Resolver o Simulado Técnico - Enfermagem - IBAM - Nível Médio

0 / 56

Enfermagem

1

A identificação do paciente é prática indispensável para garantir sua segurança em qualquer ambiente de cuidado à saúde, evitando, assim, diversos erros, tais como de medicação, durante a transfusão de hemocomponentes, em testes diagnósticos, de procedimentos realizados e de entrega de bebês às famílias erradas. No cuidado em pediatria, é também sugerida a utilização da etiqueta de identificação, na qual deverá constar, além do nome da criança e da data de nascimento, o nome da seguinte pessoa:

  • A pai da criança
  • B mãe da criança
  • C médico pediatra responsável
  • D profissional de enfermagem responsável
2

A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a qualidade de vida da pessoa, família e coletividade. O profissional de Enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais. “O dever de fazer o bem e a promoção ativa de atos benevolentes, e a injunção para não infligir dano” dizem respeito ao seguinte princípio ético comum da prática de Enfermagem:

  • A confidencialidade
  • B beneficência
  • C efeito duplo
  • D autonomia
3

Para aplicação intramuscular, um frasco-ampola de Keflin de 1g deve ser diluído, de preferência, em um volume de 5ml de solvente, obtendo-se assim uma solução total de 5ml. Para saber quanto do medicamento existe em cada ml da dose, deve-se seguir a regra de três para cálculo. Desta forma, o resultado obtido, em mg, será igual a:

  • A 5
  • B 25
  • C 200
  • D 250
4

Em uma campanha de imunização realizada no Município, foi contraindicada a vacinação de pacientes que relataram prévia reação anafilática à proteína do ovo. Esta cepa é item de base de composição da seguinte vacina:

  • A DT
  • B BCG
  • C rotavírus
  • D influenza
5

A alternativa que apresenta um cuidado a ser realizado pelo técnico de enfermagem no período pós-operatório imediato é:

  • A posicionar o paciente em decúbito dorsal horizontal, a cabeça lateralizada e o pescoço estendido, visando prevenir evento de broncoaspiração em caso de êmese
  • B melhorar a capacidade ventilatória, através de exercícios respiratórios, nebulização e tapotagem
  • C verificar os sinais vitais a cada 6 horas até que os padrões estejam dentro da normalidade
  • D realizar banho de aspersão com objetivo de reduzir a flora bacteriana cutânea
6

Durante processo hemorrágico em lesões cutâneas, é mais indicado o seguinte tipo de curativo:

  • A aberto
  • B fechado
  • C compressivo
  • D semioclusivo
7

Na administração de medicamentos por via subcutânea, o volume máximo, em ml, é de:

  • A 0,5
  • B 1,0
  • C 2,0
  • D 3,0
8

Na terminologia utilizada em eventos cirúrgicos, o sufixo –ectomia significa:

  • A extirpação parcial ou total de um órgão e/ou parte do corpo
  • B reparação plástica da forma ou função de parte do corpo
  • C incisão, corte de estrutura corpórea e/ou parte do corpo
  • D fixação de uma estrutura corpórea e/ou parte do corpo
9

Um paciente adulto foi admitido em unidade de pronto atendimento apresentando queimaduras em toda a extensão da cabeça e pescoço. Segundo a regra de pontuação dos nove, o percentual de superfície corporal queimada desse paciente é de:

  • A 9%
  • B 11%
  • C 18%
  • D 27%
10

O descolamento prematuro de placenta (DPP) é a separação precoce da placenta antes da expulsão do feto e é tido como um dos eventos mais sérios na assistência em obstetrícia. Os sintomas do DPP são:

  • A dor abdominal aguda, edema e convulsões
  • B pressão sanguínea diastólica superior a 110mmHg, cefaleia e oligúria
  • C vômito persistente, perda de peso e ausência de batimento cardiofetal
  • D dor abdominal súbita, sinais de choque e batimento cardiofetal com evidência de sofrimento
11

O processo de envelhecimento, antes considerado um fenômeno, hoje, faz parte da realidade da maioria das sociedades. O mundo está envelhecendo. Tanto isso é verdade que se estima para o ano de 2050 que existam cerca de dois bilhões de pessoas com 60 anos ou mais no mundo, a maioria delas vivendo em países em desenvolvimento. O envelhecimento pode ser compreendido como:

  • A um processo natural de surgimento de patologias agudas, perda de capacidade cognitiva e funcional
  • B um processo patológico agudo e irreversível, associado a redução da capacidade funcional e demência senil
  • C um processo patológico, diretamente relacionado ao estilo de vida e sedentarismo
  • D um processo natural, de diminuição progressiva da reserva funcional dos indivíduos, o que, em condições normais, não costuma provocar qualquer problema
12

O maior desafio na atenção às pessoas idosas é conseguir contribuir para que, apesar das progressivas limitações, elas possam redescobrir possibilidades de viver sua própria vida com a máxima qualidade possível. Parte das dificuldades das pessoas idosas está mais relacionada a uma cultura que as desvaloriza e limita. As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) podem afetar a funcionalidade das pessoas idosas. Desta forma, podemos entender que as DCNT de maior impacto mundial são:

  • A hepatite A, HIV, sífilis, herpes
  • B pneumonia, tuberculose, coqueluche, paralisia infantil
  • C doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, doenças respiratórias crônicas
  • D artrite, osteoporose, gripe, sarampo
13

A dengue caracteriza-se por um cenário de transmissão endêmica / epidêmica em grande parte do Brasil, determinada principalmente pela circulação simultânea de vários sorotipos virais. O cenário de intensa transmissão contribui para a mudança no perfil da doença no país. Entre as principais mudanças na epidemiologia da doença no Brasil, destaca-se a ocorrência cada vez maior de suas formas graves e de óbitos. Apesar do aumento da gravidade dos casos, a forma de tratar e salvar vidas continua com os mesmos princípios. São eles:

  • A diagnóstico precoce e tratamento oportuno com a prescrição de volumes adequados de líquidos para hidratar o paciente
  • B internação hospitalar imediata e início de tratamento antibiótico endovenoso
  • C início de esquema de tratamento para evitar transmissão direta e uso de máscara
  • D isolamento de contato respiratório imediato e uso de EPI
14

A Estratégia Saúde da Família é composta por equipe multiprofissional. As atribuições dos profissionais das equipes de saúde da família, de saúde bucal e de agentes comunitários de saúde estão previstas na Portaria nº2.488, de 21 de outubro de 2011. Conforme o Departamento de Atenção Básica, o número máximo de pessoas de uma determinada área que uma equipe de saúde de família pode ser responsável é:

  • A 2.000
  • B 4.000
  • C 500
  • D 1.000
15

Procedimento cirúrgico para criar uma abertura no estômago para a introdução de uma sonda fixa com a finalidade de alimentar, hidratar e drenar secreções estomacais. Comumente é utilizado em pacientes idosos ou portadores de sequela motora e/ou neurológica que apresentam perda da capacidade de alimentação por via oral. Este procedimento cirúrgico denomina-se:

  • A ileostomia
  • B traqueostomia
  • C colostomia
  • D gastrostomia
16

Ao prestar assistência ao paciente com lesão infectada ou colonizada, ferida com tecido necrótico e queimaduras de 3º grau, é contraindicado o uso da cobertura à base de:

  • A hidrocoloide
  • B sulfadiazina de prata 2%
  • C carvão ativado com prata
  • D hidrogel

