Resolver o Simulado VUNESP - Nível Superior

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Redação Oficial

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No que diz respeito às técnicas de elaboração, redação e alteração das leis, a epígrafe, contida na parte

  • A normativa, propiciará identificação numérica singular à lei e será formada pelo título designativo da espécie normativa, pelo número respectivo e pelo ano de promulgação.
  • B normativa, explicitará, de modo conciso e sob a forma de título, o objeto da lei.
  • C preliminar, propiciará identificação numérica singular à lei e será formada pelo título designativo da espécie normativa, pelo número respectivo e pelo ano de promulgação.
  • D preliminar, indicará o órgão ou instituição competente para a prática do ato e sua base legal.
  • E final, explicitará, de modo conciso e sob a forma de título, o objeto da lei.
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De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a linguagem adequada às comunicações oficiais está presente em:

  • A Solicita-se à chefia desta Secretaria que proceda à análise dos documentos para que se possa dar continuidade às ações previstas no projeto de revisão das aposentadorias no prazo estipulado.
  • B Peço à chefia desta Secretaria que analise com o rigor de sempre os documentos enviados para que se dê continuidade às ações previstas no projeto de revisão de aposentadorias dentro do prazo.
  • C É imperioso que, diante de tantas demandas a que estamos expostos, as quais avolumam-se muitas vezes por atraso das instâncias superiores, esta Secretaria analise de forma compromissada e célere os documentos enviados dos quais dependemos para dar continuidade às ações que estão previstas no projeto destinado à revisão das aposentadorias no prazo estipulado.
  • D Cumpram-se os prazos e evitem-se dores de cabeça, uma vez que hão de existir interessados na tramitação rápida de processos que lhes digam respeito e que certamente ainda carecem da análise desta Secretaria.
  • E Vimos mui respeitosamente solicitar à estimada chefia desta Secretaria, que tanto tem colaborado conosco em função das demandas que vão surgindo e se avolumando ao longo do tempo, e que o tem feito com probidade e respeito.
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Conforme o Manual de Redação da Presidência da República, quanto aos atributos da redação oficial, é correto afirmar que a linguagem dos documentos oficiais deve primar pela

  • A clareza e precisão, embora isso seja alcançado, na maioria das vezes, com a linguagem subjetiva.
  • B coesão e coerência, embora não precise valer-se da formalidade para expressar as ideias.
  • C formalidade e padronização, embora admita, em várias situações, ambiguidades e imprecisões.
  • D objetividade e uso da norma-padrão, embora formas coloquiais estejam sendo cada vez mais aceitas.
  • E objetividade e clareza, embora não precise ser necessariamente árida e contrária à evolução da língua.
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O Manual de Redação da Presidência da República define – mensagem – como sendo

  • A informes sobre alterações em leis, decretos ou outras normas.
  • B instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos.
  • C publicação de editais para licitações ou convênios.
  • D qualquer publicação dos poderes públicos contendo informações de interesse público.
  • E relatórios de prestação de contas sobre atividades desenvolvidas pelos poderes públicos.
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Qual é o papel de um museu que
conta histórias de vida?


        O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.
        O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país.
       A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
         Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.


(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão de concordância verbal, em conformidade com o Manual de Redação da Presidência da República.

  • A O mundo e a sociedade torna-se objeto de conhecimento quando se conhece a vida de outras pessoas.
  • B No Museu da Pessoa, existe colaboradores que entrevistam as pessoas dispostas a falar.
  • C Histórias comuns das pessoas compõe o acervo do Museu da Pessoa, concebido por Karen Worcman.
  • D No Museu da Pessoa, tratam-se de questões relevantes para o debate público nacional.
  • E Worcman teve a ideia de criar o museu quando participou de um projeto no qual se entrevistavam imigrantes no Rio.
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Qual é o papel de um museu que conta histórias de vida?


O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.

O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país.

A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.

Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.

(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)

Qual é o papel de um museu que
conta histórias de vida?

O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.
O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país.
A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.

(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão de concordância verbal, em conformidade com o Manual de Redação da Presidência da República.

  • A No Museu da Pessoa, existe colaboradores que entrevistam as pessoas dispostas a falar.
  • B O mundo e a sociedade torna-se objeto de conhecimento quando se conhece a vida de outras pessoas.
  • C Worcman teve a ideia de criar o museu quando participou de um projeto no qual se entrevistavam imigrantes no Rio.
  • D Histórias comuns das pessoas compõe o acervo do Museu da Pessoa, concebido por Karen Worcman.
  • E No Museu da Pessoa, tratam-se de questões relevantes para o debate público nacional.
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Qual é o papel de um museu que conta histórias de vida?


    O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.

    O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país.

    A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.

    Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.

(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão de concordância verbal, em conformidade com o Manual de Redação da Presidência da República.

  • A Histórias comuns das pessoas compõe o acervo do Museu da Pessoa, concebido por Karen Worcman.
  • B No Museu da Pessoa, existe colaboradores que entrevistam as pessoas dispostas a falar.
  • C Worcman teve a ideia de criar o museu quando participou de um projeto no qual se entrevistavam imigrantes no Rio.
  • D O mundo e a sociedade torna-se objeto de conhecimento quando se conhece a vida de outras pessoas.
  • E No Museu da Pessoa, tratam-se de questões relevantes para o debate público nacional.
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Qual é o papel de um museu que conta histórias de vida?


    O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.

    O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país.

    A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.

    Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.

(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão de concordância verbal, em conformidade com o Manual de Redação da Presidência da República.

  • A No Museu da Pessoa, existe colaboradores que entrevistam as pessoas dispostas a falar.
  • B Worcman teve a ideia de criar o museu quando participou de um projeto no qual se entrevistavam imigrantes no Rio.
  • C Histórias comuns das pessoas compõe o acervo do Museu da Pessoa, concebido por Karen Worcman.
  • D O mundo e a sociedade torna-se objeto de conhecimento quando se conhece a vida de outras pessoas.
  • E No Museu da Pessoa, tratam-se de questões relevantes para o debate público nacional.
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Leia o texto para responder à questão.


Qual é o papel de um museu que conta histórias de vida?


O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.

O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país.

A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.

Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.

(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão de concordância verbal, em conformidade com o Manual de Redação da Presidência da República.

  • A O mundo e a sociedade torna-se objeto de conhecimento quando se conhece a vida de outras pessoas.
  • B No Museu da Pessoa, tratam-se de questões relevantes para o debate público nacional.
  • C No Museu da Pessoa, existe colaboradores que entrevistam as pessoas dispostas a falar.
  • D Histórias comuns das pessoas compõe o acervo do Museu da Pessoa, concebido por Karen Worcman.
  • E Worcman teve a ideia de criar o museu quando participou de um projeto no qual se entrevistavam imigrantes no Rio.
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Qual é o papel de um museu que
conta histórias de vida?

      O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.
     O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país.
      A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
    Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.

(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão de concordância verbal, em conformidade com o Manual de Redação da Presidência da República.

  • A Worcman teve a ideia de criar o museu quando participou de um projeto no qual se entrevistavam imigrantes no Rio.
  • B No Museu da Pessoa, existe colaboradores que entrevistam as pessoas dispostas a falar.
  • C Histórias comuns das pessoas compõe o acervo do Museu da Pessoa, concebido por Karen Worcman.
  • D O mundo e a sociedade torna-se objeto de conhecimento quando se conhece a vida de outras pessoas.
  • E No Museu da Pessoa, tratam-se de questões relevantes para o debate público nacional.
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Leia o texto para responder à questão.


Qual é o papel de um museu que conta histórias de vida?


O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.

O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país.

A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.

Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.

(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)




Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão de concordância verbal, em conformidade com o Manual de Redação da Presidência da República.

  • A No Museu da Pessoa, tratam-se de questões relevantes para o debate público nacional.
  • B No Museu da Pessoa, existe colaboradores que entrevistam as pessoas dispostas a falar.
  • C Histórias comuns das pessoas compõe o acervo do Museu da Pessoa, concebido por Karen Worcman.
  • D Worcman teve a ideia de criar o museu quando participou de um projeto no qual se entrevistavam imigrantes no Rio.
  • E O mundo e a sociedade torna-se objeto de conhecimento quando se conhece a vida de outras pessoas.
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Qual é o papel de um museu que
conta histórias de vida?

    O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.
    O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país.
    A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
    Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.

(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado) 

Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão de concordância verbal, em conformidade com o Manual de Redação da Presidência da República.

  • A Worcman teve a ideia de criar o museu quando participou de um projeto no qual se entrevistavam imigrantes no Rio.
  • B Histórias comuns das pessoas compõe o acervo do Museu da Pessoa, concebido por Karen Worcman.
  • C No Museu da Pessoa, existe colaboradores que entrevistam as pessoas dispostas a falar.
  • D O mundo e a sociedade torna-se objeto de conhecimento quando se conhece a vida de outras pessoas.
  • E No Museu da Pessoa, tratam-se de questões relevantes para o debate público nacional.
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Qual é o papel de um museu que
conta histórias de vida?

     O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.
    O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país.
    A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
    Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.

(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão de concordância verbal, em conformidade com o Manual de Redação da Presidência da República.

