A identificação do paciente é prática indispensável para garantir sua segurança em qualquer ambiente de cuidado à saúde, evitando, assim, diversos erros, tais como de medicação, durante a transfusão de hemocomponentes, em testes diagnósticos, de procedimentos realizados e de entrega de bebês às famílias erradas. No cuidado em pediatria, é também sugerida a utilização da etiqueta de identificação, na qual deverá constar, além do nome da criança e da data de nascimento, o nome da seguinte pessoa:
A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a qualidade de vida da pessoa, família e coletividade. O profissional de Enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais. “O dever de fazer o bem e a promoção ativa de atos benevolentes, e a injunção para não infligir dano” dizem respeito ao seguinte princípio ético comum da prática de Enfermagem:
Para aplicação intramuscular, um frasco-ampola de Keflin de 1g deve ser diluído, de preferência, em um volume de 5ml de solvente, obtendo-se assim uma solução total de 5ml. Para saber quanto do medicamento existe em cada ml da dose, deve-se seguir a regra de três para cálculo. Desta forma, o resultado obtido, em mg, será igual a:
Em uma campanha de imunização realizada no Município, foi contraindicada a vacinação de pacientes que relataram prévia reação anafilática à proteína do ovo. Esta cepa é item de base de composição da seguinte vacina:
A alternativa que apresenta um cuidado a ser realizado pelo técnico de enfermagem no período pós-operatório imediato é:
Durante processo hemorrágico em lesões cutâneas, é mais indicado o seguinte tipo de curativo:
Na administração de medicamentos por via subcutânea, o volume máximo, em ml, é de:
Na terminologia utilizada em eventos cirúrgicos, o sufixo –ectomia significa:
Um paciente adulto foi admitido em unidade de pronto atendimento apresentando queimaduras em toda a extensão da cabeça e pescoço. Segundo a regra de pontuação dos nove, o percentual de superfície corporal queimada desse paciente é de:
O descolamento prematuro de placenta (DPP) é a separação precoce da placenta antes da expulsão do feto e é tido como um dos eventos mais sérios na assistência em obstetrícia. Os sintomas do DPP são:
O processo de envelhecimento, antes considerado um fenômeno, hoje, faz parte da realidade da maioria das sociedades. O mundo está envelhecendo. Tanto isso é verdade que se estima para o ano de 2050 que existam cerca de dois bilhões de pessoas com 60 anos ou mais no mundo, a maioria delas vivendo em países em desenvolvimento. O envelhecimento pode ser compreendido como:
O maior desafio na atenção às pessoas idosas é conseguir contribuir para que, apesar das progressivas limitações, elas possam redescobrir possibilidades de viver sua própria vida com a máxima qualidade possível. Parte das dificuldades das pessoas idosas está mais relacionada a uma cultura que as desvaloriza e limita. As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) podem afetar a funcionalidade das pessoas idosas. Desta forma, podemos entender que as DCNT de maior impacto mundial são:
A dengue caracteriza-se por um cenário de transmissão endêmica / epidêmica em grande parte do Brasil, determinada principalmente pela circulação simultânea de vários sorotipos virais. O cenário de intensa transmissão contribui para a mudança no perfil da doença no país. Entre as principais mudanças na epidemiologia da doença no Brasil, destaca-se a ocorrência cada vez maior de suas formas graves e de óbitos. Apesar do aumento da gravidade dos casos, a forma de tratar e salvar vidas continua com os mesmos princípios. São eles:
A Estratégia Saúde da Família é composta por equipe multiprofissional. As atribuições dos profissionais das equipes de saúde da família, de saúde bucal e de agentes comunitários de saúde estão previstas na Portaria nº2.488, de 21 de outubro de 2011. Conforme o Departamento de Atenção Básica, o número máximo de pessoas de uma determinada área que uma equipe de saúde de família pode ser responsável é:
Procedimento cirúrgico para criar uma abertura no estômago para a introdução de uma sonda fixa com a finalidade de alimentar, hidratar e drenar secreções estomacais. Comumente é utilizado em pacientes idosos ou portadores de sequela motora e/ou neurológica que apresentam perda da capacidade de alimentação por via oral. Este procedimento cirúrgico denomina-se:
Ao prestar assistência ao paciente com lesão infectada ou colonizada, ferida com tecido necrótico e queimaduras de 3º grau, é contraindicado o uso da cobertura à base de:
Todos os dias um restaurante prepara suco de laranja da seguinte forma: 15 dúzias de laranjas são espremidas e sobre esse total se adiciona 2/5 de água para completar o suco a ser servido. Considerando que 3 laranjas espremidas eqüivalem a 250 ml, quantos litros de suco são preparados diariamente?
