobram ideias muito fascinantes no livro.
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Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


Por quê?


“Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

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1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

Está empregada com sentido figurado a palavra destacada na seguinte passagem do texto:

  • A O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados... (1° parágrafo)
  • B ... durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra... (2° parágrafo)
  • C ... investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela... (2° parágrafo)
  • D ... Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas... (4° parágrafo)
  • E ... não tenho competência para avaliar tecnicamente... (6° parágrafo)
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Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


Por quê?


“Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

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1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

Considerando as regras de regência da norma padrão, a expressão destacada em – ... não podemos nos furtar a entender... – pode ser substituída por

  • A abster por
  • B abster em
  • C abster de
  • D abster sobre
  • E abster contra
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Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


Por quê?


“Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

(Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

Segundo a norma-padrão de emprego e colocação de pronomes, o trecho do texto está reescrito corretamente na alternativa:

  • A ... investigar melhor a causalidade... (2° parágrafo) / investigar-lhe melhor
  • B ... julgou não ter meios... (3° parágrafo) / julgou não lhes ter
  • C ... que curou a doença Y?... (4° parágrafo) / que lhe curou?
  • D ... entender as questões estudadas... (5° parágrafo) / entender-las
  • E ... que ele esteja aumentando as coisas... (6° parágrafo) / que ele as esteja aumentando
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A frase em que a concordância está em conformidade com a norma-padrão da língua é:

  • A O nascer do sol ocorre todas as manhãs, e não é o canto dos galos que os provocam.
  • B Em aulas de estatística ou de metodologia científica são comuns ouvir que “Correlação não é causa”.
  • C O problema é que, durante muito tempo, esse mantra tornaram cegos estatísticos e cientistas.
  • D Investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela é perfeitamente viável.
  • E A ciência julgou que talvez não houvessem meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer.
20

O sinal indicativo de crase está empregado em conformidade com a norma-padrão em:

  • A “Correlação não é causa” é um mantra que já foi ensinado à uma série de estudantes.
  • B Há quem observe o canto do galo e o nascer do sol à partir de uma relação de causalidade.
  • C O livro de Pearl e Mackenzie diz respeito à técnicas que permitem resolver questões de causalidade.
  • D Será que o surgimento desta onda de calor pode ser atribuído à influência do aquecimento global?
  • E Talvez o livro seja útil à quem busca resposta para questões relativas ao tratamento de certas doenças.

Legislação Municipal

21
Considerando o disposto na Lei Orgânica do Município de Tatuí, Lei Ordinária n° 2.156, de 5 de abril de 1990, responda a questão.

Constituem bens municipais todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações que, a qualquer título, pertencem ao Município.


Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

  • A Cabe à Câmara a administração dos bens municipais, respeitada a competência exclusiva do Prefeito quanto àqueles utilizados em seus serviços.
  • B A alienação de bens municipais imóveis dependerá de autorização legislativa e concorrência para os casos de doação e permuta.
  • C A alienação de bens municipais móveis dependerá de licitação, dispensada para o caso de venda de ações, que será obrigatoriamente efetuada em bolsa.
  • D A aquisição de bens imóveis por compra, permuta e desapropriação dependerá de autorização legislativa e avaliação posterior.
  • E O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito apenas mediante concessão ou permissão de uso, conforme o caso e quando houver interesse público devidamente justificado.
22
Considerando o disposto na Lei Orgânica do Município de Tatuí, Lei Ordinária n° 2.156, de 5 de abril de 1990, responda a questão.

O Município instituirá regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da Administração Pública direta, das autarquias e das fundações públicas, atendendo aos princípios da Constituição Federal.


Sobre os servidores municipais, assinale a alternativa correta.

  • A A lei assegurará, aos servidores da Administração direta, isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas entre servidores dos Poderes Executivo, podendo o Legislativo definir de forma diversa sobre os vencimentos dos seus servidores.
  • B A investidura em cargo, emprego público ou cargo em comissão depende sempre de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos.
  • C O prazo de validade do concurso será de até 1 (um) ano, prorrogável por uma vez, por igual período.
  • D Nenhum servidor inativo poderá perceber remuneração superior aos da ativa.
  • E O servidor público municipal e seus parentes até 3° grau, natural, civil ou por afinidade, em linha reta ou colateral, durante o mandato daquele, serão inamovíveis de seu local de trabalho.
23
Considerando o disposto na Lei Orgânica do Município de Tatuí, Lei Ordinária n° 2.156, de 5 de abril de 1990, responda a questão.

A Lei Orgânica do Município de Tatuí prevê que integram a ordem social, a educação, a cultura, o desporto e o lazer, a defesa do consumidor, o direito da mulher, a proteção especial e o desenvolvimento agropecuário.


Sobre a ordem social, assinale a alternativa correta.

  • A Serão aplicados 20% (vinte por cento) em programas integrados de aperfeiçoamento e atualização para educadores em exercício no ensino público.
  • B O Município instituirá, na forma de Lei, o Sistema Municipal de Proteção ao Consumidor, composto exclusivamente pelo órgão deliberativo, chamado de Conselho Municipal de Defesa do Consumidor.
  • C As pessoas com idade igual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos, usuárias dos veículos integrantes do transporte coletivo municipal de passageiros deste Município, ficam dispensados do pagamento de tarifa, mediante requerimento administrativo.
  • D O Conselho Municipal da Condição Feminina é órgão de caráter cooperativo, em que interessados da sociedade terão por objetivos elaborar, fiscalizar e desenvolver, em conjunto com os órgãos competentes, assuntos inerentes à mulher e à família.
  • E O Município terá seu Plano Municipal de Desenvolvimento Rural, que leve em conta apenas a defesa agropecuária e a utilização racional de recursos naturais e preservação do meio ambiente.
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A Ceasa/Campinas, de acordo com os seus objetivos e diretrizes, poderá ampliar ou restringir as Unidades de Mercado. Tais unidades serão agrupadas da seguinte maneira:

I. Mercado de Flores, Plantas e Mudas e Acessórios para Floricultura, Decoração e Paisagismo;
II. Mercado de frutas e hortaliças, outros gêneros alimentícios e atividades de apoio;
III. Equipamentos de Comercialização no Varejo.

Estão corretos os itens:

  • A I e II
  • B I e III
  • C II e III
  • D I, II e III
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- Segundo Regulamentos dos Mercados CEASA CAMPINAS. As instalações destinadas à comercialização, estocagem e beneficiamento de frutas e hortaliças e outros gêneros alimentícios, assim como as áreas destinadas a atividades de apoio, receberão uma classificação. Responda as duas próximas perguntas:

Os Galpões Permanentes – GP's, serão subdivididos em unidades denominadas de:
  • A Módulos.
  • B Boxes.
  • C Áreas.
  • D Lojas.
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Os Pavilhões de Produtos Típicos, subdivididos em unidades denominadas de:

  • A Módulos.
  • B Boxes.
  • C Áreas.
  • D Lojas.