Resolver o Simulado Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (AL-SP) - Agente Administrativo - VUNESP - Nível Médio

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Administração Pública

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É correto que a Administração Pública é tudo aquilo que se refere à máquina estatal. A Administração Pública Direta abrange

  • A os poderes executivo e legislativo.
  • B o poder judiciário.
  • C o poder executivo.
  • D os poderes: legislativo e judiciário.
  • E os três poderes: executivo, legislativo e judiciário.
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A Administração Direta é caracterizada por: ausência de personalidade jurídica, ausência de patrimônio próprio e capacidade processual excepcional. Como exemplo, na esfera do poder legislativo, pode-se apontar

  • A o Conselho de Contas.
  • B as Secretarias de Estados.
  • C as Secretarias e órgão auxiliares municipais.
  • D o Tribunal de Alçada.
  • E o Superior Tribunal Militar.
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A burocracia é uma organização que se baseia na separação entre a propriedade e a administração. Os membros do corpo administrativo estão separados da propriedade dos meios de produção. Em outros termos, os administradores da burocracia não são seus donos, acionistas ou proprietários. O dirigente não é necessariamente o dono do negócio ou grande acionista da organização. Com a burocracia, surge o profissional. Os meios de produção, isto é, os recursos necessários para desempenhar as tarefas da organização, não são propriedade dos burocratas. É correto dizer que esse modelo de separação indica a seguinte característica da burocracia:

  • A caráter racional e divisão do trabalho.
  • B impessoalidade nas relações.
  • C hierarquia de autoridade.
  • D competência técnica e meritocracia.
  • E especialização da administração.
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As entidades da Administração Indireta podem adquirir direitos e assumir obrigações por conta própria, não necessitando, para tanto, das pessoas políticas, em decorrência de

  • A possuírem patrimônio próprio.
  • B terem sido criadas por autorização.
  • C terem sido criadas por lei específica.
  • D serem dotadas de personalidade jurídica.
  • E serem vinculadas aos órgãos da administração auxiliar.
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O serviço público representa toda atividade concreta que a Administração exerce, por si ou por meio de terceiros, com a finalidade de satisfazer as mais variadas necessidades coletivas, sob regime exclusivamente ou preponderantemente de Direito Público. Seus agentes fazem parte da administração pública

  • A em sentido orgânico.
  • B em sentido subjetivo.
  • C em sentido funcional.
  • D em sentido formal.
  • E auxiliar.
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Na organização do trabalho na repartição pública, um dos grandes desafios é a obtenção do aumento da produtividade. Este aumento está relacionado com a eficiência e, portanto, por servidor público produtivo entende-se aquele que consegue realizar suas demandas aproveitando melhor o seu tempo, os recursos disponíveis e as suas habilidades pessoais. Uma das metodologias de organização mais simples para aumento desta produtividade é o Getting Things Done – GTD, baseada em cinco passos básicos. O passo em que são realizadas as anotações, em uma agenda ou bloquinho de anotação, de todas as tarefas a serem desenvolvidas no dia é denominado:

  • A organização.
  • B coleta.
  • C processamento.
  • D revisão.
  • E execução.
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Os tipos de serviços públicos que possuem usuários determinados e sua utilização pode ser mensurada de maneira individual, podendo, desta forma, ser remunerados por meio da cobrança de taxas ou tarifas, são os

  • A uti singuli.
  • B uti universi.
  • C impróprios do Estado.
  • D próprios dos Estado.
  • E de utilidade pública.
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Na administração pública, observa-se uma ordenação vertical de chefias e serviços e que lhe confere o poder de ordenar, coordenar, controlar e, também, corrigir as atividades em seu âmbito interno. Esse poder é o

  • A hierárquico.
  • B vinculado.
  • C organizacional.
  • D distributivo.
  • E decisório.
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As três características mais relevantes da teoria burocrática em administração são:

  • A formalidade; autoridade; e controle.
  • B formalidade; impessoalidade; e profissionalismo.
  • C centralização; participação; e padronização.
  • D informalidade; padronização; e eficiência.
  • E informalidade; impessoalidade; e racionalidade.
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Uma das ações precursoras para o desenvolvimento da administração gerencial no Brasil foi

  • A a criação do DASP – Departamento Administrativo do Serviço Público, em 1936.
  • B o estabelecimento da Assembleia Nacional Constituinte de 1934.
  • C a criação da CLT, em 1943.
  • D o Programa Nacional de Desburocratização, de 1979.
  • E a promulgação da Emenda nº 1, de 1969.

Português

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Leia o texto, para responder a questão.

