Resolver o Simulado Conselho Regional de Farmácia do Paraná - Assistente - CETAP - Nível Médio

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Português

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“É minha opinião que não se deve dizer mal de ninguém, e ainda menos da polícia. A polícia é uma instituição necessária à ordem e à vida da cidade.” (Machado de Assis, A Semana – 1871)
Nesse texto, Machado emprega corretamente o acento grave indicativo da crase; a frase abaixo em que esse mesmo acento está empregado de forma adequada é:

  • A Os clientes pagaram a compra à crédito;
  • B A ordem é necessária à todo grupo social;
  • C Ninguém abandonou o local à correr;
  • D O motorista deu à documentação ao policial;
  • E Todos os policiais saíram à mesma hora.
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Para responder à questão desta prova, considere o texto abaixo.

Das vezes em que fomos embora
Ana Clara Dantas
Fui embora poucas vezes na vida. A mais dramática foi mesmo quando saí de casa. Não houve briga ou desentendimento. Eu apenas senti que não cabia mais numa cidade pequena. Vim de Caicó para Natal, onde ainda estou e não tenho vontade de sair. Geograficamente falando, minha maior partida. Pessoalmente, o encontro com o meu lugar no mundo.
Hoje estou mais sujeita a partidas alheias. Amigos que vão pro Rio, São Paulo, Santa Catarina, Japão. E, a cada ida, a cidade fica maior, pois o que é físico torna-se coisa de poeta: saudade. E, pra quem não sabe versar sobre ela, resta uma lágrima envergonhada.
Penso que ir embora é ter certeza de que pessoas, sentimentos e até objetos ocupam espaço. Porque até você sair de vez, seja de onde for, tudo é banal. Um almoço com os pais, uma saída com os amigos e a saudade besta do que se tem ao alcance. Depois, é saber que nada disso cabe na mala ou num feriadão.
Sorte que a gente se espalha e a vida cuida de preencher os espaços. Já nem sei o quanto de vida cabe em um dia, em um mês, e neste ano que tanto nos tirou. Nos arrancou convívio, saúde, dinheiro, sossego, gente. E nos devolveu tudo em espanto a cada reencontro encabulado. Vejo o que o tempo fez em cada um desde que fomos embora, saímos, deixamos alguém. Estamos mesmo correndo.
Meio quilo de palavras ditas aos que me fazem tanta falta é tudo o que preciso. Quem dera elas viessem assim, no peso. Ou sob encomenda. Talvez até por aplicativo. No entanto, as palavras fogem. Pior, se amontoam e nada falam a ninguém, apesar do barulho. Limito-me a dizer, então, que tenho saudades imensas.
E saudades precisam ser ditas. Mais, precisam ser ouvidas. E isso há de caber até na bagagem de mão.

Disponível em: https://www.saibamais.jor.br/das-vezes-em-que-fomos-embora/. Acesso em: 3 mar. 2021. [Adaptado] 

Para responder à questão 1, considere o parágrafo transcrito abaixo.

E saudades precisam ser ditas. Mais, precisam ser ouvidas. E isso há de caber até na bagagem de mão.

No parágrafo, há uma informação

  • A subentendida, marcada pela preposição “até”.
  • B subentendida, marcada pelo substantivo “isso”.
  • C pressuposta, sinalizada pelo advérbio “até”.
  • D pressuposta, sinalizada pelo pronome “isso”.
3
Virgin Hyperloop: como foi o 1° teste de transporte futurista que poderia fazer distância Rio-SP em menos de meia hora
Zoe Kleinman Repórter de tecnologia

