Resolver o Simulado Prefeitura Municipal de Campinas - Enfermeiro 40 h - VUNESP - Nível Superior

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Português

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Conheço infantes que falam o que não devem, porque dizem a verdade. Crianças e bêbados, já foi escrito, possuem estranho compromisso com o verídico.
Anos atrás, uma amiga decidiu carregar um pouco na tradição familiar. Ela me disse que acabava de retornar “da fazenda” do pai. A filha que nos escutava (tinha algo como 10 anos) quase gritou: “Fazenda, mãe? Aquilo não é nem sítio!”. Menina inconveniente, desagradável, pouco educada e, como descobri depois, mais exata na descrição da propriedade rural. Era mais uma casinha cercada de árvores singelas do que um latifúndio.
A pessoa que abre a boca de forma inconveniente, revelando contradições e trazendo à luz inconsistências, pode ser um … boquirroto. Também empregamos o termo para designar quem não guarda segredo. Quando o objeto da indiscrição não somos nós, nada mais divertido do que esse ser. Funciona como a criança do conto A Roupa Nova do Rei (de Hans Andersen): diz o que todos viam e tinham medo de trazer a público. O indiscreto libera demônios coletivos reprimidos pelo medo e pela inconveniência.
Aprendi muito cedo que a liberdade de expressão, quando anunciada, é um risco. Aprendi que o cuidado deve ser redobrado diante do convite à sinceridade. Existem barreiras intransponíveis, pontos cegos, muralhas impenetráveis no mundo humano. Uma delas é a situação em que uma pergunta envolve uma crença fundamental da pessoa.
Minha iluminada amiga e meu onisciente amigo: invejo-os. Se vocês dizem o que querem, na hora que desejam, vocês têm uma ou todas as seguintes características: riqueza extrema, poder político enorme, tamanho físico intimidador, equipe de segurança numerosa, total estabilidade afetiva, autonomia diante do mundo, saúde plena e coragem épica. Sem nenhuma das oito características anteriores, eu, humilde mortal, prometo, lacanianamente*, dizer-lhes a verdade que vocês estão preparados para ouvir. Da mesma forma, direi a minha verdade: limitada, cheia de impurezas e concepções equivocadas, ou seja, a que eu estou preparado para enunciar. O demônio é o pai da mentira, porque ele não é onipotente. A verdade total pertence a Deus. Nós? Adeus e alguma esperança...

(Leandro Karnal, O boquirroto. Diário da Região, 19.06.2022. Adaptado)

* Referência ao psicanalista Jacques Lacan.

A alternativa em que o trecho destacado está reescrito de acordo com a norma-padrão de colocação do pronome átono é:

  • A Falam o que não devem porque dizem a verdade / dizem-na.
  • B Também empregamos o termo / empregamo-lo.
  • C Da mesma forma, direi a minha verdade/ direi-a.
  • D A pessoa que abre a boca de forma inconveniente / abre-a.
  • E Crianças e bêbados, já foi escrito, possuem estranho compromisso / possuem-no.
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Leia o texto para responder à questão.

Flor-de-maio

        Entre tantas notícias do jornal – o crime de Sacopã, o disco voador em Bagé, a nova droga antituberculosa, o andaime que caiu, o homem que matou outro com machado e com foice, o possível aumento do pão – há uma pequenina nota de três linhas, que nem todos os jornais publicaram. É assinada pelo senhor diretor do Jardim Botânico, e diz que a partir do dia 27 vale a pena visitar o Jardim, porque a planta chamada “flor-de-maio” está, efetivamente, em flor.

        Meu primeiro movimento, ao ler esse delicado convite, foi deixar a mesa da redação e me dirigir ao Jardim Botânico, contemplar a flor e cumprimentar a administração do horto pelo feliz evento. Mas havia ainda muita coisa para ler e escrever, telefonemas a dar, providências a tomar.

        Suspiro e digo comigo mesmo – que amanhã acordarei cedo e irei. Digo, mas não acredito, ou pelo menos desconfio que esse impulso que tive ao ler a notícia ficará no que foi – um impulso de fazer uma coisa boa e simples, que se perde no meio da pressa e da inquietação dos minutos que voam.

        No fundo, a minha secreta esperança é de que estas linhas sejam lidas por alguém – uma pessoa melhor do que eu, alguma criatura correta e simples que tire dessa crônica a sua substância, a informação precisa e preciosa: no dia 27 em diante as “flores-de-maio” do Jardim Botânico estão gloriosamente em flor. E que utilize essa informação saindo de casa e indo diretamente ao Jardim Botânico ver a “flor-de-maio”.

        Ir só, no fim da tarde, ver a “flor-de-maio”; aproveitar a única notícia boa de um dia inteiro de jornal, fazer a coisa mais bela e emocionante de um dia inteiro da cidade imensa. Se entre vós houver essa criatura, e ela souber por mim a notícia, e for, então eu vos direi que nem tudo está perdido; que a humanidade possivelmente ainda poderá ser salva, e que às vezes ainda vale a pena escrever uma crônica.