O tapete ilustrado na figura abaixo mede 4,2m x 2,2m. Qual é a área de cada um dos losangos representados?
Uma pessoa gastou 32% de uma certa quantia no mercado e 10% do que restou na banca de jornal, sobrando R$ 290,70. Qual era a quantia inicial?
A soma de dois números inteiros é 70. Sabendo que a razão entre eles é 3/7, qual é o menor deles?
Dois sócios repartiram o lucro de um investimento, no valor de R$ 7.200,00, de forma proporcional ao valor que cada um investiu inicialmente. Sabendo que o sócio A investiu R$ 2.200,00 a mais que o sócio B e seu lucro foi R$ 1.200,00 a mais que o do sócio B, qual foi o investimento inicial do sócio A?
O capital de R$ 1.400,00 rende mensalmente R$ 56,00. Qual é a taxa anual de juros pelo sistema de juros simples?
Na figura abaixo os segmentos AC e DE são paralelos. Sabendo que AB = 20 cm, BD = 8 cm e BE = 10 cm, qual é a medida do segmento CE?
TEXTO: SEM LIMITES
Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.
Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.
A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.
O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.
Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia
Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.
Adaptado de marciatiburi.com.br.
Sabemos que não funciona assim. (l. 14-15)
A oração sublinhada acima complementa o verbo “saber” e, por isso, é classificada como uma oração subordinada substantiva do seguinte tipo:
O verbo sublinhado está no pretérito imperfeito do modo indicativo, expressando assim o seguinte aspecto da ocorrência da ação:
TEXTO: SEM LIMITES
Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.
Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.
A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.
O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.
Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia
Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.
Adaptado de marciatiburi.com.br.
Uma frase que indica o ponto de vista central da autora acerca do tema desenvolvido no texto é:
TEXTO: SEM LIMITES
Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.
Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.
A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.
O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.
Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia
Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.
Adaptado de marciatiburi.com.br.
(...) como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. (l. 10-12)
Com base no trecho acima, pode-se caracterizar a experiência do limite como:
TEXTO: SEM LIMITES
Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.
Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.
A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.
O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.
Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia
Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.
Adaptado de marciatiburi.com.br.
Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. (l. 12-14)
Na frase, o uso da palavra “mágica” revela, por parte da autora, uma atitude de:
TEXTO: SEM LIMITES
Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.
Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.
A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.
O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.
Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia
Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.
Adaptado de marciatiburi.com.br.
Dentre os valores da palavra “se”, está o de indicar uma condição, o que é observado em:
TEXTO: SEM LIMITES
Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.
Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.
A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.
O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.
Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia
Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.
Adaptado de marciatiburi.com.br.
A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. (l. 34-36)
No terceiro parágrafo, a frase citada representa um recurso de:
TEXTO: SEM LIMITES
Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.
Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.
A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.
O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.
Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia
Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.
Adaptado de marciatiburi.com.br.
TEXTO: SEM LIMITES
Critica-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. No quarto escuro do caos, esperamos que a luz do limite venha pôr a bagunça em ordem. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõem-se leis rígidas contra o consumo do álcool, fecham-se as casas de jogos.
Para muitos basta dar “limites” para realizar uma boa educação, como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um “não” dito em tom solene aqui, ou acolá, e estaria feita a mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola, como se encontrar o “limite” fosse tarefa da educação formal. Nem uma coisa nem outra. Parece que o limite se tornou uma palavra a carregar a culpa para o lado oposto onde cada um está.
A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Talvez não confiemos na possibilidade de que limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos autoindulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é sinal de que não vemos vantagem dos limites para nós mesmos. A culpa – e o problema – é dos outros.
O filósofo grego Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisa de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites concretos, arquiteturais, que são, afinal, formais. Se pensarmos bem, todo o nosso modo de ver o mundo, de pensar, de entender as coisas, depende deste conceito.
Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões, de viver no meio-termo. Limite era tudo que tanto impedia como possibilitava movimentos. Qualquer ação dependia de limites no espaço e no tempo. Mas também dos limites externos ou internos de quem agia
Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Neste vazio entre “eu” e “tu”, a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.
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Uma palavra classificada como adjetivo está sublinhada em:
A frase citada está separada da frase que a antecede por um ponto-final, mas poderia ter sido empregada uma vírgula.
Com o uso do ponto-final, associa-se ao conteúdo dessa frase o valor de: