Resolver o Simulado FGV - Nível Médio

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Português

1

Assinale a alternativa em que a concordância está de acordo com a norma-padrão.

  • A Bateram uma hora.
  • B A grande maioria era estrangeiros.
  • C Choveram inúmeras mensagens de congratulações.
  • D Haviam milhares de pássaros na torre da igreja.
  • E 1% dos entrevistados não souberam responder às questões.
2

Investimento em educação na primeira

infância como “estratégia anticrime”


            James Heckman já era vencedor do Nobel de Economia quando começou a se dedicar ao assunto pelo qual passaria a ser realmente conhecido: a primeira infância (de 0 a 5 anos de idade), sua relação com a desigualdade social e o potencial que há nessa fase da vida para mudanças que possam tirar pessoas da pobreza.

            Em grande parte por causa de seus estudos, o assunto tem ganhado mais atenção nos últimos anos. Heckman concluiu que o investimento na primeira infância é uma estratégia eficaz para o crescimento econômico. Ele calcula que o retorno financeiro para cada dólar gasto é dos mais altos.

            Isso ocorre porque, na etapa entre o nascimento e os cinco anos de idade, o cérebro se desenvolve rapidamente e é mais maleável. Assim, é mais fácil incentivar habilidades cognitivas e de personalidade – atenção, motivação, autocontrole e sociabilidade – necessárias para o sucesso na escola, saúde, carreira e na vida.

            No início dos anos 2000, Heckman começou a se debruçar sobre os dados do Perry Preschool Project, experimento social que mudou a vida de seus participantes. Ele funcionou assim: em 1962, na pequena cidade de Ypslanti, no Estado do Michigan, nos Estados Unidos, 123 alunos da mesma escola foram divididos aleatoriamente em dois grupos. Um deles, com 58 crianças, recebeu uma educação pré-escolar de alta qualidade, e o outro, com 65, não participou das mesmas atividades – este último é o grupo de controle. A proposta era testar se o acesso a uma boa educação infantil melhoraria a capacidade de crianças desfavorecidas de obter sucesso na escola e na vida.

            “O consenso quando comecei a analisar os dados era de que o programa não tinha sido bem-sucedido porque o QI dos participantes era igual ao de não participantes”, lembra ele, anos depois, em conversa com a BBC News Brasil.

            Heckman e colegas resolveram analisar os resultados do experimento por outro ângulo. “Nós olhamos não para o QI, mas para as habilidades sociais e emocionais que os participantes demonstraram em etapas seguintes da vida e vimos que o programa era, na verdade, muito mais bem-sucedido do que as pessoas achavam. Constatamos que os participantes tinham mais probabilidade de estarem empregados e tinham muito menos chance de ter cometido crimes”, diz o economista.

            Sua análise do programa Perry chegou à conclusão de que houve um retorno sobre o investimento de 7 a 10% ao ano, com base no aumento da escolaridade e do desempenho profissional, além da redução dos custos com reforço escolar, saúde e gastos do sistema penal.

(Luiza Franco. BBC News Brasil. 21 de maio de 2019. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a frase está correta quanto à concordância verbal e nominal.

  • A Os resultados do experimento de Heckman, conduzido nos Estados Unidos, confirma a tese do pesquisador e ganhador do Nobel de Economia.
  • B O retorno financeiro dos investimentos realizados na primeira infância fazem com que essa estratégia seja economicamente vantajosa.
  • C A diferença entre o QI das crianças participantes e o das não participantes da pesquisa foi quase nulo.
  • D Fazem mais de 50 anos que a pesquisa foi realizada, e ainda hoje os resultados são relevantes para as políticas públicas.
  • E Não é incorreto afirmar que os investimentos em educação na primeira infância têm impactos econômicos relevantes.
3
Leia atentamente a seleção de frutas abaixo. Considerando-se a norma culta da Língua Portuguesa e o uso dos acentos ortográficos, assinale a alternativa em que há desvio a essas normas.
  • A Abacaxí.
  • B Açaí.
  • C Cajá.
  • D Maracujá.
4

Uma geração de extraterrestres


            Penso que Michel Serres seja a mente filosófica mais aguda na França de hoje e, como todo bom filósofo, é capaz de dedicar-se também à reflexão sobre a atualidade. Uso despudoradamente (à exceção de alguns comentários pessoais) um belíssimo artigo de Serres publicado em março de 2010 que recorda coisas que, para os leitores mais jovens, dizem respeito aos filhos e, para nós, mais velhos, aos netos.