  • A No Museu da Pessoa, existe colaboradores que entrevistam as pessoas dispostas a falar.
  • B No Museu da Pessoa, tratam-se de questões relevantes para o debate público nacional.
  • C Histórias comuns das pessoas compõe o acervo do Museu da Pessoa, concebido por Karen Worcman.
  • D Worcman teve a ideia de criar o museu quando participou de um projeto no qual se entrevistavam imigrantes no Rio.
  • E O mundo e a sociedade torna-se objeto de conhecimento quando se conhece a vida de outras pessoas.
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Um secretário da Prefeitura Municipal, ao encaminhar uma correspondência ao Governador do Estado, empregará a essa autoridade, respectivamente, o seguinte endereçamento, vocativo e tratamento no corpo do texto:

  • A Ao Senhor / Ilmo. Senhor Governador / Sua Excelência.
  • B Ao Ilustríssimo senhor / Caríssimo Governador / Vossa Excelência.
  • C Ao Exmo. Sr. Governador / Senhor Governador / Sua Excelência.
  • D A Sua Excelência o Senhor Governador / Governador / Vossa Senhoria.
  • E A Sua Excelência o Senhor / Senhor Governador / Vossa Excelência.
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A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal.

(Manual de Redação da Presidência da República)


O princípio exposto no Manual está devidamente resguardado no seguinte enunciado:

  • A Em atendimento à solicitação de uma nova ambulância para o Pronto-Socorro, informamos que o veículo já foi adquirido neste mês.
  • B Encaminho-lhes o relatório de avaliação do último trimestre; peço que fiquem atentos para as ótimas informações sobre os avanços do Setor.
  • C Querido cidadão, este ano os impostos prediais poderão ser parcelados em até dez vezes. Contamos com o seu pagamento sempre pontual.
  • D A chefia deste Setor fica emocionada com a dedicação dos funcionários, os quais têm feito nosso cotidiano ser mais produtivo e feliz.
  • E Convocamos a todos para o churrasco de encerramento de ano, que acontecerá na casa do diretor do departamento, no dia 07 de dezembro.
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De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a redação oficial

  • A aceita as transformações nos usos da língua sem estigmatizar usos que estejam em desacordo com a norma-padrão, uma vez que o mais importante é comunicar.
  • B caracteriza-se por ser necessariamente árida e contrária à ideia de evolução da língua, uma vez que as mudanças comprometem a boa expressão linguística e discursiva.
  • C corresponde a uma comunicação pública e, por essa razão, deve primar pela objetividade e clareza, valendo-se do uso da norma-padrão da língua portuguesa.
  • D marca-se por ser uma área de escasso conhecimento, uma vez que as formas linguísticas que abona estão normalmente muito distanciadas da língua cotidiana.
  • E tem evoluído significativamente, de tal forma que hoje sua linguagem está próxima da que caracteriza textos da literatura, do jornalismo e da correspondência particular.
17

Leia o texto.

__________,


Apresentamos a __________o programa Saúde para a População, certos de que se trata de uma ação inovadora em políticas de saúde pública, sobretudo no que diz respeito à prevenção de doenças crônicas que tanto afetam os cidadãos em geral. Esperamos que esse programa se torne uma referência em medicina, em consonância com as demandas do século XXI.

_______________________,

Machado de Alencar (nome fictício)

Secretário de Saúde


As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

  • A Senhor Prefeito ... Vossa Excelência ... Respeitosamente
  • B Caro Prefeito ... Sua Excelência ... Atenciosamente
  • C Ilustríssimo Prefeito ... Você ... Cordialmente
  • D Estimado Senhor Prefeito ... Sua Excelência ... Respeitosamente
  • E Senhor Prefeito ... Vossa Senhoria ... Atenciosamente
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De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, os textos oficiais “por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, requerem o uso do padrão culto da língua”. Tal preceito está corretamente preservado em:

  • A Encaminhamos a Vossa Senhoria todos os documentos relativos ao processo, para vossa análise das principais questões ali presente.
  • B A maioria dos documentos encaminhado já foram protocoladas na semana passada, mas ainda existem alguns que fogem a essa condição.
  • C Em relação às cópias anexas, cumpre frisar que se trata de uma amostra representativa, adequada para esse primeiro momento de análise.
  • D Todos os documentos solicitados foram encaminhados, embora tenha faltado dois que seriam básicos para consolidar o relatório do departamento.
  • E Por haverem questões ainda controversas quanto aos documentos, deixamos eles sob os cuidados dos advogados do setor para que sejam melhor analisados.
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Considere as seguintes informações:


• ... modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes.

• Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.

• Sua característica principal é a agilidade. A sua tramitação em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos.

• Quanto a sua forma, segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

(Manual de Redação da Presidência da República http://www4.planalto.gov.br.

Adaptado)


As informações apresentadas referem-se

  • A à carta pessoal.
  • B ao requerimento.
  • C ao ofício.
  • D à carta comercial.
  • E ao memorando.
20

Considere as informações adaptadas de um ofício.


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas


Considerando-se a interlocução estabelecida, as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

  • A A Sua Excelência ... Senhor Deputado ... Sua Excelência
  • B A Vossa Excelência ... Excelentíssimo Deputado ... Vossa Excelência
  • C A Sua Excelência ... Caro Deputado ... Sua Excelência
  • D A Vossa Excelência ... Nobre Deputado ... o Senhor
  • E A Sua Excelência ... Senhor Deputado ... Vossa Excelência

Português

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Conheço infantes que falam o que não devem, porque dizem a verdade. Crianças e bêbados, já foi escrito, possuem estranho compromisso com o verídico.
Anos atrás, uma amiga decidiu carregar um pouco na tradição familiar. Ela me disse que acabava de retornar “da fazenda” do pai. A filha que nos escutava (tinha algo como 10 anos) quase gritou: “Fazenda, mãe? Aquilo não é nem sítio!”. Menina inconveniente, desagradável, pouco educada e, como descobri depois, mais exata na descrição da propriedade rural. Era mais uma casinha cercada de árvores singelas do que um latifúndio.
A pessoa que abre a boca de forma inconveniente, revelando contradições e trazendo à luz inconsistências, pode ser um … boquirroto. Também empregamos o termo para designar quem não guarda segredo. Quando o objeto da indiscrição não somos nós, nada mais divertido do que esse ser. Funciona como a criança do conto A Roupa Nova do Rei (de Hans Andersen): diz o que todos viam e tinham medo de trazer a público. O indiscreto libera demônios coletivos reprimidos pelo medo e pela inconveniência.
Aprendi muito cedo que a liberdade de expressão, quando anunciada, é um risco. Aprendi que o cuidado deve ser redobrado diante do convite à sinceridade. Existem barreiras intransponíveis, pontos cegos, muralhas impenetráveis no mundo humano. Uma delas é a situação em que uma pergunta envolve uma crença fundamental da pessoa.
Minha iluminada amiga e meu onisciente amigo: invejo-os. Se vocês dizem o que querem, na hora que desejam, vocês têm uma ou todas as seguintes características: riqueza extrema, poder político enorme, tamanho físico intimidador, equipe de segurança numerosa, total estabilidade afetiva, autonomia diante do mundo, saúde plena e coragem épica. Sem nenhuma das oito características anteriores, eu, humilde mortal, prometo, lacanianamente*, dizer-lhes a verdade que vocês estão preparados para ouvir. Da mesma forma, direi a minha verdade: limitada, cheia de impurezas e concepções equivocadas, ou seja, a que eu estou preparado para enunciar. O demônio é o pai da mentira, porque ele não é onipotente. A verdade total pertence a Deus. Nós? Adeus e alguma esperança...

(Leandro Karnal, O boquirroto. Diário da Região, 19.06.2022. Adaptado)

* Referência ao psicanalista Jacques Lacan.

A alternativa em que o trecho destacado está reescrito de acordo com a norma-padrão de colocação do pronome átono é:

  • A Falam o que não devem porque dizem a verdade / dizem-na.
  • B Também empregamos o termo / empregamo-lo.
  • C Da mesma forma, direi a minha verdade/ direi-a.
  • D A pessoa que abre a boca de forma inconveniente / abre-a.
  • E Crianças e bêbados, já foi escrito, possuem estranho compromisso / possuem-no.
22
A nuvem

        — Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever uma semana inteira sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar!

         E meu amigo falou da água, telefone, Light em geral, carne, batata, transporte, custo de vida, buracos na rua etc. etc. etc. Meu amigo está, como dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. Mas que posso fazer? Até que tenho reclamado muito isto e aquilo. Mas se eu for ficar rezingando todo dia, estou roubado: quem é que vai aguentar me ler? Acho que o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos.

        Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E ficaria demasiado feio eu confessar que há uma jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. São caprichos de certa fase. Mas que importa? Esse carinho me faz bem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem ilusão. Ele se irá como veio, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de púrpura sobre as cinzas de meu crepúsculo.

        E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe para o chão – e seus tradicionais buracos.
(Rubem Braga. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Edições Best Bolso, 2011)

A partir da leitura da crônica, pode-se afirmar que o autor se recusa a reclamar da cidade por

  • A discordar do amigo no que diz respeito à existência de buracos e ao custo de vida em geral que, na sua opinião, não são assim tão problemáticos quanto parecem.
  • B acreditar que um escritor não deve abordar problemas cotidianos em suas crônicas, mas se concentrar em temas mais leves, como as amendoeiras e as nuvens.
  • C temer que suas lamentações o tirem do estado de bom-humor em que se encontra atualmente devido a um apaixonamento por uma moça mais jovem do que ele.
  • D considerar que os leitores não suportariam muitos textos com reclamações e por estar em um momento em sua vida pessoal em que se vê propenso a notar as coisas boas da cidade.
  • E preferir falar de outros assuntos, como a moça que manifesta gostar dele e a respeito da qual ele nutre grandes expectativas românticas para um futuro próximo.
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A nuvem

        — Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever uma semana inteira sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar!