   A empresa americana de tecnologia de transporte Virgin Hyperloop fez seu primeiro teste de viagem com passageiros, no deserto em Nevada, nos Estados Unidos. O conceito de transporte futurista envolve cápsulas dentro de tubos de vácuoque transportam passageiros em alta velocidade.
   No teste, dois passageiros, ambos funcionários da empresa, percorreram a distância de uma pista de teste de 500 metros em 15 segundos, atingindo o equivalente a 172 km/h. No entanto, esta é uma fração das ambições da Virgin para velocidades de viagem superiores a 1.000 km/h. Nesse cenário, seria possível fazer o equivalente à distância Rio-SP em menos de meia hora. A Virgin Hyperloop não é a única empresa desenvolvendo o conceito, mas nenhuma transportou passageiros antes.
   Sara Luchian, diretora de experiência do cliente, foi uma das duas pessoas a bordo e descreveu a experiência à BBC como "estimulante psicológica e fisicamente", logo após o evento. Ela eo diretor de tecnologia, Josh Giegel, usaram calças simples de lã e jeans em vez de macacões para o evento, que aconteceu na tarde de domingo (08/11) nos arredores de Las Vegas. Luchian disse que a viagem foi tranquila e "nada parecida com uma montanha-russa", embora a aceleração tenha sido mais "veloz" do que seria com uma pista mais longa. Nenhum deles se sentiu mal, ela acrescentou. Ela disse que a velocidade deles foi prejudicada pelo comprimento da pista e pela aceleração necessária.
   O conceito, que passou anos em desenvolvimento, se baseia em uma proposta dofundador da Tesla, Elon Musk. Alguns críticos o descreveram como ficção científica. Ele é baseado nos comboios de levitação magnética (maglev) mais velozes do mundo, tornados mais rápidos pela velocidade dentro de tubos de vácuo. O recorde mundial de velocidade de trem maglev foi estabelecido em 2015, quando um trem japonês atingiu 374 mph (600 km/h) em um teste perto do Monte Fuji. Fundada em 2014, a Virgin Hyperloop recebeu investimento do Virgin Group em 2017. Era anteriormente conhecida como Hyperloop One e Virgin Hyperloop One. 
   Em uma entrevista à BBC em 2018, o então chefe da Virgin Hyperloop One, Rob Lloyd, que já deixou a empresa, disse que a velocidade permitiria, em teoria, as pessoas viajarem entre os aeroportosde Gatwick e Heathrow, a cerca de 70 quilômetros de distância em Londres, em apenas quatro minutos.
    A Virgin Hyperloop, sediada em Los Angeles, também está explorando modelos em outros países, incluindo uma conexão hipotética de 12 minutos entre Dubai e Abu Dhabi, que leva mais de uma horapelo transporte público existente.
   Os críticos apontaram que os sistemas de viagens Hyperloop envolveriam a tarefa considerável de obter permissão de planejamento e, em seguida, construir vastas redes de tubos para cada caminhode viagem. Luchian reconhece as dificuldades potenciais. "É claro que há muita infraestrutura a ser construída, mas acho que mitigamos muitos riscos que as pessoas não pensavam que fossem possíveis."
   Ela acrescentou: "A infraestrutura é um foco muito importante para tantas pessoas no governo. Sabemos que as pessoas estão procurando soluções. Elas estão procurando o transporte do futuro. Podemos continuar construindo sistemas de transporte de hoje ou de ontem e continuar encontrando os mesmos problemas que eles trazem. Ou podemos realmente procurar construir algo que resolva esses problemas." 
Disponível em:https://www.bbc.com/portuguese/geral-54876229

Todos os termos abaixo destacados apresentam valor adverbial, MENOS na opção:

  • A “(...) fez seu primeiro teste de viagem com passageiros, no deserto em Nevada, (...)” (1º parágrafo).
  • B “(...) e descreveu a experiência à BBC como "estimulante psicológica e fisicamente", (...)” (3º parágrafo).
  • C “(...) que aconteceu na tarde de domingo (08/11) nos arredores de Las Vegas.” (3º parágrafo).
  • D “Luchian disse que a viagem foi tranquila (...)” (3º parágrafo).
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TEXTO I


Quem quer viver para sempre?  


    Eu já deveria estar morto. Ou a caminho de. Para alguns leitores, nunca uma frase soou tão verdadeira. Mas eu falo da história, não de afetos. Se tivesse nascido em Portugal, cem anos atrás, já haveria lápide e caixão. Dá para acreditar que, em inícios do século XX, a esperança média de vida para os homens portugueses rondasse os 35-40 anos? Hoje, andará pelos oitenta. O que significa que, com sorte e algum bom humor do Altíssimo, eu estou apenas a meio da viagem. Se juntarmos os progressos da medicina no futuro próximo, é possível que a viagem seja alargada mais um pouco. Cem anos, cento e tal. Nada mau.  

    Um artigo recente da Nature, aliás, promete revoluções para a minha pobre carcaça. O segredo está no hipotálamo cerebral e numa proteína do dito cujo que regula o envelhecimento humano. Não entro em pormenores, até porque eu próprio não os entendo. Mas eis o negócio: se a proteína é estimulada, os ratinhos morrem mais depressa. Se a proteína é inibida, acontece o inverso. Falamos de ratos, por enquanto, o que significa que a descoberta só terá aplicação imediata entre a classe política. Mas o leitor entende onde quero chegar.  

    E eu quero chegar à maior promessa de todas: o dia em que seremos finalmente imortais. Na história da cultura ocidental, esse dia pode estar no passado distante (ler Hesíodo, ler a Bíblia). Ou pode estar no futuro, como garantem os “trans-humanistas”. Falo de uma corrente bioética perfeitamente respeitável que se dedica a essa causa: o destino da humanidade não está em morrer aos cem. Está em viver indefinidamente depois dos cem, através dos avanços da tecnologia. Porque só a tecnologia permitirá aos homens suplantar a sua infantil condição mortal. O nosso corpo é apenas a primeira casca de todas as cascas que estarão por vir. E quem não gostaria de viver para sempre? 

    Curiosamente, há quem não queira. O filósofo Roger Scruton, em ensaio recente, dedica um capítulo específico aos transhumanistas. O livro intitula-se The Uses of Pessimism and the Dangers of False Hope. Segundo sei, será publicado no Brasil em breve. Recomendo. Primeiro, porque é uma súmula perfeita do pensamento de Scruton, escrito com elegância habitual do autor. Mas sobretudo porque é a mais brilhante refutação do pensamento utópico, e em particular do pensamento utópico trans-humanista de autores como Ray Kurzweil ou Max More, que me lembro de ter lido. Isso se deve, em grande parte, ao fato corajoso de Scruton ter sido capaz de virar o debate do avesso e perguntar: por que motivo a doença e a morte devem ser vistas como males intoleráveis que devemos erradicar? Não será possível olhar para eles como bens necessários?

    Certo, certo: ninguém ama a doença e, tirando casos extremos, ninguém deseja morrer. Mas sem a doença e a morte, a vida não teria qualquer valor em si mesma. Os projetos que fazemos; as viagens com que sonhamos; os amores que temos, perdemos, procuramos; e até a descendência que deixamos – tudo isso parte da mesma premissa: o fato singelo de não termos todo o tempo do mundo. Vivemos, escolhemos, amamos – porque temos urgência em viver, escolher e amar. Se retirarmos a urgência da equação, podemos ainda viver eternamente. Mas viveremos uma eternidade de tédio em que nada tem sentido porque nada precisa ter sentido. Sem importância do efêmero, nada se torna importante. 

    Os trans-humanistas sonham com um mundo pós-humano. É provável que esse mundo seja possível no futuro, quando a técnica suplantar a nossa casca primitiva. Mas esse mundo, até pela sua própria definição, será um filme diferente. Não será um filme para seres humanos tal como os conhecemos e reconhecemos.

    Viver até os cem? Agradeço. Cento e vinte também serve. Mas se me dissessem hoje mesmo que o meu futuro duraria uma eternidade, eu seria o primeiro a pular da janela sem hesitar.

COUTINHO, João Pereira. Vamos ao que interessa: cem crônicas da era da brutalidade. São Paulo: Três Estrelas, 2015.

A respeito do trecho “E eu quero chegar à maior promessa de todas...”, a crase empregada poderá ser mantida caso o verbo em destaque seja substituído por

  • A ensinar.
  • B informar.
  • C obedecer.
  • D planejar.
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TEXTO I


Quem quer viver para sempre?  


    Eu já deveria estar morto. Ou a caminho de. Para alguns leitores, nunca uma frase soou tão verdadeira. Mas eu falo da história, não de afetos. Se tivesse nascido em Portugal, cem anos atrás, já haveria lápide e caixão. Dá para acreditar que, em inícios do século XX, a esperança média de vida para os homens portugueses rondasse os 35-40 anos? Hoje, andará pelos oitenta. O que significa que, com sorte e algum bom humor do Altíssimo, eu estou apenas a meio da viagem. Se juntarmos os progressos da medicina no futuro próximo, é possível que a viagem seja alargada mais um pouco. Cem anos, cento e tal. Nada mau.  

    Um artigo recente da Nature, aliás, promete revoluções para a minha pobre carcaça. O segredo está no hipotálamo cerebral e numa proteína do dito cujo que regula o envelhecimento humano. Não entro em pormenores, até porque eu próprio não os entendo. Mas eis o negócio: se a proteína é estimulada, os ratinhos morrem mais depressa. Se a proteína é inibida, acontece o inverso. Falamos de ratos, por enquanto, o que significa que a descoberta só terá aplicação imediata entre a classe política. Mas o leitor entende onde quero chegar.  

    E eu quero chegar à maior promessa de todas: o dia em que seremos finalmente imortais. Na história da cultura ocidental, esse dia pode estar no passado distante (ler Hesíodo, ler a Bíblia). Ou pode estar no futuro, como garantem os “trans-humanistas”. Falo de uma corrente bioética perfeitamente respeitável que se dedica a essa causa: o destino da humanidade não está em morrer aos cem. Está em viver indefinidamente depois dos cem, através dos avanços da tecnologia. Porque só a tecnologia permitirá aos homens suplantar a sua infantil condição mortal. O nosso corpo é apenas a primeira casca de todas as cascas que estarão por vir. E quem não gostaria de viver para sempre? 

    Curiosamente, há quem não queira. O filósofo Roger Scruton, em ensaio recente, dedica um capítulo específico aos transhumanistas. O livro intitula-se The Uses of Pessimism and the Dangers of False Hope. Segundo sei, será publicado no Brasil em breve. Recomendo. Primeiro, porque é uma súmula perfeita do pensamento de Scruton, escrito com elegância habitual do autor. Mas sobretudo porque é a mais brilhante refutação do pensamento utópico, e em particular do pensamento utópico trans-humanista de autores como Ray Kurzweil ou Max More, que me lembro de ter lido. Isso se deve, em grande parte, ao fato corajoso de Scruton ter sido capaz de virar o debate do avesso e perguntar: por que motivo a doença e a morte devem ser vistas como males intoleráveis que devemos erradicar? Não será possível olhar para eles como bens necessários?

    Certo, certo: ninguém ama a doença e, tirando casos extremos, ninguém deseja morrer. Mas sem a doença e a morte, a vida não teria qualquer valor em si mesma. Os projetos que fazemos; as viagens com que sonhamos; os amores que temos, perdemos, procuramos; e até a descendência que deixamos – tudo isso parte da mesma premissa: o fato singelo de não termos todo o tempo do mundo. Vivemos, escolhemos, amamos – porque temos urgência em viver, escolher e amar. Se retirarmos a urgência da equação, podemos ainda viver eternamente. Mas viveremos uma eternidade de tédio em que nada tem sentido porque nada precisa ter sentido. Sem importância do efêmero, nada se torna importante. 

    Os trans-humanistas sonham com um mundo pós-humano. É provável que esse mundo seja possível no futuro, quando a técnica suplantar a nossa casca primitiva. Mas esse mundo, até pela sua própria definição, será um filme diferente. Não será um filme para seres humanos tal como os conhecemos e reconhecemos.