            Só para começar, estes filhos ou netos nunca viram um porco, uma vaca, uma galinha. Os novos seres humanos não estão mais habituados a viver na natureza, e só conhecem as cidades. Trata-se de uma das maiores revoluções antropológicas depois do neolítico* .

            Há mais de sessenta anos, os jovens europeus não conhecem guerras, beneficiam-se de uma medicina avançada e não sofrem como sofreram seus antepassados. Então, que obras literárias poderão apreciar, visto que não conheceram a vida rústica, as colheitas, os monumentos aos caídos, as bandeiras dilaceradas pelas balas inimigas, a urgência vital de uma moral?

            Foram formados por meios de comunicação concebidos por adultos que reduziram a sete segundos o tempo de permanência de uma imagem e a quinze segundos o tempo de resposta às perguntas. São educados pela publicidade que exagera nas abreviações e nas palavras estrangeiras e faz com que percam o senso da língua materna. A escola não é mais o local da aprendizagem e, habituados aos computadores, esses jovens vivem boa parte da sua vida no virtual. Nós vivíamos num espaço métrico perceptível, e eles vivem num espaço irreal onde vizinhanças e distâncias não fazem mais a menor diferença.

            Não vou me deter nas reflexões de Serres acerca das possibilidades de administrar as novas exigências da educação. Em todo caso, sua panorâmica nos fala de um período semelhante, pela subversão total, ao da invenção da escrita e, séculos depois, da imprensa. Só que estas novas técnicas hodiernas mudam em grande velocidade. Por que não estávamos preparados para esta transformação?

            Serres conclui que talvez a culpa seja também dos filósofos, que, por profissão, deveriam prever as mudanças dos saberes e das práticas e não o fizeram de maneira suficiente porque, “empenhados na política de todo dia, não viram chegar a contemporaneidade”. Não sei se Serres tem toda razão, mas alguma ele tem.

*Última divisão da Idade da Pedra, caracterizada pelo desenvolvimento da agricultura e a domesticação de animais.

(Umberto Eco. Pape Satàn aleppe: crônicas de uma sociedade líquida.

2 ed. – Rio de Janeiro: Record, 2017. Excerto adaptado)

Considere a passagem do penúltimo parágrafo:


•  Não vou me deter nas reflexões de Serres acerca das possibilidades de administrar as novas exigências da educação.


Assinale a alternativa em que, com a substituição dos verbos destacados, a redação atende à norma-padrão de regência verbal.

  • A Não vou me demorar das reflexões de Serres acerca das possibilidades de tratar às novas exigências da educação.
  • B Não vou me ocupar para as reflexões de Serres acerca das possibilidades de resolver das novas exigências da educação.
  • C Não vou me prender nas reflexões de Serres acerca das possibilidades de governar das novas exigências da educação.
  • D Não vou me dedicar das reflexões de Serres acerca das possibilidades de cuidar as novas exigências da educação.
  • E Não vou me ocupar com as reflexões de Serres acerca das possibilidades de conduzir as novas exigências da educação.
5
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão. 


Imagem relacionada à questão do Questões EstratégicasImagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

(Disponível em: https://grupoelfa.com.br/impactos-pandemia-gestao-saude/#gestao-saude-publica – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das linhas 15, 19 e 34.