Matemática

17
A figura a seguir representa um terreno retangular ABCD, com o lado Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas = 28 m. Na região triangular BCE com área igual a 168 m2 será construído um belo jardim, enquanto que no restante do terreno, com a forma de trapézio, serão construídas as áreas comuns da residência (casa, garagens, lavanderia etc.). Sabendo que a razão entre os segmentos Imagem relacionada à questão do Questões EstratégicasImagem relacionada à questão do Questões Estratégicasnesta ordem, é de um para três, é correto afirmarmos que a razão entre a área destinada ao jardim em relação ao restante da área do terreno, nesta ordem, é igual a: 
Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • A 2/3
  • B 3/4
  • C 4/3
  • D 3/5
18
Um piscicultor acaba de disponibilizar para venda sua produção de Tilápias que totaliza 8,34 toneladas. Sabendo que o peso médio de cada peixe para o abate é de 600 gramas, quantas unidades deste tipo de peixe, aproximadamente, serão disponibilizadas para comercialização por este produtor?
  • A 1,38 103
  • B 1,39 104
  • C 1,38 105
  • D 1,39 . 106
19
O número de alunos matriculados no ensino médio de um determinado colégio é 30% superior ao número de alunos matriculados no ensino fundamental II. Sabe-se que do número de alunos do fundamental ll, 1/4 estão matriculados no 6º ano, 20% no 7º ano, 0,3 no 8º ano e 35 alunos no 9º ano. Sabendo-se ainda que no ensino fundamental l, 1º ao 5º ano, estão matriculados 94 alunos, conclui-se que o número total de alunos matriculados neste colégio é de:
  • A 416
  • B 423
  • C 425
  • D 432
20
O logotipo de uma empresa de tecnologia impresso em suas notas fiscais está representado a seguir e é constituído de uma circunferência inscrita em um hexágono regular. Sabendo que o perímetro desse hexágono é 18 cm, qual é o valor que melhor se aproxima do perímetro da circunferência? (Utitize para cálculo as aproximações: π = 3,14 e 3 = 1,73)
Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • A 18,20 cm
  • B 17,50 cm
  • C 16,30 cm
  • D 15,70 cm
21
No curso noturno de uma escola pública, em uma sala de aula do EJA (Ensino de Jovens e Adultos) com 34 alunos matriculados, a média de idade dos alunos é de 24 anos. Nessa sala, dois alunos com a mesma idade pediram transferência e, quase ao mesmo tempo, dois novos alunos foram matriculados, sendo um com 32 anos e o outro com 50 anos, fazendo com que a nova média de idade da sala passasse a ser de 25 anos. Qual era a idade dos alunos que pediram transferência?
  • A 24
  • B 23
  • C 22
  • D 21
22
Em uma progressão aritmética do tipo an sabe-se que a8/a4 = 6 e que o valor do 6º termo é igual a 7. Qual o valor do 10° termo?
  • A 26,5
  • B 23
  • C 19,5
  • D 17
23
O alambrado (tela galvanizada) da quadra de esportes de uma escola será totalmente substituído. Para isso, foram tiradas as medidas da quadra que tem a forma retangular e dimensões internas iguais a 26 metros de comprimento por 14 metros de largura. Sabendo que o alambrado será instalado a 2 metros das linhas internas desta quadra, quantos metros quadrados de alambrado serão utilizados nessa reforma, sabendo que depois de pronto ficará com 2 metros de altura?
Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • A 186 m²
  • B 192 m²
  • C 210 m²
  • D 224 m²
24

Todos os dias um restaurante prepara suco de laranja da seguinte forma: 15 dúzias de laranjas são espremidas e sobre esse total se adiciona 2/5 de água para completar o suco a ser servi­do. Considerando que 3 laranjas espremidas eqüivalem a 250 ml, quantos litros de suco são preparados diariamente?

  • A 16 litros
  • B 18 litros.
  • C 21 litros
  • D 24 litros.
25

O tapete ilustrado na figura abaixo mede 4,2m x 2,2m. Qual é a área de cada um dos losangos representados?

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

  • A 0,77m2
  • B 0,84m2
  • C 0,88m2
  • D 1,32m2
26

Uma pessoa gastou 32% de uma certa quantia no mercado e 10% do que restou na banca de jornal, sobrando R$ 290,70. Qual era a quantia inicial?

  • A R$ 440,40
  • B R$ 450,00
  • C R$ 475,00
  • D R$501,20
27

A soma de dois números inteiros é 70. Saben­do que a razão entre eles é 3/7, qual é o menor deles?

  • A 21
  • B 24
  • C 27
  • D 30
28

Dois sócios repartiram o lucro de um investi­mento, no valor de R$ 7.200,00, de forma proporcional ao valor que cada um investiu inicialmente. Sabendo que o sócio A investiu R$ 2.200,00 a mais que o sócio B e seu lucro foi R$ 1.200,00 a mais que o do sócio B, qual foi o investimento inicial do sócio A?