    Viver até os cem? Agradeço. Cento e vinte também serve. Mas se me dissessem hoje mesmo que o meu futuro duraria uma eternidade, eu seria o primeiro a pular da janela sem hesitar.

COUTINHO, João Pereira. Vamos ao que interessa: cem crônicas da era da brutalidade. São Paulo: Três Estrelas, 2015.

No trecho “Isso se deve, em grande parte, ao fato corajoso de Scruton ter sido capaz...”, a ocorrência da crase dar-se-ia caso

  • A “ao” fosse substituído por “a”.
  • B “fato” fosse substituído por “assistências”.
  • C “corajoso” fosse substituído por “primordial”.
  • D “fato corajoso” fosse substituído por “ação corajosa”.
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TEXTO I


Quem quer viver para sempre?  


    Eu já deveria estar morto. Ou a caminho de. Para alguns leitores, nunca uma frase soou tão verdadeira. Mas eu falo da história, não de afetos. Se tivesse nascido em Portugal, cem anos atrás, já haveria lápide e caixão. Dá para acreditar que, em inícios do século XX, a esperança média de vida para os homens portugueses rondasse os 35-40 anos? Hoje, andará pelos oitenta. O que significa que, com sorte e algum bom humor do Altíssimo, eu estou apenas a meio da viagem. Se juntarmos os progressos da medicina no futuro próximo, é possível que a viagem seja alargada mais um pouco. Cem anos, cento e tal. Nada mau.  

    Um artigo recente da Nature, aliás, promete revoluções para a minha pobre carcaça. O segredo está no hipotálamo cerebral e numa proteína do dito cujo que regula o envelhecimento humano. Não entro em pormenores, até porque eu próprio não os entendo. Mas eis o negócio: se a proteína é estimulada, os ratinhos morrem mais depressa. Se a proteína é inibida, acontece o inverso. Falamos de ratos, por enquanto, o que significa que a descoberta só terá aplicação imediata entre a classe política. Mas o leitor entende onde quero chegar.  

    E eu quero chegar à maior promessa de todas: o dia em que seremos finalmente imortais. Na história da cultura ocidental, esse dia pode estar no passado distante (ler Hesíodo, ler a Bíblia). Ou pode estar no futuro, como garantem os “trans-humanistas”. Falo de uma corrente bioética perfeitamente respeitável que se dedica a essa causa: o destino da humanidade não está em morrer aos cem. Está em viver indefinidamente depois dos cem, através dos avanços da tecnologia. Porque só a tecnologia permitirá aos homens suplantar a sua infantil condição mortal. O nosso corpo é apenas a primeira casca de todas as cascas que estarão por vir. E quem não gostaria de viver para sempre? 

    Curiosamente, há quem não queira. O filósofo Roger Scruton, em ensaio recente, dedica um capítulo específico aos transhumanistas. O livro intitula-se The Uses of Pessimism and the Dangers of False Hope. Segundo sei, será publicado no Brasil em breve. Recomendo. Primeiro, porque é uma súmula perfeita do pensamento de Scruton, escrito com elegância habitual do autor. Mas sobretudo porque é a mais brilhante refutação do pensamento utópico, e em particular do pensamento utópico trans-humanista de autores como Ray Kurzweil ou Max More, que me lembro de ter lido. Isso se deve, em grande parte, ao fato corajoso de Scruton ter sido capaz de virar o debate do avesso e perguntar: por que motivo a doença e a morte devem ser vistas como males intoleráveis que devemos erradicar? Não será possível olhar para eles como bens necessários?

    Certo, certo: ninguém ama a doença e, tirando casos extremos, ninguém deseja morrer. Mas sem a doença e a morte, a vida não teria qualquer valor em si mesma. Os projetos que fazemos; as viagens com que sonhamos; os amores que temos, perdemos, procuramos; e até a descendência que deixamos – tudo isso parte da mesma premissa: o fato singelo de não termos todo o tempo do mundo. Vivemos, escolhemos, amamos – porque temos urgência em viver, escolher e amar. Se retirarmos a urgência da equação, podemos ainda viver eternamente. Mas viveremos uma eternidade de tédio em que nada tem sentido porque nada precisa ter sentido. Sem importância do efêmero, nada se torna importante. 

    Os trans-humanistas sonham com um mundo pós-humano. É provável que esse mundo seja possível no futuro, quando a técnica suplantar a nossa casca primitiva. Mas esse mundo, até pela sua própria definição, será um filme diferente. Não será um filme para seres humanos tal como os conhecemos e reconhecemos.

    Viver até os cem? Agradeço. Cento e vinte também serve. Mas se me dissessem hoje mesmo que o meu futuro duraria uma eternidade, eu seria o primeiro a pular da janela sem hesitar.

COUTINHO, João Pereira. Vamos ao que interessa: cem crônicas da era da brutalidade. São Paulo: Três Estrelas, 2015.

O uso do travessão na passagem “Vivemos, escolhemos, amamos – porque temos urgência em viver, escolher e amar” é justificado, pois

  • A indica a mudança de interlocutor.
  • B assinala inflexões de natureza emocional.
  • C anuncia uma citação que será apresentada posteriormente.
  • D realça uma síntese do que se vinha dizendo anteriormente.
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TEXTO I


Quem quer viver para sempre?  


    Eu já deveria estar morto. Ou a caminho de. Para alguns leitores, nunca uma frase soou tão verdadeira. Mas eu falo da história, não de afetos. Se tivesse nascido em Portugal, cem anos atrás, já haveria lápide e caixão. Dá para acreditar que, em inícios do século XX, a esperança média de vida para os homens portugueses rondasse os 35-40 anos? Hoje, andará pelos oitenta. O que significa que, com sorte e algum bom humor do Altíssimo, eu estou apenas a meio da viagem. Se juntarmos os progressos da medicina no futuro próximo, é possível que a viagem seja alargada mais um pouco. Cem anos, cento e tal. Nada mau.  

    Um artigo recente da Nature, aliás, promete revoluções para a minha pobre carcaça. O segredo está no hipotálamo cerebral e numa proteína do dito cujo que regula o envelhecimento humano. Não entro em pormenores, até porque eu próprio não os entendo. Mas eis o negócio: se a proteína é estimulada, os ratinhos morrem mais depressa. Se a proteína é inibida, acontece o inverso. Falamos de ratos, por enquanto, o que significa que a descoberta só terá aplicação imediata entre a classe política. Mas o leitor entende onde quero chegar.  

    E eu quero chegar à maior promessa de todas: o dia em que seremos finalmente imortais. Na história da cultura ocidental, esse dia pode estar no passado distante (ler Hesíodo, ler a Bíblia). Ou pode estar no futuro, como garantem os “trans-humanistas”. Falo de uma corrente bioética perfeitamente respeitável que se dedica a essa causa: o destino da humanidade não está em morrer aos cem. Está em viver indefinidamente depois dos cem, através dos avanços da tecnologia. Porque só a tecnologia permitirá aos homens suplantar a sua infantil condição mortal. O nosso corpo é apenas a primeira casca de todas as cascas que estarão por vir. E quem não gostaria de viver para sempre? 

    Curiosamente, há quem não queira. O filósofo Roger Scruton, em ensaio recente, dedica um capítulo específico aos transhumanistas. O livro intitula-se The Uses of Pessimism and the Dangers of False Hope. Segundo sei, será publicado no Brasil em breve. Recomendo. Primeiro, porque é uma súmula perfeita do pensamento de Scruton, escrito com elegância habitual do autor. Mas sobretudo porque é a mais brilhante refutação do pensamento utópico, e em particular do pensamento utópico trans-humanista de autores como Ray Kurzweil ou Max More, que me lembro de ter lido. Isso se deve, em grande parte, ao fato corajoso de Scruton ter sido capaz de virar o debate do avesso e perguntar: por que motivo a doença e a morte devem ser vistas como males intoleráveis que devemos erradicar? Não será possível olhar para eles como bens necessários?

    Certo, certo: ninguém ama a doença e, tirando casos extremos, ninguém deseja morrer. Mas sem a doença e a morte, a vida não teria qualquer valor em si mesma. Os projetos que fazemos; as viagens com que sonhamos; os amores que temos, perdemos, procuramos; e até a descendência que deixamos – tudo isso parte da mesma premissa: o fato singelo de não termos todo o tempo do mundo. Vivemos, escolhemos, amamos – porque temos urgência em viver, escolher e amar. Se retirarmos a urgência da equação, podemos ainda viver eternamente. Mas viveremos uma eternidade de tédio em que nada tem sentido porque nada precisa ter sentido. Sem importância do efêmero, nada se torna importante. 

    Os trans-humanistas sonham com um mundo pós-humano. É provável que esse mundo seja possível no futuro, quando a técnica suplantar a nossa casca primitiva. Mas esse mundo, até pela sua própria definição, será um filme diferente. Não será um filme para seres humanos tal como os conhecemos e reconhecemos.

    Viver até os cem? Agradeço. Cento e vinte também serve. Mas se me dissessem hoje mesmo que o meu futuro duraria uma eternidade, eu seria o primeiro a pular da janela sem hesitar.

COUTINHO, João Pereira. Vamos ao que interessa: cem crônicas da era da brutalidade. São Paulo: Três Estrelas, 2015.

Assinale a alternativa em que o termo destacado não funciona como adjetivo.

  • A “... o destino da humanidade não está em morrer aos cem”.
  • B “Mas eu falo da história, não de afetos”.
  • C “Na história da cultura ocidental, esse dia pode estar no passado distante...”
  • D “Se juntarmos os progressos da medicina no futuro próximo...”
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TEXTO II


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas


Disponível em: http://www.tudojuntoemisturado.info/2017/01/tirinhas-armandinho.html.

No segundo quadrinho, a palavra “tatuíras” é acentuada, pois

  • A há o “i”, sozinho na sílaba tônica do hiato.
  • B trata-se de uma paroxítona terminada em S.
  • C há a presença de um ditongo aberto.
  • D trata-se de uma proparoxítona.
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TEXTO III  


    Seu pai a trazia às vezes, aos domingos, quando vinha cumprir o piedoso dever de amizade, visitando Quaresma. Há quanto tempo estava ele ali? Ela não se lembrava ao certo; uns três ou quatro meses, se tanto. 

    Só o nome da casa metia medo. O hospício! É assim como uma sepultura em vida, um semi-enterramento, enterramento do espírito, da razão condutora, de cuja ausência os corpos raramente se ressentem. 