  • A à – a – a
  • B a – à – à
  • C à – à – à
  • D à – a – à
  • E a – à – a
6

Assinale a frase gramaticalmente INCORRETA:

  • A Necessito de mais papel na bandeija da impressora.
  • B Não entendo por que você deixou seu emprego.
  • C Gostei muito do concerto de Natal desse ano.
  • D Vou escrever este bilhete a fim de avisar minha mãe.
  • E Na próxima semana, discutiremos acerca da nossa reunião.
7
Lei o texto a seguir

DO TEMPO

    Faz alguns anos tive, num sonho, um vislumbre de uma escultura interminável de corpos humanos entrelaçados emergindo muito abaixo de mim e perdendo-se no infinito acima de minha cabeça.
    Talvez seja um dos significados da existência nossa: encadeamento e continuação. Como um novelo desenrolando-se incessantemente, todos nascendo uns dos outros, uns por cima dos outros, cada um estendendo as mãos para o alto um milímetro mais e mais e mais: somos novelo e fio ao mesmo tempo.
    Meu gesto repete o de uma de minhas antepassadas; meu riso será o de algum descendente meu, que jamais conhecerei, o fio primeiro de minhas ideias nasce de outro pensamento milênios atrás, e continuará se desenrolando depois que eu tiver deixado de existir há séculos. Em meus filhos e netos, vejo com surpresa a repetição de um jeito de falar, de pensar, de virar o rosto, a figura toda, a mão, de quem me antecedeu. É a noção de um tempo que não flui como o imaginamos, esse tempo medido e calculado.
    Ele é pulsação, surpresa.
     Às vezes suspiramos pelo conforto que, vista de longe, parecia ser a vida quando tudo era mais limitado e certo: menos opções, menos possibilidade de erro. Temos de aprender a conviver com essas novas engrenagens de tanta surpresa e perplexidade, mas tanta maravilha. Temos de estar mais alertas do que décadas atrás, quando a vida era – ou hoje nos parece – tão mais simples: precisamos estar mais preparados, para que ela não nos dilacere.
    Temos de ser múltiplos, e incansáveis.
    Que cansaço.
    Pois a vida não anda pra trás: o preço da liberdade são as escolhas com seu cortejo de esperança, entusiasmo, hesitação e angústia – para que se criem novos contextos e se realizem novas adaptações, que podem não ser estáveis.
     As inovações, a corrida do tempo e as possibilidades aparentemente infinitas já nos puxam pela manga e nos convidam para outra ciranda de mil receitas: vamos ser inventivos, vamos ser produtivos e competentes, felizes a qualquer preço na companhia de todos os deuses e demônios nessa sarabanda.
    Fora dela, nos dizem, restam o tédio, a paralisia ou o desespero. Será mesmo assim?
    Ou ainda existem, e podemos descobrir, lugares ou momentos de tranquilidade onde se realiza a verdadeira criatividade, onde podemos expandir a mente, onde podemos amar as pessoas, onde podemos contemplar a natureza, a arte, e os rostos amados, e construir alguma paz interior? Creio que sim.
    Para que as emoções e inquietações positivas da alma não entrem em coma antes que termine de definhar o corpo.

(Lya Luft - as coisas humanas – 1ª edição – Editora Record – Rio de Janeiro. São Paulo – 2019)

Atribuir características humanas a seres inanimados é um recurso semântico muito empregado, geralmente, em crônicas literárias. Das opções a seguir, a única que apresenta um exemplo desse recurso é:

  • A “As inovações, a corrida do tempo e as possibilidades aparentemente infinitas já nos puxam pela manga e nos convidam para outra ciranda de mil receitas...”
  • B “Faz alguns anos tive, num sonho, um vislumbre de uma escultura interminável de corpos humanos., entrelaçados emergindo muito abaixo...”
  • C “Em meus filhos e netos, vejo com surpresa a repetição de um jeito de falar, de pensar, de virar o rosto...”
  • D “Temos de se múltiplos, e incansáveis. Que cansaço.”
  • E “Talvez seja um dos significados da existência nossa: encadeamento e continuação.”
8

Leia o texto de Luís Fernando Veríssimo.

Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez.

A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia? – Tira você mesmo, ué. – Ah, é? E eu não saio na foto?

O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia. – Tiro eu - disse o marido da Bitinha. – Você fica aqui - comandou a Bitinha. Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher.