Enganos

        Difícil quem nunca passou por algum engano nesta vida. Dos pequenos, bizarros, aos mais cruéis – ciladas; enganos da avaliação errada, distorcida, conduzida pela ingenuidade ou pela miopia, quando faltam sagacidade, apuração, conhecimento. E dá na tal história: “pensei que era joia rara, era bijuteria”.     

    E vai da melancia que alguém disse ser doce, ao profissional que se consultou, passando por amizades, relacionamentos amorosos, negócios em sociedade e uma fieira infinita de eteceteras. Algum dia você é enganado!

            Melhor do que enganar, sabia? Por piores que sejam os danos, as perdas, os males, melhor, bem melhor será o resgate daquele que foi enganado do que o fim do usurpador. Mesmo com uma justiça tão injusta, humana e falha, mesmo assim, melhor é não estar no balcão dos malfeitores.

            Baltasar Gracián y Morales, importante prosador do séc. XVII, escreveu: “ninguém mais fácil de enganar que um homem honesto, muito confia quem nunca engana”. E é assim mesmo. Quem tem a honestidade como primícia enxerga o outro da mesma forma, com as lentes do seu bom coração, da ética, de valores corretos e verdades.

            O fato é que enganos são astúcias de um inimigo muito bem preparado. O sacerdote inglês Charles Caleb Colton deixou a seguinte pérola: “há enganos tão bem elaborados que seria estupidez não ser enganado por eles”.

          Encerro com o filósofo Ralph Waldo Emerson. Numa carta de 1854, para a filha Ellen, ele escreveu linda e bondosamente: “Termine cada dia e esteja contente com ele. Você fez o que pôde. Alguns enganos e tolices se infiltraram indubitavelmente; esqueça-os tão logo você consiga. Amanhã é um novo dia; comece-o bem e serenamente com um espírito elevado demais para ser incomodado pelas tolices do passado.”

        Então, houve enganos? Perdoe-os e perdoe-se e siga em frente!

(Elma E. Bassan Mendes, Diário da Região, 21.01.2023. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a expressão entre colchetes substitui o trecho destacado de acordo com a norma- -padrão de emprego do pronome.

  • A Você enxerga o outro da mesma forma; você vê o outro com as lentes do seu coração. [lhe vê]
  • B Amanhã é um novo dia; vivam o amanhã com serenidade. [vivam-no
  • C Enganar o outro chega a doer; respeitar o outro é a regra. [respeitar-lhe]
  • D Esteja contente com cada dia; termine o dia feliz. [termine ele]
  • E Alguns enganos se infiltraram; apaguem os enganos de sua memória. [apaguem-os]
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    Por causa de falta de acompanhamento médico, as mortes maternas aumentaram ou estagnaram em quase todas as regiões do mundo: em média, uma mulher morre durante a gravidez ou no parto a cada 2 minutos, de acordo com o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) “Tendências na mortalidade materna”, divulgado em fevereiro. O total das mulheres grávidas que não fazem nem quatro dos oito exames recomendados durante a gravidez ou não recebem cuidados essenciais após o parto é de aproximadamente um terço delas, enquanto cerca de 270 milhões não têm acesso a métodos modernos de planejamento familiar. Em 2020, cerca de 70% de todas as mortes maternas ocorreram na África subsaariana, em razão de sangramento grave, pressão alta, infecções relacionadas à gravidez, complicações de aborto inseguro e doenças como HIV/Aids ou malária, que podem ser agravadas pela gravidez. No Chade, a taxa média de mortalidade é de 1063 mulheres para cada 100 mil nascidos vivos. Na Alemanha, de 5 para cada 100 mil.

(Pesquisa Fapesp. https://revistapesquisa.fapesp.br,
Edição 326, abril de 2023. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o enunciado está em conformidade com as informações do texto e com a norma-padrão.

  • A Cerca de 270 milhões de mulheres não dispõe de acesso a métodos de planejamento familiar, ficando vulnerável a uma série de problemas.
  • B O relatório da OMS mostra que cerca de um terço das mulheres grávidas não faz nem metade dos exames pré-natais recomendados.
  • C Ainda que se recomende exames às mulheres grávidas, a maioria delas têm se mostrado contrária à realização desse controle médico.
  • D O aumento das mortes maternas sinalizam para a necessidade de garantir às mulheres acesso aos cuidados essenciais em saúde.
  • E De acordo com a OMS, falta empenho das mulheres grávidas para realizar os exames pré-natal que mantém em dia sua saúde.
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    Por causa de falta de acompanhamento médico, as mortes maternas aumentaram ou estagnaram em quase todas as regiões do mundo: em média, uma mulher morre durante a gravidez ou no parto a cada 2 minutos, de acordo com o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) “Tendências na mortalidade materna”, divulgado em fevereiro. O total das mulheres grávidas que não fazem nem quatro dos oito exames recomendados durante a gravidez ou não recebem cuidados essenciais após o parto é de aproximadamente um terço delas, enquanto cerca de 270 milhões não têm acesso a métodos modernos de planejamento familiar. Em 2020, cerca de 70% de todas as mortes maternas ocorreram na África subsaariana, em razão de sangramento grave, pressão alta, infecções relacionadas à gravidez, complicações de aborto inseguro e doenças como HIV/Aids ou malária, que podem ser agravadas pela gravidez. No Chade, a taxa média de mortalidade é de 1063 mulheres para cada 100 mil nascidos vivos. Na Alemanha, de 5 para cada 100 mil.