(Rubem Braga. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1992, Adaptado)

A partir da leitura da crônica, é correto afirmar que a notícia sobre o desabrochar da flor-de-maio

  • A surpreendeu o autor que, por não se interessar por plantas, procura passar adiante os detalhes a quem se interesse pelo assunto.
  • B não foi considerada pelos jornais como algo importante e, portanto, não foi publicada em nenhum meio de comunicação no dia certo.
  • C fez o autor se dirigir imediatamente ao Jardim Botânico para cumprimentar o responsável por este acontecimento.
  • D foi, segundo o autor, o único fato importante daquele dia, embora os jornais tenham se concentrado em assuntos mais banais.
  • E motivou o desejo do autor de ir ao Jardim Botânico para testemunhar algo de belo e emocionante que aconteceu na cidade.
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Leia o texto para responder à questão.

Flor-de-maio

        Entre tantas notícias do jornal – o crime de Sacopã, o disco voador em Bagé, a nova droga antituberculosa, o andaime que caiu, o homem que matou outro com machado e com foice, o possível aumento do pão – há uma pequenina nota de três linhas, que nem todos os jornais publicaram. É assinada pelo senhor diretor do Jardim Botânico, e diz que a partir do dia 27 vale a pena visitar o Jardim, porque a planta chamada “flor-de-maio” está, efetivamente, em flor.

        Meu primeiro movimento, ao ler esse delicado convite, foi deixar a mesa da redação e me dirigir ao Jardim Botânico, contemplar a flor e cumprimentar a administração do horto pelo feliz evento. Mas havia ainda muita coisa para ler e escrever, telefonemas a dar, providências a tomar.

        Suspiro e digo comigo mesmo – que amanhã acordarei cedo e irei. Digo, mas não acredito, ou pelo menos desconfio que esse impulso que tive ao ler a notícia ficará no que foi – um impulso de fazer uma coisa boa e simples, que se perde no meio da pressa e da inquietação dos minutos que voam.

        No fundo, a minha secreta esperança é de que estas linhas sejam lidas por alguém – uma pessoa melhor do que eu, alguma criatura correta e simples que tire dessa crônica a sua substância, a informação precisa e preciosa: no dia 27 em diante as “flores-de-maio” do Jardim Botânico estão gloriosamente em flor. E que utilize essa informação saindo de casa e indo diretamente ao Jardim Botânico ver a “flor-de-maio”.

        Ir só, no fim da tarde, ver a “flor-de-maio”; aproveitar a única notícia boa de um dia inteiro de jornal, fazer a coisa mais bela e emocionante de um dia inteiro da cidade imensa. Se entre vós houver essa criatura, e ela souber por mim a notícia, e for, então eu vos direi que nem tudo está perdido; que a humanidade possivelmente ainda poderá ser salva, e que às vezes ainda vale a pena escrever uma crônica.

(Rubem Braga. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1992, Adaptado)

A respeito das reflexões feitas pelo autor no texto, é correto afirmar que ele

  • A considera que vale a pena escrever crônicas se elas servirem para inspirar as pessoas a priorizarem, em seu cotidiano, um acontecimento belo como o florescimento de uma flor-de-maio.
  • B vê os leitores como pessoas superiores por não terem tantos compromissos diários que tomam tempo, como textos para ler e escrever e telefonemas para fazer.
  • C se mostra sarcástico ao afirmar que a humanidade poderá ser salva se todos os jornais passarem a noticiar os nascimentos das flores em vez de dar notícias ruins.
  • D julga que a queda de um andaime e o aumento do preço do pão fazem as pessoas se recolherem em suas casas, enquanto a notícia sobre o nascimento de uma flor as leva a saírem.
  • E se mostra orgulhoso por ser o único a notar o nascimento da flor-de-maio e contar o fato para os leitores, ainda que ele não tenha condições de visitar o Jardim Botânico.
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Leia o texto para responder à questão.

Flor-de-maio

        Entre tantas notícias do jornal – o crime de Sacopã, o disco voador em Bagé, a nova droga antituberculosa, o andaime que caiu, o homem que matou outro com machado e com foice, o possível aumento do pão – há uma pequenina nota de três linhas, que nem todos os jornais publicaram. É assinada pelo senhor diretor do Jardim Botânico, e diz que a partir do dia 27 vale a pena visitar o Jardim, porque a planta chamada “flor-de-maio” está, efetivamente, em flor.

        Meu primeiro movimento, ao ler esse delicado convite, foi deixar a mesa da redação e me dirigir ao Jardim Botânico, contemplar a flor e cumprimentar a administração do horto pelo feliz evento. Mas havia ainda muita coisa para ler e escrever, telefonemas a dar, providências a tomar.

        Suspiro e digo comigo mesmo – que amanhã acordarei cedo e irei. Digo, mas não acredito, ou pelo menos desconfio que esse impulso que tive ao ler a notícia ficará no que foi – um impulso de fazer uma coisa boa e simples, que se perde no meio da pressa e da inquietação dos minutos que voam.

