Resolver o Simulado Universidade Federal do Paraná (UFPR) - Soldado da Polícia Militar - VUNESP - Nível Médio

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Matemática Financeira

1

Uma aplicação financeira tem taxa de juros anual de 100%, capitalizados semestralmente. A taxa de juros efetiva dessa aplicação é:

  • A 100%.
  • B 125%.
  • C 150%.
  • D 200%.
  • E 213,8%.
2

Considere que a taxa de juros seja 25% ao ano e que a taxa de inflação seja zero. Se um pagamento devido para daqui um ano é de R$ 1.000, o tomador deve antecipar o pagamento para a data atual se for oferecido a ele a possibilidade de liquidar por, no máximo,

  • A R$ 250.
  • B R$ 500.
  • C R$ 800.
  • D R$ 1.000.
  • E R$ 1.250.
3

Um investidor pode investir seus recursos em 3 ativos: o ativo A tem retorno esperado de 10% ao ano e risco (desvio padrão) de 1%; o ativo B, cujos valores são 8% e 2%, respectivamente; e o ativo C, cujo retorno esperado é 12% e o risco de 3%. Uma carteira eficiente para este investidor pode conter o(s) ativo(s)

  • A A, apenas.
  • B B, apenas.
  • C A e B, apenas.
  • D A e C, apenas.
  • E A, B e C.

Contabilidade Geral

4

Considere as seguintes informações, para responder à questão.


A demonstração do resultado de uma empresa ao final do ano X apresentou os seguintes valores:


Receita de vendas                              R$ 3.000

Custo dos produtos vendidos             R$ 1.100

Despesas de vendas                          R$ 400

Despesas administrativas                   R$ 300

Despesas de depreciação                   R$ 200

Despesas financeiras                          R$ 100

Imposto de renda                                R$ 200

O fluxo de caixa das operações é

  • A R$ 600.
  • B R$ 700.
  • C R$ 800.
  • D R$ 900.
  • E R$ 1.000.

Matemática Financeira

5

Se, ao se analisar um fluxo de caixa de um projeto de investimento, o valor presente líquido é positivo, isso significa que

  • A as entradas são maiores que as saídas no fluxo de caixa.
  • B as entradas são menores que as saídas no fluxo de caixa.
  • C o payback do projeto é positivo.
  • D a taxa interna de retorno do projeto é positiva, mas não necessariamente maior do que a taxa de juros.
  • E a taxa interna de retorno do projeto é positiva e maior do que a taxa de juros.
6

Uma empresa tem um cheque pré-datado de R$ 10.000 para daqui a 45 dias, mas, por problemas de fluxo de caixa, deseja antecipar este valor e, para isso, procura uma empresa de factoring. A taxa de juros cobrada por essa empresa é de 2% ao mês, além disso ela cobra uma taxa administrativa de 1% pelo serviço. Considere que o IOF é de 0,5%. O valor antecipado pela empresa é:

  • A R$ 9.400.
  • B R$ 9.450.
  • C R$ 9.500.
  • D R$ 9.550.
  • E R$ 9.600.
7

Um indivíduo aplica uma quantia C numa aplicação financeira que rende uma taxa de juros constante i a cada período de tempo. Ao final de t períodos, o saldo da aplicação é:

  • A Cit
  • B C(1+i)
  • C C(1+i) t
  • D (Ci) t
  • E Cet
8

Considerando um empréstimo de R$ 10.000 pelo SAC (sistema de amortização constante) em 10 prestações mensais a uma taxa de 5% ao mês, é correto afirmar que a segunda prestação será de

  • A R$ 1.000.
  • B R$ 1.450.
  • C R$ 1.500.
  • D R$ 1.950.
  • E R$ 2.000.
9

Um produto foi comprado em 2 parcelas, a primeira à vista e a segunda após 3 meses, de maneira que sobre o saldo devedor, incidiram juros simples de 2% ao mês. Se o valor das 2 parcelas foi igual a R$ 265,00, o preço desse produto à vista é

  • A R$ 530,00.
  • B R$ 515,00.
  • C R$ 500,00.
  • D R$ 485,00.
  • E R$ 460,00.
10

Um capital de R$ 1.500,00 aplicado a juro simples durante 9 meses rendeu juros de R$ 81,00. A taxa anual de juros dessa aplicação foi

