Resolver o Simulado Consultoria e Assessoria Técnica a Estados e Municípios (ACAPLAM-PB) - Técnico - Educação - KLC - Nível Médio

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Matemática

1

Determine o valor de x no triângulo retângulo abaixo:


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

  • A 10 cm.
  • B 11 cm.
  • C 12 cm.
  • D 13 cm.
2
Pedro tem uma chácara de 2500 m2. Assinale a alternativa correta para o número de hectares que esta chácara tem.
  • A 25 hectares.
  • B 250 hectares.
  • C 0,25 hectares.
  • D 2,5 hectares.
  • E Nenhuma alternativa está correta.
3
O gráfico que representa a função afim f(x)= ax + b é:  
  • A Uma parábola.
  • B Uma constante inversa.
  • C Uma curva crescente.
  • D Uma exponencial.
  • E Uma reta.
4
O resultado da operação 4,19 x 1,07 é:  
  • A 448,33.
  • B 4,4833.
  • C 44,833.
  • D 4483,3.
  • E Nenhuma alternativa está correta.
5
Assinale a alternativa que apresenta o resultado de 2/31/2 .
  • A 1/3.
  • B 1/6.
  • C 1/9.
  • D 4/3.
  • E Nenhuma alternativa está correta.
6
Sabe-se que x é o máximo divisor comum entre 30 e 45, e que y é o mínimo múltiplo comum entre 12 e 15. Então, o produto de x.y é igual:
  • A 980
  • B 960
  • C 940
  • D 920
  • E 900
7
O MMC dos números 34 e 45 é:
  • A 1287
  • B 1345
  • C 1456
  • D 1530
  • E 1640
8
O MDC dos números 32 e 88 é igual à metade do número:
  • A 16
  • B 12
  • C 8
  • D 4
  • E 2
9
O time de basquete A tem 15% dos pontos de cada jogo sempre feitos pelo mesmo jogador. Em um jogo em que esse jogador realizou 30 pontos, e o time adversário fez metade dos pontos do time A, qual foi o numero de pontos do time A?
  • A 100
  • B 200
  • C 250
  • D 300
  • E 350
10
(5/9) dividido por (25/9) é igual a:
  • A 0,45
  • B 0,4
  • C 0,35
  • D 0,25
  • E 0,2

Pedagogia

11
A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece: 
  • A os parâmetros curriculares nacionais.
  • B as diretrizes e bases da educação nacional.
  • C exclusivamente as normas da educação básica.
  • D as leis e diretrizes somente para a educação superior
  • E unicamente o funcionamento do sistema de avaliação.
12
Assinale a alternativa incorreta de acordo com o Art. 3º da LDB que diz: O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
  • A Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
  • B Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas.
  • C Respeito à liberdade e apreço à intolerância.
  • D Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
  • E Valorização do profissional da educação escolar.
13
Sobre o Projeto Pedagógico dos estabelecimentos de ensino, a LDB aponta para a:  
  • A necessidade de a unidade escolar obedecer às orientações dos dirigentes centrais.
  • B obrigatoriedade de cada unidade escolar elaborar seu próprio documento.
  • C existência de roteiros orientadores à disposição em textos amplamente divulgados.
  • D aplicação de metodologias alternativas e envolventes para os alunos.
  • E nenhuma alternativa está correta
14
O Artigo 1º do Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe sobre a proteção:  
  • A integral à criança e ao adolescente.
  • B parcial à criança e ao adolescente.
  • C integral à criança e parcial ao adolescente.
  • D parcial à criança e integral ao adolescente
  • E integral à criança e facultativa ao adolescente.
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Em relação à adoção de crianças e adolescentes (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, subseção IV). Assinale a alternativa incorreta.  
  • A Podem adotar os maiores de 21 anos.
  • B O adotante há de ser, pelo menos, 15 anos mais velho que o adotando.
  • C Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
  • D Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento.
  • E É vedada a adoção por procuração.
16
Complete com a alternativa que completa corretamente. Nos termos do § 2º do artigo 19 do ECA, a permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de _______ anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.  
  • A 01 ano
  • B 02 anos
  • C 03 anos.
  • D 04 anos
  • E Nenhuma alternativa está correta.
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Nos termos do Art. 5º do ECA, nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, ____________, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. Assinale a alternativa cuja palavra completa corretamente a lacuna. 
  • A potencialização
  • B materialização
  • C compreensão
  • D discriminação
  • E discriminalização
18
Os conteúdos são compreendidos no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, como instrumentos para analisar a realidade, não se constituindo em fim em si mesmos. Garante que, para que as crianças possam compreender a realidade na sua complexidade e enriquecer sua percepção sobre ela, os conteúdos devem ser trabalhados: 
  • A analisando os diferentes aspectos, fragmentando-os.
  • B de forma integrada, relacionados entre si.
  • C relacionando-se com as intervenções ao comportamento indesejado
  • D todas as alternativas estão corretas.
  • E nenhuma alternativa está correta
19
O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil tem por princípio: 
  • A O desenvolvimento das crianças a partir da realização de estímulos aos aspectos cognitivos.
  • B O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas.
  • C O desenvolvimento afetivo das crianças a partir das atividades de brincar.
  • D Fortalecer aspectos cognitivos como ênfase do trabalho nas escolas.
  • E Articular os fazeres cognitivos e racionais das crianças.
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Em relação à Formação Pessoal e Social a respeito da Identidade e Autonomia, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil orienta que a auto-estima que a criança aos poucos desenvolve é, em grande parte: 
  • A interiorização da estima que se tem por ela e da confiança da qual é alvo
  • B desenvolvida nas demonstrações de vergonha e medo, necessitando do apoio dos adultos
  • C percebida e construída nos limites impostos na vivência coletiva
  • D fruto de avanços e retrocessos no processo de construção dos hábitos alimentares
  • E Nenhuma das alternativas anteriores