         E meu amigo falou da água, telefone, Light em geral, carne, batata, transporte, custo de vida, buracos na rua etc. etc. etc. Meu amigo está, como dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. Mas que posso fazer? Até que tenho reclamado muito isto e aquilo. Mas se eu for ficar rezingando todo dia, estou roubado: quem é que vai aguentar me ler? Acho que o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos.

        Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E ficaria demasiado feio eu confessar que há uma jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. São caprichos de certa fase. Mas que importa? Esse carinho me faz bem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem ilusão. Ele se irá como veio, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de púrpura sobre as cinzas de meu crepúsculo.

        E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe para o chão – e seus tradicionais buracos.
(Rubem Braga. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Edições Best Bolso, 2011)

A respeito da maneira como o autor estabelece diálogos no interior da crônica, é correto afirmar que

  • A o travessão no primeiro parágrafo introduz uma reclamação feita por um leitor que não aguenta mais ler nos jornais crônicas que tratam dos diversos problemas da cidade.
  • B o trecho – Mas que posso fazer? –, no segundo parágrafo, é dirigido diretamente ao amigo mencionado e demonstra que o autor ficara contrariado com a crítica que recebera.
  • C o autor, em – E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! –, no último parágrafo, dirige-se diretamente aos leitores de sua crônica manifestando surpresa por aquilo que acabara de escrever.
  • D a frase – Tome tenência, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe para o chão –, no último parágrafo, é proferida pelo amigo do autor que o repreende por tratar de coisas abstratas em detrimento dos assuntos mais concretos.
  • E o autor, em – Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? –, no 3º parágrafo, introduz um diálogo com a jovem mencionada logo a seguir. 
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A nuvem

        — Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever uma semana inteira sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar!

         E meu amigo falou da água, telefone, Light em geral, carne, batata, transporte, custo de vida, buracos na rua etc. etc. etc. Meu amigo está, como dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. Mas que posso fazer? Até que tenho reclamado muito isto e aquilo. Mas se eu for ficar rezingando todo dia, estou roubado: quem é que vai aguentar me ler? Acho que o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos.

        Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E ficaria demasiado feio eu confessar que há uma jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. São caprichos de certa fase. Mas que importa? Esse carinho me faz bem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem ilusão. Ele se irá como veio, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de púrpura sobre as cinzas de meu crepúsculo.

        E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe para o chão – e seus tradicionais buracos.
(Rubem Braga. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Edições Best Bolso, 2011)

Assinale a alternativa em que o termo destacado foi empregado em sentido figurado.

  • A Acho que o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos. (2º parágrafo)
  • B Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. (3º parágrafo)
  • C Ah, bem sei que esses encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. (3º parágrafo)
  • D São caprichos de certa fase. Mas que importa? (3º parágrafo)
  • E Esse carinho me faz bem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem ilusão. (3º parágrafo)
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A nuvem

        — Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever uma semana inteira sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar!

         E meu amigo falou da água, telefone, Light em geral, carne, batata, transporte, custo de vida, buracos na rua etc. etc. etc. Meu amigo está, como dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. Mas que posso fazer? Até que tenho reclamado muito isto e aquilo. Mas se eu for ficar rezingando todo dia, estou roubado: quem é que vai aguentar me ler? Acho que o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos.

        Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E ficaria demasiado feio eu confessar que há uma jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. São caprichos de certa fase. Mas que importa? Esse carinho me faz bem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem ilusão. Ele se irá como veio, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de púrpura sobre as cinzas de meu crepúsculo.

        E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe para o chão – e seus tradicionais buracos.
(Rubem Braga. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Edições Best Bolso, 2011)

Assinale a alternativa em que a expressão destacada é termo integrante da oração.

  • A Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever uma semana inteira sem reclamar... (1º parágrafo)
  • B Meu amigo está, como dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. (2º parágrafo)
  • C Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? (3º parágrafo)
  • D Tome tenência, velho Braga. (4º parágrafo)
  • E Deixe a nuvem, olhe para o chão – e seus tradicionais buracos. (4º parágrafo)
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A nuvem

        — Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever uma semana inteira sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar!

         E meu amigo falou da água, telefone, Light em geral, carne, batata, transporte, custo de vida, buracos na rua etc. etc. etc. Meu amigo está, como dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. Mas que posso fazer? Até que tenho reclamado muito isto e aquilo. Mas se eu for ficar rezingando todo dia, estou roubado: quem é que vai aguentar me ler? Acho que o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos.

        Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E ficaria demasiado feio eu confessar que há uma jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. São caprichos de certa fase. Mas que importa? Esse carinho me faz bem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem ilusão. Ele se irá como veio, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de púrpura sobre as cinzas de meu crepúsculo.

        E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe para o chão – e seus tradicionais buracos.
(Rubem Braga. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Edições Best Bolso, 2011)

No trecho – Esse carinho me faz bem … – (3º parágrafo), o vocábulo destacado, no contexto em que se encontra, pertence à mesma classe de palavras que:

  • A O homem está atento à sua cidade e sobre ela escreve.
  • B As reclamações que se pode ter da vida urbana são muitas.
  • C Sentir-se desejado por alguém é sentimento que empolga.
  • D A adolescência é marcada por vontades passageiras.
  • E O jornalista falou baixo com o amigo que respondia gritando.
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Leia o texto a seguir para responder a questão.

    A discriminação no uso de serviços de saúde ocorre em situações nas quais o indivíduo percebe que foi tratado com hostilidade, constrangimento, injustiça, desconfiança, rejeição, pena ou ostracismo pelo profissional de saúde ou prestador de serviço, devido a atributos individuais como idade, cor da pele, sexo, aparência física ou outras características. Os atos discriminatórios podem ocorrer de forma esporádica ou sistemática, nas interações sociais de curta ou longa duração, por meio da evitação do contato físico, da recusa do tratamento, de práticas negligentes ou de ações violentas.

    Em 2013, dados da Pesquisa Nacional de Saúde revelaram que ao menos um em cada dez brasileiros adultos já havia se sentido discriminado nos serviços de saúde por algum médico ou outro profissional de saúde, e a falta de dinheiro (5,7%) e a classe social (5,6%) são os motivos reportados com maior frequência. Entre os indivíduos com 50 anos e mais, resultados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros revelaram prevalência de 11% nos relatos de discriminação no uso de serviços de saúde em 2015. Além disso, os autores também evidenciaram que os serviços de saúde foram apontados como o local onde as experiências discriminatórias ocorreram mais frequentemente em comparação com outros contextos.

    As práticas discriminatórias são evidenciadas na forma como os profissionais de saúde se comunicam e se comportam, como tomam decisões e na qualidade do cuidado que ofertam. Essas experiências podem gerar falta de confiança no sistema de saúde para o usuário e criar barreiras de acesso que culminam em insatisfação, falhas no tratamento, declínio na qualidade de vida e morte prematura. Para aqueles com condições crônicas, situação comum entre adultos mais velhos, o medo antecipado de vivenciar uma nova experiência discriminatória no uso de serviços de saúde pode reduzir drasticamente a interação com o sistema de saúde e com os provedores de serviço, prejudicando a promoção da saúde e o manejo dessas e outras condições.

(Braga; Vaz; Silva; Machado; Friche. Discriminação percebida por adultos mais velhos no uso de serviços de saúde: uma revisão integrativa. Ciênc. saúde coletiva 28, Jan 2023).

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que a discriminação no serviço público de saúde

  • A é motivada na maioria das vezes por racismo ou preconceito em razão de idade e é mais grave quando ocorre de maneira sistemática.
  • B pode trazer danos significativos à saúde e à vida das vítimas, visto que é capaz de estabelecer uma barreira de acesso ao sistema de saúde.
  • C atinge igualmente indivíduos de todas as idades, mas é maior entre aqueles de classe social mais baixa.
  • D ocorre na maioria das vezes na forma de negligência por parte de profissionais médicos.
  • E prejudica especialmente pacientes com condições crônicas, as quais demandam maior cuidado por parte dos profissionais de saúde.
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Leia o texto a seguir para responder a questão.

    A discriminação no uso de serviços de saúde ocorre em situações nas quais o indivíduo percebe que foi tratado com hostilidade, constrangimento, injustiça, desconfiança, rejeição, pena ou ostracismo pelo profissional de saúde ou prestador de serviço, devido a atributos individuais como idade, cor da pele, sexo, aparência física ou outras características. Os atos discriminatórios podem ocorrer de forma esporádica ou sistemática, nas interações sociais de curta ou longa duração, por meio da evitação do contato físico, da recusa do tratamento, de práticas negligentes ou de ações violentas.

    Em 2013, dados da Pesquisa Nacional de Saúde revelaram que ao menos um em cada dez brasileiros adultos já havia se sentido discriminado nos serviços de saúde por algum médico ou outro profissional de saúde, e a falta de dinheiro (5,7%) e a classe social (5,6%) são os motivos reportados com maior frequência. Entre os indivíduos com 50 anos e mais, resultados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros revelaram prevalência de 11% nos relatos de discriminação no uso de serviços de saúde em 2015. Além disso, os autores também evidenciaram que os serviços de saúde foram apontados como o local onde as experiências discriminatórias ocorreram mais frequentemente em comparação com outros contextos.