(Pesquisa Fapesp. https://revistapesquisa.fapesp.br,
Edição 326, abril de 2023. Adaptado)

As informações presentes ao final do texto – No Chade, a taxa média de mortalidade é de 1063 mulheres para cada 100 mil nascidos vivos. Na Alemanha, de 5 para cada 100 mil. – permitem concluir corretamente que a mortalidade materna

  • A está estagnada no Chade e na Alemanha, não se configurando, pois, um problema de saúde pública.
  • B se mostra alarmante, de fato, na Alemanha, fruto da ausência de métodos de planejamento familiar.
  • C é uma realidade também presente em países desenvolvidos, porém, neles, a incidência de mortes é menor.
  • D atinge indistintamente todos os países do planeta, sendo mais contundente nos que são mais ricos.
  • E se distribui de forma irregular pelos países, sendo paradoxalmente menos severa nos países mais pobres.
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    Por causa de falta de acompanhamento médico, as mortes maternas aumentaram ou estagnaram em quase todas as regiões do mundo: em média, uma mulher morre durante a gravidez ou no parto a cada 2 minutos, de acordo com o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) “Tendências na mortalidade materna”, divulgado em fevereiro. O total das mulheres grávidas que não fazem nem quatro dos oito exames recomendados durante a gravidez ou não recebem cuidados essenciais após o parto é de aproximadamente um terço delas, enquanto cerca de 270 milhões não têm acesso a métodos modernos de planejamento familiar. Em 2020, cerca de 70% de todas as mortes maternas ocorreram na África subsaariana, em razão de sangramento grave, pressão alta, infecções relacionadas à gravidez, complicações de aborto inseguro e doenças como HIV/Aids ou malária, que podem ser agravadas pela gravidez. No Chade, a taxa média de mortalidade é de 1063 mulheres para cada 100 mil nascidos vivos. Na Alemanha, de 5 para cada 100 mil.

(Pesquisa Fapesp. https://revistapesquisa.fapesp.br,
Edição 326, abril de 2023. Adaptado)

Na frase final do texto – Na Alemanha, de 5 para cada 100 mil. –, a vírgula serve para separar a expressão adverbial de lugar e para indicar que há

  • A separação de termos em enumeração.
  • B retificação de informação prévia.
  • C informação implícita no enunciado.
  • D divergência entre os dados citados.
  • E ambiguidade na exposição das ideias.
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Choque elétrico

A União Europeia (UE) engatou marcha acelerada para eletrificar sua frota de veículos: em 2035, deixará de fabricar carros movidos a combustíveis fósseis. A medida faz parte da estratégia para zerar, em 2050, as emissões de carbono.
Com 27%, a fatia de vendas na China é mais que o dobro da média mundial de 13%. Lá, 6,2 milhões de veículos eletrificados chegaram às ruas em 2022 – entre os totalmente elétricos com baterias (BEV, na abreviação em inglês) e os híbridos que podem ser ligados na tomada (plug-ins, ou PHEV).
As vendas chinesas no setor cresceram 82% em 2022, enquanto o mercado automotivo geral encolhia 5,3%. No mundo, o avanço verde foi de 55%, ante retração de 0,5% nas vendas totais de veículos, segundo a base de dados EVvolumes.
Do ângulo da crise climática, pouco adiantará eletrificar a frota se a energia das baterias provier de fontes emissoras de carbono, como usinas alimentadas com carvão mineral, óleo ou gás natural. A matriz elétrica precisa ser toda renovável para fazer diferença contra o aquecimento global.
Nesse quesito, o Brasil ocupa posição ímpar, com 82,9% da eletricidade oriunda de fontes renováveis (hidráulica, eólica, solar e biomassa), contra 28,6% na média do planeta. Some-se a isso a alta produção de etanol e tem-se um enorme potencial para BEVs e PHEVs.
Os números são ínfimos, contudo. Circulam aqui apenas 135,3 mil elétricos e híbridos, menos de 0,1% da frota de veículos leves. As vendas têm aumentado, é fato, com 49,2 mil emplacamentos em 2022, incremento de 41% sobre o ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico.
A maioria dos carros elétricos e híbridos disponíveis no mercado nacional é de modelos pouco acessíveis – e poderão ficar ainda mais caros, se o governo federal ouvir o pleito apresentado em fevereiro pela Anfavea de revogar a isenção do imposto de importação, com retorno da alíquota de 35%.
Ou seja, as montadoras querem garantir uma reserva de mercado. Enquanto a Europa acelera, no Brasil ameaçam puxar o freio de mão.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 29.03.2023. Adaptado)