  • A R$ 6.700,00
  • B R$ 7.700,00
  • C R$ 8.900,00
  • D R$ 9.900,00
29

O capital de R$ 1.400,00 rende mensalmente R$ 56,00. Qual é a taxa anual de juros pelo sistema de juros simples?

  • A 25%
  • B 29%
  • C 40%
  • D 48%
30

Na figura abaixo os segmentos AC e DE são paralelos. Sabendo que AB = 20 cm, BD = 8 cm e BE = 10 cm, qual é a medida do segmento CE?

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

  • A 14 cm
  • B 15 cm
  • C 18 cm
  • D 22 cm
31
Uma pessoa acaba de receber R$ 120.000,00 pela venda de sua casa e prepara-se para comprar uma nova residência no valor de R$ 150.000,00. Como para se obter a documentação no registro de imóveis de sua cidade, demora alguns dias, esta pessoa resolve apli­car o valor recebido em uma carteira de investi­mentos, que remunera o capital aplicado a juros simples, a uma taxa de 3,6% ao mês, ficando por conta desta demora este valor aplicado por 42 dias. Resgatando o seu novo montante após a aplicação, esta pessoa o completou com uma reserva financeira que possuía em sua conta corrente e pagou o novo imóvel à vista. Qual o valor que esta pessoa dispôs de sua conta corrente para completar a compra do novo imóvel?
(utilize para efeito de cálculo, o mês comerciai de 30 dias)
  • A R$ 19.426,00
  • B R$21.538,00
  • C R$ 23.952,00
  • D R$ 24.635,00
32
Uma seqüência numérica do tipo Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas , com n Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas N*, está definida a partir do terceiro termo pela lei de formação Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Sendo o 1° termo desta seqüência igual a 2 e o 2° termo igual a 3, qual o valor do 5° termo?
  • A 26/4
  • B 43/2
  • C 85/4
  • D 109/2
33
Uma empresa definiu seu logotipo para o modelo abaixo, sendo que a área em branco será pintada na cor amarela e a área escura será pintada na cor azul. Sabendo que no logotipo a circunferência tem diâmetro igual a 8 cm e o triângulo inscrito é equilátero, qual a área do logotipo, em cm² que será pintada de amarelo?
Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • A Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • B Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • C Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • D Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
34
O lucro, em reais, de determinado produto de uma empresa, é definido pela função L(x) = -2 5 0 x² + 810x -350, onde “L” é o lucro obtido e “x” é a quantidade comercializada. Com base nesta informação, podemos afirmar que o lucro máximo obtido por esta empresa na comercialização deste produto é de:
  • A R$306,10
  • B R$345,30
  • C R$ 415,20
  • D R$496,40
35
A figura abaixo representa um tanque de combustível, feito em chapa de aço que deverá ser instalado em um novo posto de abasteci­mento. Quantos metros quadrados de chapa foram utilizados em sua construção?
(utilize para cálculo: π = 3,14)


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • A 48,36 m²
  • B 59,98 m²
  • C 70,65 m²
  • D 81,32 m²
36
Em uma progressão aritmética, sabe-se que Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas, seu 10° termo é igual a:
  • A 8
  • B 10
  • C 11
  • D 13