  • A 7,2%
  • B 6,8%
  • C 6,3%
  • D 5,5%
  • E 5,2%

Matemática

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Os varredores de rua de um município varrem uma mesma rua a cada 5 dias. O caminhão que recolhe o lixo comum percorre cada rua a cada 3 dias. Já o caminhão que recolhe o lixo a ser reciclado faz essa coleta a cada x dias. No dia 31 de março, esses três serviços foram realizados na avenida A. Esse fato só foi acontecer novamente no dia 15 de maio seguinte. Se a frequência do caminhão que recolhe o lixo a ser reciclado é inferior a 30 dias, é correto afirmar que x representa um período de

  • A 5 dias.
  • B 6 dias.
  • C 9 dias.
  • D 7 dias.
  • E 8 dias.
12

Paulo e Jorge recebem valores iguais por hora trabalhada. Para períodos de 6 ou mais horas trabalhadas eles recebem X reais por hora. Para períodos inferiores a 6 horas eles recebem 1,1 X reais por hora. Em um determinado dia, Paulo trabalhou 6 horas e Jorge trabalhou 5 horas, sendo que, nesse dia, o valor total recebido por Paulo superou em R$ 90,00 o valor total recebido por Jorge. O valor total recebido por Jorge nesse dia foi igual a

  • A R$ 860,00.
  • B R$ 900,00.
  • C R$ 1.080,00.
  • D R$ 990,00
  • E R$ 1.160,00.
13

Em tempos de bicicletas e patinetes elétricos, uma pessoa gasta 18 minutos para ir de sua casa até o centro da cidade utilizando como meio de locomoção uma bicicleta, percorrendo, em média, 300 metros a cada minuto. Utilizando como meio de locomoção um patinete elétrico, essa mesma pessoa percorre, em média, 360 metros a cada minuto. Desse modo, o mesmo percurso, realizado com o patinete, deverá durar

  • A 12 minutos.
  • B 9 minutos.
  • C 10 minutos.
  • D 6 minutos.
  • E 15 minutos.
14

Em uma plaqueta metálica de formato retangular foram demarcadas três regiões triangulares, T1 , T2 e T3 , conforme mostra a figura, com dimensões indicadas em centímetros. Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
Se a área da região T2 é 20 cm2 , então o perímetro da placa retangular é igual a

  • A 20 cm.
  • B 24 cm.
  • C 26 cm
  • D 18 cm.
  • E 28 cm.
15

Considere o gráfico a seguir.


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas


Se, ao invés da situação exposta no gráfico, o número de pessoas atendidas por dia tivesse sido sempre igual e mantido o número total de atendimentos, o número de pessoas que teriam sido atendidas na 5ª feira teria sido inferior ao que consta no gráfico em

  • A 6 unidades.
  • B 8 unidades.
  • C 7 unidades.
  • D 10 unidades.
  • E 9 unidades.
16

Considere as embalagens A e B, desenvolvidas para determinado produto. As duas têm formato de paralelepípedo reto retângulo, e dimensões indicadas em centímetros nas figuras. Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
Os preços de custo da embalagem A é R$ 20,00 e da embalagem B é R$ 30,00 e são diretamente proporcionais aos respectivos volumes. A medida da altura da embalagem B, indicada por h na figura, é igual a

  • A 14 cm.
  • B 12 cm.
  • C 13 cm.
  • D 11 cm.
  • E 15 cm.
17

Um confeiteiro dispõe de barras de chocolate de três tipos, A, B e C, sendo que a proporção de cacau em cada uma dessas barras é, respectivamente, 80%, 70% e 40%. Esse confeiteiro derreteu e misturou 3 kg dessas barras de chocolate de modo que a proporção de cacau na mistura foi de 60%; para isso, ele pegou 870 gramas a mais da barra A do que da barra B e pegou, da barra C,

  • A 1530 g.
  • B 1410 g.
  • C 1650 g.
  • D 1770 g.
  • E 1890 g.
18

Três máquinas X, Y e Z produziram 2640 peças de certo jogo, cada peça produzida sempre em um mesmo tempo. A máquina X produziu 820 peças, tendo funcionado por 1 hora e 30 minutos a menos do que a máquina Y. A máquina Z funcionou por 6 horas e 50 minutos e produziu um total de peças igual a

