Resolver o Simulado Prefeitura Municipal de Ouro Preto - Fiscal de Posturas - CEFET-MG - Nível Médio

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Matemática

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Numa indústria alimentícia, construiu-se um reservatório de seção trapezoidal constante para o armazenamento de água potável. As medidas internas da seção do reservatório estão indicadas na figura. Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas Num determinado dia em que o reservatório apresentava-se completamente vazio, com o objetivo de enchê-lo até 80% de sua capacidade, um registro de alimentação, de vazão 25,4 litros por minuto, foi aberto. O encarregado do setor não percebeu, no entanto, que um ralo de escoamento do reservatório, cuja vazão era de 6,2 litros por minuto, também estava aberto. Sabendo que o tempo transcorrido do início do processo até a obtenção do objetivo exposto foi de 3 horas e 20 minutos, é correto concluir que a profundidade do reservatório, em metros, é de:

  • A 1,6.
  • B 1,2.
  • C 1,0.
  • D 0,8.
  • E 1,4.
2

Se, em um ano, a produção de veículos de um país caiu 8%, enquanto o número de veículos destinados à exportação, que correspondia a 25% da produção, caiu 20% no mesmo período, e o número de veículos destinados às vendas internas, que correspondia a 70% da produção, caiu 5% no mesmo período, é correto afirmar que, nesse período, o estoque NÃO vendido, nos pátios das fábricas,

  • A aumentou 10%.
  • B aumentou 15%.
  • C permaneceu invariável.
  • D caiu 10%.
  • E caiu 15%.
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As retas r, s, t, u, v e w, indicadas na figura abaixo, são paralelas e equidistantes entre si. Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas Neste caso, a razão entre as áreas da região pintada e do triângulo ABD é igual a:

  • A 5/2
  • B 2/5
  • C 3/2
  • D 5/3
  • E 2/3
4

Paulo pegou oito quinze avos da quantia que estava em um cofre e mais R$ 124,00 que estavam em sua carteira para fazer o pagamento de um fornecedor. Se o valor recebido por esse fornecedor foi R$ 3.500,00, a quantia que ainda sobrou no cofre foi igual a:

  • A R$ 2.998,00
  • B R$ 2.772,00
  • C R$ 2.836,00
  • D R$ 2.954,00
  • E R$ 2.722,00
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O resultado da expressão numérica: Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas está compreendido entre:

  • A 5 e 6.
  • B 9 e 10.
  • C 8 e 9.
  • D 7 e 8.
  • E 6 e 7.
6

Os irmãos Alberto e Humberto levaram uma mesma quantia em dinheiro para uma viagem. A cada dia Humberto gastou o dobro do que gastou seu irmão, de maneira que, após 20 dias, Alberto ainda tinha R$ 820,00 e, após 21 dias, Humberto ainda tinha R$ 160,00. O valor que cada um desses irmãos levou para a viagem foi:

  • A R$ 1.280,00
  • B R$ 1.360,00
  • C R$ 1.420,00
  • D R$ 1.500,00
  • E R$ 1.640,00
7

Em uma livraria, a cada 12 clientes que compram livros em português, 7 clientes compram livros em língua estrangeira, sendo que nenhum cliente compra livros em mais de uma língua. Certo dia, o número de clientes que compraram livros em língua estrangeira foi 190 a menos do que o número de clientes que compraram livros em português. O número de clientes que, nesse dia, fizeram compra de livros, foi:

  • A 488.
  • B 599.
  • C 611.
  • D 722.
  • E 833.
8

Adriana fez uma consultoria em uma empresa que pagou R$ 150,00 por hora de trabalho e recebeu um total de R$ 800,00, proporcionais ao tempo de trabalho. Em outra empresa, Adriana trabalhou um total de 10 horas e 40 minutos e recebeu R$ 1.200,00, também proporcionais às horas de trabalho. Se nessa segunda empresa ela tivesse trabalhado o mesmo tempo que trabalhou na primeira empresa, o valor recebido seria de:

  • A R$ 500,00
  • B R$ 550,00
  • C R$ 600,00
  • D R$ 650,00
  • E R$ 700,00
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As 3 estações de maior movimento em uma cidade são X, Y e Z. Pela estação X passam 20.136 pessoas por dia e pela estação Z passam, por dia, 6.712 pessoas a mais do que pela estação Y. Serão contratados 18 agentes para trabalhar nessas estações, que serão distribuídos entre as estações de forma diretamente proporcional ao número de pessoas que passam por dia em cada estação. Sabendo que a estação X receberá 6 agentes, o número de passageiros que passam pela estação Z, por dia, é:

  • A 23.492.
  • B 23.832.
  • C 24.560.
  • D 24.724.
  • E 25.250.
10

Em uma transportadora, 9 funcionários conseguem descarregar 7 caminhões por dia. Se dispusermos de 33 funcionários com a mesma força de trabalho, o total de caminhões que podem ser descarregados em 9 dias é

  • A 198.
  • B 225.
  • C 231.
  • D 306.
  • E 342.

Noções de Informática

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Assinale a alternativa que apresenta o arquivo malicioso que permite que o computador do criminoso acesse remotamente outro computador, obtenha os dados confidenciais da vítima e os envie para o criminoso.

  • A Keylogger
  • B sniffer
  • C cavalo de Troia
  • D worm
  • E engenharia social
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O usuário do Windows 8 pode iniciar, parar ou até mesmo configurar serviços do Windows, utilizando, para isso, o seu gerenciador de serviços (Serviços). Uma das formas disponíveis para se ter acesso a esse gerenciador é o ícone

  • A Central de Rede e Compartilhamento, localizado na área de trabalho (desktop).
  • B Ferramentas Administrativas, localizado no Painel de Controle.
  • C Ferramentas Administrativas, localizado na área de trabalho (desktop).
  • D Programas e Recursos, localizado no Painel de Controle.
  • E Sistema, localizado no Painel de Controle.
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Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Com relação à figura, que mostra parte da tela do Explorador de Arquivos do Windows 8, assinale a alternativa correta.
  • A O arquivo Relatórios.zip não poderá ter seu conteúdo exibido, já que foi compactado pelo programa WinZip, o qual não está instalado no computador.
  • B O arquivo Relatórios.zip não poderá ter seu conteúdo exibido, tendo em vista que o programa WinRAR não realiza descompactação de arquivo nomeado com acentos ou com caracteres especiais.
  • C Ao se clicar em “Extrair aqui”, o arquivo Relatórios.zip será descompactado na unidade raiz (C:\).
  • D Ao se clicar em “Extrair aqui”, o arquivo Relatórios.zip será descompactado na pasta Relatórios, que será criada no momento da extração.
  • E Ao se clicar em “Extrair aqui”, o arquivo Relatórios.zip será descompactado na pasta CRECI_GO.
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O computador que é utilizado para executar grandes programas para múltiplos usuários, quase sempre de maneira simultânea, e que geralmente é acessado apenas por meio de uma rede é o

  • A desktop.
  • B PDA.
  • C computador pessoal (PC).
  • D servidor.
  • E laptop.
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Assinale a alternativa que apresenta o recurso do programa Microsoft Word 2013 que permite adicionar texto a qualquer local do arquivo, podendo criar barras laterais que chamem a atenção para informações consideradas como importantes pelo usuário.

  • A Caixa de Texto
  • B Equação
  • C Cabeçalho
  • D Rodapé
  • E Indicador
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Sobre o Windows, assinale a alternativa INCORRETA:

  • A Possui uma licença paga.
  • B É uma família de sistemas operacionais desenvolvidos, comercializados e vendidos pela Microsoft.
  • C Nos PCs, o Windows não é o sistema operacional mais popular, sendo que 80% do mercado é dominado pelo linux.
  • D As pastas têm a função de organizar arquivos e subpastas (pastas dentro de outras pastas).
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No Microsoft Word, para Windows, em português, o tipo de alinhamento onde o espaço de ambas as bordas é alinhado com as margens é o:

  • A Centralizado.
  • B Alinhado à direita.
  • C Distribuição espaçada.
  • D Justificado.
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A configuração de um firewall oferece proteção básica contra ameaças de segurança antes da conexão à internet. Para ativar o firewall do Windows Defender em um computador com o sistema operacional Windows 10, em português, em condições ideais, considere as ações listadas a seguir:


I. utilizar o caminho inicial: acessar o Painel de Controle; digitar firewall na caixa de pesquisa e acessar o Windows Defender Firewall.

II. clicar na tecla do logotipo do Windows + F para abrir o Firewall do Windows; na barra lateral direita da janela clicar em Ativar ou Desativar o Firewall do Windows; marcar as opções para ativar o firewall para redes públicas (Internet) e redes privadas, clicar em OK para salvar as alterações.

III. utilizar o caminho inicial: clicar na tecla do logotipo do Windows + Alt + D para acionar o Painel de Controle > Windows Defender > Firewall do Windows; clicar em Habilitar agora para habilitar o firewall.


Está correto o que consta APENAS em

  • A I e III.
  • B II.
  • C III.
  • D I.
  • E I e II.
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É uma interface da World Wide Web (www) que permite ao utilizador ler e escrever e-mail usando um navegador:

  • A Correio eletrônico
  • B Webmail
  • C MailMkt
  • D E-mail digital
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É possível ativar o HTTPS através de extensões em navegadores. Ao ser ativado de forma adequada, o aplicativo coloca em ação, automaticamente, a conexão criptografada nos sites em que isso é possível. Nesse caso, o usuário evita ficar procurando e ativando a opção segura em todas as páginas que visitar. No Google Chrome pode-se utilizar a extensão:

  • A StaySecFocus
  • B LastPass HTTPS
  • C SecureConnect
  • D HTTPS Worldwide
  • E HTTPS Everywhere

Português

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Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

No texto, o vocábulo “assim” (linha 31) estabelece, entre os parágrafos, relação de

  • A oposição.
  • B concessão.
  • C comparação.
  • D conclusão.
  • E adição.
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Na palavra “amor I algo tão ambíguo, tão sugestivo, que tanto fala II recordação e III esperança, que mesmo IV mais fraca inteligência e o mais frio coração percebem algo do cintilar desse termo.
(Adaptado de: Friedrich Nietzsche. 100 aforismos sobre o amor e a morte. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p.23)
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas I, II, III e IV do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por:
  • A a − à − à − a
  • B há − à − à − a
  • C há − a − a − à
  • D a − a − a − a
  • E há − à − a − à
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Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo. 

Nisto entrou o moleque trazendo o relógio com o vidro novo. Era tempo; já me custava estar ali; dei uma moedinha de prata ao moleque; disse a Marcela que voltaria noutra ocasião, e saí a passo largo. Para dizer tudo, devo confessar que o coração me batia um pouco; mas era uma espécie de dobre de finados. O espírito ia travado de impressões opostas. Notem que aquele dia amanhecera alegre para mim. Meu pai, ao almoço, repetiu-me, por antecipação, o primeiro discurso que eu tinha de proferir na Câmara dos Deputados; rimo-nos muito, e o sol também, que estava brilhante, como nos mais belos dias do mundo; do mesmo modo que Virgília devia rir, quando eu lhe contasse as nossas fantasias do almoço. Vai senão quando, cai-me o vidro do relógio; entro na primeira loja que me fica à mão; e eis me surge o passado, ei-lo que me lacera e beija; ei-lo que me interroga, com um rosto cortado de saudades e bexigas... 
Lá o deixei; meti-me às pressas na sege, que me esperava no Largo de S. Francisco de Paula, e ordenei ao boleeiro que rodasse pelas ruas fora. O boleeiro atiçou as bestas, a sege entrou a sacolejar-me, as molas gemiam, as rodas sulcavam rapidamente a lama que deixara a chuva recente, e tudo isso me parecia estar parado. Não há, às vezes, um certo vento morno, não forte nem áspero, mas abafadiço, que nos não leva o chapéu da cabeça, nem rodomoinha nas saias das mulheres, e todavia é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa, porque abate, afrouxa, e como que dissolve os espíritos? Pois eu tinha esse vento comigo; e, certo de que ele me soprava por achar-me naquela espécie de garganta entre o passado e o presente, almejava por sair à planície do futuro. O pior é que a sege não andava.
− João, bradei eu ao boleeiro. Esta sege anda ou não anda?
− Uê! nhonhô! Já estamos parados na porta de sinhô conselheiro. 

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p. 135-136) 

No 2º parágrafo, o narrador associa a ideia de “vento morno” a um sentimento de

  • A satisfação.
  • B irritação.
  • C nostalgia.
  • D resignação.
  • E abatimento.
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Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

No texto, as expressões “por muitas décadas” (linha 2) e “nas grandes cidades” (linha 4) têm a função de

  • A indicar uma circunstância, respectivamente, de tempo e de lugar e modificar o sentido, respectivamente, de “impulsionaram” (linha 2) e de “buscar” (linha 4).
  • B atribuir uma qualidade, respectivamente, ao nome “País” (linha 2) e ao nome “interior” (linha 4).
  • C caracterizar e determinar, respectivamente, os elementos “crescimento do País” (linha 2) e “o seu lugar ao sol” (linha 4).
  • D ligar os termos das orações “que impulsionaram o crescimento do País” (linhas 1 e 2) e “motivaram um grande número de pessoas do campo e do interior” (linhas 3 e 4).
  • E estabelecer relações gramaticais entre “o crescimento do País” (linha 2) e “um grande número de pessoas do campo e do interior” (linhas 3 e 4).
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Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo. 

Nisto entrou o moleque trazendo o relógio com o vidro novo. Era tempo; já me custava estar ali; dei uma moedinha de prata ao moleque; disse a Marcela que voltaria noutra ocasião, e saí a passo largo. Para dizer tudo, devo confessar que o coração me batia um pouco; mas era uma espécie de dobre de finados. O espírito ia travado de impressões opostas. Notem que aquele dia amanhecera alegre para mim. Meu pai, ao almoço, repetiu-me, por antecipação, o primeiro discurso que eu tinha de proferir na Câmara dos Deputados; rimo-nos muito, e o sol também, que estava brilhante, como nos mais belos dias do mundo; do mesmo modo que Virgília devia rir, quando eu lhe contasse as nossas fantasias do almoço. Vai senão quando, cai-me o vidro do relógio; entro na primeira loja que me fica à mão; e eis me surge o passado, ei-lo que me lacera e beija; ei-lo que me interroga, com um rosto cortado de saudades e bexigas... 
Lá o deixei; meti-me às pressas na sege, que me esperava no Largo de S. Francisco de Paula, e ordenei ao boleeiro que rodasse pelas ruas fora. O boleeiro atiçou as bestas, a sege entrou a sacolejar-me, as molas gemiam, as rodas sulcavam rapidamente a lama que deixara a chuva recente, e tudo isso me parecia estar parado. Não há, às vezes, um certo vento morno, não forte nem áspero, mas abafadiço, que nos não leva o chapéu da cabeça, nem rodomoinha nas saias das mulheres, e todavia é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa, porque abate, afrouxa, e como que dissolve os espíritos? Pois eu tinha esse vento comigo; e, certo de que ele me soprava por achar-me naquela espécie de garganta entre o passado e o presente, almejava por sair à planície do futuro. O pior é que a sege não andava.
− João, bradei eu ao boleeiro. Esta sege anda ou não anda?
− Uê! nhonhô! Já estamos parados na porta de sinhô conselheiro. 

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p. 135-136) 
o deixei; meti-me às pressas na sege, que me esperava no Largo de S. Francisco de Paula, e ordenei ao boleeiro que rodasse pelas ruas fora. (2º parágrafo) O pronome sublinhado refere-se a
  • A pai.
  • B moleque.
  • C passado.
  • D relógio.
  • E boleeiro.
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Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

No trecho “À dificuldade de acesso a serviços e infraestrutura urbanos somam‐se menos oportunidades de emprego formal e de profissionalização, maior exposição à violência, discriminação racial, difícil acesso à justiça oficial.” (linhas de 26 a 30), o emprego de acentuação gráfica em “À” (linha 26) e em “à” (linhas 29 e 30) é devido, respectivamente,
  • A à regência da expressão nominal “acesso a serviços e infraestrutura urbanos” e à regência de “violência” e “justiça oficial”.
  • B à definição do nome feminino “dificuldade”, seguida da forma nominal “acesso”, que exige o emprego da preposição “a”.
  • C ao emprego de vocábulos flexionados na forma plural, como é o caso de “serviços”, “urbanos”, “somam‐se” e “menos”, além de “oportunidades”.
  • D ao emprego do verbo irregular “somam‐se”, que exige elemento posposto prepositivo e, ainda, à presença de nomes invariáveis, como é o caso de “menos” e “maior”.
  • E à regência da forma verbal “somam‐se”, que exige a preposição “a” em presença de termo feminino definido, e à dos nomes “exposição” e “acesso”, que também a exigem, seguidos de nome feminino definido.
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Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo. 

Nisto entrou o moleque trazendo o relógio com o vidro novo. Era tempo; já me custava estar ali; dei uma moedinha de prata ao moleque; disse a Marcela que voltaria noutra ocasião, e saí a passo largo. Para dizer tudo, devo confessar que o coração me batia um pouco; mas era uma espécie de dobre de finados. O espírito ia travado de impressões opostas. Notem que aquele dia amanhecera alegre para mim. Meu pai, ao almoço, repetiu-me, por antecipação, o primeiro discurso que eu tinha de proferir na Câmara dos Deputados; rimo-nos muito, e o sol também, que estava brilhante, como nos mais belos dias do mundo; do mesmo modo que Virgília devia rir, quando eu lhe contasse as nossas fantasias do almoço. Vai senão quando, cai-me o vidro do relógio; entro na primeira loja que me fica à mão; e eis me surge o passado, ei-lo que me lacera e beija; ei-lo que me interroga, com um rosto cortado de saudades e bexigas... 
Lá o deixei; meti-me às pressas na sege, que me esperava no Largo de S. Francisco de Paula, e ordenei ao boleeiro que rodasse pelas ruas fora. O boleeiro atiçou as bestas, a sege entrou a sacolejar-me, as molas gemiam, as rodas sulcavam rapidamente a lama que deixara a chuva recente, e tudo isso me parecia estar parado. Não há, às vezes, um certo vento morno, não forte nem áspero, mas abafadiço, que nos não leva o chapéu da cabeça, nem rodomoinha nas saias das mulheres, e todavia é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa, porque abate, afrouxa, e como que dissolve os espíritos? Pois eu tinha esse vento comigo; e, certo de que ele me soprava por achar-me naquela espécie de garganta entre o passado e o presente, almejava por sair à planície do futuro. O pior é que a sege não andava.
− João, bradei eu ao boleeiro. Esta sege anda ou não anda?
− Uê! nhonhô! Já estamos parados na porta de sinhô conselheiro. 

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p. 135-136) 

O Dicionário Porto Editora da Língua Portuguesa define “personificação” como “recurso expressivo que consiste em atribuir propriedades humanas a uma coisa, a um ser inanimado ou abstrato”. Verifica-se a ocorrência desse recurso expressivo no seguinte trecho:

  • A do mesmo modo que Virgília devia rir, quando eu lhe contasse as nossas fantasias do almoço. (1º parágrafo)
  • B dei uma moedinha de prata ao moleque; disse a Marcela que voltaria noutra ocasião, e saí a passo largo. (1º parágrafo)
  • C Meu pai, ao almoço, repetiu-me, por antecipação, o primeiro discurso que eu tinha de proferir na Câmara dos Deputados; (1º parágrafo)
  • D e eis me surge o passado, ei-lo que me lacera e beija; ei-lo que me interroga, com um rosto cortado de saudades e bexigas... (1º parágrafo)
  • E as rodas sulcavam rapidamente a lama que deixara a chuva recente, e tudo isso me parecia estar parado. (2º parágrafo)
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Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo. 

Nisto entrou o moleque trazendo o relógio com o vidro novo. Era tempo; já me custava estar ali; dei uma moedinha de prata ao moleque; disse a Marcela que voltaria noutra ocasião, e saí a passo largo. Para dizer tudo, devo confessar que o coração me batia um pouco; mas era uma espécie de dobre de finados. O espírito ia travado de impressões opostas. Notem que aquele dia amanhecera alegre para mim. Meu pai, ao almoço, repetiu-me, por antecipação, o primeiro discurso que eu tinha de proferir na Câmara dos Deputados; rimo-nos muito, e o sol também, que estava brilhante, como nos mais belos dias do mundo; do mesmo modo que Virgília devia rir, quando eu lhe contasse as nossas fantasias do almoço. Vai senão quando, cai-me o vidro do relógio; entro na primeira loja que me fica à mão; e eis me surge o passado, ei-lo que me lacera e beija; ei-lo que me interroga, com um rosto cortado de saudades e bexigas... 
Lá o deixei; meti-me às pressas na sege, que me esperava no Largo de S. Francisco de Paula, e ordenei ao boleeiro que rodasse pelas ruas fora. O boleeiro atiçou as bestas, a sege entrou a sacolejar-me, as molas gemiam, as rodas sulcavam rapidamente a lama que deixara a chuva recente, e tudo isso me parecia estar parado. Não há, às vezes, um certo vento morno, não forte nem áspero, mas abafadiço, que nos não leva o chapéu da cabeça, nem rodomoinha nas saias das mulheres, e todavia é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa, porque abate, afrouxa, e como que dissolve os espíritos? Pois eu tinha esse vento comigo; e, certo de que ele me soprava por achar-me naquela espécie de garganta entre o passado e o presente, almejava por sair à planície do futuro. O pior é que a sege não andava.
− João, bradei eu ao boleeiro. Esta sege anda ou não anda?
− Uê! nhonhô! Já estamos parados na porta de sinhô conselheiro. 

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p. 135-136) 

O trecho e todavia é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa (2º parágrafo) pode ser reescrito, sem prejuízo para o seu sentido original, da seguinte forma:

  • A e, no entanto, é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa
  • B e, além disso, é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa
  • C e, por isso, é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa
  • D e, assim sendo, é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa
  • E e, por conseguinte, é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa
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Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo. 

Nisto entrou o moleque trazendo o relógio com o vidro novo. Era tempo; já me custava estar ali; dei uma moedinha de prata ao moleque; disse a Marcela que voltaria noutra ocasião, e saí a passo largo. Para dizer tudo, devo confessar que o coração me batia um pouco; mas era uma espécie de dobre de finados. O espírito ia travado de impressões opostas. Notem que aquele dia amanhecera alegre para mim. Meu pai, ao almoço, repetiu-me, por antecipação, o primeiro discurso que eu tinha de proferir na Câmara dos Deputados; rimo-nos muito, e o sol também, que estava brilhante, como nos mais belos dias do mundo; do mesmo modo que Virgília devia rir, quando eu lhe contasse as nossas fantasias do almoço. Vai senão quando, cai-me o vidro do relógio; entro na primeira loja que me fica à mão; e eis me surge o passado, ei-lo que me lacera e beija; ei-lo que me interroga, com um rosto cortado de saudades e bexigas... 
Lá o deixei; meti-me às pressas na sege, que me esperava no Largo de S. Francisco de Paula, e ordenei ao boleeiro que rodasse pelas ruas fora. O boleeiro atiçou as bestas, a sege entrou a sacolejar-me, as molas gemiam, as rodas sulcavam rapidamente a lama que deixara a chuva recente, e tudo isso me parecia estar parado. Não há, às vezes, um certo vento morno, não forte nem áspero, mas abafadiço, que nos não leva o chapéu da cabeça, nem rodomoinha nas saias das mulheres, e todavia é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa, porque abate, afrouxa, e como que dissolve os espíritos? Pois eu tinha esse vento comigo; e, certo de que ele me soprava por achar-me naquela espécie de garganta entre o passado e o presente, almejava por sair à planície do futuro. O pior é que a sege não andava.
− João, bradei eu ao boleeiro. Esta sege anda ou não anda?
− Uê! nhonhô! Já estamos parados na porta de sinhô conselheiro. 

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p. 135-136) 

A forma verbal em negrito deve sua flexão ao termo sublinhado em:

  • A dei uma moedinha de prata ao moleque; disse a Marcela que voltaria noutra ocasião, e saí a passo largo. (1º parágrafo)
  • B as rodas sulcavam rapidamente a lama que deixara a chuva recente (2º parágrafo)
  • C meti-me às pressas na sege, que me esperava no Largo de S. Francisco de Paula (2º parágrafo)
  • D e tudo isso me parecia estar parado (2º parágrafo)
  • E um certo vento morno, não forte nem áspero, mas abafadiço, que nos não leva o chapéu da cabeça (2º parágrafo)
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Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo. 

Nisto entrou o moleque trazendo o relógio com o vidro novo. Era tempo; já me custava estar ali; dei uma moedinha de prata ao moleque; disse a Marcela que voltaria noutra ocasião, e saí a passo largo. Para dizer tudo, devo confessar que o coração me batia um pouco; mas era uma espécie de dobre de finados. O espírito ia travado de impressões opostas. Notem que aquele dia amanhecera alegre para mim. Meu pai, ao almoço, repetiu-me, por antecipação, o primeiro discurso que eu tinha de proferir na Câmara dos Deputados; rimo-nos muito, e o sol também, que estava brilhante, como nos mais belos dias do mundo; do mesmo modo que Virgília devia rir, quando eu lhe contasse as nossas fantasias do almoço. Vai senão quando, cai-me o vidro do relógio; entro na primeira loja que me fica à mão; e eis me surge o passado, ei-lo que me lacera e beija; ei-lo que me interroga, com um rosto cortado de saudades e bexigas... 
Lá o deixei; meti-me às pressas na sege, que me esperava no Largo de S. Francisco de Paula, e ordenei ao boleeiro que rodasse pelas ruas fora. O boleeiro atiçou as bestas, a sege entrou a sacolejar-me, as molas gemiam, as rodas sulcavam rapidamente a lama que deixara a chuva recente, e tudo isso me parecia estar parado. Não há, às vezes, um certo vento morno, não forte nem áspero, mas abafadiço, que nos não leva o chapéu da cabeça, nem rodomoinha nas saias das mulheres, e todavia é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa, porque abate, afrouxa, e como que dissolve os espíritos? Pois eu tinha esse vento comigo; e, certo de que ele me soprava por achar-me naquela espécie de garganta entre o passado e o presente, almejava por sair à planície do futuro. O pior é que a sege não andava.
− João, bradei eu ao boleeiro. Esta sege anda ou não anda?
− Uê! nhonhô! Já estamos parados na porta de sinhô conselheiro. 

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p. 135-136) 
O boleeiro atiçou as bestas (2º parágrafo).
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:
  • A foi atiçado
  • B são atiçadas
  • C foi atiçada
  • D foram atiçadas
  • E tinha atiçado

Relações Públicas

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Segundo o Código de Ética dos Profissionais de Relações Públicas, o profissional devidamente credenciado para as funções elencadas na legislação que regulamenta a profissão deve

  • A empenhar-se para criar estruturas e canais de comunicação que controlem o diálogo e a circulação de informações no seu ambiente de trabalho.
  • B esforçar-se para obter eficiência máxima em seus serviços, procurando sempre se atualizar nos modernos meios de administração e de controle digital da informação.
  • C fidelizar os seus clientes pela difusão de notícias favoráveis aos seus propósitos com a apresentação, aos veículos de comunicação, de fatos conhecidos e demonstráveis.
  • D basear seu trabalho no respeito aos princípios da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
  • E ser vigilante para promover a melhoria constante de sua competência científica e técnica e no efetivo compromisso para com as entidades com as quais mantém contrato de trabalho.
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O Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas (CONFERP) é o órgão que disciplina a profissão de relações-públicas. Foi criado pela Lei n°5.377, de 11 de dezembro de 1967. Pelo Decreto-Lei n° 860, de 11 de setembro de 1969, transformou-se em autarquia regida pelos seguintes princípios aplicados à Administração Pública:

  • A informalidade, impessoalidade, moralidade, anonimato e eficiência.
  • B legalidade, informalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
  • C legalidade, impessoalidade, informalidade, publicidade e eficiência.
  • D legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
  • E legalidade, impessoalidade, moralidade, anonimato e informalidade.
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Relações Públicas, em comunicação, é o conjunto de atividades informativas, coordenadas de modo sistemático, relacionadas ao intercâmbio de informações entre uma empresa ou organização e sua clientela, imprensa, grupo social e/ou público alvo. Em relação ao tema é INCORRETO afirmar que:

  • A A comunicação em Relações Públicas destina-se também a estabelecer e manter o equilíbrio e o bom entendimento entre as duas partes e, por vezes, expandir ou estabilizar a imagem e/ou identidade da instituição ativa perante a opinião pública.
  • B A importância dessa comunicação sistematizada se tornou tão grande que Relações Públicas passou a ser também Profissão com o seguinte conceito: é a atividade e o esforço deliberado, planejado e contínuo para estabelecer e manter a compreensão mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos de pessoas a que esteja, direta ou indiretamente, ligada.
  • C As Relações Públicas servem para as empresas, exclusivamente, como um canal informativo, onde elas exercitam a conquista de clientes e manutenção dos já existentes.
  • D A importância das relações públicas enquanto função social e organizacional é justificada pela necessidade de as sociedades e organizações estabeleceram relações ‒ ou trocas ‒ com os outros, sejam outros países, outras organizações, outros grupos ou outros indivíduos.
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O atendimento ao cliente, tanto interno quanto externo, não se trata apenas de um conjunto de técnicas a serem implantadas em uma organização, mas sim, de uma cultura, de uma postura a ser cultivada. Analise os itens a seguir:

I. A Empresa XYZ criou um serviço de atendimento ao consumidor. Com esta postura ela acredita ter resolvido todos os problemas de atendimento ao cliente externo.

II. A Empresa ABC não tem um serviço de atendimento ao cliente. Faz parte da cultura organizacional da Empresa assistir de forma individualizada a cada cliente, dando a ele todo suporte necessário para a resolução dos problemas surgidos.

III. A Empresa GHI lançou um programa de Fidelidade enfatizando uma série de premiações. Tem um funcionário encarregado de receber e relatar às chefias todas as reclamações trazidas por clientes internos e externos.

IV. A Empresa KLM, acabou de contratar uma Consultoria para fazer um planejamento de ações que visam estabelecer uma nova cultura de atendimento aos clientes. O trabalho da Consultoria contará com prospecções junto a todos os clientes da Empresa e ao público em geral.

Em relação às Empresas apresentadas nos itens, é CORRETO afirmar que:


  • A As Empresas KLM, GHI e XYZ resolveram de forma duradoura seus problemas de relacionamento com os clientes.
  • B As Empresas ABC e KLM estão mais próximas de um modo ou uma cultura organizacional que se reflete em excelência no atendimento ao cliente.
  • C A Empresa GHI está mais próxima que as outras, da excelência no atendimento.
  • D A Empresa XYZ está mais próxima que as outras, da excelência no atendimento.
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INSTRUÇÃO: Leia a situação hipotética abaixo para responder à questão.


Na Universidade de Zaragoza, localizada em Alcañiz, na Espanha, no período de 16 a 18 de julho do ano de 2014, será realizado evento que, periodicamente, reúne profissionais atuantes da mesma área, a fim de discutir Gestão e Engenharia de Projetos. A comissão organizadora do evento entrou em contato com um renomado professor pesquisador da Universidade Federal da Região Pantaneira, convidando-o para conduzir um trabalho sobre Gestão de Projetos durante o evento.

O professor aceitou participar da abertura do evento, mas informou a necessidade de ser encaminhado documento para formalizar sua participação.

Devido ao acordo firmado entre as universidades, compete à brasileira arcar com a despesa de passagem e à espanhola, com a hospedagem.

Em relação ao evento do qual o professor participará na Espanha, assinale a alternativa correta.

  • A Congresso
  • B Palestra
  • C Mesa-redonda
  • D Seminário
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INSTRUÇÃO: Leia a situação hipotética abaixo para responder à questão.


Na Universidade de Zaragoza, localizada em Alcañiz, na Espanha, no período de 16 a 18 de julho do ano de 2014, será realizado evento que, periodicamente, reúne profissionais atuantes da mesma área, a fim de discutir Gestão e Engenharia de Projetos. A comissão organizadora do evento entrou em contato com um renomado professor pesquisador da Universidade Federal da Região Pantaneira, convidando-o para conduzir um trabalho sobre Gestão de Projetos durante o evento.

O professor aceitou participar da abertura do evento, mas informou a necessidade de ser encaminhado documento para formalizar sua participação.

Devido ao acordo firmado entre as universidades, compete à brasileira arcar com a despesa de passagem e à espanhola, com a hospedagem.

Sobre uso da Bandeira Nacional em solenidades públicas brasileiras, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Deve ser hasteada no mastro da esquerda quando da participação de um país estrangeiro.

( ) Deve ser hasteada no mastro da direita quando da participação de um país estrangeiro.

( ) É usada somente em eventos oficiais promovidos por órgãos públicos.

( ) Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o ponto mais alto e a primeira dele descer.

Assinale a sequência correta.  

  • A V, F, V, F
  • B F, V, F, V
  • C F, V, F, F
  • D V, F, V, V
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No caso de uma cerimônia oficial, quando com outras bandeiras, a Bandeira Nacional deve ocupar um lugar de honra, ou seja, uma posição

  • A central ou a mais próxima do centro e à direita deste.
  • B mais alta e atrás de outras bandeiras, no caso de formaturas ou desfiles.
  • C à esquerda de tribunais, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho.
  • D atrás de panóplias, escudos ou peças semelhantes.
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O artigo é um gênero jornalístico que se caracteriza por utilizar uma linguagem:

  • A argumentativa
  • B coloquial
  • C rebuscada
  • D objetiva
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Convites para autoridades devem ser feitos sempre:

  • A através dos chefes de gabinete
  • B por meio de visitas pessoais
  • C a partir da disponibilidade do convidado
  • D em forma de ofício
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O principal aterro sanitário usado pela Comlurb é o de Gramacho, que fica no município de Duque de Caxias. A empresa, no entanto, possui um projeto para instalar um aterro sanitário dentro da cidade, no bairro de:

  • A Campo Grande
  • B Bangu
  • C Santa Cruz
  • D Paciência