        No fundo, a minha secreta esperança é de que estas linhas sejam lidas por alguém – uma pessoa melhor do que eu, alguma criatura correta e simples que tire dessa crônica a sua substância, a informação precisa e preciosa: no dia 27 em diante as “flores-de-maio” do Jardim Botânico estão gloriosamente em flor. E que utilize essa informação saindo de casa e indo diretamente ao Jardim Botânico ver a “flor-de-maio”.

        Ir só, no fim da tarde, ver a “flor-de-maio”; aproveitar a única notícia boa de um dia inteiro de jornal, fazer a coisa mais bela e emocionante de um dia inteiro da cidade imensa. Se entre vós houver essa criatura, e ela souber por mim a notícia, e for, então eu vos direi que nem tudo está perdido; que a humanidade possivelmente ainda poderá ser salva, e que às vezes ainda vale a pena escrever uma crônica.

(Rubem Braga. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1992, Adaptado)

O trecho – No fundo, a minha secreta esperança é de que estas linhas sejam lidas por alguém... (4º parágrafo) – pode ser assim reescrito, em conformidade com a norma-padrão de regência e emprego dos pronomes relativos:

  • A No fundo, espero secretamente de que estas linhas sejam lidas por alguém...
  • B No fundo, tenho secretamente o desejo cujas estas linhas sejam lidas por alguém...
  • C No fundo, secretamente anseio por que estas linhas sejam lidas por alguém...
  • D No fundo, tenho secretamente esperanças onde estas linhas sejam lidas por alguém...
  • E No fundo, secretamente almejo de que estas linhas sejam lidas por alguém...
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Leia o texto para responder à questão.

Flor-de-maio

        Entre tantas notícias do jornal – o crime de Sacopã, o disco voador em Bagé, a nova droga antituberculosa, o andaime que caiu, o homem que matou outro com machado e com foice, o possível aumento do pão – há uma pequenina nota de três linhas, que nem todos os jornais publicaram. É assinada pelo senhor diretor do Jardim Botânico, e diz que a partir do dia 27 vale a pena visitar o Jardim, porque a planta chamada “flor-de-maio” está, efetivamente, em flor.

        Meu primeiro movimento, ao ler esse delicado convite, foi deixar a mesa da redação e me dirigir ao Jardim Botânico, contemplar a flor e cumprimentar a administração do horto pelo feliz evento. Mas havia ainda muita coisa para ler e escrever, telefonemas a dar, providências a tomar.

        Suspiro e digo comigo mesmo – que amanhã acordarei cedo e irei. Digo, mas não acredito, ou pelo menos desconfio que esse impulso que tive ao ler a notícia ficará no que foi – um impulso de fazer uma coisa boa e simples, que se perde no meio da pressa e da inquietação dos minutos que voam.

        No fundo, a minha secreta esperança é de que estas linhas sejam lidas por alguém – uma pessoa melhor do que eu, alguma criatura correta e simples que tire dessa crônica a sua substância, a informação precisa e preciosa: no dia 27 em diante as “flores-de-maio” do Jardim Botânico estão gloriosamente em flor. E que utilize essa informação saindo de casa e indo diretamente ao Jardim Botânico ver a “flor-de-maio”.

        Ir só, no fim da tarde, ver a “flor-de-maio”; aproveitar a única notícia boa de um dia inteiro de jornal, fazer a coisa mais bela e emocionante de um dia inteiro da cidade imensa. Se entre vós houver essa criatura, e ela souber por mim a notícia, e for, então eu vos direi que nem tudo está perdido; que a humanidade possivelmente ainda poderá ser salva, e que às vezes ainda vale a pena escrever uma crônica.

(Rubem Braga. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1992, Adaptado)

Em – Se entre vós houver essa criatura, e ela souber por mim a notícia... (5º parágrafo) –, o vocábulo foi empregado com o mesmo sentido que possui na frase:

  • A Ele ficou admirando as flores do Jardim Botânico por muito tempo.
  • B O diretor foi premiado por seu trabalho na administração do parque.
  • C Ficou emocionado por ver a flor-de-maio com suas pétalas cor-de-rosa.
  • D É importante que as pessoas se informem por algum jornal da cidade.
  • E Soube que ela fora visitar o Jardim Botânico e ficou feliz por ela.
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Leia o texto para responder à questão.

Flor-de-maio

        Entre tantas notícias do jornal – o crime de Sacopã, o disco voador em Bagé, a nova droga antituberculosa, o andaime que caiu, o homem que matou outro com machado e com foice, o possível aumento do pão – há uma pequenina nota de três linhas, que nem todos os jornais publicaram. É assinada pelo senhor diretor do Jardim Botânico, e diz que a partir do dia 27 vale a pena visitar o Jardim, porque a planta chamada “flor-de-maio” está, efetivamente, em flor.

        Meu primeiro movimento, ao ler esse delicado convite, foi deixar a mesa da redação e me dirigir ao Jardim Botânico, contemplar a flor e cumprimentar a administração do horto pelo feliz evento. Mas havia ainda muita coisa para ler e escrever, telefonemas a dar, providências a tomar.