  • A 820.
  • B 800.
  • C 840.
  • D 860.
  • E 880.
19

Para uma atividade de treinamento, os funcionários de uma empresa foram divididos em grupos de 5 homens e 3 mulheres, ou grupos de 6 homens e 7 mulheres. Todos os 334 funcionários participaram da atividade, cada funcionário em apenas 1 grupo. Se o número de grupos com 8 pessoas excedeu o número de grupos com 13 pessoas em 5, então a diferença entre o número de homens e mulheres nessa empresa é

  • A 12.
  • B 6.
  • C 24.
  • D 30.
  • E 42.
20

Júlia possui certo número de chaveiros, e seu amigo Lucas possui 18 chaveiros a menos do que o dobro do número de chaveiros que ela tem. Se, juntos, esses amigos possuem 465 chaveiros, o número de chaveiros de Júlia está compreendido entre

  • A 140 e 149.
  • B 170 e 179.
  • C 150 e 159.
  • D 130 e 139.
  • E 160 e 169.

Português

21

Por que um mecanismo que em tudo parece levar ____ conexão entre pessoas e, por conseguinte, melhorar a vida humana é, ao mesmo tempo, produtor de sofrimento, frustração e violência? Uma hipótese ____ ser considerada é que o ambiente digital, por natureza desumano, mais impede as relações do que ____ favorece. Cuidar da qualidade das relações na época em que tudo vale pela quantidade é um caminho de cura contra ____ oferta venenosa da coletividade ____ qualquer preço.

(Cult, junho de 2019. Adaptado)


De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:

  • A a ... à ... às ... à ... a
  • B a ... a ... a ... à ... à
  • C à ... à ... as ... à ... à
  • D à ... a ... às ... a ... a
  • E à ... a ... as ... a ... a
22

      Durante quase dois milhões de anos, os seres humanos evoluíram em sincronia com o meio ambiente. Mas há 250 anos chegou a Revolução Industrial e mudou tudo. Embora a inovação e a tecnologia trazidas pelo fenômeno tenham gerado muitos benefícios para a humanidade, nossos corpos tiveram de pagar um alto custo físico nesse processo. Os trabalhos que fazíamos, que antes envolviam tarefas manuais, realizadas ao ar livre, passaram a ser feitos a portas fechadas e a exigir que passássemos a maior parte do dia sentados e parados, fosse em uma fábrica, em um escritório ou dirigindo um veículo, por exemplo. Isso teve um impacto enorme sobre nossos corpos, e um dos primeiros afetados foram nossos pés.

      Hoje, nossos pés são mais fracos, maiores e mais planos do que os de nossos antepassados. E isso é uma má notícia para a saúde do corpo inteiro. A perda de eficiência dos nossos pés se reflete em um fato surpreendente: quase 80% das pessoas que praticam corridas sofrem algum tipo de lesão todos os anos. Hannah Rice, da Universidade de Exeter, deu como exemplo o corredor “clássico”, que pratica o esporte três ou quatro vezes por semana e passa o restante do tempo sentado no escritório ou no sofá da casa, para explicar que o que realmente nos machuca não é correr, mas o que fazemos quando não estamos correndo.

      Foi a partir dos anos 70, quando correr virou moda, que a dimensão real do estado de nossos pés começou a se revelar. A loucura por corridas acrescentou um novo problema: a moda de usar tênis no dia a dia. Talvez você ache que isso deveria ser uma boa notícia, já que muitos desses calçados são anunciados pelos supostos benefícios que oferecem aos pés. No entanto, desde que começamos nosso caso de amor com os tênis, a incidência de pés chatos tem aumentado em muitas partes do mundo, especialmente no Ocidente.

      Uma das coisas mais simples (e baratas) que podemos fazer para melhorar a saúde dos nossos pés é caminhar. Idealmente, descalços. Vybarr Cregan-Reid, da Universidade de Kent, acredita que devemos “redescobrir nossos pés para aprender a usá-los novamente”. Pequenos hábitos como tirar os sapatos dentro de casa e tentar se mover mais podem ajudar.