    As práticas discriminatórias são evidenciadas na forma como os profissionais de saúde se comunicam e se comportam, como tomam decisões e na qualidade do cuidado que ofertam. Essas experiências podem gerar falta de confiança no sistema de saúde para o usuário e criar barreiras de acesso que culminam em insatisfação, falhas no tratamento, declínio na qualidade de vida e morte prematura. Para aqueles com condições crônicas, situação comum entre adultos mais velhos, o medo antecipado de vivenciar uma nova experiência discriminatória no uso de serviços de saúde pode reduzir drasticamente a interação com o sistema de saúde e com os provedores de serviço, prejudicando a promoção da saúde e o manejo dessas e outras condições.

(Braga; Vaz; Silva; Machado; Friche. Discriminação percebida por adultos mais velhos no uso de serviços de saúde: uma revisão integrativa. Ciênc. saúde coletiva 28, Jan 2023).

Assinale a alternativa em que o trecho está corretamente reescrito entre parênteses, mantendo a concordância e a correlação verbal.

  • A ... a falta de dinheiro e a classe social são os motivos reportados com maior frequência (... reporta-se com maior frequência os motivos de falta de dinheiro e classe social).
  • B ... os serviços de saúde foram apontados como os locais onde as experiências discriminatórias ocorreram mais frequentemente (... apontam-se os serviços de saúde como os locais onde as experiências discriminatórias ocorreram mais frequentemente).
  • C As práticas discriminatórias são evidenciadas na forma como os profissionais de saúde se comunicam... (Evidenciam-se as práticas discriminatórias na forma como os profissionais de saúde se comunicam...).
  • D ... o medo antecipado ... pode reduzir drasticamente a interação com o sistema de saúde (... a interação com o sistema de saúde pode ser reduzido pelo medo antecipado).
  • E Essas experiências podem gerar falta de confiança no sistema de saúde... (Falta de confiança no sistema de saúde podem ser geradas por essas experiências...).
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Leia o texto a seguir para responder a questão.

    A discriminação no uso de serviços de saúde ocorre em situações nas quais o indivíduo percebe que foi tratado com hostilidade, constrangimento, injustiça, desconfiança, rejeição, pena ou ostracismo pelo profissional de saúde ou prestador de serviço, devido a atributos individuais como idade, cor da pele, sexo, aparência física ou outras características. Os atos discriminatórios podem ocorrer de forma esporádica ou sistemática, nas interações sociais de curta ou longa duração, por meio da evitação do contato físico, da recusa do tratamento, de práticas negligentes ou de ações violentas.

    Em 2013, dados da Pesquisa Nacional de Saúde revelaram que ao menos um em cada dez brasileiros adultos já havia se sentido discriminado nos serviços de saúde por algum médico ou outro profissional de saúde, e a falta de dinheiro (5,7%) e a classe social (5,6%) são os motivos reportados com maior frequência. Entre os indivíduos com 50 anos e mais, resultados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros revelaram prevalência de 11% nos relatos de discriminação no uso de serviços de saúde em 2015. Além disso, os autores também evidenciaram que os serviços de saúde foram apontados como o local onde as experiências discriminatórias ocorreram mais frequentemente em comparação com outros contextos.

    As práticas discriminatórias são evidenciadas na forma como os profissionais de saúde se comunicam e se comportam, como tomam decisões e na qualidade do cuidado que ofertam. Essas experiências podem gerar falta de confiança no sistema de saúde para o usuário e criar barreiras de acesso que culminam em insatisfação, falhas no tratamento, declínio na qualidade de vida e morte prematura. Para aqueles com condições crônicas, situação comum entre adultos mais velhos, o medo antecipado de vivenciar uma nova experiência discriminatória no uso de serviços de saúde pode reduzir drasticamente a interação com o sistema de saúde e com os provedores de serviço, prejudicando a promoção da saúde e o manejo dessas e outras condições.

(Braga; Vaz; Silva; Machado; Friche. Discriminação percebida por adultos mais velhos no uso de serviços de saúde: uma revisão integrativa. Ciênc. saúde coletiva 28, Jan 2023).

Na frase, – Em 2013, dados da Pesquisa Nacional de Saúde revelaram que ao menos um em cada dez brasileiros adultos já havia se sentido discriminado nos serviços de saúde..., – o trecho em destaque pode ser substituído, de acordo com a norma-padrão de concordância verbal, por

  • A que ao menos um em cada dez brasileiros adultos já tinham se sentido discriminados.
  • B que ao menos 10% dos brasileiros adultos já havia se sentido discriminado.
  • C que ao menos um décimo, entre os brasileiros adultos, já haviam se sentido discriminados.
  • D que, a cada dez brasileiros adultos, ao menos um já tinha se sentido discriminado.
  • E que, entre dez brasileiros adultos, ao menos um já tinham se sentido discriminados.
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Leia o texto a seguir para responder a questão.

    A discriminação no uso de serviços de saúde ocorre em situações nas quais o indivíduo percebe que foi tratado com hostilidade, constrangimento, injustiça, desconfiança, rejeição, pena ou ostracismo pelo profissional de saúde ou prestador de serviço, devido a atributos individuais como idade, cor da pele, sexo, aparência física ou outras características. Os atos discriminatórios podem ocorrer de forma esporádica ou sistemática, nas interações sociais de curta ou longa duração, por meio da evitação do contato físico, da recusa do tratamento, de práticas negligentes ou de ações violentas.

    Em 2013, dados da Pesquisa Nacional de Saúde revelaram que ao menos um em cada dez brasileiros adultos já havia se sentido discriminado nos serviços de saúde por algum médico ou outro profissional de saúde, e a falta de dinheiro (5,7%) e a classe social (5,6%) são os motivos reportados com maior frequência. Entre os indivíduos com 50 anos e mais, resultados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros revelaram prevalência de 11% nos relatos de discriminação no uso de serviços de saúde em 2015. Além disso, os autores também evidenciaram que os serviços de saúde foram apontados como o local onde as experiências discriminatórias ocorreram mais frequentemente em comparação com outros contextos.

    As práticas discriminatórias são evidenciadas na forma como os profissionais de saúde se comunicam e se comportam, como tomam decisões e na qualidade do cuidado que ofertam. Essas experiências podem gerar falta de confiança no sistema de saúde para o usuário e criar barreiras de acesso que culminam em insatisfação, falhas no tratamento, declínio na qualidade de vida e morte prematura. Para aqueles com condições crônicas, situação comum entre adultos mais velhos, o medo antecipado de vivenciar uma nova experiência discriminatória no uso de serviços de saúde pode reduzir drasticamente a interação com o sistema de saúde e com os provedores de serviço, prejudicando a promoção da saúde e o manejo dessas e outras condições.

(Braga; Vaz; Silva; Machado; Friche. Discriminação percebida por adultos mais velhos no uso de serviços de saúde: uma revisão integrativa. Ciênc. saúde coletiva 28, Jan 2023).

Assinale a alternativa que apresenta informação correta sobre o trecho do texto, em conformidade com a norma- -padrão da língua portuguesa.

  • A A expressão destacada em – A discriminação no uso de serviços de saúde ocorre em situações nas quais o indivíduo percebe que foi tratado com hostilidade … – (1º parágrafo) pode ser substituída por “que”.
  • B O trecho – … devido a atributos individuais como idade … – (1º parágrafo) pode ser substituído por “devido à características individuais como idade”.
  • C A vírgula em – Além disso, os autores também evidenciaram que os serviços de saúde ... –, (2º parágrafo) isola uma expressão explicativa.
  • D O vocábulo destacado em – ... criar barreiras de acesso que culminam em insatisfação, falhas no tratamento, declínio na qualidade de vida e morte prematura … – (3º parágrafo) pode ser substituído por “onde”.
  • E O trecho – … prejudicando a promoção da saúde e o manejo dessas e outras condições … – (3º parágrafo) pode ser substituído por “acarretando prejuízos à promoção da saúde e ao manejo dessas e outras condições…”
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Assinale a alternativa que está de acordo com a norma- -padrão de colocação pronominal.

  • A Sabe-se que os idosos fazem um uso mais frequente do sistema de saúde, dada a condição física dessa etapa da vida.
  • B Atualmente, ainda verificam-se casos de discriminação em função de cor da pele ou gênero nos serviços públicos.
  • C Jamais pode-se julgar uma pessoa em razão de sua crença, de sua cor, de sua classe social ou de sua sexualidade.
  • D Os pesquisadores têm dedicado-se a estudar estratégias de diminuição da discriminação social.
  • E A discriminação de pessoas idosas é um problema que deve-se enfrentar principalmente no sistema de saúde.
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Hora do pesadelo


O carnaval de rua veio para ficar. O número de blocos autorizados pela Prefeitura de São Paulo a desfilar entre os dias 15 de fevereiro e 1º de março chegou a 644, 180 a mais do que no ano passado. Haverá 678 desfiles em cerca de 400 pontos da cidade. São dados que mostram a potência econômica e turística desse evento para a cidade. Dessa forma, cabe às autoridades competentes cuidar para que um acontecimento dessa magnitude transcorra da maneira mais tranquila possível, não apenas para os milhares de participantes mas também para os que, malgrado não queiram participar da festa, são obrigados a conviver com seus efeitos mais danosos – sejam as interdições que obrigam moradores a alterar drasticamente sua rotina de deslocamentos, seja a incivilidade de muitos dos foliões.