A própria Bitinha fez a sugestão maldosa: – Acho que quem deve tirar é o Dudu… O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse filho do Luiz Olavo. O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas a Andradina segurou o filho. – Só faltava essa, o Dudu não sai.

E agora? – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!

O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.

– Revezamento - sugeriu alguém. – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e… A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão. – Dá aqui. – Mas seu Domício… – Vai pra lá e fica quieto. – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido! – Eu fico implícito - disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir

Analise as afirmativas abaixo, tomando por base o texto.

1. O texto mostra uma situação típica de família de classe abastada.

2. No texto, percebem-se, nos personagens, alguns sentimentos como inveja, orgulho e ciúme.

3. Há, no texto, uma crítica velada às relações familiares.

4. A foto seria tirada para cumprir um ritual natalino.

5. O casal idoso considerava relevante o registro de toda a família.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

  • A São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
  • B São corretas apenas as afirmativas 2 e 4.
  • C São corretas apenas as afirmativas 4 e 5.
  • D São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 5.
  • E São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 5.
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Leia o texto de Luís Fernando Veríssimo.

Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez.

A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia? – Tira você mesmo, ué. – Ah, é? E eu não saio na foto?

O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia. – Tiro eu - disse o marido da Bitinha. – Você fica aqui - comandou a Bitinha. Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher.

A própria Bitinha fez a sugestão maldosa: – Acho que quem deve tirar é o Dudu… O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse filho do Luiz Olavo. O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas a Andradina segurou o filho. – Só faltava essa, o Dudu não sai.

E agora? – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!

O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.

– Revezamento - sugeriu alguém. – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e… A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão. – Dá aqui. – Mas seu Domício… – Vai pra lá e fica quieto. – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido! – Eu fico implícito - disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir

Assinale a alternativa correta.

  • A A última frase do texto é um período composto por três orações.
  • B Na frase: “Caminhou decididamente até o Castelo”, temos um verbo transitivo direto, quanto à sua predicação.
  • C Na frase: “A própria Bitinha fez a sugestão maldosa”, a palavra “maldosa” é um substantivo comum e se refere à palavra “sugestão” e também a “Bitinha”.
  • D A frase “Tiro eu, a foto” e “Tiras tu, a foto”, são idênticas quanto à estrutura e há nelas uma inversão do termo essencial: o sujeito, representado por um pronome pessoal do caso reto.
  • E Na frase: “E antes que houvesse mais protestos.”, o verbo “haver” pode ser trocado por “existir” sem prejuízo de sentido e de acordo com a norma-padrão, assim: “E antes que existisse mais protestos.”
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Leia o texto de Luís Fernando Veríssimo.


Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez.

A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia? – Tira você mesmo, ué. – Ah, é? E eu não saio na foto?

O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia. – Tiro eu - disse o marido da Bitinha. – Você fica aqui - comandou a Bitinha. Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher.

A própria Bitinha fez a sugestão maldosa: – Acho que quem deve tirar é o Dudu… O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse filho do Luiz Olavo. O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas a Andradina segurou o filho. – Só faltava essa, o Dudu não sai.

E agora? – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!

O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.

– Revezamento - sugeriu alguém. – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e… A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão. – Dá aqui. – Mas seu Domício… – Vai pra lá e fica quieto. – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido! – Eu fico implícito - disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

Analise as afirmativas abaixo, tomando por base o texto.

1. O texto mostra uma situação típica de família de classe abastada.

2. No texto, percebem-se, nos personagens, alguns sentimentos como inveja, orgulho e ciúme.

3. Há, no texto, uma crítica velada às relações familiares.

4. A foto seria tirada para cumprir um ritual natalino.

5. O casal idoso considerava relevante o registro de toda a família.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

  • A São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
  • B São corretas apenas as afirmativas 2 e 4.
  • C São corretas apenas as afirmativas 4 e 5.
  • D São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 5.
  • E São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 5.
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Leia o texto de Luís Fernando Veríssimo.


Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez.

A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia? – Tira você mesmo, ué. – Ah, é? E eu não saio na foto?

O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia. – Tiro eu - disse o marido da Bitinha. – Você fica aqui - comandou a Bitinha. Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher.