(Como o sedentarismo mudou nossos pés, 21.05.2019. www.bbc.com. Adaptado)

A concordância está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa na frase:

  • A Com a Revolução Industrial, ocorreu muitas mudanças na rotina das pessoas.
  • B Tarefas antes feitas ao ar livre passaram a ser realizados em ambientes fechados.
  • C É recomendável tirar os sapatos dentro de casa e mover-se com mais regularidade.
  • D São possíveis perceber a perda de eficiência de nossos pés pelo número de lesões.
  • E Para mudar o ritmo da evolução humana, apenas 250 anos foram suficiente.
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                         Mais cansaço e menos resultado


      Estamos trabalhando mais, por mais horas e com menos equilíbrio entre tempo de lazer e labuta. Mas isso não necessariamente significa que nos tornamos mais produtivos. Um estudo da RescueTime, empresa de software de gerenciamento de tempo, analisou 185 milhões de horas computadas por seus usuários e identificou que os trabalhadores têm, em média, somente duas horas e 48 minutos de tempo produtivo por dia, embora trabalhem pelo menos uma hora fora do escritório em quase metade dos fins de semana do ano.

      “Há 30 anos, uma jornada de trabalho típica tinha oito horas por dia, das 9h às 17h, e você estava livre antes e depois”, diz Larry Rosen, professor emérito do departamento de Psicologia da Universidade do Estado da Califórnia, que pesquisa os efeitos da tecnologia na produtividade. “Desde a introdução dos celulares, essa separação desapareceu e a tecnologia trouxe tarefas adicionais, como checar e-mail e redes sociais”. E não são poucas vezes: segundo a RescueTime, as pessoas verificam e-mails e apps de mensagem a cada seis minutos. E, a cada interrupção dessas, são necessários cerca de 20 minutos para recuperar o estado de foco inicial.

      “É por isso que vemos empresas com muitos workaholics, mas sem resultados”, diz Caio Camargo da Silva, professor de gestão de pessoas e empreendedorismo da PUC-PR. “As pessoas entram em um modo de fazer 80 mil coisas ao mesmo tempo sob pressão, e isso é a receita do desastre”.

      Entre os millenials, a situação é pior. Estudo da Adobe mostra que, ao contrário do estereótipo de que essa geração passa o tempo todo nas redes sociais ou mandando mensagens de texto, ela é a que mais usa e-mail fora do trabalho: é comum responder pelo smartphone inclusive na cama (70%), do banheiro (57%) e enquanto dirige (27%).

(Marília Marasciulo, “Mais cansaço e menos resultado”. Galileu, junho de 2019)

O texto mostra que, com a incorporação da tecnologia no cotidiano, as pessoas têm

  • A gerenciado mal o tempo de trabalho, não raro deixando para realizar em casa todas as atribuições do trabalho.
  • B buscado desacelerar o ritmo de trabalho para evitar que desapareçam as especificidades da vida pessoal.
  • C demonstrado mais atenção no trabalho, que ganhou em eficiência, ao contrário do que ocorre com a vida pessoal.
  • D ficado mais dispersas e produzido menos, em razão da fluidez entre os limites das vidas profissional e pessoal.
  • E trabalhado mais do que as horas contratadas de trabalho, porém conciliando trabalho e vida pessoal de modo satisfatório.
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      Durante quase dois milhões de anos, os seres humanos evoluíram em sincronia com o meio ambiente. Mas há 250 anos chegou a Revolução Industrial e mudou tudo. Embora a inovação e a tecnologia trazidas pelo fenômeno tenham gerado muitos benefícios para a humanidade, nossos corpos tiveram de pagar um alto custo físico nesse processo. Os trabalhos que fazíamos, que antes envolviam tarefas manuais, realizadas ao ar livre, passaram a ser feitos a portas fechadas e a exigir que passássemos a maior parte do dia sentados e parados, fosse em uma fábrica, em um escritório ou dirigindo um veículo, por exemplo. Isso teve um impacto enorme sobre nossos corpos, e um dos primeiros afetados foram nossos pés.

      Hoje, nossos pés são mais fracos, maiores e mais planos do que os de nossos antepassados. E isso é uma má notícia para a saúde do corpo inteiro. A perda de eficiência dos nossos pés se reflete em um fato surpreendente: quase 80% das pessoas que praticam corridas sofrem algum tipo de lesão todos os anos. Hannah Rice, da Universidade de Exeter, deu como exemplo o corredor “clássico”, que pratica o esporte três ou quatro vezes por semana e passa o restante do tempo sentado no escritório ou no sofá da casa, para explicar que o que realmente nos machuca não é correr, mas o que fazemos quando não estamos correndo.

