Resolver o Simulado Professor - IDHTEC - Nível Superior

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Português

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[Pai e filho]


No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho.

A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.

Exemplo desse caso está na literatura, na Carta ao pai, de Franz Kafka. É esse um dos exemplos notáveis do pai castrador, que interfere nas relações amorosas e na profissão do filho. Um pai que não se conforma com um grão de felicidade do jovem Franz. A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 204-205)

É plenamente adequado o emprego de pronomes e do sinal indicativo de crase em:

  • A Diante da morte do pai, o filho não apenas lhe lamenta como se vê submetido à culpas inconsoláveis e a profundos remorsos.
  • B Kafka escreveu uma Carta ao pai, carregando-lhe de sentimentos duros, que o leitor à muito custo acompanhará.
  • C Ninguém se sentirá alheio às provações que Kafka nos conta em sua carta, a propósito das dores que o pai lhe infligiu.
  • D As emoções que provoca no leitor à leitura da carta de Kafka ao pai devem-se ao poder da ficção que lhe captura.
  • E As palavras da Carta conduzem o leitor, passo à passo, pelas dores e humilhações que o pai de Kafka fez-lhe passar.
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                              [Valores da propaganda]


      Na sociedade moderna, a mesma voz que prega sobre as coisas superiores da vida, tais como a arte, a amizade ou a religião, exorta o ouvinte a escolher uma determinada marca de sabão. Os panfletos sobre como melhorar a linguagem, como compreender a música, como ajudar-se etc. são escritos no mesmo estilo de propaganda que exalta as vantagens de um laxativo. Na verdade, um redator hábil pode ter escrito qualquer um deles.

      Na altamente desenvolvida divisão de trabalho, a expressão tornou-se um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado. Um romance é escrito tendo-se em mente as suas possibilidades de filmagem, uma sinfonia ou poema são compostos com um olho no seu valor de propaganda. Outrora pensava-se que cada expressão, palavra, grito ou gesto tivesse um significado intrínseco; hoje é apenas um incidente em busca de visibilidade.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Trad. Sebastião Uchoa Leite. Rio de Janeiro: Editorial Labor do Brasil, 1976, p. 112) 

No centro da argumentação desenvolvida no texto, está suposto que

  • A é o aprendizado de técnicas de propaganda que melhor serve à compreensão das artes.
  • B para a linguagem da propaganda é indiferente o produto que se disponha a vender.
  • C na venda de um produto de excelência a propaganda torna-se dispensável.
  • D a eventual ineficácia de um produto é compensada pela eficácia da propaganda.
  • E o trabalho dos publicitários modernos deve tudo ao que as grandes artes lhe legaram.
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                              [Valores da propaganda]


      Na sociedade moderna, a mesma voz que prega sobre as coisas superiores da vida, tais como a arte, a amizade ou a religião, exorta o ouvinte a escolher uma determinada marca de sabão. Os panfletos sobre como melhorar a linguagem, como compreender a música, como ajudar-se etc. são escritos no mesmo estilo de propaganda que exalta as vantagens de um laxativo. Na verdade, um redator hábil pode ter escrito qualquer um deles.

      Na altamente desenvolvida divisão de trabalho, a expressão tornou-se um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado. Um romance é escrito tendo-se em mente as suas possibilidades de filmagem, uma sinfonia ou poema são compostos com um olho no seu valor de propaganda. Outrora pensava-se que cada expressão, palavra, grito ou gesto tivesse um significado intrínseco; hoje é apenas um incidente em busca de visibilidade.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Trad. Sebastião Uchoa Leite. Rio de Janeiro: Editorial Labor do Brasil, 1976, p. 112) 

No contexto, relacionam-se numa oposição de sentido os segmentos:

  • A exorta o ouvinte / exalta as vantagens (1° parágrafo).
  • B as coisas superiores da vida / como melhorar a linguagem (1° parágrafo).
  • C Um romance é escrito / uma sinfonia ou poema são compostos (2° parágrafo).
  • D instrumento utilizado pelos técnicos / valor de propaganda (2° parágrafo).
  • E um significado intrínseco / um incidente em busca de visibilidade (2° parágrafo).
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                              [Valores da propaganda]


      Na sociedade moderna, a mesma voz que prega sobre as coisas superiores da vida, tais como a arte, a amizade ou a religião, exorta o ouvinte a escolher uma determinada marca de sabão. Os panfletos sobre como melhorar a linguagem, como compreender a música, como ajudar-se etc. são escritos no mesmo estilo de propaganda que exalta as vantagens de um laxativo. Na verdade, um redator hábil pode ter escrito qualquer um deles.

      Na altamente desenvolvida divisão de trabalho, a expressão tornou-se um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado. Um romance é escrito tendo-se em mente as suas possibilidades de filmagem, uma sinfonia ou poema são compostos com um olho no seu valor de propaganda. Outrora pensava-se que cada expressão, palavra, grito ou gesto tivesse um significado intrínseco; hoje é apenas um incidente em busca de visibilidade.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Trad. Sebastião Uchoa Leite. Rio de Janeiro: Editorial Labor do Brasil, 1976, p. 112) 

Na frase Na altamente desenvolvida divisão de trabalho, a expressão tornou-se um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado (2° parágrafo), o segmento sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido básico do contexto, por:

  • A uma ferramenta do uso de especialistas em operações comerciais.
  • B um utensílio desenvolvido por trabalhadores servis do sistema de negócios.
  • C um atributo próprio de quem gerencia as operações do mercado.
  • D uma operação que beneficia os especialistas empresariais.
  • E um fator decisivo para que os acionistas de uma empresa façam-na lucrativa.
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                              [Valores da propaganda]


      Na sociedade moderna, a mesma voz que prega sobre as coisas superiores da vida, tais como a arte, a amizade ou a religião, exorta o ouvinte a escolher uma determinada marca de sabão. Os panfletos sobre como melhorar a linguagem, como compreender a música, como ajudar-se etc. são escritos no mesmo estilo de propaganda que exalta as vantagens de um laxativo. Na verdade, um redator hábil pode ter escrito qualquer um deles.

      Na altamente desenvolvida divisão de trabalho, a expressão tornou-se um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado. Um romance é escrito tendo-se em mente as suas possibilidades de filmagem, uma sinfonia ou poema são compostos com um olho no seu valor de propaganda. Outrora pensava-se que cada expressão, palavra, grito ou gesto tivesse um significado intrínseco; hoje é apenas um incidente em busca de visibilidade.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Trad. Sebastião Uchoa Leite. Rio de Janeiro: Editorial Labor do Brasil, 1976, p. 112) 

No primeiro parágrafo do texto, o autor

  • A valoriza a arte dos grandes redatores, a partir da qual se torna possível distinguir um texto comercial de um texto convincente.
  • B acusa a discriminação que atinge os publicitários, em vez de criticar mais duramente os maus profissionais de outras áreas.
  • C afirma que aqueles que dominam a linguagem da propaganda comercial estão aptos a propagar matérias de maior relevância.
  • D defende a ideia de que marcas de sabão ou laxativos não podem vender tão bem quanto produtos sobre os quais pesa menos preconceito.
  • E atesta que os panfletos redigidos com maior arte são aqueles cujos autores também dominam a linguagem das artes ou da religião.
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[Pai e filho]


No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho.

A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.

Exemplo desse caso está na literatura, na Carta ao pai, de Franz Kafka. É esse um dos exemplos notáveis do pai castrador, que interfere nas relações amorosas e na profissão do filho. Um pai que não se conforma com um grão de felicidade do jovem Franz. A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 204-205)

Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

  • A O grande escritor cubano José Lezama Lima no romance Paradiso, tece uma consideração, a respeito da morte do pai.
  • B Freud ao tratar da morte do pai, considera-a um dos grandes traumas, que podem acometer a um filho.
  • C Embora haja asperezas, na relação de um pai e um filho, há também, por outro lado muita amizade e cumplicidade.
  • D Ao escrever a Carta ao pai em que faz uma espécie de inventário infernal, Kafka não deixa de mostrar-se alternadamente, sofrido e humilhado.
  • E Ainda que afastada da figura do pai real, sua construção ficcional, promovida por Kafka, expressa em alto grau o sofrimento de um filho.
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[Pai e filho]


No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho.

A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.

Exemplo desse caso está na literatura, na Carta ao pai, de Franz Kafka. É esse um dos exemplos notáveis do pai castrador, que interfere nas relações amorosas e na profissão do filho. Um pai que não se conforma com um grão de felicidade do jovem Franz. A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 204-205)

A frase Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro ganha nova redação, na qual mantém seu sentido básico, em:

  • A Tratando-se provavelmente de uma construção de ficção, ou mesmo de um pai figurante, pode ainda estar próximo da verdade.
  • B É possível que se trate de uma operação ficcional ou da figuração de um pai que lembre aproximadamente o pai real.
  • C Tratando-se de uma ficção, pela qual se reproduz a figura do pai, pode ainda assim estar perto de ser convincente.
  • D Considerando como construção ficcional tal figura do pai, trata-se de se aproximar um tanto da verdadeira.
  • E Pode-se considerar que tal construção, sendo fictícia, venha a preservar a imagem verdadeira do pai assim figurado.
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[Pai e filho]


No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho.

A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.

Exemplo desse caso está na literatura, na Carta ao pai, de Franz Kafka. É esse um dos exemplos notáveis do pai castrador, que interfere nas relações amorosas e na profissão do filho. Um pai que não se conforma com um grão de felicidade do jovem Franz. A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 204-205)

Ao supor que a Carta seja uma construção ficcional, o autor

  • A nem por isso esvazia a possibilidade de que o sofrimento e a humilhação nela expostos atinjam o leitor.
  • B desse modo acentua o evidente exagero das páginas cruéis em que o filho atormentado acusa a malignidade do pai.
  • C ressalva assim o fato de que o narrador forjou inteiramente seus sofrimentos para ganhar a adesão emocional do leitor.
  • D lembra por isso que a literatura vive de invenções que pouco têm a ver com situações que se possam comprovar na vida real.
  • E mostra com isso que nessa suposta carta, provinda de um impostor literário, não há mais que a projeção de um filho e de um pai hipotéticos.
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[Pai e filho]


No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho.

A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.

Exemplo desse caso está na literatura, na Carta ao pai, de Franz Kafka. É esse um dos exemplos notáveis do pai castrador, que interfere nas relações amorosas e na profissão do filho. Um pai que não se conforma com um grão de felicidade do jovem Franz. A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 204-205)

O autor relativiza uma percepção positiva da relação entre pai e filho para dar início a uma percepção inteiramente contrária com esta frase:

  • A um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai (1° parágrafo).
  • B Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai (2° parágrafo).
  • C A Carta é o inventário de uma vida infernal (3° parágrafo).
  • D Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos (2° parágrafo).
  • E A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem (2° parágrafo).
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[Pai e filho]


No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho.

A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.

Exemplo desse caso está na literatura, na Carta ao pai, de Franz Kafka. É esse um dos exemplos notáveis do pai castrador, que interfere nas relações amorosas e na profissão do filho. Um pai que não se conforma com um grão de felicidade do jovem Franz. A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 204-205)

Se bem observados na sequência do texto, os três parágrafos constituem

  • A uma progressão lógica para a tese defendida por Freud, segundo a qual a morte de um pai é um grande trauma para o filho.
  • B a defesa da tese geral do escritor José Lezama Lima, a partir da qual se considera a existência opressiva de pais tirânicos.
  • C uma trajetória que parte da constatação e da afirmação do valor de um pai para culminar num caso de paternidade cruel e prepotente.
  • D o desenvolvimento de um raciocínio que apresenta uma tese no primeiro parágrafo, contradita-a no segundo e a retoma no terceiro.
  • E diferentes posições que, ao enfocarem o fenômeno da paternidade, não estabelecem relação entre si.
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Educação familiar


A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.

Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda se esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens familiares hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.

O momento específico da renúncia pessoal, que hoje mutila os indivíduos, impedindo a individuação, não é a proibição familiar, ou não o é inteiramente, mas a frieza, a indiferença tanto mais penetrante quanto mais desagregada e vulnerável a família se torna.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max, e ADORNO, Theodor (orgs.). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 143)

Numa nova redação de um segmento do texto, mantém-se a adequada correlação entre tempos e modos verbais em:

  • A Os professores universitários comprovariam até que ponto seja escassa a formação substancial dos jovens.
  • B Mas isso dependerá do fato de que a formação cultural perdia sua utilidade prática.
  • C Mesmo que a família venha a se esforçar por transmiti-la, a tentativa estará condenada ao fracasso.
  • D A tendência atual consistiria em que hão de se furtar a essa educação.
  • E O momento específico da renúncia pessoal, não sendo a proibição familiar, ou não o fosse inteiramente, é a frieza, a indiferença.
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Educação familiar


A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.

Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda se esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens familiares hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.

O momento específico da renúncia pessoal, que hoje mutila os indivíduos, impedindo a individuação, não é a proibição familiar, ou não o é inteiramente, mas a frieza, a indiferença tanto mais penetrante quanto mais desagregada e vulnerável a família se torna.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max, e ADORNO, Theodor (orgs.). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 143)

Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às regras de concordância na frase:

  • A As funções educativas que em nossos dias deveriam assumir a família do jovem passaram a ocupar um plano inteiramente secundário.
  • B No caso de ser assumido pelas famílias seu papel educativo, os jovens passariam a ser os grandes beneficiários dessa iniciativa.
  • C Assumir a família um papel complementar no processo educacional corresponde a uma das iniciativas de que não podem se esquivar.
  • D Ainda que não caibam às famílias assumir o protagonismo do processo educacional, não há como se furtarem a participar desse processo.
  • E Imagina-se que em algum momento as famílias venham a assumir o papel que delas se esperam ao longo de um processo educacional.
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Educação familiar


A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.

Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda se esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens familiares hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.

O momento específico da renúncia pessoal, que hoje mutila os indivíduos, impedindo a individuação, não é a proibição familiar, ou não o é inteiramente, mas a frieza, a indiferença tanto mais penetrante quanto mais desagregada e vulnerável a família se torna.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max, e ADORNO, Theodor (orgs.). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 143)

Está plenamente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

  • A No caso de a educação formal for insuficiente, apelem-se para as providências que cabem à família tomar.
  • B Aos jovens de hoje reserva-se poucos cuidados no que tocam à sua educação, restringindo à bem poucas iniciativas.
  • C Os filhos de hoje recusam-se à admitir que lhes cabe alguma educação que provisse de seus pais ou responsáveis.
  • D A razão onde melhor se justifica a irrelevância da presente educação familiar estima-se que é a frieza dos que são indiferentes.
  • E Os indivíduos de nosso tempo, impedidos de se determinarem como tais, são como que mutilados por essa privação de si mesmos.
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Educação familiar


A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.

Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda se esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens familiares hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.