A própria Bitinha fez a sugestão maldosa: – Acho que quem deve tirar é o Dudu… O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse filho do Luiz Olavo. O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas a Andradina segurou o filho. – Só faltava essa, o Dudu não sai.

E agora? – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!

O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.

– Revezamento - sugeriu alguém. – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e… A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão. – Dá aqui. – Mas seu Domício… – Vai pra lá e fica quieto. – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido! – Eu fico implícito - disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

Considerando as frases retiradas do texto:

1. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre.

2. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher.

Assinale a alternativa correta.

  • A Em 1, as duas vírgulas usadas são optativas.
  • B Em 1, o substantivo próprio é vocativo e em 2 é sujeito.
  • C As duas frases são períodos simples.
  • D A palavra “firme” em 2 é objeto direto de “ficar”.
  • E Nas duas vezes em que aparece o nome Mário César, ele desempenha a mesma função sintática: sujeito simples.

História

12

A indicação de qualquer natureza, seja concreta ou simbólica, conservada ou registrada que tem a finalidade de representar, reconstituir ou provar um fenômeno físico ou intelectual se refere à definição de

  • A ciência.
  • B conhecimento.
  • C educação.
  • D documento.
  • E linguagem.
13

Foi um monge agostiniano e professor de teologia germânico que se tornou uma das figuras centrais da Reforma Protestante. Levantou-se, veementemente, contra diversos dogmas do catolicismo romano, contestando a doutrina de que o perdão de Deus poderia ser adquirido pelo comércio das indulgências. Essa discordância inicial resultou na publicação de suas famosas 95 Teses, em 1517, em um contexto de conflito aberto contra o vendedor de indulgências Johann Tetzel. Sua recusa em se retratar de seus escritos, a pedido do Papa Leão X ,em 1520, e do imperador Carlos V, na Dieta de Worms, em 1521, resultou em sua excomunhão da Igreja Romana e em sua condenação como um forada-lei pelo imperador do Sacro Império Romano Germânico. Assinale a alternativa correta que apresenta o nome deste importante personagem da história:

  • A João Calvino.
  • B Martinho Lutero.
  • C Philipp Melanchthon.
  • D Jan Hus.
  • E Frei Caneca.
14
“Apareceu, no sertão do Norte, um indivíduo, que se diz chamar Antônio Conselheiro e que exerce grande influência no espírito das classes populares. Deixou crescer a barba e os cabelos, veste uma túnica de algodão e alimenta-se, tenuemente, sendo quase uma múmia. Acompanhado de duas professas, vive a rezar terços e ladainhas e a pregar e dar conselhos às multidões, que reúne onde lhes permitem os párocos.” — Descrição da Folhinha Laemmert, de 1877, reproduzida por Euclides da Cunha em Os Sertões, 1902. O texto acima fala sobre o líder de uma comunidade que formava, no final do século XIX, uma irmandade religiosa e chegou a reunir uma população flutuante, de, aproximadamente, 25 mil habitantes e 5.200 casas, no sertão baiano. Essa comunidade foi, definitivamente, arrasada pelas tropas do Exército Brasileiro, em 1897. Estamos nos referindo a:
  • A Comunidade da Baixada do Glicério.
  • B Comunidade de Pau Velho.
  • C Comunidade de Canudos.
  • D Comunidade de Contestados.
  • E Comunidade de Palmares.
15

O rei Dom João III concedeu as terras para nobres de sua confiança. Cada Capitão Donatário era considerado a autoridade máxima, ficando responsável por povoar, administrar, proteger o território, fundar vilas e desenvolver a economia local. Por sua parte, a Coroa Portuguesa não dava nenhuma ajuda financeira aos donatários para esse empreendimento. Os donatários, por outro lado, possuíam alguns privilégios jurídicos e fiscais como: I - escravizar indígenas, negros, camponeses e indigentes. II - cobrar tributos e doar lotes de terra não cultivados (sesmarias). III - explorar a região e usufruir de todos seus recursos naturais (donde uma porcentagem pertencia à coroa), desde animais, madeira e minérios. Está correto o que se afirma em:

  • A I e II, apenas.
  • B I e III, apenas.
  • C II e III, apenas.
  • D I, II e III.
  • E Nenhuns dos itens.
16

“Derrama” e “Capitação” eram denominações de

  • A naus portuguesas comandadas por Cristóvão Jacques durante a Segunda Expedição Guardacostas enviada ao litoral brasileiro em 1516.
  • B sistemas de trabalho impostos aos indígenas, no Brasil, similares aos sistemas conhecidos como Encomienda e Mita praticados nas colônias hispânicas.
  • C tributos aplicados pela coroa portuguesa sobre a atividade mineradora realizada no Brasil durante o período colonial.
  • D crimes cometidos contra a coroa portuguesa que resultavam, respectivamente, na perda total dos bens ou na execução do condenado.
17

A noite de 12 de novembro de 1823 ficou conhecida como a Noite da Agonia, marcada pela invasão, ordenada por D. Pedro I, do plenário da Assembleia Constituinte, provocando sua dissolução. No dia seguinte, o Imperador impôs medidas de vigilância sobre reuniões políticas e até prisão para quem se envolvesse em polêmicas públicas. Pouco mais de 4 meses depois, no dia 25 de março do ano seguinte, era outorgada a Constituição Política do Império do Brasil. Como consequência dessas atitudes de D. Pedro I,

  • A ocorreu um movimento revolucionário, republicano e separatista em algumas províncias do Nordeste brasileiro, denominado Confederação do Equador.
  • B explodiu, em Salvador, a Conjuração baiana, ou revolta dos Alfaiates, que pretendia a separação da província da Bahia do restante do Brasil.
  • C em julho de 1824, os estancieiros gaúchos rebelaram-se contra o império, proclamando a autonomia política da província e a criação da República Juliana.
  • D eclodiu a Revolução Pernambucana, ou Revolução dos Padres, motivada pelos ideais iluministas, com apoio internacional dos Estados Unidos.
18

Em plena Ditadura do Estado Novo, no dia 15 de setembro de 1941, os jangadeiros Manuel Olímpio Meira (Manuel Jacaré), Jerônimo André de Souza (Mestre Jerônimo), Raimundo Correia Lima (Tatá) e Manuel Pereira da Silva (Manuel Preto) empreenderam uma épica viagem de 61 dias, partindo da Praia de Iracema, em Fortaleza, até chegar na cidade do Rio de Janeiro, em uma jangada de seis paus cujo nome era São Pedro. O objetivo dos pescadores era serem recebidos pelo presidente Getúlio Vargas para apresentar-lhe algumas demandas. O fato foi veiculado pela mídia, a ponto de o renomado cineasta estadunidense Orson Welles ter realizado um filme não concluído sobre o evento em 1942. Suas filmagens foram descobertas em 1985 e montadas em um curta metragem intitulado Four men on a Raft (Quatro homens em uma jangada), de 1986, que compõe o documentário É tudo verdade – um filme inacabado de Orson Welles, de 1993.


A finalidade deste notável feito, que teve repercussão nacional e internacional, foi

  • A levar uma mensagem de apoio dos pescadores nordestinos ao Presidente Vargas, que enfrentava forte oposição da UDN durante o período de seu governo eleito.
  • B expor a exploração dos pescadores pelos proprietários das jangadas e pedir o acesso da categoria ao Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Marítimos e aos demais direitos sociais e trabalhistas.
  • C solicitar que o Ditador pusesse fim ao regime do Estado Novo, estabelecendo um regime democrático que concedesse direitos trabalhistas a todas as categorias de trabalhadores.
  • D promover a política nacionalista de Vargas, no sentido de apoiar a adesão do Estado Novo ao modelo nazifascista adotado na Europa.
19

No século V depois de Cristo, o Império Romano do Ocidente entrou em colapso em meio às grandes invasões bárbaras. No território do Império Romano no Ocidente surgiu a Sociedade Feudal. Sobre essa sociedade, é correto afirmar que