      Foi a partir dos anos 70, quando correr virou moda, que a dimensão real do estado de nossos pés começou a se revelar. A loucura por corridas acrescentou um novo problema: a moda de usar tênis no dia a dia. Talvez você ache que isso deveria ser uma boa notícia, já que muitos desses calçados são anunciados pelos supostos benefícios que oferecem aos pés. No entanto, desde que começamos nosso caso de amor com os tênis, a incidência de pés chatos tem aumentado em muitas partes do mundo, especialmente no Ocidente.

      Uma das coisas mais simples (e baratas) que podemos fazer para melhorar a saúde dos nossos pés é caminhar. Idealmente, descalços. Vybarr Cregan-Reid, da Universidade de Kent, acredita que devemos “redescobrir nossos pés para aprender a usá-los novamente”. Pequenos hábitos como tirar os sapatos dentro de casa e tentar se mover mais podem ajudar.

(Como o sedentarismo mudou nossos pés, 21.05.2019. www.bbc.com. Adaptado)

A frase em que a regência está em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa é:

  • A Nossos antepassados tinham pés aos quais eram mais saudáveis que os nossos.
  • B Andar descalço pode contribuir para a melhora da saúde dos nossos pés.
  • C Surpreende o fato sob que quase 80% dos corredores lesionam anualmente.
  • D Foi nos anos 70 que as pessoas passaram a interessar mais para a corrida.
  • E Ficar mais sentados certamente influiu ao enfraquecimento dos nossos pés.
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                         Mais cansaço e menos resultado


      Estamos trabalhando mais, por mais horas e com menos equilíbrio entre tempo de lazer e labuta. Mas isso não necessariamente significa que nos tornamos mais produtivos. Um estudo da RescueTime, empresa de software de gerenciamento de tempo, analisou 185 milhões de horas computadas por seus usuários e identificou que os trabalhadores têm, em média, somente duas horas e 48 minutos de tempo produtivo por dia, embora trabalhem pelo menos uma hora fora do escritório em quase metade dos fins de semana do ano.

      “Há 30 anos, uma jornada de trabalho típica tinha oito horas por dia, das 9h às 17h, e você estava livre antes e depois”, diz Larry Rosen, professor emérito do departamento de Psicologia da Universidade do Estado da Califórnia, que pesquisa os efeitos da tecnologia na produtividade. “Desde a introdução dos celulares, essa separação desapareceu e a tecnologia trouxe tarefas adicionais, como checar e-mail e redes sociais”. E não são poucas vezes: segundo a RescueTime, as pessoas verificam e-mails e apps de mensagem a cada seis minutos. E, a cada interrupção dessas, são necessários cerca de 20 minutos para recuperar o estado de foco inicial.

      “É por isso que vemos empresas com muitos workaholics, mas sem resultados”, diz Caio Camargo da Silva, professor de gestão de pessoas e empreendedorismo da PUC-PR. “As pessoas entram em um modo de fazer 80 mil coisas ao mesmo tempo sob pressão, e isso é a receita do desastre”.

      Entre os millenials, a situação é pior. Estudo da Adobe mostra que, ao contrário do estereótipo de que essa geração passa o tempo todo nas redes sociais ou mandando mensagens de texto, ela é a que mais usa e-mail fora do trabalho: é comum responder pelo smartphone inclusive na cama (70%), do banheiro (57%) e enquanto dirige (27%).

(Marília Marasciulo, “Mais cansaço e menos resultado”. Galileu, junho de 2019)

Assinale a alternativa em que há emprego de termos em linguagem figurada.

  • A “As pessoas entram em um modo de fazer 80 mil coisas ao mesmo tempo sob pressão, e isso é a receita do desastre”.
  • B “Há 30 anos, uma jornada de trabalho típica tinha oito horas por dia, das 9h às 17h”...
  • C E, a cada interrupção dessas, são necessários cerca de 20 minutos para recuperar o estado de foco inicial.
  • D Um estudo da RescueTime, empresa de software de gerenciamento de tempo, analisou 185 milhões de horas computadas por seus usuários...
  • E ... é comum responder pelo smartphone inclusive na cama (70%), do banheiro (57%) e enquanto dirige (27%).
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                              Redes antissociais


      Para além do hábito, as redes sociais se transformaram em paixão. Toda paixão nos torna cegos, incapazes de ver o que nos cerca com bom senso, para não dizer lógica e racionalidade. Nesse momento de nossa experiência com as redes sociais, convém prestar atenção no seu caráter antissocial e psicopatológico. Ele é cada vez mais evidente.