    A saúde não depende dela e há muitos que parecem até adquirir mais força de vida, prolongar a existência, quando ela se evola não se sabe por que orifício do corpo e para onde. Com que terror, uma espécie de pavor de coisa sobrenatural, espanto de inimigo invisível e onipresente, não ouvia a gente pobre referir-se ao estabelecimento da Praia das Saudades! Antes uma boa morte, diziam. 

    No primeiro aspecto, não se compreendia bem esse pasmo, esse espanto, esse terror do povo por aquela casa imensa, severa e grave, meio hospital, meio prisão, com seu alto gradil, suas janelas gradeadas, a se estender por uns centos de metros, em face do mar imenso e verde, lá na entrada da baía, na Praia das Saudades. Entrava-se, viam-se uns homens calmos, pensativos, meditabundos, como monges em recolhimento e prece. 

    De resto, com aquela entrada silenciosa, clara e respeitável, perdia-se logo a ideia popular da loucura; o escarcéu, os trejeitos, as fúrias, o entrechoque de tolices ditas aqui e ali.  

    Não havia nada disso; era uma calma, um silêncio, uma ordem perfeitamente naturais. No fim, porém, quando se examinavam bem, na sala das visitas, aquelas faces transtornadas, aqueles ares aparvalhados, alguns idiotas e sem expressão, outros como alheados e mergulhados em um sonho íntimo sem fim, e via-se também a excitação de uns, mais viva em face à atonia de outros, é que se sentia bem o horror da loucura, o angustioso mistério que ela encerra, feito não sei de que inexplicável fuga do espírito daquilo que se supõe o real, para se apossar e viver das aparências das coisas ou de outras aparências das mesmas. 

    Quem uma vez esteve diante deste enigma indecifrável da nossa própria natureza, fica amedrontado, sentindo que o gérmen daquilo está depositado em nós e que por qualquer coisa ele nos invade, nos toma, nos esmaga e nos sepulta numa desesperadora compreensão inversa e absurda de nós mesmos, dos outros e do mundo. Cada louco traz em si o seu mundo e para ele não há mais semelhantes: o que foi antes da loucura é outro muito outro do que ele vem a ser após.  


O vocábulo em destaque na frase “aqueles ares aparvalhados” tem o sentido de

  • A adormecidos.
  • B inúteis.
  • C lúcidos.
  • D tolos.
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TEXTO III  


    Seu pai a trazia às vezes, aos domingos, quando vinha cumprir o piedoso dever de amizade, visitando Quaresma. Há quanto tempo estava ele ali? Ela não se lembrava ao certo; uns três ou quatro meses, se tanto. 

    Só o nome da casa metia medo. O hospício! É assim como uma sepultura em vida, um semi-enterramento, enterramento do espírito, da razão condutora, de cuja ausência os corpos raramente se ressentem. 

    A saúde não depende dela e há muitos que parecem até adquirir mais força de vida, prolongar a existência, quando ela se evola não se sabe por que orifício do corpo e para onde. Com que terror, uma espécie de pavor de coisa sobrenatural, espanto de inimigo invisível e onipresente, não ouvia a gente pobre referir-se ao estabelecimento da Praia das Saudades! Antes uma boa morte, diziam. 

    No primeiro aspecto, não se compreendia bem esse pasmo, esse espanto, esse terror do povo por aquela casa imensa, severa e grave, meio hospital, meio prisão, com seu alto gradil, suas janelas gradeadas, a se estender por uns centos de metros, em face do mar imenso e verde, lá na entrada da baía, na Praia das Saudades. Entrava-se, viam-se uns homens calmos, pensativos, meditabundos, como monges em recolhimento e prece. 

    De resto, com aquela entrada silenciosa, clara e respeitável, perdia-se logo a ideia popular da loucura; o escarcéu, os trejeitos, as fúrias, o entrechoque de tolices ditas aqui e ali.  

    Não havia nada disso; era uma calma, um silêncio, uma ordem perfeitamente naturais. No fim, porém, quando se examinavam bem, na sala das visitas, aquelas faces transtornadas, aqueles ares aparvalhados, alguns idiotas e sem expressão, outros como alheados e mergulhados em um sonho íntimo sem fim, e via-se também a excitação de uns, mais viva em face à atonia de outros, é que se sentia bem o horror da loucura, o angustioso mistério que ela encerra, feito não sei de que inexplicável fuga do espírito daquilo que se supõe o real, para se apossar e viver das aparências das coisas ou de outras aparências das mesmas. 

    Quem uma vez esteve diante deste enigma indecifrável da nossa própria natureza, fica amedrontado, sentindo que o gérmen daquilo está depositado em nós e que por qualquer coisa ele nos invade, nos toma, nos esmaga e nos sepulta numa desesperadora compreensão inversa e absurda de nós mesmos, dos outros e do mundo. Cada louco traz em si o seu mundo e para ele não há mais semelhantes: o que foi antes da loucura é outro muito outro do que ele vem a ser após.  


Em “No fim, porém, quando se examinavam bem, na sala das visitas, aquelas faces transtornadas...”, o termo em destaque pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por

  • A conquanto
  • B por conseguinte.
  • C porquanto.
  • D todavia.

Matemática

11

Determine o valor da expressão: (72 ) − (−72 ) =?