Português

21

A menina que fez a América


    Eu vou morrer um dia, porque tudo que nasce também morre: bicho, planta, mulher, homem. Mas histórias podem durar depois de nós. Basta que sejam postas em folhas de papel e que suas letras mortas sejam ressuscitadas por olhos que saibam ler. Por isso, aqui está para vocês o papel da minha história: uma vida-menina para as meninas-dos-seus-olhos.

    Vou contar...

    Eu nasci no ano de 1890, numa pequena aldeia da Calábria, ao sul da Itália. E onde fica a Itália?...É só olhar um mapa da Europa e procurar uma terra em forma de bota, que dá um pontapé no Mar Mediterrâneo e um chute de calcanhar no Mar Adriático.

    É lá.

    Lá, nessa terra entre mares, foi que eu nasci num dia de inverno, quando as flores silvestres que perfumavam o ar puro dos campos da minha aldeia estavam à espera do florescer da primavera. Saracema: este era o nome do lugar pequenino onde eu nasci. Eu disse “era”, embora o lugar ainda existia e tenha crescido, como eu também cresci. Mas, como nunca mais voltei para lá, acho que não pode ser mais o mesmo que conheci e onde vivi até os dez anos de idade. A Saracena de 1890 era aquela sem a comunicação do telefone, os sons do rádio e as imagens da televisão nas casas; sem o eco dos carros e das motocicletas nas estradas ou o ronco dos aviões sobre telhados. A música que andava no ar, nos tempos da minha infância, vinha do canto dos pássaros, do chiar das rodas das carroças, das batidas dos cascos dos cavalos, do burburinho do risco das crianças e do lamento dos sinais das igrejas. Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.

    Nunca cheguei a conhecer meu pai, Domenico Gallo. Só em retrato: um homem alto, bonito, de finos bigodes. Dizem que ele ficou muito feliz quando eu e meu irmãozinho Caetano nascemos. Ah, esqueci de dizer que meu nome é Fortunata e que, quando menina, me chamavam de Fortunatella.

(LAURITO, Ilka Brunhilde. A menina que fez a América. São Paulo, FTD) 

O texto é classificado como
  • A relato de viagem.
  • B relato geográfico.
  • C relato de memória.
  • D relato histórico.
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A menina que fez a América


    Eu vou morrer um dia, porque tudo que nasce também morre: bicho, planta, mulher, homem. Mas histórias podem durar depois de nós. Basta que sejam postas em folhas de papel e que suas letras mortas sejam ressuscitadas por olhos que saibam ler. Por isso, aqui está para vocês o papel da minha história: uma vida-menina para as meninas-dos-seus-olhos.

    Vou contar...