  • A o medo das guerras provocou um crescente fortalecimento do poder central nos reinos que se formavam.
  • B a herança legal do Império Romano foi amplamente utilizada nos novos reinos.
  • C as relações de vassalagem se estabeleceram entre os proprietários da terra e seus servos.
  • D o sistema de colonato que se estabeleceu significou uma melhora em relação à escravidão e uma piora em relação ao trabalho livre.
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Na transição do Feudalismo para o Capitalismo, a Europa foi palco de uma série de movimentos que assinalaram o surgimento da nova sociedade, dentre os quais destacava-se o Renascimento. No que diz respeito ao movimento renascentista, assinale a afirmação verdadeira.

  • A Uma das características do movimento renascentista foi sua inspiração na cultura clássica da antiguidade.
  • B A rica nobreza feudal foi uma das patrocinadoras do movimento renascentista, e esses patrocinadores eram conhecidos como mecenas.
  • C A excelente qualidade das artes plásticas do movimento renascentista devia-se à especialização das técnicas artesanais herdadas da idade média.
  • D A produção dos intelectuais renascentistas valorizou ainda mais o uso do latim como a língua mais usada em suas produções.
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No dia primeiro de setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia dando início à Segunda Guerra Mundial. A guerra durou 6 anos e custou a vida de mais ou menos 50 milhões de pessoas. Sobre a Segunda Guerra Mundial, é correto dizer que

  • A a política de apaziguamento praticada pela França e pela Inglaterra ajudaram a impedir o conflito por vários anos.
  • B o apoio da França e da Inglaterra ao General Franco durante a Guerra Civil Espanhola irritou profundamente os nazistas.
  • C a conquista do espaço vital, defendido pelos nazistas em seu programa, foi o que levou à eclosão do conflito.
  • D o Tratado de Munique, apoiado por Churchill e pelos Franceses, não foi bem aceito pelos nazistas.

Geografia

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Assinale a alternativa correta.

  • A No mundo, existem 4 continentes e uma grande ilha chamada Austrália.
  • B No mundo, existem 5 continentes. O Brasil está localizado no continente americano.
  • C No mundo, existem 5 continentes. O Brasil está localizado no continente ibero-americano.
  • D No mundo, existem 6 continentes. O Brasil está localizado no continente latino-americano.
  • E No mundo, existem 6 continentes. O Brasil está localizado no continente americano.
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“Entre inúmeros e curiosos olhares, o primeiro é meio assustador. Mas, com o tempo, logo dá pra perceber os ricos detalhes dos traços das tradicionais carrancas de Pirapora, norte de Minas Gerais. Pintura forte, umas com brilho, outras mais foscas e vigorosas, esses objetos atraem turistas de todo o Brasil.

” Disponível em: http://www.qualviagem.com.br/pirapora-mg-

mantem-viva-tradicao-de-carranqueiros/. Acesso em: 12 out. 2021

 

O hábito de utilizar carrancas nas embarcações que navegam pelo Rio São Francisco tem sua origem na

  • A associação do artesanato local ao turismo na cidade pelas águas do Velho Chico.
  • B crença que esses artefatos podem afastar os maus espíritos durante as viagens pelo rio.
  • C identificação das condições que permitem ou não a navegação pelo rio.
  • D necessidade de fortalecer o artesanato, importante fonte de renda da cidade.
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Leia o texto:

É um dos maiores desertos do mundo. Está localizado no continente africano e abrange parte de muitos países, como a Argélia, Chade, Egito, Líbia, Mali, Mauritânia, Marrocos, Níger, Sudão e Tunísia.

Assinale a alternativa que indica o deserto a que se refere o texto.

  • A Gobi
  • B Arábia
  • C Kalahari
  • D Neguev
  • E Saara
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É um órgão internacional que tem sede na cidade de Genebra (Suíça). Regula as relações comerciais entre os seus países-membros, em todo o mundo.

Assinale a alternativa que indica o organismo internacional a que se refere a afirmação.