  • A 0
  • B 14
  • C 81
  • D 98
12

Se o preço de um produto após desconto de 10% é R$ 108,00, é correto afirmar que o valor do produto antes da aplicação do desconto é:

  • A R$ 146,00.
  • B R$ 138,00.
  • C R$ 120,00.
  • D R$ 118,00.
  • E R$ 112,00.
13
Uma dívida deve ser paga em duas parcelas mensais, sendo que o valor da primeira parcela vence em 30 dias e é igual a 3/7 do valor total da dívida e a segunda parcela vence em 60 dias e é igual a R$ 1.000,00. Dessa forma, o valor total da dívida é igual a
  • A R$ 750,00.
  • B R$ 1.000,00.
  • C R$ 2.500,00.
  • D R$ 1.750,00.
  • E R$ 2.250,00.
14

Diante do agravamento da pandemia de covid-19, sobretudo no Brasil, muitos hospitais se dedicaram a tratar apenas os casos dessa doença em suas UTIs. Um diretor de um pequeno hospital conta com 5 médicos e 14 enfermeiros, em seu quadro de colaboradores, e precisa formar a equipe de UTI que trabalhará no primeiro dia desde que a medida entrou em vigor.
Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que ele poderá organizar o primeiro plantão, contando com uma equipe de 6 profissionais, 2 médicos e 4 enfermeiros, de

  • A 10.010 modos distintos.
  • B 1.010 modos distintos.
  • C 101 modos distintos.
  • D 70 modos distintos.
  • E 48 modos distintos.
15

Um colaborador de uma indústria tem salário mensal de R$ 2.180,00. Todo mês, seu empregador recolhe ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) o percentual de 20% sobre o valor do seu salário. Esse percentual é dividido em duas partes, sendo que 12% compete ao empregador recolher e a outra parte é descontada do salário do colaborador. O salário líquido desse colaborador é de:

  • A R$ 2.114,80
  • B R$ 2005,60
  • C R$ 2.083,80
  • D R$ 1.918,40
  • E R$ 1744,00
16

Em um experimento escolar um estudante encheu completamente com água um recipiente cilíndrico reto, cujas medidas internas são 10 centímetros de diâmetro e 12 centímetros de altura. Em seguida transferiu toda a água desse recipiente para um outro recipiente retangular, cujas medidas internas são 15 centímetros de comprimento e 6 centímetros de largura. A altura atingida pela água no novo recipiente é de: (considere π = 3).

  • A 7,5 cm
  • B 8,5 cm
  • C 9,0 cm
  • D 10 cm
  • E 12 cm
17

Em um hospital, a proporção entre médicos e enfermeiros é de 1 para 4. 1 desses profissionais, dentre médicos e enfermeiros, será sorteado para representar a instituição em um congresso que acontecerá na região Centro‐Oeste do Brasil.
Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que a probabilidade de o profissional sorteado ser um médico é igual a

  • A 20%.
  • B 25%.
  • C 30%.
  • D 35%.
  • E 40%.
18

Sabendo que uma maquete é de 1:250 e que a torre nela representada tem 16cm de altura, pode-se afirmar que a altura da torre, após a construção, será de:

  • A 4 metros.
  • B 40 metros.
  • C 400 metros.
  • D 4000 metros.
19

Na construção de um muro 8 pedreiros levaram 12 dias para conclui-lo. Se a disponibilidade para fazer esse muro fosse de 6 homens em quanto tempo estaria concluído?

  • A 16
  • B 14
  • C 20
  • D 21
  • E 18
20

Duas torneiras gotejam de maneira diferente e quando são utilizadas para encher um balde vazio. Sabendo que sozinhas elas levam 4 horas e 12 horas, respectivamente, para enchê-lo. Quanto tempo as duas torneiras juntas levam para encher o tanque?

  • A 2h 30min.
  • B 2h 45min.
  • C 3h.
  • D 3h 9min
  • E 3h 15min.

Noções de Informática

21

Os computadores em uma rede precisam ser endereçados para que se possa estabelecer uma comunicação entre eles. Considerando essa informação, assinale a alternativa que apresenta um endereço correto no sistema IPv6 de endereçamento.

  • A 2001:DH8:0:54:0:0:0:0
  • B 192.168.200.137
  • C 2001:DB8::130G:0:0:140B
  • D 10.12.0.22
  • E 2001:0DB8:0000:0000:130F:0000:0000:140B
22

Um desenvolvedor de software decidiu que, na construção de um jogo online, as informações serão enviadas entre os jogadores, sem a exigência de que essas sejam sempre recebidas corretamente. Em caso de erros, ocorre, simplesmente, o envio do próximo pacote programado pelo sistema, e os anteriores não podem ser recuperados. Considerando esta decisão de projeto, qual o protocolo de rede a ser utilizado no jogo?