    Eu nasci no ano de 1890, numa pequena aldeia da Calábria, ao sul da Itália. E onde fica a Itália?...É só olhar um mapa da Europa e procurar uma terra em forma de bota, que dá um pontapé no Mar Mediterrâneo e um chute de calcanhar no Mar Adriático.

    É lá.

    Lá, nessa terra entre mares, foi que eu nasci num dia de inverno, quando as flores silvestres que perfumavam o ar puro dos campos da minha aldeia estavam à espera do florescer da primavera. Saracema: este era o nome do lugar pequenino onde eu nasci. Eu disse “era”, embora o lugar ainda existia e tenha crescido, como eu também cresci. Mas, como nunca mais voltei para lá, acho que não pode ser mais o mesmo que conheci e onde vivi até os dez anos de idade. A Saracena de 1890 era aquela sem a comunicação do telefone, os sons do rádio e as imagens da televisão nas casas; sem o eco dos carros e das motocicletas nas estradas ou o ronco dos aviões sobre telhados. A música que andava no ar, nos tempos da minha infância, vinha do canto dos pássaros, do chiar das rodas das carroças, das batidas dos cascos dos cavalos, do burburinho do risco das crianças e do lamento dos sinais das igrejas. Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.

    Nunca cheguei a conhecer meu pai, Domenico Gallo. Só em retrato: um homem alto, bonito, de finos bigodes. Dizem que ele ficou muito feliz quando eu e meu irmãozinho Caetano nascemos. Ah, esqueci de dizer que meu nome é Fortunata e que, quando menina, me chamavam de Fortunatella.

(LAURITO, Ilka Brunhilde. A menina que fez a América. São Paulo, FTD) 

No texto, a autora
  • A escreve para contar como era seu pai e mostrar as saudades dele.
  • B escreve para enaltecer a cidade natal em que viveu boa parte do tempo.
  • C escreve para que seu relato contribua com os estudos históricos da Europa.
  • D escreve para que sua história fique registrada e tenha duração além da sua própria vida.
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A menina que fez a América


    Eu vou morrer um dia, porque tudo que nasce também morre: bicho, planta, mulher, homem. Mas histórias podem durar depois de nós. Basta que sejam postas em folhas de papel e que suas letras mortas sejam ressuscitadas por olhos que saibam ler. Por isso, aqui está para vocês o papel da minha história: uma vida-menina para as meninas-dos-seus-olhos.

    Vou contar...

    Eu nasci no ano de 1890, numa pequena aldeia da Calábria, ao sul da Itália. E onde fica a Itália?...É só olhar um mapa da Europa e procurar uma terra em forma de bota, que dá um pontapé no Mar Mediterrâneo e um chute de calcanhar no Mar Adriático.

    É lá.

    Lá, nessa terra entre mares, foi que eu nasci num dia de inverno, quando as flores silvestres que perfumavam o ar puro dos campos da minha aldeia estavam à espera do florescer da primavera. Saracema: este era o nome do lugar pequenino onde eu nasci. Eu disse “era”, embora o lugar ainda existia e tenha crescido, como eu também cresci. Mas, como nunca mais voltei para lá, acho que não pode ser mais o mesmo que conheci e onde vivi até os dez anos de idade. A Saracena de 1890 era aquela sem a comunicação do telefone, os sons do rádio e as imagens da televisão nas casas; sem o eco dos carros e das motocicletas nas estradas ou o ronco dos aviões sobre telhados. A música que andava no ar, nos tempos da minha infância, vinha do canto dos pássaros, do chiar das rodas das carroças, das batidas dos cascos dos cavalos, do burburinho do risco das crianças e do lamento dos sinais das igrejas. Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.

    Nunca cheguei a conhecer meu pai, Domenico Gallo. Só em retrato: um homem alto, bonito, de finos bigodes. Dizem que ele ficou muito feliz quando eu e meu irmãozinho Caetano nascemos. Ah, esqueci de dizer que meu nome é Fortunata e que, quando menina, me chamavam de Fortunatella.