As informações do texto permitem concluir corretamente que

  • A o Brasil reúne condições favoráveis para a implementação de uma frota automobilística com veículos elétricos e híbridos, todavia veículos desse gênero ainda são pouco acessíveis para a grande maioria dos consumidores devido aos preços altos.
  • B a possibilidade de expansão dos carros elétricos, atendendo à estratégia de zerar as emissões de carbono até 2050, amplia-se na União Europeia e o Brasil segue esse exemplo, com a revogação da isenção do imposto de importação.
  • C a média mundial de carros eletrificados mostra que a meta de emissão zero de carbono, prevista para 2050, será alcançada, para a surpresa da União Europeia, primeiro pela China, que já eletrificou 27% de sua frota, e depois pelo Brasil.
  • D a crise climática se intensificará nas próximas décadas, pois a eletrificação dos veículos, como no Brasil, tem se dado com a matriz elétrica de fontes não renováveis, como usinas alimentadas com carvão mineral, óleo ou gás natural.
  • E a eletrificação dos veículos é uma realidade incontestável na União Europeia e na China, mas ainda está distante do cotidiano brasileiro, no qual a frota de veículos leves eletrificados e híbridos é pequena e as vendas estão estagnadas desde 2022.
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Choque elétrico

A União Europeia (UE) engatou marcha acelerada para eletrificar sua frota de veículos: em 2035, deixará de fabricar carros movidos a combustíveis fósseis. A medida faz parte da estratégia para zerar, em 2050, as emissões de carbono.
Com 27%, a fatia de vendas na China é mais que o dobro da média mundial de 13%. Lá, 6,2 milhões de veículos eletrificados chegaram às ruas em 2022 – entre os totalmente elétricos com baterias (BEV, na abreviação em inglês) e os híbridos que podem ser ligados na tomada (plug-ins, ou PHEV).
As vendas chinesas no setor cresceram 82% em 2022, enquanto o mercado automotivo geral encolhia 5,3%. No mundo, o avanço verde foi de 55%, ante retração de 0,5% nas vendas totais de veículos, segundo a base de dados EVvolumes.
Do ângulo da crise climática, pouco adiantará eletrificar a frota se a energia das baterias provier de fontes emissoras de carbono, como usinas alimentadas com carvão mineral, óleo ou gás natural. A matriz elétrica precisa ser toda renovável para fazer diferença contra o aquecimento global.
Nesse quesito, o Brasil ocupa posição ímpar, com 82,9% da eletricidade oriunda de fontes renováveis (hidráulica, eólica, solar e biomassa), contra 28,6% na média do planeta. Some-se a isso a alta produção de etanol e tem-se um enorme potencial para BEVs e PHEVs.
Os números são ínfimos, contudo. Circulam aqui apenas 135,3 mil elétricos e híbridos, menos de 0,1% da frota de veículos leves. As vendas têm aumentado, é fato, com 49,2 mil emplacamentos em 2022, incremento de 41% sobre o ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico.
A maioria dos carros elétricos e híbridos disponíveis no mercado nacional é de modelos pouco acessíveis – e poderão ficar ainda mais caros, se o governo federal ouvir o pleito apresentado em fevereiro pela Anfavea de revogar a isenção do imposto de importação, com retorno da alíquota de 35%.
Ou seja, as montadoras querem garantir uma reserva de mercado. Enquanto a Europa acelera, no Brasil ameaçam puxar o freio de mão.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 29.03.2023. Adaptado)

Assinale a alternativa em que há termo(s) empregado(s) em sentido figurado nas duas passagens transcritas do texto.