        Suspiro e digo comigo mesmo – que amanhã acordarei cedo e irei. Digo, mas não acredito, ou pelo menos desconfio que esse impulso que tive ao ler a notícia ficará no que foi – um impulso de fazer uma coisa boa e simples, que se perde no meio da pressa e da inquietação dos minutos que voam.

        No fundo, a minha secreta esperança é de que estas linhas sejam lidas por alguém – uma pessoa melhor do que eu, alguma criatura correta e simples que tire dessa crônica a sua substância, a informação precisa e preciosa: no dia 27 em diante as “flores-de-maio” do Jardim Botânico estão gloriosamente em flor. E que utilize essa informação saindo de casa e indo diretamente ao Jardim Botânico ver a “flor-de-maio”.

        Ir só, no fim da tarde, ver a “flor-de-maio”; aproveitar a única notícia boa de um dia inteiro de jornal, fazer a coisa mais bela e emocionante de um dia inteiro da cidade imensa. Se entre vós houver essa criatura, e ela souber por mim a notícia, e for, então eu vos direi que nem tudo está perdido; que a humanidade possivelmente ainda poderá ser salva, e que às vezes ainda vale a pena escrever uma crônica.

(Rubem Braga. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1992, Adaptado)

Assinale a alternativa em que a introdução das vírgulas no trecho foi feita em conformidade com a norma-padrão de pontuação.

  • A É assinada, pelo senhor diretor, do Jardim Botânico... (1º parágrafo)
  • B ... e diz que, a partir do dia 27, vale a pena visitar o Jardim... (1º parágrafo)
  • C Mas havia, ainda muita coisa, para ler e escrever... (2º parágrafo)
  • D ... desconfio que, esse impulso que tive ao ler a notícia, ficará no que foi... (3º parágrafo)
  • E ... às vezes, ainda vale a pena, escrever uma crônica. (5º parágrafo)
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Leia o texto para responder à questão.

Flor-de-maio

        Entre tantas notícias do jornal – o crime de Sacopã, o disco voador em Bagé, a nova droga antituberculosa, o andaime que caiu, o homem que matou outro com machado e com foice, o possível aumento do pão – há uma pequenina nota de três linhas, que nem todos os jornais publicaram. É assinada pelo senhor diretor do Jardim Botânico, e diz que a partir do dia 27 vale a pena visitar o Jardim, porque a planta chamada “flor-de-maio” está, efetivamente, em flor.

        Meu primeiro movimento, ao ler esse delicado convite, foi deixar a mesa da redação e me dirigir ao Jardim Botânico, contemplar a flor e cumprimentar a administração do horto pelo feliz evento. Mas havia ainda muita coisa para ler e escrever, telefonemas a dar, providências a tomar.

        Suspiro e digo comigo mesmo – que amanhã acordarei cedo e irei. Digo, mas não acredito, ou pelo menos desconfio que esse impulso que tive ao ler a notícia ficará no que foi – um impulso de fazer uma coisa boa e simples, que se perde no meio da pressa e da inquietação dos minutos que voam.

        No fundo, a minha secreta esperança é de que estas linhas sejam lidas por alguém – uma pessoa melhor do que eu, alguma criatura correta e simples que tire dessa crônica a sua substância, a informação precisa e preciosa: no dia 27 em diante as “flores-de-maio” do Jardim Botânico estão gloriosamente em flor. E que utilize essa informação saindo de casa e indo diretamente ao Jardim Botânico ver a “flor-de-maio”.

        Ir só, no fim da tarde, ver a “flor-de-maio”; aproveitar a única notícia boa de um dia inteiro de jornal, fazer a coisa mais bela e emocionante de um dia inteiro da cidade imensa. Se entre vós houver essa criatura, e ela souber por mim a notícia, e for, então eu vos direi que nem tudo está perdido; que a humanidade possivelmente ainda poderá ser salva, e que às vezes ainda vale a pena escrever uma crônica.

(Rubem Braga. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1992, Adaptado)

Considere os trechos a seguir.
•  Mas havia ainda muita coisa para ler e escrever... (2º parágrafo)
•  Se entre vós houver essa criatura, ... então eu vos direi que nem tudo está perdido... (5º parágrafo)

Os vocábulos em destaque expressam, respectivamente, os sentidos de

  • A alternativa e oposição.
  • B conclusão e alternativa.
  • C tempo e condição.
  • D oposição e conclusão.
  • E condição e tempo.
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Assinale a alternativa em que a flexão do substantivo composto no plural é feita da mesma forma que ocorre com a palavra “flor-de-maio”.

  • A beija-flor
  • B estrela-do-mar
  • C segunda-feira
  • D cirurgião-dentista
  • E bem-me-quer
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Leia o texto para responder à questão.