(LAURITO, Ilka Brunhilde. A menina que fez a América. São Paulo, FTD) 

Assinale a alternativa adequada sobre o emprego de pronome na proposição: “Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.”
  • A Há quatro pronomes, sendo dois deles possessivos.
  • B Há três pronomes, sendo dois deles possessivos.
  • C Há dois pronomes, sendo um deles demonstrativos.
  • D Há cinco pronomes, sendo dois deles demonstrativos.
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A menina que fez a América


    Eu vou morrer um dia, porque tudo que nasce também morre: bicho, planta, mulher, homem. Mas histórias podem durar depois de nós. Basta que sejam postas em folhas de papel e que suas letras mortas sejam ressuscitadas por olhos que saibam ler. Por isso, aqui está para vocês o papel da minha história: uma vida-menina para as meninas-dos-seus-olhos.

    Vou contar...

    Eu nasci no ano de 1890, numa pequena aldeia da Calábria, ao sul da Itália. E onde fica a Itália?...É só olhar um mapa da Europa e procurar uma terra em forma de bota, que dá um pontapé no Mar Mediterrâneo e um chute de calcanhar no Mar Adriático.

    É lá.

    Lá, nessa terra entre mares, foi que eu nasci num dia de inverno, quando as flores silvestres que perfumavam o ar puro dos campos da minha aldeia estavam à espera do florescer da primavera. Saracema: este era o nome do lugar pequenino onde eu nasci. Eu disse “era”, embora o lugar ainda existia e tenha crescido, como eu também cresci. Mas, como nunca mais voltei para lá, acho que não pode ser mais o mesmo que conheci e onde vivi até os dez anos de idade. A Saracena de 1890 era aquela sem a comunicação do telefone, os sons do rádio e as imagens da televisão nas casas; sem o eco dos carros e das motocicletas nas estradas ou o ronco dos aviões sobre telhados. A música que andava no ar, nos tempos da minha infância, vinha do canto dos pássaros, do chiar das rodas das carroças, das batidas dos cascos dos cavalos, do burburinho do risco das crianças e do lamento dos sinais das igrejas. Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.

    Nunca cheguei a conhecer meu pai, Domenico Gallo. Só em retrato: um homem alto, bonito, de finos bigodes. Dizem que ele ficou muito feliz quando eu e meu irmãozinho Caetano nascemos. Ah, esqueci de dizer que meu nome é Fortunata e que, quando menina, me chamavam de Fortunatella.

(LAURITO, Ilka Brunhilde. A menina que fez a América. São Paulo, FTD) 

Assinale a alternativa em que não há o emprego de anáforas no texto.
  • A “Lá, nessa terra entre mares, foi que eu nasci num dia de inverno...”.
  • B “Ah, esqueci de dizer que meu nome é Fortunata...”.
  • C “Dizem que ele ficou muito feliz quando eu e meu irmãozinho Caetano nascemos.”
  • D “Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.”
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A menina que fez a América


    Eu vou morrer um dia, porque tudo que nasce também morre: bicho, planta, mulher, homem. Mas histórias podem durar depois de nós. Basta que sejam postas em folhas de papel e que suas letras mortas sejam ressuscitadas por olhos que saibam ler. Por isso, aqui está para vocês o papel da minha história: uma vida-menina para as meninas-dos-seus-olhos.

    Vou contar...

    Eu nasci no ano de 1890, numa pequena aldeia da Calábria, ao sul da Itália. E onde fica a Itália?...É só olhar um mapa da Europa e procurar uma terra em forma de bota, que dá um pontapé no Mar Mediterrâneo e um chute de calcanhar no Mar Adriático.

    É lá.

    Lá, nessa terra entre mares, foi que eu nasci num dia de inverno, quando as flores silvestres que perfumavam o ar puro dos campos da minha aldeia estavam à espera do florescer da primavera. Saracema: este era o nome do lugar pequenino onde eu nasci. Eu disse “era”, embora o lugar ainda existia e tenha crescido, como eu também cresci. Mas, como nunca mais voltei para lá, acho que não pode ser mais o mesmo que conheci e onde vivi até os dez anos de idade. A Saracena de 1890 era aquela sem a comunicação do telefone, os sons do rádio e as imagens da televisão nas casas; sem o eco dos carros e das motocicletas nas estradas ou o ronco dos aviões sobre telhados. A música que andava no ar, nos tempos da minha infância, vinha do canto dos pássaros, do chiar das rodas das carroças, das batidas dos cascos dos cavalos, do burburinho do risco das crianças e do lamento dos sinais das igrejas. Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.