  • A Lá, 6,2 milhões de veículos eletrificados chegaram às ruas em 2022... (2º parágrafo); A maioria dos carros elétricos e híbridos disponíveis no mercado nacional é de modelos pouco acessíveis... (7º parágrafo)
  • B Com 27%, a fatia de vendas na China é mais que o dobro da média mundial de 13%. (2º parágrafo); ... de revogar a isenção do imposto de importação, com retorno da alíquota de 35%. (7º parágrafo)
  • C As vendas chinesas no setor cresceram 82% em 2022, enquanto o mercado automotivo geral encolhia 5,3%. (3º parágrafo); As vendas têm aumentado, é fato, com 49,2 mil emplacamentos em 2022... (6º parágrafo)
  • D A União Europeia (UE) engatou marcha acelerada para eletrificar sua frota de veículos... (1º parágrafo); Enquanto a Europa acelera, no Brasil ameaçam puxar o freio de mão. (último parágrafo)
  • E No mundo, o avanço verde foi de 55%, ante retração de 0,5% nas vendas totais de veículos... (3º parágrafo); A matriz elétrica precisa ser toda renovável para fazer diferença contra o aquecimento global. (4º parágrafo)
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Choque elétrico

A União Europeia (UE) engatou marcha acelerada para eletrificar sua frota de veículos: em 2035, deixará de fabricar carros movidos a combustíveis fósseis. A medida faz parte da estratégia para zerar, em 2050, as emissões de carbono.
Com 27%, a fatia de vendas na China é mais que o dobro da média mundial de 13%. Lá, 6,2 milhões de veículos eletrificados chegaram às ruas em 2022 – entre os totalmente elétricos com baterias (BEV, na abreviação em inglês) e os híbridos que podem ser ligados na tomada (plug-ins, ou PHEV).
As vendas chinesas no setor cresceram 82% em 2022, enquanto o mercado automotivo geral encolhia 5,3%. No mundo, o avanço verde foi de 55%, ante retração de 0,5% nas vendas totais de veículos, segundo a base de dados EVvolumes.
Do ângulo da crise climática, pouco adiantará eletrificar a frota se a energia das baterias provier de fontes emissoras de carbono, como usinas alimentadas com carvão mineral, óleo ou gás natural. A matriz elétrica precisa ser toda renovável para fazer diferença contra o aquecimento global.
Nesse quesito, o Brasil ocupa posição ímpar, com 82,9% da eletricidade oriunda de fontes renováveis (hidráulica, eólica, solar e biomassa), contra 28,6% na média do planeta. Some-se a isso a alta produção de etanol e tem-se um enorme potencial para BEVs e PHEVs.
Os números são ínfimos, contudo. Circulam aqui apenas 135,3 mil elétricos e híbridos, menos de 0,1% da frota de veículos leves. As vendas têm aumentado, é fato, com 49,2 mil emplacamentos em 2022, incremento de 41% sobre o ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico.
A maioria dos carros elétricos e híbridos disponíveis no mercado nacional é de modelos pouco acessíveis – e poderão ficar ainda mais caros, se o governo federal ouvir o pleito apresentado em fevereiro pela Anfavea de revogar a isenção do imposto de importação, com retorno da alíquota de 35%.
Ou seja, as montadoras querem garantir uma reserva de mercado. Enquanto a Europa acelera, no Brasil ameaçam puxar o freio de mão.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 29.03.2023. Adaptado)

O último parágrafo do texto deixa claro que

  • A Brasil e União Europeia investem na eletrificação de veículos, ao contrário dos chineses.
  • B União Europeia e China ambicionam conquistar as fontes renováveis de energia brasileira.
  • C China descarta o Brasil como grande aliado para a implementação de carros eletrificados.
  • D União Europeia e Brasil enfrentam os mesmos problemas para a eletrificação de seus carros.
  • E Brasil e União Europeia agem diferente quanto à ampliação da frota de veículos eletrificados.
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Choque elétrico

A União Europeia (UE) engatou marcha acelerada para eletrificar sua frota de veículos: em 2035, deixará de fabricar carros movidos a combustíveis fósseis. A medida faz parte da estratégia para zerar, em 2050, as emissões de carbono.
Com 27%, a fatia de vendas na China é mais que o dobro da média mundial de 13%. Lá, 6,2 milhões de veículos eletrificados chegaram às ruas em 2022 – entre os totalmente elétricos com baterias (BEV, na abreviação em inglês) e os híbridos que podem ser ligados na tomada (plug-ins, ou PHEV).
As vendas chinesas no setor cresceram 82% em 2022, enquanto o mercado automotivo geral encolhia 5,3%. No mundo, o avanço verde foi de 55%, ante retração de 0,5% nas vendas totais de veículos, segundo a base de dados EVvolumes.
Do ângulo da crise climática, pouco adiantará eletrificar a frota se a energia das baterias provier de fontes emissoras de carbono, como usinas alimentadas com carvão mineral, óleo ou gás natural. A matriz elétrica precisa ser toda renovável para fazer diferença contra o aquecimento global.
Nesse quesito, o Brasil ocupa posição ímpar, com 82,9% da eletricidade oriunda de fontes renováveis (hidráulica, eólica, solar e biomassa), contra 28,6% na média do planeta. Some-se a isso a alta produção de etanol e tem-se um enorme potencial para BEVs e PHEVs.
Os números são ínfimos, contudo. Circulam aqui apenas 135,3 mil elétricos e híbridos, menos de 0,1% da frota de veículos leves. As vendas têm aumentado, é fato, com 49,2 mil emplacamentos em 2022, incremento de 41% sobre o ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico.
A maioria dos carros elétricos e híbridos disponíveis no mercado nacional é de modelos pouco acessíveis – e poderão ficar ainda mais caros, se o governo federal ouvir o pleito apresentado em fevereiro pela Anfavea de revogar a isenção do imposto de importação, com retorno da alíquota de 35%.
Ou seja, as montadoras querem garantir uma reserva de mercado. Enquanto a Europa acelera, no Brasil ameaçam puxar o freio de mão.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 29.03.2023. Adaptado)

Considere as passagens:
•  Nesse quesito, o Brasil ocupa posição ímpar, com 82,9% da eletricidade oriunda de fontes renováveis... (5º parágrafo)
•  Os números são ínfimos, contudo. (6º parágrafo)
•  ... se o governo federal ouvir o pleito apresentado em fevereiro pela Anfavea de revogar a isenção do imposto de importação... (7º parágrafo)
Os termos destacados significam, correta e respectivamente:

  • A elementar; ilimitados; combinação; impor.
  • B inigualável; insignificantes; demanda; cancelar.
  • C única; incomensuráveis; exigência; conceder.
  • D extraordinária; limitados; distrato; anular.
  • E excepcional; inexpressivos; anseio; implantar.
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Choque elétrico

A União Europeia (UE) engatou marcha acelerada para eletrificar sua frota de veículos: em 2035, deixará de fabricar carros movidos a combustíveis fósseis. A medida faz parte da estratégia para zerar, em 2050, as emissões de carbono.
Com 27%, a fatia de vendas na China é mais que o dobro da média mundial de 13%. Lá, 6,2 milhões de veículos eletrificados chegaram às ruas em 2022 – entre os totalmente elétricos com baterias (BEV, na abreviação em inglês) e os híbridos que podem ser ligados na tomada (plug-ins, ou PHEV).
As vendas chinesas no setor cresceram 82% em 2022, enquanto o mercado automotivo geral encolhia 5,3%. No mundo, o avanço verde foi de 55%, ante retração de 0,5% nas vendas totais de veículos, segundo a base de dados EVvolumes.
Do ângulo da crise climática, pouco adiantará eletrificar a frota se a energia das baterias provier de fontes emissoras de carbono, como usinas alimentadas com carvão mineral, óleo ou gás natural. A matriz elétrica precisa ser toda renovável para fazer diferença contra o aquecimento global.
Nesse quesito, o Brasil ocupa posição ímpar, com 82,9% da eletricidade oriunda de fontes renováveis (hidráulica, eólica, solar e biomassa), contra 28,6% na média do planeta. Some-se a isso a alta produção de etanol e tem-se um enorme potencial para BEVs e PHEVs.
Os números são ínfimos, contudo. Circulam aqui apenas 135,3 mil elétricos e híbridos, menos de 0,1% da frota de veículos leves. As vendas têm aumentado, é fato, com 49,2 mil emplacamentos em 2022, incremento de 41% sobre o ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico.
A maioria dos carros elétricos e híbridos disponíveis no mercado nacional é de modelos pouco acessíveis – e poderão ficar ainda mais caros, se o governo federal ouvir o pleito apresentado em fevereiro pela Anfavea de revogar a isenção do imposto de importação, com retorno da alíquota de 35%.
Ou seja, as montadoras querem garantir uma reserva de mercado. Enquanto a Europa acelera, no Brasil ameaçam puxar o freio de mão.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 29.03.2023. Adaptado)

Nas passagens – A medida faz parte da estratégia para zerar, em 2050, as emissões de carbono. (1º parágrafo) – e – ... se a energia das baterias provier de fontes emissoras de carbono, como usinas alimentadas com carvão mineral, óleo ou gás natural. (4º parágrafo) –, os termos destacados estabelecem, correta e respectivamente, relações de sentido de

  • A finalidade e exemplificação.
  • B finalidade e condição.
  • C consequência e causa.
  • D condição e exemplificação.
  • E consequência e comparação.
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Choque elétrico

A União Europeia (UE) engatou marcha acelerada para eletrificar sua frota de veículos: em 2035, deixará de fabricar carros movidos a combustíveis fósseis. A medida faz parte da estratégia para zerar, em 2050, as emissões de carbono.
Com 27%, a fatia de vendas na China é mais que o dobro da média mundial de 13%. Lá, 6,2 milhões de veículos eletrificados chegaram às ruas em 2022 – entre os totalmente elétricos com baterias (BEV, na abreviação em inglês) e os híbridos que podem ser ligados na tomada (plug-ins, ou PHEV).
As vendas chinesas no setor cresceram 82% em 2022, enquanto o mercado automotivo geral encolhia 5,3%. No mundo, o avanço verde foi de 55%, ante retração de 0,5% nas vendas totais de veículos, segundo a base de dados EVvolumes.
Do ângulo da crise climática, pouco adiantará eletrificar a frota se a energia das baterias provier de fontes emissoras de carbono, como usinas alimentadas com carvão mineral, óleo ou gás natural. A matriz elétrica precisa ser toda renovável para fazer diferença contra o aquecimento global.
Nesse quesito, o Brasil ocupa posição ímpar, com 82,9% da eletricidade oriunda de fontes renováveis (hidráulica, eólica, solar e biomassa), contra 28,6% na média do planeta. Some-se a isso a alta produção de etanol e tem-se um enorme potencial para BEVs e PHEVs.
Os números são ínfimos, contudo. Circulam aqui apenas 135,3 mil elétricos e híbridos, menos de 0,1% da frota de veículos leves. As vendas têm aumentado, é fato, com 49,2 mil emplacamentos em 2022, incremento de 41% sobre o ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico.
A maioria dos carros elétricos e híbridos disponíveis no mercado nacional é de modelos pouco acessíveis – e poderão ficar ainda mais caros, se o governo federal ouvir o pleito apresentado em fevereiro pela Anfavea de revogar a isenção do imposto de importação, com retorno da alíquota de 35%.
Ou seja, as montadoras querem garantir uma reserva de mercado. Enquanto a Europa acelera, no Brasil ameaçam puxar o freio de mão.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 29.03.2023. Adaptado)

Na passagem do segundo parágrafo – Lá, 6,2 milhões de veículos eletrificados chegaram às ruas em 2022... –, o sinal indicativo da crase mantém-se, se a forma verbal destacada for substituída por

  • A circularam.
  • B foram.
  • C espalharam-se.
  • D tomaram.
  • E conquistaram.

Raciocínio Lógico

21

Acerca de cinco servidores de um tribunal foram feitas quatro afirmações. A terceira afirmação é FALSA e as demais são VERDADEIRAS.

I. Se Fabiana é técnica judiciária, então Gerusa é escrevente.
II. Se Humberto é juiz, então Gerusa não é escrevente.
III. Se Janice é desembargadora, então Ivo é promotor.
IV. Ivo é promotor ou Humberto é juiz.

A partir dessas afirmações, é logicamente VERDADEIRO que

  • A Gerusa é escrevente.
  • B Janice não é desembargadora.
  • C Ivo é promotor.
  • D Humberto não é juiz.
  • E Fabiana não é técnica judiciária.
22

A sequência a seguir é ilimitada e foi criada com um padrão lógico:


   20, 5, 4, 40, 10, 8, 60, 15, 12, 80, 20, 16, ..., 180,

_K_, _L_, ..., 260, _M_, _N_, ...


O valor de K + L + M + N é


  • A 192.
  • B 202.
  • C 186.
  • D 198.
  • E 208.
23

Em uma reunião, com seus colaboradores, o chefe do atendimento diz:
“Se o atendimento é bom, então o cliente fica satisfeito e volta”.
A alternativa que contém uma afirmação equivalente à afirmação do chefe é:

  • A Se o cliente não fica satisfeito ou volta, então o atendimento não é bom.
  • B O cliente fica satisfeito ou volta e o atendimento é bom.
  • C Se o cliente fica satisfeito e volta, então o atendimento é bom.
  • D O atendimento é bom e o cliente fica satisfeito e volta.
  • E Se o cliente não fica satisfeito ou não volta, então o atendimento não é bom.
24

Mara, Roberto, Sônia e Tadeu são professores de disciplinas diferentes. As disciplinas são: Física, Matemática, Biologia e Química, não necessariamente nessa ordem. Cada um deles leciona em cidades diferentes: Campinas, Bauru, Santos e São Paulo, não necessariamente nessa ordem. Sobre eles, há as seguintes informações:
I. A pessoa que leciona Matemática, que não é o Roberto, leciona em Campinas e Mara leciona em Santos.
II. Sônia, que leciona em Bauru, não dá aulas de Física, e é amiga de quem leciona Biologia em Santos.
A afirmação cujo valor lógico é verdadeiro é:

  • A Se Tadeu é professor de Matemática, então Mara é professora de Química.
  • B Tadeu leciona em São Paulo ou quem leciona em Bauru leciona Química.
  • C Roberto leciona em São Paulo e Mara não leciona em Santos.
  • D Ou o professor de Física leciona em São Paulo ou Sônia é professora de Química.
  • E Roberto não é professor de Física ou quem leciona Biologia o faz em Bauru.
25

A negação lógica da afirmação: ‘Todos amigos são leais ou não adianta acreditar nas pessoas’, está contida na seguinte alternativa:

  • A Há algum amigo que não é leal e adianta acreditar nas pessoas.
  • B Adianta acreditar nas pessoas ou há algum amigo que é leal.
  • C Se adianta acreditar nas pessoas, então todos os amigos não são leais.
  • D Nenhum amigo é leal e adianta acreditar nas pessoas.
  • E Se todos os amigos são leais, então adianta acreditar nas pessoas.
26

Para descobrir se André é ou não é arquiteto, se Célia é ou não é cineasta, se Daniel é ou não é dançarino, se Elisa é ou não é escultora, se Luisa é ou não é literata, se Paulo é ou não é pintor, afirmou-se o que segue:

I. Se André é arquiteto, então Célia não é cineasta.

II. Se Daniel não é dançarino, então Elisa é escultora.

III. Se Luisa é literata, então Célia é cineasta e Elisa é escultora.

IV. Se André não é arquiteto e Daniel é dançarino, então Paulo é pintor.

V. Celia não é cineasta ou Elisa é escultora.

Em relação às afirmações anteriores, as afirmações III e V são falsas e as demais afirmações são verdadeiras.

Dessa forma, a afirmação com valor lógico verdadeiro é:

  • A Paulo não é pintor ou Daniel não é dançarino.
  • B Se Luisa é literata, então André é arquiteto.
  • C Luisa não é literata e Paulo é pintor.
  • D Se Paulo não é pintor, então André é arquiteto.
  • E Daniel não é dançarino e Luisa é literata.
27

Em um concurso, o número de candidatos inscritos para o cargo A superava em 520 o dobro do número de candidatos inscritos para o cargo B. Se o número total de candidatos inscritos para esses dois cargos foi 4420, então o número de inscritos para o cargo A era de

  • A 2 730.
  • B 2 890.
  • C 2 980.
  • D 3 010.
  • E 3 120.
28

Considere a sequência de números 7123459, 8224360, 5223441, 6224332, 4223442, …, em que cada termo, do segundo termo em diante, é formado a partir de um padrão que altera os algarismos do termo anterior. Utilizando-se esse mesmo padrão, o 100º termo da sequência que se inicia por 359982721 é:

  • A 222222222
  • B 342232422
  • C 343434343
  • D 422222222
  • E 432242322
29

Um jogo para duas pessoas é composto por cartões em forma de triângulos, quadrados, pentágonos, hexágonos e heptágonos. Cada jogador, na sua jogada, deve escolher um cartão e nele escrever um número inteiro maior ou igual a 1 e menor ou igual a 20, de acordo com as seguintes regras:


•  O primeiro a jogar pode escolher um cartão de qualquer forma, mas se for um heptágono não poderá escrever 20.

• Após a primeira jogada, os jogadores passam a se revezar e devem escolher, em relação à última jogada feita pelo adversário, ou um cartão com o mesmo número de lados, e, nesse caso, devem escrever um número maior do que o último número que foi escrito pelo adversário, ou devem escolher um cartão com mais lados, e, nesse caso, devem escrever o mesmo número que foi escrito por último pelo adversário.

•  Ganha o jogo quem escrever o número 20 em um heptágono.


Se o primeiro a jogar escolher um cartão na forma de triângulo, ele terá certeza de vitória escrevendo nesse cartão o seguinte número:

  • A 17
  • B 16
  • C 15
  • D 5
  • E 4
30

Cinco poltronas, numeradas de 1 a 5, estão lado a lado em uma fileira. Ao lado da poltrona 1, só está a poltrona 2, ao lado da poltrona 5, só está a poltrona 4, e ao lado da poltrona 3, estão as poltronas 2 e 4. Cinco amigos, identificados apenas pelas inicias P, Q, R, S e T, irão se sentar nessas poltronas de acordo com as seguintes regras:


•  Entre P e Q deve haver exatamente uma poltrona.

•  Entre R e S deve haver exatamente duas poltronas.

•  T não deve se sentar ao lado de Q e nem ao lado de S.


Obedecidas essas regras, quem irá se sentar na poltrona 3 é

  • A P.
  • B Q.
  • C R.
  • D S.
  • E T.