OIT: desigualdades de gênero no emprego
são maiores do que se pensava

        Um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que as diferenças entre os gêneros no acesso ao emprego e às condições de trabalho são maiores do que se pensava anteriormente. Um novo indicador, desenvolvido pela OIT, capta todas as pessoas sem emprego que estão interessadas em encontrar um emprego. Por esse motivo, ele reflete um quadro muito mais sombrio da situação das mulheres no mundo do trabalho do que a taxa de desemprego mais comumente usada. O documento “Novos dados esclarecem as diferenças de gênero no mercado de trabalho”, indica que 15% das mulheres em idade produtiva em todo o mundo gostariam de trabalhar, mas não têm emprego, em comparação com 10,5% dos homens.

        A lacuna de postos de trabalho é particularmente grave nos países em desenvolvimento, onde a proporção de mulheres incapazes de encontrar uma vaga chega a 24,9% nos países de baixa renda. A taxa correspondente para os homens na mesma categoria é de 16,6%, um nível preocupantemente alto, mas significativamente inferior ao das mulheres.

        A análise aponta que as responsabilidades pessoais e familiares, incluindo o trabalho de cuidados não remunerado, afetam desproporcionalmente as mulheres. Essas atividades se tornam um impedimento não apenas para uma contratação, mas também para procurar emprego ativamente ou para estarem disponíveis para trabalhos de última hora.

(ONU News. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/ 2023/03/1810927. Adaptado)

A partir dos dados publicados no relatório da OIT, é possível concluir que

  • A o acesso ao emprego foi dificultado para as mulheres nos últimos anos em comparação a períodos anteriores.
  • B 24,9% das pessoas desempregadas nos países em desenvolvimento, atualmente, são mulheres.
  • C os desequilíbrios de gênero no acesso ao emprego são maiores nos países desenvolvidos.
  • D 15% das mulheres que não conseguem emprego nos países em desenvolvimento estão em idade produtiva.
  • E o novo indicador considera como desempregadas um número maior de pessoas quando comparado a outros indicadores.
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Leia o texto para responder à questão.

OIT: desigualdades de gênero no emprego
são maiores do que se pensava

        Um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que as diferenças entre os gêneros no acesso ao emprego e às condições de trabalho são maiores do que se pensava anteriormente. Um novo indicador, desenvolvido pela OIT, capta todas as pessoas sem emprego que estão interessadas em encontrar um emprego. Por esse motivo, ele reflete um quadro muito mais sombrio da situação das mulheres no mundo do trabalho do que a taxa de desemprego mais comumente usada. O documento “Novos dados esclarecem as diferenças de gênero no mercado de trabalho”, indica que 15% das mulheres em idade produtiva em todo o mundo gostariam de trabalhar, mas não têm emprego, em comparação com 10,5% dos homens.

        A lacuna de postos de trabalho é particularmente grave nos países em desenvolvimento, onde a proporção de mulheres incapazes de encontrar uma vaga chega a 24,9% nos países de baixa renda. A taxa correspondente para os homens na mesma categoria é de 16,6%, um nível preocupantemente alto, mas significativamente inferior ao das mulheres.

        A análise aponta que as responsabilidades pessoais e familiares, incluindo o trabalho de cuidados não remunerado, afetam desproporcionalmente as mulheres. Essas atividades se tornam um impedimento não apenas para uma contratação, mas também para procurar emprego ativamente ou para estarem disponíveis para trabalhos de última hora.

(ONU News. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/ 2023/03/1810927. Adaptado)

Há palavra empregada em sentido figurado na seguinte alternativa:

  • A Um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que as diferenças entre os gêneros no acesso ao emprego... (1º parágrafo).
  • B Um novo indicador, desenvolvido pela OIT, capta todas as pessoas sem emprego que estão interessadas em encontrar um emprego. (1º parágrafo).
  • C Por esse motivo, ele reflete um quadro muito mais sombrio da situação das mulheres no mundo do trabalho... (1º parágrafo).
  • D ... 15% das mulheres em idade produtiva em todo o mundo gostariam de trabalhar... (1º parágrafo).
  • E ... as responsabilidades pessoais e familiares, incluindo o trabalho de cuidados não remunerado, afetam desproporcionalmente as mulheres. (3º parágrafo).

Matemática

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A Prefeitura de Pindamonhangaba entregou uniformes escolares para os estudantes da rede pública municipal. Para esse ano de 2023, foram adquiridos 15800 kits totalizando um investimento de R$ 3,6 milhões, beneficiando todos os estudantes matriculados no ensino infantil e fundamental.
(“Com investimento de R$ 3,6 milhões, Prefeitura inicia entrega de uniformes escolares”. Disponível em: https://www.pindamonhangaba.sp.gov.br/noticias/educacao. Adaptado)

Com base no texto, o preço aproximado de cada kit foi de

  • A R$ 219,00.
  • B R$ 221,00.
  • C R$ 225,00.
  • D R$ 228,00.
  • E R$ 232,00.
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“Quase 90% das crianças e dos adolescentes brasileiros estão conectados à internet. Desses, 95% usam o celular como principal dispositivo para acessar sites e aplicativos.”
(“Crianças no celular: quanto tempo devem usar e 7 sinais de excesso”. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/. Adaptado)
Segundo esses dados, de cada 1000 crianças e adolescentes brasileiros, o número de jovens que utiliza o celular como principal dispositivo para acessar sites e aplicativos é de