  • A OTAN
  • B OCDE
  • C CEE MERCOSUL
  • D BREXIT
  • E OMC
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Os desafios da sobrevivência na seca serviram de narrativa para clássicos da literatura brasileira, como Vidas Secas, de Graciliano Ramos, Grande Sertão Veredas, de João Guimarães Rosa, e Os Sertões, de Euclides da Cunha. Nos últimos meses, o avanço da crise hídrica no Brasil mostrou como os efeitos da estiagem prolongada podem ir além do sertão. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, esta é a pior crise hídrica dos últimos 91 anos. (Fonte: Guia do Estudante, 2021).
Analise os itens. I - mau gerenciamento da água. II - contaminação dos reservatórios de água. III - efeito estufa. IV - aumento populacional. V - poluição do ar.
São CAUSAS da crise hídrica no Brasil, o indicado apenas nos itens:

  • A I e III.
  • B II e III.
  • C I, II e IV.
  • D II e V.
  • E I, III e IV.
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Nesta segunda-feira (11/01), a Ford anunciou que encerrará a produção de veículos em suas fábricas no Brasil em 2021. Ao todo, 5 mil empregos devem ser afetados no país e na Argentina. Foi só mais um movimento de reestruturação do setor que ocorre ao longo dos últimos anos. (Fonte: g1.globo.com, 2021)
Assinale a alternativa que NÃO representa um motivo para a encerramento da produção da Ford no Brasil:

  • A aumento da competitividade entre as companhias.
  • B falta de investimentos em tecnologias sustentáveis.
  • C a desvalorização da moeda brasileira.
  • D maior demanda do setor automotivo com o fortalecimento do comércio eletrônico.
  • E encarecimento da produção de automóveis no Brasil.
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O Brasil tem visto, ao mesmo tempo, o agronegócio bater recordes e a fome crescer entre a população. (Fonte: g1.globo.com, 2021)
Analise as afirmativas. I- O Brasil, apesar de grande na agricultura, foca em algumas culturas específicas, voltadas para a exportação. Um exemplo é a soja – que representa mais da metade da produção de grãos do país e não necessariamente é transformada em alimento para consumo humano. II- O Brasil tem que importar alimentos nos quais antes era autossuficiente. Um exemplo é o arroz, que teve um aumento de quase 30% na importação em 2020 na comparação com 2019. III- No final do ano passado, pouco mais da metade da população brasileira (116,8 milhões) convivia com algum nível de insegurança alimentar.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

  • A I e III, apenas.
  • B III, apenas.
  • C I e II, apenas.
  • D I, II e III
  • E II, apenas
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Oferta interna de energia, Brasil, 1940-2012

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

(Empresa de Pesquisa Energética (Brasil).

Balanço energético nacional 2013, 2013. Adaptado.)


Considerando as características da matriz energética brasileira, no gráfico,

  • A IV corresponde a lenha e carvão vegetal, que a partir de 1985 voltaram a ser empregados por famílias com baixo poder aquisitivo.
  • B I corresponde aos produtos da cana-de-açúcar, que em 1975 teve o crescimento de sua oferta incentivado com a instituição do Proálcool.
  • C V corresponde à hidráulica, que desde 1945 mantém crescimento acelerado pelos incentivos do Procel para a construção de usinas.
  • D III corresponde ao carvão mineral, que alcançou estabilidade no início dos anos 2000 com a proibição de novas termoelétricas.
  • E II corresponde a petróleo, gás e derivados, que a partir de 1980 tiveram uma queda gradual na participação, devido à escassez desses recursos.
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Considere a explicação a seguir, a respeito do conceito geográfico de hemisfério, e marque a alternativa que indica um país cujo território se encontra inteiramente no hemisfério Sul.
“Um hemisfério é a metade de uma esfera ou bola. Essa palavra é usada para descrever uma das metades da Terra. Os geógrafos, ou as pessoas que estudam a Terra, dividiram o planeta em dois conjuntos de dois hemisférios. São eles o hemisfério Norte e o Sul, e o hemisfério ocidental e o oriental”. (Enciclopédia Britannica, com adaptações).

  • A Argentina.
  • B Brasil.
  • C Estados Unidos.
  • D Portugal.
  • E Rússia.