O momento específico da renúncia pessoal, que hoje mutila os indivíduos, impedindo a individuação, não é a proibição familiar, ou não o é inteiramente, mas a frieza, a indiferença tanto mais penetrante quanto mais desagregada e vulnerável a família se torna.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max, e ADORNO, Theodor (orgs.). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 143)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

  • A a sua função de instituição (1° parágrafo) = a sua identidade funcional
  • B é escassa a formação substancial (1° parágrafo) = é substanciosa a escassez formativa
  • C esvaziaram-se alguns motivos (2° parágrafo) = restringiram-se certos pretextos
  • D consiste em furtarem-se (2° parágrafo) = reside em se esquivarem
  • E impedindo a individuação (3° parágrafo) = expurgando o individualismo
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Educação familiar


A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.

Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda se esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens familiares hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.

O momento específico da renúncia pessoal, que hoje mutila os indivíduos, impedindo a individuação, não é a proibição familiar, ou não o é inteiramente, mas a frieza, a indiferença tanto mais penetrante quanto mais desagregada e vulnerável a família se torna.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max, e ADORNO, Theodor (orgs.). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 143)

No segundo parágrafo, a expressão introversão inoportuna indica

  • A o juízo que fazem os jovens de hoje de uma eventual iniciativa educacional da família.
  • B a maneira pela qual reage a sociedade quando está em risco a educação familiar.
  • C a reação dos pais quando solicitados a se encarregarem de iniciativas educacionais.
  • D o programa que antigamente pautava a escolarização dos estudantes universitários.
  • E o modo pelo qual se planeja reconstituir a importância da educação familiar.
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Educação familiar


A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.

Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda se esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens familiares hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.

O momento específico da renúncia pessoal, que hoje mutila os indivíduos, impedindo a individuação, não é a proibição familiar, ou não o é inteiramente, mas a frieza, a indiferença tanto mais penetrante quanto mais desagregada e vulnerável a família se torna.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max, e ADORNO, Theodor (orgs.). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 143)

De acordo com o primeiro parágrafo do texto,

  • A a irrelevância da família na formação educativa de seus filhos deve-se ao papel assumido pelos professores universitários.
  • B a frase “nada trouxeram de casa” situa com precisão a causa de a educação familiar ter perdido toda a sua relevância.
  • C a crescente irrelevância da família como instituição educativa transparece na escassa formação apresentada pelos jovens.
  • D o cumprimento da função educativa que cabe à família compromete-se por conta de uma formação pré-adquirida.
  • E as camadas superiores da sociedade têm repetido que seus filhos já nada podem levar de casa como processo educativo.
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                                   Fertilidade das utopias


      Um ideal de vida pessoal ou coletivo precisa estar lastreado numa avaliação realista das circunstâncias e restrições existentes. Ocorre, porém, que a realidade objetiva não é toda a realidade. A vida dos povos, não menos que a dos indivíduos, é vivida em larga medida na imaginação.

      A capacidade de sonho e o desejo de mudar fertilizam o real, expandem as fronteiras do possível e reembaralham as cartas do provável. Quando a vontade de mudança e a criação do novo estão em jogo, resignar-se a um covarde e defensivo realismo é condenar-se ao passado e à repetição medíocre. Se o sonho descuidado do real é vazio, o real desprovido de sonho é deserto. No universo das relações humanas, o futuro responde à força e à ousadia do nosso querer. O desejo move.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p 145) 

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular na frase:

  • A Nem ao sonho, nem à realidade (caber) fazer restrições, uma vez que ambos sempre se compuseram em nossas experiências.
  • B Sempre (haver) de precipitar-se desavenças inúteis e inconsequentes entre os idealistas puros e os realistas radicais.
  • C Não (constar) em nosso passado de civilizados incongruências fatais entre sonhos e desejos possíveis.
  • D É comum que mesmo numa relação familiar (atingir) uma proporção inaudita as desavenças entre idealistas e realistas.
  • E Não deixa de ser uma ironia que a idealistas e realistas (poder) eventualmente contrapor-se os indiferentes ao destino humano.
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                                   Fertilidade das utopias


      Um ideal de vida pessoal ou coletivo precisa estar lastreado numa avaliação realista das circunstâncias e restrições existentes. Ocorre, porém, que a realidade objetiva não é toda a realidade. A vida dos povos, não menos que a dos indivíduos, é vivida em larga medida na imaginação.

