Resolver o Simulado AOCP - Nível Médio

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Português

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COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021


    Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

    Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 

    [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 

    Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

    Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Sobre “que” e “se” nos excertos a seguir, assinale a alternativa correta.
  • A Em “[...] como se queríamos ser astronautas [...]”, “se” indica que o sujeito é indeterminado.
  • B Em “[...] ou se tornar diretor de cinema em Hollywood [...]”, “se” faz parte de um verbo pronominal.
  • C Em ‘[...] pensar naquilo que não queremos.”, “que” é uma partícula de realce.
  • D Em “[...] definir objetivos que nos animem.”, “que” é uma conjunção integrante que introduz o complemento de “objetivos”.
  • E Em “Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente [...]”, “que” retoma “fantasia”, podendo ser substituído por um pronome relativo flexionado no feminino.
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COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021


    Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

    Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 

    [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 

    Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

    Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que
  • A a dúvida sobre o que se quer surge nos momentos em que as pessoas não conseguem discernir sonhos de fantasias.
  • B seu propósito principal é discutir os motivos pelos quais as pessoas têm dificuldade em definir objetivos.
  • C a constatação de que as pessoas não sabem o que querem é resultado de uma pesquisa acadêmica feita pela autora.
  • D uma forma de definir um objetivo é recuperar um sonho da adolescência e buscar realizálo como ele foi concebido originalmente.
  • E no processo de definição de objetivos, pensar sobre o que não se quer é tão útil quanto pensar sobre que se quer.
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COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021


    Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

    Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 

    [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 

    Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

    Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Sobre os recursos linguísticos utilizados na estruturação do texto, assinale a alternativa correta.
  • A Os exemplos fornecidos pela autora têm a finalidade de comprovar seus argumentos em defesa das vantagens em se ter sonhos e objetivos.
  • B O uso frequente da primeira pessoa do plural contribui para o alto grau de formalidade do texto.
  • C As perguntas feitas no texto estabelecem um diálogo com o leitor, com o fim de fazê-lo refletir e buscar respostas para os questionamentos propostos.
  • D O texto apresenta a seguinte estrutura: introdução, em que o tema central é contextualizado; desenvolvimento, em que são dados argumentos para a defesa da tese; conclusão, em que as informações principais são retomadas resumidamente.
  • E O texto é construído majoritariamente por períodos simples, com o intuito de tornar a leitura mais fluida e de fácil compreensão.
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COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021


    Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

    Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 

    [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 

    Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

    Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Assinale a alternativa em que os verbos em destaque NÃO formam uma locução verbal.
  • A “É o que tenho observado em muitas pessoas [...]”.
  • B “[...] não devemos confundir nossos sonhos com fantasias”.
  • CPode ser mais ou menos ambicioso [...]”.
  • DAprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos [...]”.
  • E “Talvez tenham ficado um pouco desatualizados [...]”.
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COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021


    Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

    Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 

    [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 

    Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

    Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Quais são as figuras de linguagem presentes nos excertos “Os velhos sonhos atuam como faróis [...]” e “[os velhos sonhos] não são cartas de navegação [...]”, respectivamente?
  • A Comparação e metáfora.
  • B Metáfora e comparação.
  • C Analogia e metonímia.
  • D Metáfora e símile.
  • E Símile e comparação.
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Pilar Jericó - 11 MAI 2021


    Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

    Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 

    [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 

    Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

    Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Assinale a alternativa em que a colocação do pronome em destaque pode ser alterada.
  • A “[...] recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem.”.
  • B “[...] quando nos deparamos com um fracasso [...]”.
  • C “Um sonho é um projeto que nos anima [...]”.
  • D “[...] podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade [...]”.
  • E “Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar [...]”.
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    Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

    Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 

    [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 

    Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

    Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Quanto aos elementos de coesão empregados no texto, assinale a alternativa INCORRETA.
  • A Em, “Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias.”, o termo em destaque contribui para a ordenação do texto.
  • B Em “ uma fantasia é algo que vive em nossa mente [...]”, o termo em destaque sinaliza um contraste entre sonho e fantasia.
  • C Em “[...] o problema é que não sabemos o que queremos.”, o termo em destaque se refere à ação de buscar objetivos, mencionada no período anterior, a qual é vista pela autora como algo negativo.
  • D Em “Talvez este exercício não seja tão atraente [...]”, o termo em destaque retoma a informação “pensar naquilo que não queremos”.
  • E Em “Mais uma vez, isso funciona como farol [...]”, o termo em destaque faz referência ao excerto “[...] refletir sobre com quem gostaríamos de parecer [...]”.
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    Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

    Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 

    [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 

    Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

    Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Qual é a relação de sentido estabelecida entre os períodos “O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar [...]”?
  • A Condição.
  • B Explicação.
  • C Contraste.
  • D Dúvida.
  • E Exemplificação.
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    Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

    Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 

    [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 

    Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

    Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

A respeito das seguintes expressões destacadas, assinale a alternativa correta.
  • A Em “Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos.”, a expressão em destaque é um advérbio de frequência.
  • B Em “Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação [...]”, a expressão em destaque é uma conjunção aditiva.
  • C Em “Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia [...]”, a expressão em destaque funciona como um advérbio de modo.
  • D Em “Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los.”, a expressão em destaque atua como uma conjunção consecutiva.
  • E Em “Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro [...]”, a expressão em destaque tem caráter interjetivo.
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COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021


    Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

    Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 

    [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 

    Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

    Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Em relação à estrutura e à formação de algumas palavras utilizadas no texto, assinale a alternativa correta.
  • A Os verbos “reinventar”, ”recuperar” e “retomando” são formados por composição, com o radical “re” significando repetição.
  • B A palavra “contratempo” é formada a partir da junção de um sufixo a um radical.
  • C Tanto “desatualizados” quanto “impossíveis” possuem um prefixo com sentido de negação.
  • D As palavras “simplesmente” e “atraente” são formadas por um radical + sufixo “-ente”.
  • E Na palavra “aterrissar” o prefixo “a” possui sentido de negação ou privação, como em “anemia” (falta de sangue).

Raciocínio Lógico

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Quatro funcionários, Adão, Beto, César e Davi, não necessariamente nessa ordem, atuam como promotor, assistente de promotor, procurador e subprocurador. Esses funcionários atuam no Ministério Público em andares diferentes do prédio: 1º andar, 2º andar, 3º andar e 4º andar, não necessariamente na ordem em que os nomes foram apresentados. Sabe-se que:


• César atua como promotor, mas não no 3º andar e nem no 4º andar;

• Beto atua como procurador no 3º andar;

• Davi não atua no 1º andar e não atua como assistente de promotor;

• O funcionário que atua como assistente de promotor atua no 1º andar.


Nessas condições, assinale a alternativa correta.

  • A Davi atua como subprocurador no 4º andar.
  • B Adão atua como subprocurador no 2º andar.
  • C César atua no 1º andar.
  • D Davi atua no 2º andar.
  • E Adão atua no 4º andar.
12

Indique o valor lógico (V ou F) de cada uma das proposições a seguir e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


( ) (2%)2 = 4% e 20% de 20% é 4%

( ) Se todo número primo é ímpar, então 1413 é primo.

( ) ( 1/2 : 1/3) < 1 ou 1/4 < 2/3

  • A F – F – F.
  • B F – F – V.
  • C V – F – F.
  • D F – V – V.
  • E V – V – F.
13

Em raciocínio lógico, denomina-se proposição ou sentença toda oração declarativa que pode ser classificada ou como “verdadeira” ou como “falsa”. Considere as seguintes proposições envolvendo operações e comparações entre números naturais:


p: “Oito é diferente de nove.”;

q: “quatro é menor que oito.”;

r: “Quinze é o quádruplo de três.”;

s: “O triplo de nove é igual a vinte e sete.”.


Entre essas proposições, a única classificada como “falsa” no conjunto dos números naturais é a proposição