  • A 815.
  • B 840.
  • C 855.
  • D 870.
  • E 900.
13

Os alunos de uma turma serão divididos em grupos contendo a mesma quantidade de estudantes em cada grupo. No dia da divisão, 2/7 dos alunos faltaram, e a professora fez a divisão somente com os alunos presentes. Desse modo, após a divisão dos alunos presentes em 5 grupos iguais, a fração que representa o número de alunos em cada grupo, em relação ao total de alunos da turma, é igual a

  • A 2/7
  • B 1/5
  • C 1/7
  • D 2/35
  • E 1/35
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O “Box da Reciclagem” – container que arrecada materiais  de reciclagem, um projeto da Você Recicla em parceria com a Prefeitura de Pindamonhangaba – arrecadou, nos meses de agosto e setembro de 2022, mais de uma tonelada de materiais. Com isso, o projeto evitou a poluição de 2832 kg de gás carbônico na atmosfera, o equivalente a 49183 minutos de carro ligado em marcha lenta.
(Disponível em: https://www.pindamonhangaba.sp.gov.br/ noticias/meio-ambiente/. Adaptado)

Ao converter o tempo citado no texto, isso irá corresponder a um carro ficar ligado direto, em marcha lenta, por

  • A 34 dias, 3 horas e 43 minutos.
  • B 34 dias, 15 horas e 23 minutos.
  • C 35 dias, 22 horas e 13 minutos.
  • D 35 dias, 13 horas e 3 minutos.
  • E 36 dias, 5 horas e 33 minutos.
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Criado em 2012, a PEI (Programa de Ensino Integral)  potencializa a melhoria da aprendizagem e o desenvolvimento integral dos estudantes, nas dimensões intelectual, física, socioemocional e cultural, por meio de um modelo pedagógico articulado a um Modelo de Gestão. O programa apresenta dois formatos: 7h e 9h. No primeiro, as escolas oferecem dois turnos – das 7h às 14h e das 14h15 às 21h15. No turno único, as aulas ocorrem entre 7h e 16h.
(Disponível em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/. Adaptado)
Considere a rotina de uma criança que dorme às 22h e acorda às 6h da manhã para ir à escola. Se essa criança frequenta o programa no turno único, então, enquanto está acordada, o percentual do tempo diário, que ela permanece na escola é de

  • A 37,50%
  • B 48,35%
  • C 50,00%
  • D 56,25%
  • E 60,15%
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Uma professora combinou com seus alunos de uma turma que, em todos os dias de aula, duas crianças, sendo um menino e uma menina, serão requisitados para serem os ajudantes do dia. Para não pular nenhuma criança, a professora seguirá uma lista com os nomes das meninas e outra lista com os nomes dos meninos. Sabe-se que essa turma é composta por 20 alunos, com 12 meninas e 8 meninos, e, portanto, no 1º dia de aula, serão ajudantes a primeira menina e o primeiro menino de cada lista. Já, no 2º dia, os ajudantes serão os segundos nomes de cada lista e, assim, sucessivamente. No 9º dia, serão ajudantes a 9a menina da lista e, novamente, o 1º menino, reiniciando a lista dos meninos. O processo seguirá até o último dia de aula.
Considerando 200 dias letivos no ano e que nenhum aluno falte no seu dia de ser ajudante, o número de vezes que a primeira dupla, ou seja, a 1a menina com o 1° menino das respectivas listas, serão ajudantes da professora é igual a

  • A 4.
  • B 6.
  • C 8.
  • D 10.
  • E 12.
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Em uma ação judicial, um advogado precisa informar o valor da média aritmética simples das 5 últimas contribuições previdenciárias de seu cliente, que foram de R$ 350,00, R$ 375,00, R$ 360,00, R$ 345,00 e R$ 355,00. Feito corretamente o cálculo solicitado, o advogado informará o valor de

  • A R$ 358,00.
  • B R$ 357,00.
  • C R$ 356,00.
  • D R$ 355,00.
  • E R$ 354,00.
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Para responder a questão, considere a seguinte situação:


Um relógio está com defeito e atrasa 5 segundos a cada 36 horas.

Certo dia, o referido relógio foi acertado. Então, transcorridos 240 dias a partir do dia em que foi acertado, o atraso apresentado pelo relógio corresponderá a

  • A 3 minutos e 20 segundos.
  • B 13 minutos e 20 segundos.
  • C 23 minutos e 20 segundos.
  • D 33 minutos e 20 segundos.
  • E 43 minutos e 20 segundos.
19

Para responder a questão, considere a seguinte situação:


Um relógio está com defeito e atrasa 5 segundos a cada 36 horas.

Um outro relógio também está com defeito e atrasa 4 segundos a cada 48 horas. Então, a partir de certo momento em que ambos os relógios foram acertados, é correto afirmar que a diferença entre os horários indicados por eles será igual a 20 segundos assim que forem transcorridos

  • A 7 dias.
  • B 10 dias.
  • C 12 dias.
  • D 14 dias.
  • E 15 dias.
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A política do departamento de tecnologia de certo órgão previdenciário determina que, por questões de segurança, as senhas de acesso aos sistemas devem ser trocadas da seguinte forma: a senha de acesso ao sistema operacional, a cada 10 dias; a senha de acesso ao e-mail corporativo, a cada 5 semanas; e a senha de acesso ao sistema de gestão previdenciária, a cada 14 dias. No dia 31.12.2021, Sérgio trocou as 3 referidas senhas. Então, supondo que Sérgio seguirá rigorosamente as determinações do departamento de tecnologia do órgão, é correto afirmar que, durante todo o ano de 2022, o número de vezes em que Sérgio terá trocado as 3 referidas senhas em um mesmo dia é igual a

  • A 8.
  • B 7.
  • C 6.
  • D 5.
  • E 4.

Conhecimentos Gerais

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Prêmio Nobel de Medicina, anunciado nesta segunda-feira, 3 de outubro, vai para um sueco, especialista em genética.

(Exame, 03.10.2022. Adaptado)


Ele foi escolhido

  • A pela descoberta de bactéria relacionada à gastrite.
  • B pela descoberta do vírus papiloma que causa câncer cervical.
  • C por estudos sobre o genoma de extintos hominídeos e a evolução humana.
  • D por estudos sobre novas terapias contra a malária.
  • E pela descoberta do vírus que provoca a hepatite C.
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A Guerra do Paraguai constitui um claro exemplo de como a História, sem ser arbitrária, é um trabalho de criação que pode servir a vários fins. Na versão tradicional da historiografia brasileira, o conflito resultou da megalomania e dos planos expansionistas do ditador paraguaio Solano López.

Atravessando a fronteira, encontramos no Paraguai uma historiografia oposta. O conflito é aí visto como uma agressão de vizinhos poderosos a um pequeno país independente.

Nos últimos anos, a partir de historiadores como Francisco Doratioto e Ricardo Salles, surgiu uma nova explicação. Não se trata da última palavra no campo da História, mas de uma versão menos ideológica, mais coerente e bem apoiada em documentos.

(Boris Fausto, História do Brasil. Texto adaptado)


Sobre a “nova explicação” acerca da Guerra do Paraguai, é correto afirmar que ela

  • A associa a eclosão da guerra ao expansionismo territorial do Brasil, que visava dominar espaços argentinos, além da forte instabilidade político-institucional presente no Paraguai, onde as províncias não aceitavam a centralização política.
  • B mostra-se atenta às relações entre os países envolvidos no conflito, chamando a atenção para o processo de formação dos Estados nacionais da América Latina e da luta entre eles para assumir uma posição dominante no continente.
  • C reconhece que o conflito foi instigado por um conjunto de discursos nacionalistas presentes nas nações envolvidas na guerra, que se opunha aos interesses das nações industrializadas europeias, especialmente a França e a Grã-Bretanha.
  • D entende que o estopim do conflito foi o expansionismo territorial do Uruguai e de algumas províncias do interior da Argentina, pois eram regiões interessadas na reunificação do vice-reino do Prata e no fim da livre navegação no estuário do Prata.
  • E considera que a guerra decorreu da grave crise econômica, de abrangência quase mundial, da segunda metade do século XIX, que prejudicou muito as economias da América do Sul, dependentes do comércio internacional.
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Com todos os seus defeitos, a Constituição de 1988 repetiu o avanço ocorrido no país especialmente na área da extensão de direitos sociais e políticos aos cidadãos em geral e às chamadas minorias.

(Boris Fausto, História do Brasil)


São preceitos presentes na Carta de 1988: 

  • A o direito à indenização pecuniária para todos os cidadãos que foram prejudicados, materialmente ou não, por medidas governamentais ou de agentes públicos, entre 1964 e 1985.
  • B a faculdade de impetrar mandado de segurança contra autoridade pública para proteger direito líquido estendida aos partidos políticos com representação no Congresso e às organizações sindicais.
  • C o chamado marco temporal para as sociedades indígenas, que determinou que essas sociedades têm direito à terra que ocupavam quando a Constituição de 1988 foi votada e promulgada.
  • D o direito à cidadania política plena para os jovens entre 16 e 18 anos, que têm a obrigatoriedade do voto e, ao mesmo tempo, podem disputar um único cargo público: o de vereador.
  • E a isenção fiscal plena para as pessoas físicas, maiores 70 anos, que não têm mais a obrigação ao recolhimento do imposto de renda, previdência social ou qualquer outro tributo federal.
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O Estado Novo foi arquitetado como um Estado autoritário e modernizador que deveria durar muitos anos. No entanto, seu tempo de vida acabou sendo curto, pois não chegou a oito anos. Os problemas do regime resultaram mais da inserção do Brasil no quadro das relações internacionais do que das condições políticas internas do país.