  • A UDP(User Datagram Protocol).
  • B TCP(Transmission Control Protocol).
  • C SCTP(Stream Control Transmission Protocol).
  • D FTP(File Transfer Protocol).
  • E IMAP(Internet Message Access Protocol).
23
O Excel é um programa repleto de ferramentas que podem facilitar as tarefas diárias. Com ele, é possível fazer cálculos complexos e buscar informações específicas em grandes bancos de dados, entre diversas outras atividades, apenas usando fórmulas pré-estabelecidas pelo programa. Qual é a fórmula que identifica o valor mais comum entre valores selecionados?
  • A =SOMA()
  • B =MODO()
  • C =MULTI()
  • D =MÉDIA()
  • E =MED()
24

Sobre IPv6, é INCORRETO afirmar que:

  • A Não pode se comunicar com IPv4
  • B Não oferece suporte para VLSM
  • C Exemplo: 8.8.4.4
  • D É um endereço de 128-bit
25

Qual o nome do recurso do MS Excel do Office 365 em português que detecta quando o usuário digita um padrão consistente e oferece sugestões para preencher as células subsequentes?

  • A Autocompletar
  • B Completar Automaticamente
  • C Preenchimento Automático
  • D Preenchimento Relâmpago
  • E Preenchimento Rápido
26
Qual comando é utilizado para mostrar o espaço ocupado por arquivos e subdiretórios do diretório atual, nos sistemas Linux?
  • A Grep
  • B TCP
  • C Du
  • D Df
  • E Free
27
Nas questões que avaliem conhecimentos de informática, a menos que seja explicitamente informado o contrário, considere que: todos os programas mencionados estejam em configuração-padrão, em português; o mouse esteja configurado para pessoas destras; expressões como clicar, clique simples e clique duplo refiram-se a cliques com o botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação de pressionar uma tecla e, rapidamente, liberá-la, acionando-a apenas uma vez. Considere também que não haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em relação aos programas, arquivos, diretórios, recursos e equipamentos mencionados. 

Em um computador com o Windows 10, em português, um usuário está navegando na Internet com a janela do navegador Google Chrome ativa. Ele mantém também o Microsoft Word aberto, porém minimizado na barra de tarefas. Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que, se o usuário pressionar a combinação de teclas Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas,

  • A o Microsoft Word será fechado, perguntando antes se se deseja salvar o documento aberto.
  • B as janelas do Google Chrome e do Microsoft Word ficarão visíveis, cada uma ocupando metade da tela.
  • C a janela do navegador Google Chrome será fechada.
  • D as janelas do Google Chrome e do Microsoft Word serão minimizadas na barra de tarefas.
  • E a janela ativa passará a ser a do Microsoft Word.
28
Nas questões que avaliem conhecimentos de informática, a menos que seja explicitamente informado o contrário, considere que: todos os programas mencionados estejam em configuração-padrão, em português; o mouse esteja configurado para pessoas destras; expressões como clicar, clique simples e clique duplo refiram-se a cliques com o botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação de pressionar uma tecla e, rapidamente, liberá-la, acionando-a apenas uma vez. Considere também que não haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em relação aos programas, arquivos, diretórios, recursos e equipamentos mencionados. 

No Microsoft Outlook 2013, em português,

  • A não há como se remover um arquivo anexo em uma mensagem recebida sem excluí-la.
  • B é possível criar um banco de dados relacional e uma mala direta para enviar e-mails em massa, com dados personalizados para cada destinatário.
  • C é possível definir uma assinatura que aparecerá automaticamente em todas as novas mensagens criadas pelo usuário.
  • D só é permitido configurar contas de e-mail que fazem parte da organização em que o usuário trabalha, pois o Outlook é um software corporativo.
  • E só é possível bloquear um remetente se ele enviar mais de uma mensagem de spam ou com anexo contendo vírus.
29
Nas questões que avaliem conhecimentos de informática, a menos que seja explicitamente informado o contrário, considere que: todos os programas mencionados estejam em configuração-padrão, em português; o mouse esteja configurado para pessoas destras; expressões como clicar, clique simples e clique duplo refiram-se a cliques com o botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação de pressionar uma tecla e, rapidamente, liberá-la, acionando-a apenas uma vez. Considere também que não haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em relação aos programas, arquivos, diretórios, recursos e equipamentos mencionados. 

Para se acessar a janela por meio da qual será possível personalizar a maneira como os documentos serão salvos no Microsoft Word 2013 em português (formato do arquivo, local-padrão de gravação do arquivo, local do arquivo de autorrecuperação etc.), deve-se clicar

  • A Arquivo > Configurações > Opções do Arquivo.
  • B Arquivo > Opções > Salvar.
  • C Página Inicial > Ferramentas > Configurações.
  • D Ferramentas > Opções > Opções de Gravação.
  • E Configurações > Arquivo > Atributos do Arquivo.
30
Nas questões que avaliem conhecimentos de informática, a menos que seja explicitamente informado o contrário, considere que: todos os programas mencionados estejam em configuração-padrão, em português; o mouse esteja configurado para pessoas destras; expressões como clicar, clique simples e clique duplo refiram-se a cliques com o botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação de pressionar uma tecla e, rapidamente, liberá-la, acionando-a apenas uma vez. Considere também que não haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em relação aos programas, arquivos, diretórios, recursos e equipamentos mencionados. 

Em um pen drive vazio de 32 GB, um funcionário deseja gravar o backup de um conjunto de arquivos cujo tamanho total é mostrado em bytes. Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que o funcionário concluirá, corretamente, que 32 GB equivalem a, aproximadamente,

  • A 34359738 bytes.
  • B 32359 bytes. 
  • C 32359738368765 bytes. 
  • D 34359738368 bytes. 
  • E 3235973836 bytes.