    Nunca cheguei a conhecer meu pai, Domenico Gallo. Só em retrato: um homem alto, bonito, de finos bigodes. Dizem que ele ficou muito feliz quando eu e meu irmãozinho Caetano nascemos. Ah, esqueci de dizer que meu nome é Fortunata e que, quando menina, me chamavam de Fortunatella.

(LAURITO, Ilka Brunhilde. A menina que fez a América. São Paulo, FTD) 

Na expressão: “A professora marcou um teste com três alunos.”, os termos destacados são
  • A verbo.
  • B sujeito.
  • C adjetivo.
  • D objeto.
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A menina que fez a América


    Eu vou morrer um dia, porque tudo que nasce também morre: bicho, planta, mulher, homem. Mas histórias podem durar depois de nós. Basta que sejam postas em folhas de papel e que suas letras mortas sejam ressuscitadas por olhos que saibam ler. Por isso, aqui está para vocês o papel da minha história: uma vida-menina para as meninas-dos-seus-olhos.

    Vou contar...

    Eu nasci no ano de 1890, numa pequena aldeia da Calábria, ao sul da Itália. E onde fica a Itália?...É só olhar um mapa da Europa e procurar uma terra em forma de bota, que dá um pontapé no Mar Mediterrâneo e um chute de calcanhar no Mar Adriático.

    É lá.

    Lá, nessa terra entre mares, foi que eu nasci num dia de inverno, quando as flores silvestres que perfumavam o ar puro dos campos da minha aldeia estavam à espera do florescer da primavera. Saracema: este era o nome do lugar pequenino onde eu nasci. Eu disse “era”, embora o lugar ainda existia e tenha crescido, como eu também cresci. Mas, como nunca mais voltei para lá, acho que não pode ser mais o mesmo que conheci e onde vivi até os dez anos de idade. A Saracena de 1890 era aquela sem a comunicação do telefone, os sons do rádio e as imagens da televisão nas casas; sem o eco dos carros e das motocicletas nas estradas ou o ronco dos aviões sobre telhados. A música que andava no ar, nos tempos da minha infância, vinha do canto dos pássaros, do chiar das rodas das carroças, das batidas dos cascos dos cavalos, do burburinho do risco das crianças e do lamento dos sinais das igrejas. Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.

    Nunca cheguei a conhecer meu pai, Domenico Gallo. Só em retrato: um homem alto, bonito, de finos bigodes. Dizem que ele ficou muito feliz quando eu e meu irmãozinho Caetano nascemos. Ah, esqueci de dizer que meu nome é Fortunata e que, quando menina, me chamavam de Fortunatella.

(LAURITO, Ilka Brunhilde. A menina que fez a América. São Paulo, FTD) 

Assinale a alternativa em que o verbo destacado está com a classificação de tempo inadequada.
  • A “... não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste…”. – pretérito perfeito do indicativo.
  • B “O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.” – infinitivo pessoal.
  • C “Nesse caso combinemos isto...” – pretérito imperfeito do subjuntivo
  • D “... que piavam de bico muito aberto.” – pretérito imperfeito do indicativo.
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A menina que fez a América


    Eu vou morrer um dia, porque tudo que nasce também morre: bicho, planta, mulher, homem. Mas histórias podem durar depois de nós. Basta que sejam postas em folhas de papel e que suas letras mortas sejam ressuscitadas por olhos que saibam ler. Por isso, aqui está para vocês o papel da minha história: uma vida-menina para as meninas-dos-seus-olhos.

    Vou contar...

    Eu nasci no ano de 1890, numa pequena aldeia da Calábria, ao sul da Itália. E onde fica a Itália?...É só olhar um mapa da Europa e procurar uma terra em forma de bota, que dá um pontapé no Mar Mediterrâneo e um chute de calcanhar no Mar Adriático.

    É lá.

    Lá, nessa terra entre mares, foi que eu nasci num dia de inverno, quando as flores silvestres que perfumavam o ar puro dos campos da minha aldeia estavam à espera do florescer da primavera. Saracema: este era o nome do lugar pequenino onde eu nasci. Eu disse “era”, embora o lugar ainda existia e tenha crescido, como eu também cresci. Mas, como nunca mais voltei para lá, acho que não pode ser mais o mesmo que conheci e onde vivi até os dez anos de idade. A Saracena de 1890 era aquela sem a comunicação do telefone, os sons do rádio e as imagens da televisão nas casas; sem o eco dos carros e das motocicletas nas estradas ou o ronco dos aviões sobre telhados. A música que andava no ar, nos tempos da minha infância, vinha do canto dos pássaros, do chiar das rodas das carroças, das batidas dos cascos dos cavalos, do burburinho do risco das crianças e do lamento dos sinais das igrejas. Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.