      A capacidade de sonho e o desejo de mudar fertilizam o real, expandem as fronteiras do possível e reembaralham as cartas do provável. Quando a vontade de mudança e a criação do novo estão em jogo, resignar-se a um covarde e defensivo realismo é condenar-se ao passado e à repetição medíocre. Se o sonho descuidado do real é vazio, o real desprovido de sonho é deserto. No universo das relações humanas, o futuro responde à força e à ousadia do nosso querer. O desejo move.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p 145) 

Se o sonho descuidado do real é vazio, o real desprovido de sonho é deserto.

Nesse período do texto, as duas orações que o compõem

  • A expressam idêntico conteúdo valendo-se de sujeitos distintos.
  • B são, de fato, um jogo irônico e ardiloso de palavras, infenso à lógica.
  • C destacam a importância da complementaridade entre o sonho e o real.
  • D condenam o sonho e o real pelo que ambos têm de restritivo em sua relação.
  • E valorizam um e outro sujeitos pelo que têm de intrinsecamente valioso.
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                                   Fertilidade das utopias


      Um ideal de vida pessoal ou coletivo precisa estar lastreado numa avaliação realista das circunstâncias e restrições existentes. Ocorre, porém, que a realidade objetiva não é toda a realidade. A vida dos povos, não menos que a dos indivíduos, é vivida em larga medida na imaginação.

      A capacidade de sonho e o desejo de mudar fertilizam o real, expandem as fronteiras do possível e reembaralham as cartas do provável. Quando a vontade de mudança e a criação do novo estão em jogo, resignar-se a um covarde e defensivo realismo é condenar-se ao passado e à repetição medíocre. Se o sonho descuidado do real é vazio, o real desprovido de sonho é deserto. No universo das relações humanas, o futuro responde à força e à ousadia do nosso querer. O desejo move.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p 145) 

Demonstra-se perfeito entendimento de uma expressão do texto em:

  • A precisa estar lastreado numa avaliação realista (1° parágrafo) = um ideal de vida dispensa qualquer base material de apoio
  • B é vivida em larga medida na imaginação (1° parágrafo) = a vida dos povos só alcança largueza quando vivida ilusoriamente
  • C fertilizam o real (2° parágrafo) = os sonhos e os desejos resultam de experiências fecundas
  • D resignar-se a um covarde e defensivo realismo (2° parágrafo) = buscar no real já dado uma proteção medrosa
  • E condenar-se [...] à repetição medíocre (2° parágrafo) = próprio de quem evita ser medíocre repetindo as mesmas virtudes
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                                   Fertilidade das utopias


      Um ideal de vida pessoal ou coletivo precisa estar lastreado numa avaliação realista das circunstâncias e restrições existentes. Ocorre, porém, que a realidade objetiva não é toda a realidade. A vida dos povos, não menos que a dos indivíduos, é vivida em larga medida na imaginação.

      A capacidade de sonho e o desejo de mudar fertilizam o real, expandem as fronteiras do possível e reembaralham as cartas do provável. Quando a vontade de mudança e a criação do novo estão em jogo, resignar-se a um covarde e defensivo realismo é condenar-se ao passado e à repetição medíocre. Se o sonho descuidado do real é vazio, o real desprovido de sonho é deserto. No universo das relações humanas, o futuro responde à força e à ousadia do nosso querer. O desejo move.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p 145) 

O autor do texto afirma que a realidade objetiva não é toda a realidade porque está convencido de que

  • A os fatos que julgamos indiscutíveis são frequentemente uma experiência ilusória da nossa percepção.
  • B a dimensão do sonho e dos desejos é também parte ativa dos nossos contatos com o chamado mundo real.
  • C as experiências essenciais que contam são aquelas ainda não vividas e que certamente viveremos.
  • D as vivências humanas experimentadas no passado são muito mais marcantes do que as aspirações abstratas.
  • E um universo místico onde se ocultam as verdades absolutas está acima das nossas possibilidades reais de conhecimento.