(Boris Fausto, História concisa do Brasil)


No contexto apresentado no excerto, o “quadro das relações internacionais” refere-se à 

  • A demissão de parte do ministério de Vargas quando, em meio à Segunda Guerra, o governo ditatorial estabeleceu um acordo com o Eixo, permitindo que esse bloco usasse o espaço marítimo do Brasil.
  • B pressão diplomática da Argentina para que o Estado brasileiro aderisse às forças aliadas, declarasse guerra aos países do Eixo e mandasse tropas para libertar o Norte da África das forças nazistas.
  • C deliberação da I Conferência Internacional de Estados Americanos determinando, apesar da discordância do Brasil, que todas as nações da América deveriam se manter neutras na Segunda Guerra.
  • D entrada do Brasil na Segunda Guerra, ao lado dos Aliados, provocando ação de opositores, que começaram a explorar a contradição entre a ditadura Vargas e o apoio do governo brasileiro às democracias.
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Em 05 de novembro de 2020, tomou posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)

  • A Celso de Mello.
  • B Ricardo Lewandowski.
  • C Maria Thereza de Assis Moura.
  • D Kassio Nunes Marques.
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O ponto mais elevado da Terra acaba de se elevar. O Monte Everest está a 8.848,86 metros acima do nível do mar, 86 centímetros mais elevado do que a altitude reconhecida anteriormente pelo governo do Nepal.


(Fonte: https://www.nationalgeographicbrasil.com. Acesso em: 15 de agosto de 2021)


A atualização do dado apresentado no excerto é motivada

  • A pela redefinição de sistemas de medida, que busca padronizar valores utilizados em registros territoriais.
  • B pelo avanço das relações internacionais amistosas, que permite a observação da paisagem em novos territórios.
  • C pela aplicação de inovações científicas, que confere maior precisão a processos e pesquisas.
  • D pelo compromisso de livre acesso à informação, que espera democratizar dados entre os países membros da ONU.
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A Semana de Arte Moderna, que ocorreu em 1922 no Teatro Municipal de São Paulo, foi uma manifestação artístico-cultural que objetivou renovar o ambiente artístico-cultural e mostrar o que havia na escultura, arquitetura, música e literatura brasileira do momento. Para isso, trouxe novas ideias e conceitos artísticos com a declamação de poesias, concerto de músicas, artes plásticas exibidas em telas, esculturas e maquetes de arquitetura. O evento se tornou uma referência do mundo artístico e cultural do século XX.

(Fonte: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/ semana-de-arte-moderna.  Acesso em 19 de julho de 2021).


No Brasil, o evento citado no excerto é considerado um marco para o

  • A Modernismo.
  • B Expressionismo.
  • C Impressionismo.
  • D Naturalismo.
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Assinale a alternativa que contempla corretamente três características dos Direitos Humanos.

  • A Interdependência, limitabilidade e complementaridade.
  • B Ilimitabilidade, imprescritibilidade e universalidade.
  • C Imprescritibilidade, inerência e disponibilidade.
  • D Individualidade, taxatividade e indivisibilidade.
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A política de abertura controlada, iniciada em 1975 pelo governo do general Geisel, também poderia ser a solução para manter a oposição longe do Executivo, de modo a garantir que a alternância de poder se realizasse de maneira tutelada, restrita aos círculos civis aliados e sem riscos institucionais. “Todas as coisas no mundo, exceto Deus, são relativas”, reagiu Geisel, em 1977, diante das perguntas dos jornalistas sobre os instrumentos de controle que criou, característicos de um sistema político autoritário. E arrematou: “O Brasil vive um regime democrático dentro de sua relatividade”.

(Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia)


Em 1977, houve um retrocesso na política de abertura em função do que ficou conhecido como Pacote de Abril, o qual determinou, entre outras medidas,

  • A a permissão de coligações entre Arena e MDB nas eleições municipais e a revogação da Lei Falcão, que restringia a propaganda eleitoral no rádio e na televisão.
  • B o cancelamento das eleições legislativas de 1978 e o aumento das bancadas de deputados federais de São Paulo e do Rio de Janeiro.
  • C a criação da eleição indireta para um terço dos senadores e a ampliação do mandato do presidente sucessor de Geisel de cinco para seis anos.
  • D a eleição indireta de todos os prefeitos do país e a extensão do direito ao voto para os maiores de 16 anos e para os analfabetos.
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O governo brasileiro reconheceu a vitória de Pedro Castillo nesta terça-feira, 20 de julho. Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores cumprimentou o presidente eleito.


Castillo foi declarado vencedor nesta segunda-feira, 19 de julho. As eleições presidenciais no país aconteceram em 6 de junho, mas ações judiciais e pedidos de impugnação atrasaram anúncio do novo presidente.

(https://bityli.com/gyJSm. Acesso em: 23.08.2021. Adaptado)


A notícia, publicada em 21 de julho deste ano, trata

  • A do Peru.
  • B da Argentina.
  • C da Bolívia.
  • D do Chile.