    Nunca cheguei a conhecer meu pai, Domenico Gallo. Só em retrato: um homem alto, bonito, de finos bigodes. Dizem que ele ficou muito feliz quando eu e meu irmãozinho Caetano nascemos. Ah, esqueci de dizer que meu nome é Fortunata e que, quando menina, me chamavam de Fortunatella.

(LAURITO, Ilka Brunhilde. A menina que fez a América. São Paulo, FTD) 

Assinale a alternativa incorreta sobre o emprego da crase.
  • A Alguns passageiros causaram danos à noite de sono de todos.
  • B Boa parte dos passageiros não apresentam problemas relacionados à saúde mental.
  • C O passageiro questionou sua ida ate à cidade do Rio de Janeiro.
  • D O passageiro do lado ficou constrangido quando outro gritou à portas fechadas.
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A menina que fez a América

Eu vou morrer um dia, porque tudo que nasce também morre: bicho, planta, mulher, homem. Mas histórias podem durar depois de nós. Basta que sejam postas em folhas de papel e que suas letras mortas sejam ressuscitadas por olhos que saibam ler. Por isso, aqui está para vocês o papel da minha história: uma vida-menina para as meninas-dos-seus-olhos.
Vou contar...
Eu nasci no ano de 1890, numa pequena aldeia da Calábria, ao sul da Itália. E onde fica a Itália?...É só olhar um mapa da Europa e procurar uma terra em forma de bota, que dá um pontapé no Mar Mediterrâneo e um chute de calcanhar no Mar Adriático.
É lá.
Lá, nessa terra entre mares, foi que eu nasci num dia de inverno, quando as flores silvestres que perfumavam o ar puro dos campos da minha aldeia estavam à espera do florescer da primavera. Saracema: este era o nome do lugar pequenino onde eu nasci. Eu disse “era”, embora o lugar ainda existia e tenha crescido, como eu também cresci. Mas, como nunca mais voltei para lá, acho que não pode ser mais o mesmo que conheci e onde vivi até os dez anos de idade. A Saracena de 1890 era aquela sem a comunicação do telefone, os sons do rádio e as imagens da televisão nas casas; sem o eco dos carros e das motocicletas nas estradas ou o ronco dos aviões sobre telhados. A música que andava no ar, nos tempos da minha infância, vinha do canto dos pássaros, do chiar das rodas das carroças, das batidas dos cascos dos cavalos, do burburinho do risco das crianças e do lamento dos sinais das igrejas. Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.
Nunca cheguei a conhecer meu pai, Domenico Gallo. Só em retrato: um homem alto, bonito, de finos bigodes. Dizem que ele ficou muito feliz quando eu e meu irmãozinho Caetano nascemos. Ah, esqueci de dizer que meu nome é Fortunata e que, quando menina, me chamavam de Fortunatella.
(LAURITO, Ilka Brunhilde. A menina que fez a América. São Paulo, FTD)

Assinale a alternativa em que o advérbio está topicalizado na construção sintática.

  • A “Mas, como nunca mais voltei para lá...”.
  • B “Por isso, aqui está para vocês o papel da minha história...”.
  • C “Nunca cheguei a conhecer meu pai, Domenico Gallo.”
  • D “Ah, esqueci de dizer que meu nome é Fortunata...”.
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A menina que fez a América