Pedagogia

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Sobre os atuais Planos de Educação Nacional, Estadual e Municipal, é correto afirmar:

  • A O Plano Estadual de Educação prevê o estabelecimento de parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas para apoio para apoio ao Atendimento Educacional Especializado.
  • B O Plano Nacional de Educação é dividido em várias partes e os objetivos, metas e diretrizes propostas se vinculam a um nível de ensino ou a uma modalidade de ensino. Uma das modalidades é “Educação de surdos”.
  • C O Plano Nacional de Educação prevê o ensino do Português como segunda língua apenas na modalidade escrita, enquanto o plano Estadual de Educação propõe o ensino em ambas as modalidades.
  • D O Plano Municipal de Educação traz como uma das estratégias na sua Meta 1 a contratação de profissionais tradutores intérpretes de Libras, sendo estabelecido o quantitativo de até 10 interpretes por Regional.
  • E O Plano Estadual de Educação prevê em sua meta 4 o atendimento escolar dos alunos com deficiência preferencialmente na rede regular de ensino, com exceção dos alunos surdos que devem estudar preferencialmente em escolas bilíngues, como por exemplo o Instituto Cearense de Educação de Surdos.
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Segundo Dalben (2004), o conselho de classe é uma instância coletiva que apresenta características básicas distintas de outras instâncias presentes na organização escolar.

Analise as seguintes afirmativas sobre o conselho de classe.

I. Ao analisarem e discutirem o processo de trabalho em sala de aula, os docentes, de modo indireto, terão a sua própria prática como objeto de reflexão.

II. Entre as características do conselho de classe está a de ser vinculado à direção da escola, com o papel de auxiliar na administração global.

III. É um espaço interdisciplinar de estudo e tomadas de decisão sobre o trabalho pedagógico realizado na instituição.

Estão corretas as afirmativas

  • A I e II, apenas.
  • B I e III, apenas.
  • C II e III, apenas
  • D I, II e III.
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Zabala (1998) assinala que qualquer prática educativa traz uma resposta a “por que ensinamos” e “como se aprende”, seja de modo explícito ou não.

Considerando os princípios dos processos de aprendizagem citados por esse autor, não se pode afirmar que a(s)

  • A aprendizagem significativa ocorre quando o aluno se depara com os conteúdos para aprender.
  • B aprendizagens são dependentes das características singulares de cada um dos aprendizes.
  • C forma como se aprende e o ritmo da aprendizagem se diferenciam conforme as capacidades, as motivações e os interesses de cada aprendiz.
  • D aprendizagens retratam, em sua maioria, as experiências que cada aprendiz vivenciou desde o seu nascimento.
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Para Candau (2012), a educação intercultural é vista como fundamental para a promoção da inclusão numa lógica emancipadora, buscando a vinculação de políticas de igualdade com políticas de reconhecimento.

Sobre o tema da inclusão social e da educação intercultural, assinale a alternativa que não apresenta uma das reflexões da autora nesse contexto.

  • A O binômio exclusão–inclusão está relacionado com os problemas decorrentes da característica estrutural das sociedades capitalistas: a desigualdade social.
  • B Embora haja categorias da população que são sujeitas a um status especial que lhes permita coexistir na comunidade, tendo a privação de certos direitos e da participação em certas atividades, observa-se nesse contexto o incluir, mas gerando exclusão, subalternizando, inferiorizando.
  • C A educação intercultural influencia tanto as diferentes dimensões do currículo como também as relações entre os diversos agentes do processo educativo.
  • D Entre as três concepções de educação intercultural, encontra-se a educação intercultural funcional que enfatiza o questionamento das diferenças e desigualdades construídas ao longo da história.
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Castro e Regattieri (2010) pontuam sobre a necessidade de construção de uma relação entre escola e família que possibilite a aprendizagem das crianças e adolescentes e ressaltam princípios para uma proposta de interação escola-família.