  • A s.
  • B r.
  • C q.
  • D p.
14
Em raciocínio lógico, dadas duas proposições p e q, forma-se uma proposição composta de p com q, acrescentando o conectivo “e” (“^”) entre as duas, representada por “p e q” (“p ^ q”), denominada conjunção das proposições p e q. Considere as proposições p e q:
p: “Três é maior que um.”;
q: “Dois é diferente de 3.”.
Nesse caso, utilizando uma simbologia matemática e o enunciado exposto, a conjunção “p ^ q” pode ser descrita como
  • A “3 < 1 se, e somente se, 2 = 3”.
  • B “3 > 1 ou 2 ≠ 3”.
  • C “ou 3 > 1 ou 2 = 3”.
  • D “3 > 1 e 2 ≠ 3”.
15
A negação da proposição composta “Raul é secretário e Isabel não é diretora” é
  • A “Raul não é secretário ou Isabel não é diretora”.
  • B “Raul não é secretário e Isabel é diretora”.
  • C “Raul é secretário ou Isabel é diretora”.
  • D “Raul é secretário e Isabel é diretora”.
  • E “Raul não é secretário ou Isabel é diretora”.
16
Dada a disjunção exclusiva “Ou Carlos é advogado ou Luíza é professora”, a sua negação será dada por
  • A “Se Carlos é advogado, então Luiza é advogada”
  • B “Se Luiza não é advogada então Carlos é professor”.
  • C “Carlos é advogado se, e somente se, Luiza é professora”.
  • D “Se Luiza é advogada, então Carlos é professor”.
  • E “Carlos é professor se, e somente se, Luiza é advogada”.
17
Dada a sequência 1, 4, 9, 16, x, 36, 49, y. Sabendo que existe uma lógica matemática para a formação dessa sequência, e que x e y são elementos pertencentes a mesma, exatamente nessa ordem, qual é o valor da razão entre y e x?
  • A 1
  • B 1,25
  • C 1,64
  • D 2,56
  • E 2,32
18
Em um anúncio de jornal, uma empresa anunciou vagas de emprego para motorista, pedindo como requisito mínimo ter habilitação, porém não indicando qual categoria. A empresa selecionou 36 pessoas, das quais 25 tinham habilitação e poderiam dirigir carros, e 23 possuíam habilitação e poderiam dirigir motos. Passaria para a segunda fase da entrevista quem tivesse habilitação e pudesse dirigir carros e motos. Quantos candidatos a esse emprego passaram para a segunda fase da entrevista?
  • A 11
  • B 12
  • C 13
  • D 14
  • E 16
19
Em uma empresa de informática, trabalham 3 funcionários: José, Antônio e João. Eles foram incumbidos de realizar juntos, em equipe, um back-up no computador central desta empresa. Considere as seguintes afirmações:
I. Antônio fez o back-up. II. José e João fizeram o back-up. III. Se João não fez o back-up, então Antônio também não o fez.
Sabendo que as afirmações I e III são verdadeiras e que a afirmação II é falsa, é correto afirmar que
  • A José não fez o back-up.
  • B Somente José fez o back-up.
  • C José e João não fizeram o back-up.
  • D Somente Antônio fez o back-up.
  • E José e Antônio fizeram o back-up.
20

Como prêmio por participarem de uma gincana cultural entre escolas, 100 alunos foram convidados a assistir dois filmes, um de ação e outro de romance, em um shopping Center no final de semana. Cada aluno poderia assistir a um, aos dois ou a nenhum dos filmes ofertados. Caso não assistisse a nenhum filme, o aluno poderia escolher um lanche e um refrigerante em qualquer loja da praça de alimentação desse shopping.

Na segunda-feira, verificou-se que todos os 100 alunos convidados foram ao shopping no final de semana e, quando foram questionados sobre qual(is) filme(s) eles assistiram, as respostas foram anotadas e resumidas da seguinte maneira:


• 40 alunos assistiram ao filme de ação;

• 54 alunos assistiram ao filme de romance;

• 8 alunos assistiram aos dois filmes.


Dessa forma, a quantidade máxima possível de alunos que escolheu um lanche e um refrigerante foi igual a

  • A 23.
  • B 20.
  • C 17.
  • D 14.
  • E 11.