Eu vou morrer um dia, porque tudo que nasce também morre: bicho, planta, mulher, homem. Mas histórias podem durar depois de nós. Basta que sejam postas em folhas de papel e que suas letras mortas sejam ressuscitadas por olhos que saibam ler. Por isso, aqui está para vocês o papel da minha história: uma vida-menina para as meninas-dos-seus-olhos.
Vou contar...
Eu nasci no ano de 1890, numa pequena aldeia da Calábria, ao sul da Itália. E onde fica a Itália?...É só olhar um mapa da Europa e procurar uma terra em forma de bota, que dá um pontapé no Mar Mediterrâneo e um chute de calcanhar no Mar Adriático.
É lá.
Lá, nessa terra entre mares, foi que eu nasci num dia de inverno, quando as flores silvestres que perfumavam o ar puro dos campos da minha aldeia estavam à espera do florescer da primavera. Saracema: este era o nome do lugar pequenino onde eu nasci. Eu disse “era”, embora o lugar ainda existia e tenha crescido, como eu também cresci. Mas, como nunca mais voltei para lá, acho que não pode ser mais o mesmo que conheci e onde vivi até os dez anos de idade. A Saracena de 1890 era aquela sem a comunicação do telefone, os sons do rádio e as imagens da televisão nas casas; sem o eco dos carros e das motocicletas nas estradas ou o ronco dos aviões sobre telhados. A música que andava no ar, nos tempos da minha infância, vinha do canto dos pássaros, do chiar das rodas das carroças, das batidas dos cascos dos cavalos, do burburinho do risco das crianças e do lamento dos sinais das igrejas. Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.
Nunca cheguei a conhecer meu pai, Domenico Gallo. Só em retrato: um homem alto, bonito, de finos bigodes. Dizem que ele ficou muito feliz quando eu e meu irmãozinho Caetano nascemos. Ah, esqueci de dizer que meu nome é Fortunata e que, quando menina, me chamavam de Fortunatella.
(LAURITO, Ilka Brunhilde. A menina que fez a América. São Paulo, FTD)

Assinale a alternativa em que há o emprego de elipse de substantivo na posição de sujeito.

  • A “Basta que sejam postas em folhas de papel...”.
  • B “Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.”
  • C “Por isso, aqui está para vocês o papel da minha história...”.
  • D “Eu disse “era”, embora o lugar ainda existia e tenha crescido...”.
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A menina que fez a América

Eu vou morrer um dia, porque tudo que nasce também morre: bicho, planta, mulher, homem. Mas histórias podem durar depois de nós. Basta que sejam postas em folhas de papel e que suas letras mortas sejam ressuscitadas por olhos que saibam ler. Por isso, aqui está para vocês o papel da minha história: uma vida-menina para as meninas-dos-seus-olhos.
Vou contar...
Eu nasci no ano de 1890, numa pequena aldeia da Calábria, ao sul da Itália. E onde fica a Itália?...É só olhar um mapa da Europa e procurar uma terra em forma de bota, que dá um pontapé no Mar Mediterrâneo e um chute de calcanhar no Mar Adriático.
É lá.
Lá, nessa terra entre mares, foi que eu nasci num dia de inverno, quando as flores silvestres que perfumavam o ar puro dos campos da minha aldeia estavam à espera do florescer da primavera. Saracema: este era o nome do lugar pequenino onde eu nasci. Eu disse “era”, embora o lugar ainda existia e tenha crescido, como eu também cresci. Mas, como nunca mais voltei para lá, acho que não pode ser mais o mesmo que conheci e onde vivi até os dez anos de idade. A Saracena de 1890 era aquela sem a comunicação do telefone, os sons do rádio e as imagens da televisão nas casas; sem o eco dos carros e das motocicletas nas estradas ou o ronco dos aviões sobre telhados. A música que andava no ar, nos tempos da minha infância, vinha do canto dos pássaros, do chiar das rodas das carroças, das batidas dos cascos dos cavalos, do burburinho do risco das crianças e do lamento dos sinais das igrejas. Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.
Nunca cheguei a conhecer meu pai, Domenico Gallo. Só em retrato: um homem alto, bonito, de finos bigodes. Dizem que ele ficou muito feliz quando eu e meu irmãozinho Caetano nascemos. Ah, esqueci de dizer que meu nome é Fortunata e que, quando menina, me chamavam de Fortunatella.
(LAURITO, Ilka Brunhilde. A menina que fez a América. São Paulo, FTD)

Assinale o que é correto sobre as proposições:
I – “A penúltima são as mães, depositárias do amor infinito de Deus.” II – “Mas nós, os adultos, não temos nem um pouco de razão para censurá-los.”

  • A Em I, há vocativo.
  • B Em I e II, há vocativo.
  • C Em I e II, há catáfora.
  • D Em I e II, há aposto.