O potencial econômico dos desfiles carnavalescos ajuda a explicar o exponencial crescimento dos blocos e a atração de cada vez mais turistas. Esse gigantismo pode representar ganhos para a cidade, mas é um enorme desafio para a Prefeitura. A julgar pela experiência dos anos anteriores, o ambiente para os foliões tem sido em geral satisfatório. O problema é que a Prefeitura tem sido incapaz de oferecer o mesmo tratamento àqueles – grande maioria – que não estarão nos desfiles. Para estes, o carnaval é a hora do pesadelo, que vem se tornando mais tétrico a cada ano que passa.

Mais blocos e mais desfiles pela cidade significam mais sujeira, mais barulho, mais ruas fechadas. Paulistanos tornam-se reféns dentro de suas próprias casas, tendo de suportar, dia e – principalmente – noite, a algazarra de foliões que estendem a festa até altas horas, fazendo seu carnaval particular em local público.

Ao mesmo tempo que aceita e estimula a expansão do carnaval de rua na cidade, a Prefeitura tem demonstrado escassa capacidade para coibir o comportamento selvagem dos que abusam do direito de se divertir na festa. Mas as vítimas desse descaso começam a reagir.

Um abaixo-assinado de moradores da Vila Leopoldina levou a Prefeitura a desistir de incluir a Avenida Gastão Vidigal, a principal do bairro, no circuito dos blocos. Os moradores disseram que “a região não é servida por metrô e a extensão da avenida não comporta grandes multidões”. Além disso, “a estrutura de forças de segurança local não comporta eventos dessa magnitude” e “haverá multidões apertadas no calor”, com “barulho, sujeira, urina e vandalismo”, sem falar no cerceamento do direito de ir e vir e no prejuízo ao comércio – que inclui a Ceagesp.

A Prefeitura aparentemente aceitou parte dos argumentos, ao dizer que cancelou o desfile na Avenida Gastão Vidigal “por motivo de organização e otimização dos espaços públicos”. A vitória dos moradores da Vila Leopoldina é um alento para os paulistanos que se sentem destituídos de sua condição de cidadãos durante o carnaval – período no qual, para muitos, a lei e as regras de civilidade deixam de valer.

(Editorial, “Hora do pesadelo”. https://opiniao.estadao.com.br. 16.02.2020. Adaptado)

Analisando-se o título do texto, conclui-se corretamente que o editorial foi elaborado para enfatizar a perspectiva

  • A dos paulistanos prejudicados pela Prefeitura, que desistiu “de incluir a Avenida Gastão Vidigal no circuito dos blocos”, pontuando-se ao longo dele que o turismo no carnaval paulistano não cresce, apesar dos contínuos estímulos da Prefeitura.
  • B das pessoas contrárias à ideia de que o carnaval “vem se tornando mais tétrico a cada ano que passa”, pontuando-se ao longo dele que o carnaval é uma festa popular que deveria ser banida da cidade de São Paulo.
  • C da Prefeitura, que está preocupada com “a potência econômica e turística desse evento para a cidade”, pontuando-se ao longo dele que os cidadãos paulistanos suportam o carnaval em razão dos benefícios culturais e econômicos.
  • D dos turistas que vão a São Paulo, onde os desfiles “significam mais sujeira, mais barulho, mais ruas fechadas”, pontuando-se ao longo dele que as festas populares, como o carnaval, ano a ano, expõem os cidadãos à violência.
  • E dos paulistanos “que se sentem destituídos de sua condição de cidadãos durante o carnaval”, pontuando-se ao longo dele que a Prefeitura de São Paulo estimula um evento de grande proporção que não tem como gerir plenamente.
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Hora do pesadelo


O carnaval de rua veio para ficar. O número de blocos autorizados pela Prefeitura de São Paulo a desfilar entre os dias 15 de fevereiro e 1º de março chegou a 644, 180 a mais do que no ano passado. Haverá 678 desfiles em cerca de 400 pontos da cidade. São dados que mostram a potência econômica e turística desse evento para a cidade. Dessa forma, cabe às autoridades competentes cuidar para que um acontecimento dessa magnitude transcorra da maneira mais tranquila possível, não apenas para os milhares de participantes mas também para os que, malgrado não queiram participar da festa, são obrigados a conviver com seus efeitos mais danosos – sejam as interdições que obrigam moradores a alterar drasticamente sua rotina de deslocamentos, seja a incivilidade de muitos dos foliões.

O potencial econômico dos desfiles carnavalescos ajuda a explicar o exponencial crescimento dos blocos e a atração de cada vez mais turistas. Esse gigantismo pode representar ganhos para a cidade, mas é um enorme desafio para a Prefeitura. A julgar pela experiência dos anos anteriores, o ambiente para os foliões tem sido em geral satisfatório. O problema é que a Prefeitura tem sido incapaz de oferecer o mesmo tratamento àqueles – grande maioria – que não estarão nos desfiles. Para estes, o carnaval é a hora do pesadelo, que vem se tornando mais tétrico a cada ano que passa.

Mais blocos e mais desfiles pela cidade significam mais sujeira, mais barulho, mais ruas fechadas. Paulistanos tornam-se reféns dentro de suas próprias casas, tendo de suportar, dia e – principalmente – noite, a algazarra de foliões que estendem a festa até altas horas, fazendo seu carnaval particular em local público.

Ao mesmo tempo que aceita e estimula a expansão do carnaval de rua na cidade, a Prefeitura tem demonstrado escassa capacidade para coibir o comportamento selvagem dos que abusam do direito de se divertir na festa. Mas as vítimas desse descaso começam a reagir.

Um abaixo-assinado de moradores da Vila Leopoldina levou a Prefeitura a desistir de incluir a Avenida Gastão Vidigal, a principal do bairro, no circuito dos blocos. Os moradores disseram que “a região não é servida por metrô e a extensão da avenida não comporta grandes multidões”. Além disso, “a estrutura de forças de segurança local não comporta eventos dessa magnitude” e “haverá multidões apertadas no calor”, com “barulho, sujeira, urina e vandalismo”, sem falar no cerceamento do direito de ir e vir e no prejuízo ao comércio – que inclui a Ceagesp.

A Prefeitura aparentemente aceitou parte dos argumentos, ao dizer que cancelou o desfile na Avenida Gastão Vidigal “por motivo de organização e otimização dos espaços públicos”. A vitória dos moradores da Vila Leopoldina é um alento para os paulistanos que se sentem destituídos de sua condição de cidadãos durante o carnaval – período no qual, para muitos, a lei e as regras de civilidade deixam de valer.

(Editorial, “Hora do pesadelo”. https://opiniao.estadao.com.br. 16.02.2020. Adaptado)

Assinale a alternativa em que, nos dois trechos transcritos do texto, predomina a sequência tipológica argumentativa.

  • A O número de blocos autorizados pela Prefeitura de São Paulo a desfilar entre os dias 15 de fevereiro e 1º de março chegou a 644... (1º parágrafo); Os moradores disseram que “a região não é servida por metrô e a extensão da avenida não comporta grandes multidões”... (5º parágrafo).
  • B Dessa forma, cabe às autoridades competentes cuidar para que um acontecimento dessa magnitude transcorra da maneira mais tranquila possível... (1º parágrafo); A vitória dos moradores da Vila Leopoldina é um alento para os paulistanos que se sentem destituídos de sua condição de cidadãos durante o carnaval... (6º parágrafo).
  • C Mais blocos e mais desfiles pela cidade significam mais sujeira, mais barulho, mais ruas fechadas. (3º parágrafo); ... 180 a mais do que no ano passado. Haverá 678 desfiles em cerca de 400 pontos da cidade. (1º parágrafo).
  • D Um abaixo-assinado de moradores da Vila Leopoldina levou a Prefeitura a desistir de incluir a Avenida Gastão Vidigal, a principal do bairro, no circuito dos blocos. (5º parágrafo); ... e “haverá multidões apertadas no calor”, com “barulho, sujeira, urina e vandalismo”... (5º parágrafo).
  • E A Prefeitura aparentemente aceitou parte dos argumentos, ao dizer que cancelou o desfile na Avenida Gastão Vidigal “por motivo de organização e otimização dos espaços públicos”. (6º parágrafo); Os moradores disseram que “a região não é servida por metrô e a extensão da avenida não comporta grandes multidões” (5º parágrafo).
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Hora do pesadelo


O carnaval de rua veio para ficar. O número de blocos autorizados pela Prefeitura de São Paulo a desfilar entre os dias 15 de fevereiro e 1º de março chegou a 644, 180 a mais do que no ano passado. Haverá 678 desfiles em cerca de 400 pontos da cidade. São dados que mostram a potência econômica e turística desse evento para a cidade. Dessa forma, cabe às autoridades competentes cuidar para que um acontecimento dessa magnitude transcorra da maneira mais tranquila possível, não apenas para os milhares de participantes mas também para os que, malgrado não queiram participar da festa, são obrigados a conviver com seus efeitos mais danosos – sejam as interdições que obrigam moradores a alterar drasticamente sua rotina de deslocamentos, seja a incivilidade de muitos dos foliões.