      O que estava escondido, aquilo que ficava oculto nas microrrelações, no âmbito das casas e das famílias, digamos que a neurose particular de cada um, tornou-se público. O termo neurose tem um caráter genérico e serve para apontar algum sofrimento psíquico. Há níveis de sofrimento e suportabilidade por parte das pessoas. Buscar apoio psicológico para amenizar neuroses faz parte do histórico de todas as linhagens da medicina ao longo do tempo. Ela encontra nas redes sociais o seu lugar, pois toda neurose é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional. As nossas neuroses têm, inevitavelmente, relação com o que somos em relação a outros. Assim como é o outro que nos perturba na neurose, é também ele que pode nos curar. Contudo, há muita neurose não tratada e ela também procura seu lugar.

      A rede social poderia ter se tornado um lugar terapêutico para acolher as neuroses? Nesse sentido, poderia ser um lugar de apoio, um lugar que trouxesse alento e desenvolvimento emocional? Nas redes sociais, trata-se de convívios em grupo. Poderíamos pensar nelas no sentido potencial de terapias de grupo que fizessem bem a quem delas participa; no entanto, as redes sociais parecem mais favorecer uma espécie de “enlouquecimento coletivo”. Nesse sentido, o caráter antissocial das redes precisa ser analisado.

                                                                                (Cult, junho de 2019)

De acordo com o texto, a experiência vivida com as redes sociais permite que

  • A as pessoas as usem com cautela, uma vez que é de conhecimento geral o mal que elas podem causar.
  • B as contradições de personalidade humana se evidenciem, já que não existe forma de tratar as neuroses.
  • C as muitas linhagens da medicina encontrem nelas uma forma de amenizar os conflitos humanos familiares.
  • D as neuroses sejam tratadas cada vez mais de forma eficiente no meio digital, graças ao aspecto relacional.
  • E as neuroses nelas se instalem, manifestando o que ficava escondido no âmbito das relações em geral.
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                         Mais cansaço e menos resultado


      Estamos trabalhando mais, por mais horas e com menos equilíbrio entre tempo de lazer e labuta. Mas isso não necessariamente significa que nos tornamos mais produtivos. Um estudo da RescueTime, empresa de software de gerenciamento de tempo, analisou 185 milhões de horas computadas por seus usuários e identificou que os trabalhadores têm, em média, somente duas horas e 48 minutos de tempo produtivo por dia, embora trabalhem pelo menos uma hora fora do escritório em quase metade dos fins de semana do ano.

      “Há 30 anos, uma jornada de trabalho típica tinha oito horas por dia, das 9h às 17h, e você estava livre antes e depois”, diz Larry Rosen, professor emérito do departamento de Psicologia da Universidade do Estado da Califórnia, que pesquisa os efeitos da tecnologia na produtividade. “Desde a introdução dos celulares, essa separação desapareceu e a tecnologia trouxe tarefas adicionais, como checar e-mail e redes sociais”. E não são poucas vezes: segundo a RescueTime, as pessoas verificam e-mails e apps de mensagem a cada seis minutos. E, a cada interrupção dessas, são necessários cerca de 20 minutos para recuperar o estado de foco inicial.

      “É por isso que vemos empresas com muitos workaholics, mas sem resultados”, diz Caio Camargo da Silva, professor de gestão de pessoas e empreendedorismo da PUC-PR. “As pessoas entram em um modo de fazer 80 mil coisas ao mesmo tempo sob pressão, e isso é a receita do desastre”.

      Entre os millenials, a situação é pior. Estudo da Adobe mostra que, ao contrário do estereótipo de que essa geração passa o tempo todo nas redes sociais ou mandando mensagens de texto, ela é a que mais usa e-mail fora do trabalho: é comum responder pelo smartphone inclusive na cama (70%), do banheiro (57%) e enquanto dirige (27%).

(Marília Marasciulo, “Mais cansaço e menos resultado”. Galileu, junho de 2019)

Considere o título e as duas passagens do texto:


• Mais cansaço e menos resultado (título)

• ... embora trabalhem pelo menos uma hora fora do escritório em quase metade dos fins de semana do ano. (1° parágrafo)

• ... ao contrário do estereótipo de que essa geração passa o tempo todo nas redes sociais ou mandando mensagens de texto... (4°parágrafo)


Em relação às conjunções destacadas (e; embora; ou), é correto afirmar que

  • A “e”, além de adicionar uma expressão a outra, ainda confere sentido de explicação; “embora” pode ser substituída por “desde que”; “ou” indica sentido de alternância.
  • B “e”, além de adicionar uma expressão a outra, ainda confere sentido de finalidade; “embora” pode ser substituída por “mesmo que”; “ou” indica sentido de oposição.
  • C “e”, além de adicionar uma expressão a outra, ainda confere sentido de conclusão; “embora” pode ser substituída por “por mais que”; “ou” indica sentido de conclusão.
  • D “e”, além de adicionar uma expressão a outra, ainda confere sentido de causa; “embora” pode ser substituída por “mas”; “ou” indica sentido de condição.
  • E “e”, além de adicionar uma expressão a outra, ainda confere sentido de oposição; “embora” pode ser substituída por “ainda que”; “ou” indica sentido de alternância.
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                              Redes antissociais


      Para além do hábito, as redes sociais se transformaram em paixão. Toda paixão nos torna cegos, incapazes de ver o que nos cerca com bom senso, para não dizer lógica e racionalidade. Nesse momento de nossa experiência com as redes sociais, convém prestar atenção no seu caráter antissocial e psicopatológico. Ele é cada vez mais evidente.

      O que estava escondido, aquilo que ficava oculto nas microrrelações, no âmbito das casas e das famílias, digamos que a neurose particular de cada um, tornou-se público. O termo neurose tem um caráter genérico e serve para apontar algum sofrimento psíquico. Há níveis de sofrimento e suportabilidade por parte das pessoas. Buscar apoio psicológico para amenizar neuroses faz parte do histórico de todas as linhagens da medicina ao longo do tempo. Ela encontra nas redes sociais o seu lugar, pois toda neurose é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional. As nossas neuroses têm, inevitavelmente, relação com o que somos em relação a outros. Assim como é o outro que nos perturba na neurose, é também ele que pode nos curar. Contudo, há muita neurose não tratada e ela também procura seu lugar.

      A rede social poderia ter se tornado um lugar terapêutico para acolher as neuroses? Nesse sentido, poderia ser um lugar de apoio, um lugar que trouxesse alento e desenvolvimento emocional? Nas redes sociais, trata-se de convívios em grupo. Poderíamos pensar nelas no sentido potencial de terapias de grupo que fizessem bem a quem delas participa; no entanto, as redes sociais parecem mais favorecer uma espécie de “enlouquecimento coletivo”. Nesse sentido, o caráter antissocial das redes precisa ser analisado.

                                                                                (Cult, junho de 2019)

No contexto em que estão empregados nas passagens “Toda paixão nos torna cegos...” (1° parágrafo), “A busca por apoio psicológico para amenizar neuroses...” (2° parágrafo), “... que envolve algum aspecto relacional.” (2° parágrafo) e “... que trouxesse alento e desenvolvimento emocional?” (3° parágrafo), os termos destacados significam, respectivamente:

  • A sem visão; mitigar; de aproximação; mudança.
  • B sem consciência; extinguir; de oposição; esperança.
  • C sem discernimento; abrandar; de interação; ânimo.
  • D sem clareza; potencializar; de ligação; conforto.
  • E sem controle; acirrar; de sobreposição; prostração.
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                         Mais cansaço e menos resultado


      Estamos trabalhando mais, por mais horas e com menos equilíbrio entre tempo de lazer e labuta. Mas isso não necessariamente significa que nos tornamos mais produtivos. Um estudo da RescueTime, empresa de software de gerenciamento de tempo, analisou 185 milhões de horas computadas por seus usuários e identificou que os trabalhadores têm, em média, somente duas horas e 48 minutos de tempo produtivo por dia, embora trabalhem pelo menos uma hora fora do escritório em quase metade dos fins de semana do ano.