Português

37
A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver
Assim eu vejo a vida - Cora Coralina
Afirmar que a vida tem duas faces significa que ela:
  • A é predominantemente árdua.
  • B só e difícil para os pessimistas.
  • C não é exclusivamente boa, nem unicamente má.
  • D ilude e decepciona os que acreditam na felicidade.
38
A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver
Assim eu vejo a vida - Cora Coralina
"O passado foi duro, mas deixou o seu legado" - outra maneira de escrever a frase, sem alterar o seu significado original foi reproduzida em qual alternativa?
  • A O passado íoi duro e isso nos deixou um fardo difícil de carregar.
  • B O legado difícil que nos deixou o passado impede-nos de ser felizes.
  • C A despeito de o passado haver sido difícil, deixou ensinamentos.
  • D O passado foi duro e isso tornou impossível o seu iegado.
39
A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver
Assim eu vejo a vida - Cora Coralina
Ao lermos o poema podemos tirar algumas conclusões sobre a autora. Uma delas está representada em qual alternativa?
  • A As lutas e contradições por que passou serviram-lhe de lições de vida.
  • B Ela não se orgulha do fato de ser uma mulher.
  • C As pedras em seu caminho foram obstáculos que limitaram o seu aprendizado.
  • D Os tempos rudes em que nasceu a impediram de aceitar contradições.
40
Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
Observando as imagens e o texto dos quadrinhos, concluímos que:
  • A Mônica, a amiga de Magali, come muito e não engorda.
  • B Magali comeu dois pedaços de pizza.
  • C as garotas desistiram de comer pastéis, pois é um alimento que engorda.
  • D a propensão a engordar de Magali origina-se no fato dela comer muito.
41
Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
"Cadê o meu pedaço de pizza?" - respeitando-se o sentido original e a norma culta, é válido afirmar que o vocábulo sublinhado pode ser substituído por:
  • A Aonde vai.
  • B Onde vai.
  • C Aonde está.
  • D Onde está.
42
Analise as frases seguintes. I. Pagou à conta de luz que havia vencido uma semana antes. ll. O rapaz pagou à amiga uma antiga dívida. lll. Chegou à cidade bastante cansado - a viagem havia sido longa.
Observamos que a regência verbal não respeitou a gramática normativa em:
  • A l, apenas.
  • B l e lll, apenas.
  • C ll e lll, apenas.
  • D A regência verbal está correta em l, ll e lll.
43
Leia os períodos a seguir. I. Um professor e uma professora _____ homenageados pelos alunos. ll. 1% da população _____ a iniciativa da Prefeitura de distribuir alimentos às famílias carentes. llI. Já _____ sete hores, estamos atrasados!
Para que a concordância verbal se realize em conformidade com a norma culta, as lacunas acima deverão ser preenchidas como indicado em qual alternativa?
  • A I - foi; ll - apoiaram; lll - é.
  • B I - forão; ll - apoião; lll - são.
  • C I - foram; ll - apoiaram; lll - é.
  • D I - foram; ll - apoia; lll - são.
44
MEIO MILHÃO DE INSETOS ESTÃO AMEAÇADOS DE EXTINCÃO, ALERTAM ESTUDOS

Dois novos estudos realizados por universidades da Finlândia, e da África do Sul, envolvendo 30 cientistas de todo o mundo, viram que mais de meio milhão de insetos estão ameaçados de extinção graças a atividades humanas.
A situação é preocupante porque esses animais, principalmente as abelhas, são os maiores responsáveis pela polinização. lsso significa que muitas plantas que realizam as manutenções de oxigênio do ar - e que são consumidas por animais e humanos - dependem deles para sobreviver.
Os novos artigos deixam claro que a situação é preocupante por diversos fatores: perda de habitat, poluição, práticas agrícolas prejudiciais, espécies invasoras, mudanças climáticas, superexploração e extinção de espécies são alguns deles.
Os estudos também sugerem soluções práticas para reverter a situação em que se encontram os insetos. Algumas ações envolvem reservar parcelas de terra de alta qualidade e administráveis para a conservação desses animais, transformar práticas agrícolas globais para promover a coexistência de espécies e mitigar as mudanças climáticas
Acima de tudo, a comunicação e o envolvimento com a sociedade civil e os formuladores de políticas públicas são essenciais para o futuro e o bem-estar mútuo das pessoas e dos insetos. "Embora pequenos grupos de pessoas possam impactar a conservação de Insetos localmente, é necessária uma consciência coletiva e um esforço coordenado globalmente para o inventário de espécies, monitoramento e conservação para a recuperação em larga escala", diz Michael Samways, Professor Distinto da Universidade Stellenbosch.
Disponível em [https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2020/02/meio-milhao-de-insetos-estao-ameacados-de-extincao-alertam-estudos.html], publicado e consultado em 12/22020.
De acordo com o primeiro parágrafo do texto:
  • A o grande número de insetos no mundo coloca em risco a existência da espécie humana.
  • B há efetiva relação entre as atividades humanas e o risco de extinção de grande número de insetos.
  • C estudos realizados pelas universidades da Finlândia e África do Sul ameaçaram de extinção mais de meio milhão de insetos no mundo todo.
  • D trinta cientistas ligados a universidades da Finlândia e África do Sul chegaram à conclusão de que mais de meio milhâo de insetos ameaçam as atividades humanas.
45
MEIO MILHÃO DE INSETOS ESTÃO AMEAÇADOS DE EXTINCÃO, ALERTAM ESTUDOS

Dois novos estudos realizados por universidades da Finlândia, e da África do Sul, envolvendo 30 cientistas de todo o mundo, viram que mais de meio milhão de insetos estão ameaçados de extinção graças a atividades humanas.
A situação é preocupante porque esses animais, principalmente as abelhas, são os maiores responsáveis pela polinização. lsso significa que muitas plantas que realizam as manutenções de oxigênio do ar - e que são consumidas por animais e humanos - dependem deles para sobreviver.
Os novos artigos deixam claro que a situação é preocupante por diversos fatores: perda de habitat, poluição, práticas agrícolas prejudiciais, espécies invasoras, mudanças climáticas, superexploração e extinção de espécies são alguns deles.
Os estudos também sugerem soluções práticas para reverter a situação em que se encontram os insetos. Algumas ações envolvem reservar parcelas de terra de alta qualidade e administráveis para a conservação desses animais, transformar práticas agrícolas globais para promover a coexistência de espécies e mitigar as mudanças climáticas
Acima de tudo, a comunicação e o envolvimento com a sociedade civil e os formuladores de políticas públicas são essenciais para o futuro e o bem-estar mútuo das pessoas e dos insetos. "Embora pequenos grupos de pessoas possam impactar a conservação de Insetos localmente, é necessária uma consciência coletiva e um esforço coordenado globalmente para o inventário de espécies, monitoramento e conservação para a recuperação em larga escala", diz Michael Samways, Professor Distinto da Universidade Stellenbosch.
Disponível em [https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2020/02/meio-milhao-de-insetos-estao-ameacados-de-extincao-alertam-estudos.html], publicado e consultado em 12/22020.
Sobre a situação das abelhas no cenário mundial, assinale a alternativa correta.
  • A Por meio da polinização acabam por espalhar no ambiente agrotóxicos prejudiciais a plantas e animais.
  • B Representam potencial perigo a pessoas e animais, uma vez que se constituem em espécies invasoras.
  • C A superexploração da espécie levou-as à extinção.
  • D Elas têm papel fundamental na sobrevivência de várias espécies, incluindo a humana.
46
MEIO MILHÃO DE INSETOS ESTÃO AMEAÇADOS DE EXTINCÃO, ALERTAM ESTUDOS

Dois novos estudos realizados por universidades da Finlândia, e da África do Sul, envolvendo 30 cientistas de todo o mundo, viram que mais de meio milhão de insetos estão ameaçados de extinção graças a atividades humanas.
A situação é preocupante porque esses animais, principalmente as abelhas, são os maiores responsáveis pela polinização. lsso significa que muitas plantas que realizam as manutenções de oxigênio do ar - e que são consumidas por animais e humanos - dependem deles para sobreviver.
Os novos artigos deixam claro que a situação é preocupante por diversos fatores: perda de habitat, poluição, práticas agrícolas prejudiciais, espécies invasoras, mudanças climáticas, superexploração e extinção de espécies são alguns deles.
Os estudos também sugerem soluções práticas para reverter a situação em que se encontram os insetos. Algumas ações envolvem reservar parcelas de terra de alta qualidade e administráveis para a conservação desses animais, transformar práticas agrícolas globais para promover a coexistência de espécies e mitigar as mudanças climáticas
Acima de tudo, a comunicação e o envolvimento com a sociedade civil e os formuladores de políticas públicas são essenciais para o futuro e o bem-estar mútuo das pessoas e dos insetos. "Embora pequenos grupos de pessoas possam impactar a conservação de Insetos localmente, é necessária uma consciência coletiva e um esforço coordenado globalmente para o inventário de espécies, monitoramento e conservação para a recuperação em larga escala", diz Michael Samways, Professor Distinto da Universidade Stellenbosch.
Disponível em [https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2020/02/meio-milhao-de-insetos-estao-ameacados-de-extincao-alertam-estudos.html], publicado e consultado em 12/22020.
Uma efetiva medida para a preservação dos insetos e bem-estar das pessoas foi transcrita em qual alternativa?
  • A "a comunicação e o envolvimento com a sociedade civil e os formuladores de políticas públicas".
  • B "graças a atividades humanas".
  • C "perda de habitat, poluição, práticas agricolas prejudiciais".
  • D "mudanças climáticas, superexploração".
47

TEXTO: SEM LIMITES

       Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.

      Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.

            A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.

         O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.

        Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia

      Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.

Adaptado de marciatiburi.com.br.

Sabemos que não funciona assim. (l. 14-15)

A oração sublinhada acima complementa o verbo “saber” e, por isso, é classificada como uma oração subordinada substantiva do seguinte tipo:

  • A completiva nominal
  • B objetiva direta
  • C predicativa
  • D subjetiva
48
Mas também dos limites externos ou internos de quem agia. (l. 56-58)

O verbo sublinhado está no pretérito imperfeito do modo indicativo, expressando assim o seguinte aspecto da ocorrência da ação:

  • A incerteza
  • B intermitência
  • C continuidade
  • D eventualidade
49

TEXTO: SEM LIMITES

       Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.

      Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.

            A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.

         O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.

        Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia

      Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.

Adaptado de marciatiburi.com.br.

Uma frase que indica o ponto de vista central da autora acerca do tema desenvolvido no texto é:

  • A Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, (l. 9-10)
  • B A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. (l. 24-25)
  • C Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, (l. 50-51)
  • D Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. (l. 59- 60)
50

TEXTO: SEM LIMITES

       Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.

      Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.

            A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.

         O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.

        Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia

      Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.

Adaptado de marciatiburi.com.br.

(...) como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. (l. 10-12)

Com base no trecho acima, pode-se caracterizar a experiência do limite como:

  • A libertadora
  • B insuficiente
  • C autoritária
  • D recíproca
51

TEXTO: SEM LIMITES

       Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.

      Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.

            A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.

         O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.

        Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia

      Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.

Adaptado de marciatiburi.com.br.

Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. (l. 12-14)

Na frase, o uso da palavra “mágica” revela, por parte da autora, uma atitude de:

  • A indiferença
  • B admiração
  • C crença
  • D ironia
52

TEXTO: SEM LIMITES

       Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.

      Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.

            A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.

         O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.

        Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia

      Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.

Adaptado de marciatiburi.com.br.

Dentre os valores da palavra “se”, está o de indicar uma condição, o que é observado em:

  • A Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. (l. 26-28)
  • B Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. (l. 41-42)
  • C Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites (l. 43-45)
  • D a protetora dor de saber aonde não se deve ir, (l. 66-67)
53

TEXTO: SEM LIMITES

       Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.

      Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.

            A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.

         O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.

        Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia

      Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.

Adaptado de marciatiburi.com.br.

A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. (l. 34-36)

No terceiro parágrafo, a frase citada representa um recurso de:

  • A contra-argumentação
  • B exemplificação
  • C generalização
  • D gradação
54

TEXTO: SEM LIMITES

       Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.

      Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.

            A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.

         O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.

        Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia

      Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.

Adaptado de marciatiburi.com.br.

Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. (l. 53-55) As palavras sublinhadas acima, em conjunto, estabelecem sentido de:
  • A adição
  • B proporção
  • C concessão
  • D comparação
55

TEXTO: SEM LIMITES

       Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.

      Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.

            A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.

         O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.

        Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia

      Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.

Adaptado de marciatiburi.com.br.

Uma palavra classificada como adjetivo está sublinhada em:

  • A Nem adultos escapam da exigência geral. (l. 5-6)
  • B uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto (l. 21-22)
  • C os antigos entendiam o limite como autodomínio, (l. 50-51)
  • D Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. (l. 60-62)
56
Mas também dos limites externos ou internos de quem agia. (l. 56-58)

A frase citada está separada da frase que a antecede por um ponto-final, mas poderia ter sido empregada uma vírgula.

Com o uso do ponto-final, associa-se ao conteúdo dessa frase o valor de:

  • A ênfase
  • B inclusão
  • C oposição
  • D neutralidade