O potencial econômico dos desfiles carnavalescos ajuda a explicar o exponencial crescimento dos blocos e a atração de cada vez mais turistas. Esse gigantismo pode representar ganhos para a cidade, mas é um enorme desafio para a Prefeitura. A julgar pela experiência dos anos anteriores, o ambiente para os foliões tem sido em geral satisfatório. O problema é que a Prefeitura tem sido incapaz de oferecer o mesmo tratamento àqueles – grande maioria – que não estarão nos desfiles. Para estes, o carnaval é a hora do pesadelo, que vem se tornando mais tétrico a cada ano que passa.

Mais blocos e mais desfiles pela cidade significam mais sujeira, mais barulho, mais ruas fechadas. Paulistanos tornam-se reféns dentro de suas próprias casas, tendo de suportar, dia e – principalmente – noite, a algazarra de foliões que estendem a festa até altas horas, fazendo seu carnaval particular em local público.

Ao mesmo tempo que aceita e estimula a expansão do carnaval de rua na cidade, a Prefeitura tem demonstrado escassa capacidade para coibir o comportamento selvagem dos que abusam do direito de se divertir na festa. Mas as vítimas desse descaso começam a reagir.

Um abaixo-assinado de moradores da Vila Leopoldina levou a Prefeitura a desistir de incluir a Avenida Gastão Vidigal, a principal do bairro, no circuito dos blocos. Os moradores disseram que “a região não é servida por metrô e a extensão da avenida não comporta grandes multidões”. Além disso, “a estrutura de forças de segurança local não comporta eventos dessa magnitude” e “haverá multidões apertadas no calor”, com “barulho, sujeira, urina e vandalismo”, sem falar no cerceamento do direito de ir e vir e no prejuízo ao comércio – que inclui a Ceagesp.

A Prefeitura aparentemente aceitou parte dos argumentos, ao dizer que cancelou o desfile na Avenida Gastão Vidigal “por motivo de organização e otimização dos espaços públicos”. A vitória dos moradores da Vila Leopoldina é um alento para os paulistanos que se sentem destituídos de sua condição de cidadãos durante o carnaval – período no qual, para muitos, a lei e as regras de civilidade deixam de valer.

(Editorial, “Hora do pesadelo”. https://opiniao.estadao.com.br. 16.02.2020. Adaptado)

No editorial, quando se afirma que a Prefeitura não dá o mesmo tratamento a todos os cidadãos, chama-se a atenção para o fato de que a Administração Pública

  • A vem aceitando, amiúde, as demandas daqueles que veem com reservas o carnaval, o que implica deixar de lado os cidadãos e turistas que se divertem com essa festa, atitude que pode, inclusive, comprometer os cofres públicos, com diminuição de receita, além do possível desgaste político que esse procedimento implica.
  • B proporciona um evento de grande proporção e alcance, esperado pelos cidadãos do país com ansiedade, não tendo condições, entretanto, de garantir que todos os paulistanos se divirtam durante essa festa popular, coibindo que ela se estenda durante a madrugada e limitando, cada vez mais, os espaços públicos para sua realização.
  • C atende, de forma mais diligente, àqueles que estão envolvidos com a folia de carnaval, preocupada em fortalecer o potencial econômico e turístico desse evento na cidade, deixando em segundo plano a maioria da população paulistana, que fica à mercê dos aspectos negativos da festa, pois não compartilha a diversão.
  • D tem colocado como prioridade os benefícios econômicos e políticos decorrentes dos eventos populares, capitalizando o carnaval como uma festa que serve à diversão do paulistano e dos turistas e passa a integrar a agenda de interesses de grupos altamente comprometidos com o bem-estar da população em geral.
  • E sente dificuldade para valer-se dos seus interesses econômicos para capitalizá-los politicamente, razão pela qual se cria um vácuo nessa gestão de tal forma que nem os foliões paulistanos nem os turistas acabam se divertindo com o carnaval; da mesma sorte, nem aqueles que querem descansar e ser respeitados conseguem isso.
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Hora do pesadelo


O carnaval de rua veio para ficar. O número de blocos autorizados pela Prefeitura de São Paulo a desfilar entre os dias 15 de fevereiro e 1º de março chegou a 644, 180 a mais do que no ano passado. Haverá 678 desfiles em cerca de 400 pontos da cidade. São dados que mostram a potência econômica e turística desse evento para a cidade. Dessa forma, cabe às autoridades competentes cuidar para que um acontecimento dessa magnitude transcorra da maneira mais tranquila possível, não apenas para os milhares de participantes mas também para os que, malgrado não queiram participar da festa, são obrigados a conviver com seus efeitos mais danosos – sejam as interdições que obrigam moradores a alterar drasticamente sua rotina de deslocamentos, seja a incivilidade de muitos dos foliões.

O potencial econômico dos desfiles carnavalescos ajuda a explicar o exponencial crescimento dos blocos e a atração de cada vez mais turistas. Esse gigantismo pode representar ganhos para a cidade, mas é um enorme desafio para a Prefeitura. A julgar pela experiência dos anos anteriores, o ambiente para os foliões tem sido em geral satisfatório. O problema é que a Prefeitura tem sido incapaz de oferecer o mesmo tratamento àqueles – grande maioria – que não estarão nos desfiles. Para estes, o carnaval é a hora do pesadelo, que vem se tornando mais tétrico a cada ano que passa.

Mais blocos e mais desfiles pela cidade significam mais sujeira, mais barulho, mais ruas fechadas. Paulistanos tornam-se reféns dentro de suas próprias casas, tendo de suportar, dia e – principalmente – noite, a algazarra de foliões que estendem a festa até altas horas, fazendo seu carnaval particular em local público.

Ao mesmo tempo que aceita e estimula a expansão do carnaval de rua na cidade, a Prefeitura tem demonstrado escassa capacidade para coibir o comportamento selvagem dos que abusam do direito de se divertir na festa. Mas as vítimas desse descaso começam a reagir.

Um abaixo-assinado de moradores da Vila Leopoldina levou a Prefeitura a desistir de incluir a Avenida Gastão Vidigal, a principal do bairro, no circuito dos blocos. Os moradores disseram que “a região não é servida por metrô e a extensão da avenida não comporta grandes multidões”. Além disso, “a estrutura de forças de segurança local não comporta eventos dessa magnitude” e “haverá multidões apertadas no calor”, com “barulho, sujeira, urina e vandalismo”, sem falar no cerceamento do direito de ir e vir e no prejuízo ao comércio – que inclui a Ceagesp.

A Prefeitura aparentemente aceitou parte dos argumentos, ao dizer que cancelou o desfile na Avenida Gastão Vidigal “por motivo de organização e otimização dos espaços públicos”. A vitória dos moradores da Vila Leopoldina é um alento para os paulistanos que se sentem destituídos de sua condição de cidadãos durante o carnaval – período no qual, para muitos, a lei e as regras de civilidade deixam de valer.

(Editorial, “Hora do pesadelo”. https://opiniao.estadao.com.br. 16.02.2020. Adaptado)

Nos processos de construção textual, identifica-se locução conjuntiva articulando duas orações com sentido de adição na passagem:

  • A Dessa forma, cabe às autoridades competentes cuidar para que um acontecimento dessa magnitude transcorra da maneira mais tranquila possível... (1º parágrafo)
  • B ... não apenas para os milhares de participantes mas também para os que, malgrado não queiram participar da festa, são obrigados a conviver com seus efeitos mais danosos... (1º parágrafo)
  • C Esse gigantismo pode representar ganhos para a cidade, mas é um enorme desafio para a Prefeitura. (2º parágrafo)
  • D ... a algazarra de foliões que estendem a festa até altas horas, fazendo seu carnaval particular em local público. (3º parágrafo)
  • E A vitória dos moradores da Vila Leopoldina é um alento para os paulistanos que se sentem destituídos de sua condição de cidadãos durante o carnaval... (6° parágrafo)
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O carnaval de rua veio para ficar. O número de blocos autorizados pela Prefeitura de São Paulo a desfilar entre os dias 15 de fevereiro e 1º de março chegou a 644, 180 a mais do que no ano passado. Haverá 678 desfiles em cerca de 400 pontos da cidade. São dados que mostram a potência econômica e turística desse evento para a cidade. Dessa forma, cabe às autoridades competentes cuidar para que um acontecimento dessa magnitude transcorra da maneira mais tranquila possível, não apenas para os milhares de participantes mas também para os que, malgrado não queiram participar da festa, são obrigados a conviver com seus efeitos mais danosos – sejam as interdições que obrigam moradores a alterar drasticamente sua rotina de deslocamentos, seja a incivilidade de muitos dos foliões.

O potencial econômico dos desfiles carnavalescos ajuda a explicar o exponencial crescimento dos blocos e a atração de cada vez mais turistas. Esse gigantismo pode representar ganhos para a cidade, mas é um enorme desafio para a Prefeitura. A julgar pela experiência dos anos anteriores, o ambiente para os foliões tem sido em geral satisfatório. O problema é que a Prefeitura tem sido incapaz de oferecer o mesmo tratamento àqueles – grande maioria – que não estarão nos desfiles. Para estes, o carnaval é a hora do pesadelo, que vem se tornando mais tétrico a cada ano que passa.

Mais blocos e mais desfiles pela cidade significam mais sujeira, mais barulho, mais ruas fechadas. Paulistanos tornam-se reféns dentro de suas próprias casas, tendo de suportar, dia e – principalmente – noite, a algazarra de foliões que estendem a festa até altas horas, fazendo seu carnaval particular em local público.

Ao mesmo tempo que aceita e estimula a expansão do carnaval de rua na cidade, a Prefeitura tem demonstrado escassa capacidade para coibir o comportamento selvagem dos que abusam do direito de se divertir na festa. Mas as vítimas desse descaso começam a reagir.

Um abaixo-assinado de moradores da Vila Leopoldina levou a Prefeitura a desistir de incluir a Avenida Gastão Vidigal, a principal do bairro, no circuito dos blocos. Os moradores disseram que “a região não é servida por metrô e a extensão da avenida não comporta grandes multidões”. Além disso, “a estrutura de forças de segurança local não comporta eventos dessa magnitude” e “haverá multidões apertadas no calor”, com “barulho, sujeira, urina e vandalismo”, sem falar no cerceamento do direito de ir e vir e no prejuízo ao comércio – que inclui a Ceagesp.

A Prefeitura aparentemente aceitou parte dos argumentos, ao dizer que cancelou o desfile na Avenida Gastão Vidigal “por motivo de organização e otimização dos espaços públicos”. A vitória dos moradores da Vila Leopoldina é um alento para os paulistanos que se sentem destituídos de sua condição de cidadãos durante o carnaval – período no qual, para muitos, a lei e as regras de civilidade deixam de valer.

(Editorial, “Hora do pesadelo”. https://opiniao.estadao.com.br. 16.02.2020. Adaptado)

Analise as passagens do texto:


•  ... cabe às autoridades competentes cuidar para que um acontecimento dessa magnitude transcorra da maneira mais tranquila possível, não apenas para os milhares de participantes, mas também para os que, malgrado não queiram participar da festa... (1º parágrafo)


•  O potencial econômico dos desfiles carnavalescos ajuda a explicar o exponencial crescimento dos blocos... (2º parágrafo)


•  A vitória dos moradores da Vila Leopoldina é um alento para os paulistanos... (6º parágrafo)


Os termos destacados significam, correta e respectivamente:

  • A importância; não obstante; expressivo; ânimo.
  • B inexpressividade; conquanto; absurdo; alegria.
  • C grandeza; por conseguinte; acentuado; certeza.
  • D desprendimento; ainda que; relativo; esperança.
  • E complexidade; à medida que; significativo; temor.
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Hora do pesadelo


O carnaval de rua veio para ficar. O número de blocos autorizados pela Prefeitura de São Paulo a desfilar entre os dias 15 de fevereiro e 1º de março chegou a 644, 180 a mais do que no ano passado. Haverá 678 desfiles em cerca de 400 pontos da cidade. São dados que mostram a potência econômica e turística desse evento para a cidade. Dessa forma, cabe às autoridades competentes cuidar para que um acontecimento dessa magnitude transcorra da maneira mais tranquila possível, não apenas para os milhares de participantes mas também para os que, malgrado não queiram participar da festa, são obrigados a conviver com seus efeitos mais danosos – sejam as interdições que obrigam moradores a alterar drasticamente sua rotina de deslocamentos, seja a incivilidade de muitos dos foliões.

O potencial econômico dos desfiles carnavalescos ajuda a explicar o exponencial crescimento dos blocos e a atração de cada vez mais turistas. Esse gigantismo pode representar ganhos para a cidade, mas é um enorme desafio para a Prefeitura. A julgar pela experiência dos anos anteriores, o ambiente para os foliões tem sido em geral satisfatório. O problema é que a Prefeitura tem sido incapaz de oferecer o mesmo tratamento àqueles – grande maioria – que não estarão nos desfiles. Para estes, o carnaval é a hora do pesadelo, que vem se tornando mais tétrico a cada ano que passa.

Mais blocos e mais desfiles pela cidade significam mais sujeira, mais barulho, mais ruas fechadas. Paulistanos tornam-se reféns dentro de suas próprias casas, tendo de suportar, dia e – principalmente – noite, a algazarra de foliões que estendem a festa até altas horas, fazendo seu carnaval particular em local público.

Ao mesmo tempo que aceita e estimula a expansão do carnaval de rua na cidade, a Prefeitura tem demonstrado escassa capacidade para coibir o comportamento selvagem dos que abusam do direito de se divertir na festa. Mas as vítimas desse descaso começam a reagir.

Um abaixo-assinado de moradores da Vila Leopoldina levou a Prefeitura a desistir de incluir a Avenida Gastão Vidigal, a principal do bairro, no circuito dos blocos. Os moradores disseram que “a região não é servida por metrô e a extensão da avenida não comporta grandes multidões”. Além disso, “a estrutura de forças de segurança local não comporta eventos dessa magnitude” e “haverá multidões apertadas no calor”, com “barulho, sujeira, urina e vandalismo”, sem falar no cerceamento do direito de ir e vir e no prejuízo ao comércio – que inclui a Ceagesp.

A Prefeitura aparentemente aceitou parte dos argumentos, ao dizer que cancelou o desfile na Avenida Gastão Vidigal “por motivo de organização e otimização dos espaços públicos”. A vitória dos moradores da Vila Leopoldina é um alento para os paulistanos que se sentem destituídos de sua condição de cidadãos durante o carnaval – período no qual, para muitos, a lei e as regras de civilidade deixam de valer.

(Editorial, “Hora do pesadelo”. https://opiniao.estadao.com.br. 16.02.2020. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão, a organização sintática e o emprego dos sinais de pontuação estão adequadamente atendidos em:

  • A Com 180 blocos a mais do que em 2019, o carnaval de rua de São Paulo, contará com 678 desfiles em cerca de 400 pontos da cidade.
  • B Já que é um evento com milhares de participantes é comum que, ocorram as interdições que obrigam os moradores a alterar sua rotina de deslocamentos.
  • C Dia e noite, paulistanos tornam-se reféns em suas próprias casas, tendo de suportar, a algazarra de foliões, que estendem a festa até altas horas.
  • D O ambiente para os foliões, sejam eles cidadãos da cidade ou turistas, julgando-se pela experiência dos anos anteriores, tem sido em geral satisfatório.
  • E Elaborado por moradores da Vila Leopoldina o abaixo- -assinado levou a desistir de incluir a Prefeitura no circuito dos blocos, a avenida principal do bairro.
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O carnaval de rua veio para ficar. O número de blocos autorizados pela Prefeitura de São Paulo a desfilar entre os dias 15 de fevereiro e 1º de março chegou a 644, 180 a mais do que no ano passado. Haverá 678 desfiles em cerca de 400 pontos da cidade. São dados que mostram a potência econômica e turística desse evento para a cidade. Dessa forma, cabe às autoridades competentes cuidar para que um acontecimento dessa magnitude transcorra da maneira mais tranquila possível, não apenas para os milhares de participantes mas também para os que, malgrado não queiram participar da festa, são obrigados a conviver com seus efeitos mais danosos – sejam as interdições que obrigam moradores a alterar drasticamente sua rotina de deslocamentos, seja a incivilidade de muitos dos foliões.

O potencial econômico dos desfiles carnavalescos ajuda a explicar o exponencial crescimento dos blocos e a atração de cada vez mais turistas. Esse gigantismo pode representar ganhos para a cidade, mas é um enorme desafio para a Prefeitura. A julgar pela experiência dos anos anteriores, o ambiente para os foliões tem sido em geral satisfatório. O problema é que a Prefeitura tem sido incapaz de oferecer o mesmo tratamento àqueles – grande maioria – que não estarão nos desfiles. Para estes, o carnaval é a hora do pesadelo, que vem se tornando mais tétrico a cada ano que passa.

Mais blocos e mais desfiles pela cidade significam mais sujeira, mais barulho, mais ruas fechadas. Paulistanos tornam-se reféns dentro de suas próprias casas, tendo de suportar, dia e – principalmente – noite, a algazarra de foliões que estendem a festa até altas horas, fazendo seu carnaval particular em local público.

Ao mesmo tempo que aceita e estimula a expansão do carnaval de rua na cidade, a Prefeitura tem demonstrado escassa capacidade para coibir o comportamento selvagem dos que abusam do direito de se divertir na festa. Mas as vítimas desse descaso começam a reagir.

Um abaixo-assinado de moradores da Vila Leopoldina levou a Prefeitura a desistir de incluir a Avenida Gastão Vidigal, a principal do bairro, no circuito dos blocos. Os moradores disseram que “a região não é servida por metrô e a extensão da avenida não comporta grandes multidões”. Além disso, “a estrutura de forças de segurança local não comporta eventos dessa magnitude” e “haverá multidões apertadas no calor”, com “barulho, sujeira, urina e vandalismo”, sem falar no cerceamento do direito de ir e vir e no prejuízo ao comércio – que inclui a Ceagesp.

A Prefeitura aparentemente aceitou parte dos argumentos, ao dizer que cancelou o desfile na Avenida Gastão Vidigal “por motivo de organização e otimização dos espaços públicos”. A vitória dos moradores da Vila Leopoldina é um alento para os paulistanos que se sentem destituídos de sua condição de cidadãos durante o carnaval – período no qual, para muitos, a lei e as regras de civilidade deixam de valer.