Noções de Informática

21
Um colega de trabalho necessita fixar pastas no Acesso Rápido do Windows 10 e lhe pediu ajuda para executar essa operação. Você apresentou os passos a ele, sabendo que ele fará isso a partir do Windows Explorer. Diante do exposto e considerando as alternativas a seguir, os passos corretos apresentados por você são:
  • A criar um atalho no Desktop e arrastar até a pasta Acesso Rápido.
  • B clicar com o botão direito do mouse sobre a pasta e selecionar o comando “Fixar no Acesso rápido” do submenu apresentado.
  • C abrir o terminal do Windows 10, ir até a pasta Acesso Rápido e executar o comando: md <nome da pasta>.
  • D clicar com o botão direito sobre o Acesso Rápido do Windows Explorer e selecionar o comando “Criar pasta” no submenu apresentado.
  • E abrir o Power Shell do Windows 10, ir até o atalho de Acesso Rápido e copiar a pasta com o conteúdo que se deseja fixar, por meio do comando: copy <nome da pasta>.
22
Você está diante de uma planilha do MS-Excel do Office 365 e necessita realizar uma operação lógica em uma célula qualquer, sendo que, se o valor da célula A2 estiver entre os números inteiros 3 e 8, a célula em que você está operando o cálculo deve retornar VERDADEIRO, caso contrário, ela deve retornar FALSO. Sabendo disso, assinale a alternativa que apresenta corretamente o uso da função do MS-Excel que resolva o cenário aqui apresentado.
  • A =SE(A2>=3 E A2<=8; “VERDADEIRO”; “FALSO”)
  • B =SE(A2>=3 E(SE(A2<=8; “VERDADEIRO”); “FALSO”))
  • C =E(A2>=3;”VERDADEIRO”; E(A2<=8; “FALSO”))
  • D =E(A2; ENTRE (3;8); “VERDADEIRO”; ”FALSO”
  • E =E(A2>=3;A2<=8)
23
Assinale a alternativa que apresenta corretamente apenas o nome de softwares utilitários compactadores de arquivo.
  • A Winrar, Powershell, GuitHub.
  • B Ftp, Winrar, Winzip.
  • C PeaZip, 7-zip, WinZip.
  • D BraZip, Universal Extractor, Disc Image.
  • E Commmand Prompt, Winzip, GitHub.
24
Você está utilizando um arquivo que está armazenado no seu Google Drive. Com base nesse cenário, é correto afirmar que
  • A é necessário, ao anexar o arquivo diretamente do Google drive em um e-mail, conceder permissão ao remetente.
  • B o arquivo pode ser aberto diretamente no office 365 on-line.
  • C é necessário realizar o download do arquivo para dar permissão a um e-mail remetente.
  • D o arquivo não pode ser aberto por outra pessoa sem uma chave de acesso enviada por e-mail.
  • E apenas arquivos em ‘.pdf’ podem ser compartilhados pelo Google Drive.
25
Seu gerente lhe pediu para comprar alguns computadores para o seu departamento. Quando foi lhe passada a especificação dos computadores, veio a informação de que eles deveriam ter CPU “multicore”. Nesse caso, considerando os processadores (CPU) multicore, para comprar os computadores, você deve saber que
  • A um dos núcleos de um processador multicore é relativo à placa de vídeo, pois o computador não fará mais uso dessa placa.
  • B um processador multicore é composto de um único chip com diversos processadores.
  • C multicore significa que a placa mãe contém diversos slots para diferentes núcleos do processador.
  • D um processador multicore é composto de um único processador com diversos chips.
  • E o uso de processadores multicore aumenta o desempenho do computador por meio do aumento da frequência do clock do processador.
26
Um computador normalmente é composto por um conjunto de hardware, incluindo seus periféricos. Qual das alternativas a seguir NÃO é um exemplo de periférico?
  • A Monitor.
  • B Leitor de digitais.
  • C Impressora.
  • D CPU.
  • E Teclado.
27
Assinale a alternativa que descreve um indício do ataque conhecido como Furto de identidade (Identity theft).
  • A Você recebe o retorno de e-mails que foram enviados por você a muito tempo.
  • B Você recebe ligações telefônicas oferecendo promoções de sua operadora de telefonia celular.
  • C Quanto mais informações você disponibiliza sobre a sua vida e rotina, mais difícil se torna para um golpista furtar a sua identidade.
  • D Você recebe uma mensagem eletrônica em nome de alguém ou de alguma instituição na qual é solicitado que você atue como intermediário em uma transferência internacional de fundos.
  • E Existem notificações de acesso que a sua conta de e-mail ou seu perfil na rede social foi acessado em horários ou locais em que você próprio não estava acessando.
28
Acerca dos conceitos básicos sobre a segurança da informação, como se denomina a ferramenta de segurança muito utilizada, nos mais diversos sites web, com o intuito de evitar spams ou acessos diretos por robôs ou outros computadores, utilizando a aplicação de testes nos quais os seres humanos são submetidos a respostas consideradas de “difícil solução” para um computador?
  • A DDoS.
  • B Blockbuster.
  • C CAPTCHA.
  • D Firewall.
  • E Cloud computing.
29
Em relação aos clientes de e-mail utilizados nos sistemas operacionais Microsoft Windows XP Profissional e Microsoft Windows 7 (instalações padrão em português do Brasil), assinale a alternativa INCORRETA.
  • A Apesar de possuir a nomenclatura “clientes”, referem-se a softwares que podem ser utilizados para acessar servidores de e-mail.
  • B O Internet Explorer não é um cliente de e-mail do Windows.
  • C O Microsoft Outlook, também conhecido como Outlook Express, é um cliente de e-mail que faz parte do pacote de programas do Microsoft Office.
  • D No Windows XP, o cliente de e-mail pré-instalado é o Outlook Express.
  • E No Windows 7 Profissional, o cliente de e-mail pré-instalado não é o Outlook Express.
30
Qual é o tipo de spyware que apresenta o seguinte comportamento: “Apresenta propagandas direcionadas de acordo com a navegação do usuário e sem que este saiba que tal monitoramento está sendo feito.”?
  • A Hardware.
  • B Wadware.
  • C Keylogger.
  • D Adware.
  • E Trojan.