      “Há 30 anos, uma jornada de trabalho típica tinha oito horas por dia, das 9h às 17h, e você estava livre antes e depois”, diz Larry Rosen, professor emérito do departamento de Psicologia da Universidade do Estado da Califórnia, que pesquisa os efeitos da tecnologia na produtividade. “Desde a introdução dos celulares, essa separação desapareceu e a tecnologia trouxe tarefas adicionais, como checar e-mail e redes sociais”. E não são poucas vezes: segundo a RescueTime, as pessoas verificam e-mails e apps de mensagem a cada seis minutos. E, a cada interrupção dessas, são necessários cerca de 20 minutos para recuperar o estado de foco inicial.

      “É por isso que vemos empresas com muitos workaholics, mas sem resultados”, diz Caio Camargo da Silva, professor de gestão de pessoas e empreendedorismo da PUC-PR. “As pessoas entram em um modo de fazer 80 mil coisas ao mesmo tempo sob pressão, e isso é a receita do desastre”.

      Entre os millenials, a situação é pior. Estudo da Adobe mostra que, ao contrário do estereótipo de que essa geração passa o tempo todo nas redes sociais ou mandando mensagens de texto, ela é a que mais usa e-mail fora do trabalho: é comum responder pelo smartphone inclusive na cama (70%), do banheiro (57%) e enquanto dirige (27%).

(Marília Marasciulo, “Mais cansaço e menos resultado”. Galileu, junho de 2019)

Assinale a alternativa em que o enunciado atende à norma-padrão de regência verbal e nominal.

  • A Ansiosos por dar conta de todas as suas atribuições, os millenials dedicam-se a responder aos e-mails fora do trabalho, embora muitas pessoas discordem dessa situação.
  • B Ansiosos em dar conta de todas as suas atribuições, os millenials dedicam-se em responder aos e-mails fora do trabalho, embora muitas pessoas discordem com essa situação.
  • C Ansiosos para dar conta de todas as suas atribuições, os millenials dedicam-se por responder aos e-mails fora do trabalho, embora muitas pessoas discordem a essa situação.
  • D Ansiosos com dar conta de todas as suas atribuições, os millenials dedicam-se para responder aos e-mails fora do trabalho, embora muitas pessoas discordem nessa situação.
  • E Ansiosos a dar conta de todas as suas atribuições, os millenials dedicam-se em responder aos e-mails fora do trabalho, embora muitas pessoas discordem quanto essa situação.
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                              Redes antissociais


      Para além do hábito, as redes sociais se transformaram em paixão. Toda paixão nos torna cegos, incapazes de ver o que nos cerca com bom senso, para não dizer lógica e racionalidade. Nesse momento de nossa experiência com as redes sociais, convém prestar atenção no seu caráter antissocial e psicopatológico. Ele é cada vez mais evidente.

      O que estava escondido, aquilo que ficava oculto nas microrrelações, no âmbito das casas e das famílias, digamos que a neurose particular de cada um, tornou-se público. O termo neurose tem um caráter genérico e serve para apontar algum sofrimento psíquico. Há níveis de sofrimento e suportabilidade por parte das pessoas. Buscar apoio psicológico para amenizar neuroses faz parte do histórico de todas as linhagens da medicina ao longo do tempo. Ela encontra nas redes sociais o seu lugar, pois toda neurose é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional. As nossas neuroses têm, inevitavelmente, relação com o que somos em relação a outros. Assim como é o outro que nos perturba na neurose, é também ele que pode nos curar. Contudo, há muita neurose não tratada e ela também procura seu lugar.

      A rede social poderia ter se tornado um lugar terapêutico para acolher as neuroses? Nesse sentido, poderia ser um lugar de apoio, um lugar que trouxesse alento e desenvolvimento emocional? Nas redes sociais, trata-se de convívios em grupo. Poderíamos pensar nelas no sentido potencial de terapias de grupo que fizessem bem a quem delas participa; no entanto, as redes sociais parecem mais favorecer uma espécie de “enlouquecimento coletivo”. Nesse sentido, o caráter antissocial das redes precisa ser analisado.

                                                                                (Cult, junho de 2019)

Leia a charge.


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

A partir da leitura do texto e da charge, é correto afirmar que
  • A as pessoas têm buscado apoio psicológico nas redes sociais.
  • B as relações pessoais e familiares se fortalecem nas redes sociais.
  • C as redes sociais têm promovido certo enlouquecimento coletivo.
  • D as redes sociais são lugares terapêuticos para acolher as neuroses.
  • E as pessoas vivem confusas e desagregadas sem as redes sociais.