(Editorial, “Hora do pesadelo”. https://opiniao.estadao.com.br. 16.02.2020. Adaptado)

As informações textuais que expressam sentido entre si, respectivamente, de causa e efeito estão em:

  • A O número de blocos autorizados pela Prefeitura de São Paulo a desfilar entre os dias 15 de fevereiro e 1° de março chegou a 644... (1º parágrafo)
  • B A julgar pela experiência dos anos anteriores, o ambiente para os foliões tem sido em geral satisfatório. (2º parágrafo)
  • C Mais blocos e mais desfiles pela cidade significam mais sujeira, mais barulho, mais ruas fechadas. (3º parágrafo)
  • D ... a Prefeitura tem demonstrado escassa capacidade para coibir o comportamento selvagem... (4º parágrafo)
  • E Os moradores disseram que “a região não é servida por metrô e a extensão da avenida não comporta grandes multidões”. (5º parágrafo)
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O carnaval de rua veio para ficar. O número de blocos autorizados pela Prefeitura de São Paulo a desfilar entre os dias 15 de fevereiro e 1º de março chegou a 644, 180 a mais do que no ano passado. Haverá 678 desfiles em cerca de 400 pontos da cidade. São dados que mostram a potência econômica e turística desse evento para a cidade. Dessa forma, cabe às autoridades competentes cuidar para que um acontecimento dessa magnitude transcorra da maneira mais tranquila possível, não apenas para os milhares de participantes mas também para os que, malgrado não queiram participar da festa, são obrigados a conviver com seus efeitos mais danosos – sejam as interdições que obrigam moradores a alterar drasticamente sua rotina de deslocamentos, seja a incivilidade de muitos dos foliões.

O potencial econômico dos desfiles carnavalescos ajuda a explicar o exponencial crescimento dos blocos e a atração de cada vez mais turistas. Esse gigantismo pode representar ganhos para a cidade, mas é um enorme desafio para a Prefeitura. A julgar pela experiência dos anos anteriores, o ambiente para os foliões tem sido em geral satisfatório. O problema é que a Prefeitura tem sido incapaz de oferecer o mesmo tratamento àqueles – grande maioria – que não estarão nos desfiles. Para estes, o carnaval é a hora do pesadelo, que vem se tornando mais tétrico a cada ano que passa.

Mais blocos e mais desfiles pela cidade significam mais sujeira, mais barulho, mais ruas fechadas. Paulistanos tornam-se reféns dentro de suas próprias casas, tendo de suportar, dia e – principalmente – noite, a algazarra de foliões que estendem a festa até altas horas, fazendo seu carnaval particular em local público.

Ao mesmo tempo que aceita e estimula a expansão do carnaval de rua na cidade, a Prefeitura tem demonstrado escassa capacidade para coibir o comportamento selvagem dos que abusam do direito de se divertir na festa. Mas as vítimas desse descaso começam a reagir.

Um abaixo-assinado de moradores da Vila Leopoldina levou a Prefeitura a desistir de incluir a Avenida Gastão Vidigal, a principal do bairro, no circuito dos blocos. Os moradores disseram que “a região não é servida por metrô e a extensão da avenida não comporta grandes multidões”. Além disso, “a estrutura de forças de segurança local não comporta eventos dessa magnitude” e “haverá multidões apertadas no calor”, com “barulho, sujeira, urina e vandalismo”, sem falar no cerceamento do direito de ir e vir e no prejuízo ao comércio – que inclui a Ceagesp.

A Prefeitura aparentemente aceitou parte dos argumentos, ao dizer que cancelou o desfile na Avenida Gastão Vidigal “por motivo de organização e otimização dos espaços públicos”. A vitória dos moradores da Vila Leopoldina é um alento para os paulistanos que se sentem destituídos de sua condição de cidadãos durante o carnaval – período no qual, para muitos, a lei e as regras de civilidade deixam de valer.

(Editorial, “Hora do pesadelo”. https://opiniao.estadao.com.br. 16.02.2020. Adaptado)

Identifica-se linguagem conotativa, com ressalva à realização do carnaval na cidade de São Paulo, no trecho:

  • A ... sejam as interdições que obrigam moradores a alterar drasticamente sua rotina de deslocamentos, seja a incivilidade de muitos dos foliões. (1º parágrafo)
  • B Para estes, o carnaval é a hora do pesadelo, que vem se tornando mais tétrico a cada ano que passa. (2º parágrafo)
  • C ... a algazarra de foliões que estendem a festa até altas horas, fazendo seu carnaval particular em local público. (3º parágrafo)
  • D Um abaixo-assinado de moradores da Vila Leopoldina levou a Prefeitura a desistir de incluir a Avenida Gastão Vidigal, a principal do bairro, no circuito dos blocos. (5º parágrafo)
  • E ... período no qual, para muitos, a lei e as regras de civilidade deixam de valer. (6º parágrafo)
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O carnaval de rua veio para ficar. O número de blocos autorizados pela Prefeitura de São Paulo a desfilar entre os dias 15 de fevereiro e 1º de março chegou a 644, 180 a mais do que no ano passado. Haverá 678 desfiles em cerca de 400 pontos da cidade. São dados que mostram a potência econômica e turística desse evento para a cidade. Dessa forma, cabe às autoridades competentes cuidar para que um acontecimento dessa magnitude transcorra da maneira mais tranquila possível, não apenas para os milhares de participantes mas também para os que, malgrado não queiram participar da festa, são obrigados a conviver com seus efeitos mais danosos – sejam as interdições que obrigam moradores a alterar drasticamente sua rotina de deslocamentos, seja a incivilidade de muitos dos foliões.

O potencial econômico dos desfiles carnavalescos ajuda a explicar o exponencial crescimento dos blocos e a atração de cada vez mais turistas. Esse gigantismo pode representar ganhos para a cidade, mas é um enorme desafio para a Prefeitura. A julgar pela experiência dos anos anteriores, o ambiente para os foliões tem sido em geral satisfatório. O problema é que a Prefeitura tem sido incapaz de oferecer o mesmo tratamento àqueles – grande maioria – que não estarão nos desfiles. Para estes, o carnaval é a hora do pesadelo, que vem se tornando mais tétrico a cada ano que passa.

Mais blocos e mais desfiles pela cidade significam mais sujeira, mais barulho, mais ruas fechadas. Paulistanos tornam-se reféns dentro de suas próprias casas, tendo de suportar, dia e – principalmente – noite, a algazarra de foliões que estendem a festa até altas horas, fazendo seu carnaval particular em local público.

Ao mesmo tempo que aceita e estimula a expansão do carnaval de rua na cidade, a Prefeitura tem demonstrado escassa capacidade para coibir o comportamento selvagem dos que abusam do direito de se divertir na festa. Mas as vítimas desse descaso começam a reagir.

Um abaixo-assinado de moradores da Vila Leopoldina levou a Prefeitura a desistir de incluir a Avenida Gastão Vidigal, a principal do bairro, no circuito dos blocos. Os moradores disseram que “a região não é servida por metrô e a extensão da avenida não comporta grandes multidões”. Além disso, “a estrutura de forças de segurança local não comporta eventos dessa magnitude” e “haverá multidões apertadas no calor”, com “barulho, sujeira, urina e vandalismo”, sem falar no cerceamento do direito de ir e vir e no prejuízo ao comércio – que inclui a Ceagesp.

A Prefeitura aparentemente aceitou parte dos argumentos, ao dizer que cancelou o desfile na Avenida Gastão Vidigal “por motivo de organização e otimização dos espaços públicos”. A vitória dos moradores da Vila Leopoldina é um alento para os paulistanos que se sentem destituídos de sua condição de cidadãos durante o carnaval – período no qual, para muitos, a lei e as regras de civilidade deixam de valer.

(Editorial, “Hora do pesadelo”. https://opiniao.estadao.com.br. 16.02.2020. Adaptado)

Nas passagens “... são obrigados a conviver com seus efeitos mais danosos...” (1º parágrafo) e “Mas as vítimas desse descaso começam a reagir.” (4º parágrafo), as expressões destacadas referem-se, correta e respectivamente:

  • A ao lado ruim do carnaval de rua paulistano; à ação limitada da Prefeitura.
  • B ao aumento do número de blocos de carnaval; à coibição do comportamento selvagem.
  • C ao descaso com o carnaval de rua em São Paulo; ao posicionamento da Prefeitura.
  • D ao comportamento dos participantes do carnaval; à expansão do carnaval.
  • E às datas de desfiles de rua na cidade de São Paulo; ao abuso do direito à diversão.

Atendimento ao Público

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Para bem orientar uma administração municipal se faz necessário, dentre diversos outros fatores, existirem indicadores para realizar consistente avaliação de desempenho. Dentre os indicadores, há os que pertencem a categoria de efetividade. Esses indicadores podem serem definidos como aqueles que indicam

  • A o grau de satisfação dos atendidos.
  • B a relevância das ações empreendidas.
  • C os impactos da transformação observada.
  • D a economia no uso de recursos públicos.
  • E os números relativos à população beneficiada.
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O conjunto de atributos que se refere ao atendimento das necessidades dos clientes e ao padrão de produtos e serviços disponibilizados por uma instituição refere-se ao conceito de

  • A mais-valia.
  • B qualidade.
  • C serviços prestados.
  • D competência.
  • E estado ideal.
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Uma das dimensões da qualidade na prestação de serviços é a que diz que se deve buscar colocar-se no lugar do cliente, entendendo suas necessidades e expectativas. Trata-se de

  • A Responsabilidade.
  • B Profissionalismo.
  • C Confiança.
  • D Empatia.
  • E Tangibilidade.