Considerando os princípios orientadores dessa proposta, assinale a alternativa incorreta.

  • A A escola, em sua totalidade, é um espaço de transmissão da cultura e também de socialização.
  • B As famílias possuem como direito o ter acesso a informações que lhes propiciem dar opiniões e tomar decisões sobre a educação de seus filhos e exercer seus direitos e responsabilidades.
  • C A proteção integral das crianças e adolescentes ultrapassa as funções escolares, devendo ser articulada por meio de ações integradas com as políticas públicas intersetoriais.
  • D O reconhecimento de que a escola atende alunos diferentes uns dos outros facilita a construção de estratégias educativas para a promoção da igualdade de oportunidades.
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Saviani (2005) faz uma abordagem da trajetória da Pedagogia no Brasil, esboçando o desenvolvimento das concepções pedagógicas na história da educação brasileira.

Sobre esse desenvolvimento, é incorreto afirmar:

  • A No Período Colonial, os primeiros colégios implantados pelos jesuítas tiveram incentivo e subsídio da Coroa Portuguesa, criando condições para a pedagogia católica se instalar no país.
  • B O método mútuo fundamentava-se no aproveitamento dos alunos mais adiantados como auxiliares do professor no ensino de classes numerosas, tornando-se oficial no início do século XIX com a aprovação da lei das escolas de primeiras letras.
  • C Na década de 1960, evidenciada como “valor econômico da educação”, a “teoria do capital humano” influenciou a compreensão da educação como algo essencial na perspectiva do desenvolvimento econômico, ou seja, um bem de produção.
  • D Surgida como proposta contra-hegemônica na década de 1980, a concepção produtivista entende a educação como mediação no cerne da prática social global.
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Vasconcellos (2006, p. 61) frisa que uma das finalidades do projeto político-pedagógico (PPP) é “ser elemento estruturante da identidade da instituição”.

Sobre o PPP, é incorreto afirmar:

  • A A articulação do plano de aula com o PPP dá mais consistência e organicidade ao plano.
  • B Uma das partes que compõem o PPP é a programação.
  • C O marco filosófico ou doutrinal refere-se à direção, ao ideal geral da escola, retratando a proposta de sociedade, pessoa e educação assumida pelo coletivo dessa instituição.
  • D No diagnóstico, a descrição da realidade é necessária e suficiente para se ter uma compreensão crítica dela.
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De acordo com Luckesi (1994), a pedagogia não está isenta de pressupostos filosóficos, sendo necessária a indagação referente ao sentido e valor da educação na e para a sociedade.

Considerando as tendências filosóficas-políticas para a compreensão do sentido da educação na sociedade, é correto afirmar:

  • A Na tendência da educação como redenção da sociedade, a sociedade é concebida como um conjunto de seres humanos inseridos num contexto orgânico e desarmonioso, cabendo à educação a missão de harmonizar a sociedade.
  • B A tendência da educação como reprodução da sociedade tem como enfoque uma prática pedagógica de como a educação deve atuar na sociedade.
  • C A educação como transformação da sociedade engloba tanto o otimismo ilusório como o pessimismo imobilizador, comprometendo-se com a compreensão da educação dentro de seus determinantes sociais.
  • D Na tendência da educação como reprodução da sociedade, a educação é abordada como uma instância dentro da sociedade e apenas ao seu serviço.
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Nos Parâmetros Curriculares Nacionais da Geografia são definidos alguns conceitos norteadores e orientações didáticas que incluem os procedimentos de aprendizagem necessários para o ensino de Geografia. Dentre os conteúdos geográficos valorizados nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia está a cartografia. Com relação à importância da cartografia no ensino de Geografia, analise as afirmativas a seguir. I. A cartografia é um importante conteúdo do ensino por ser uma forma de representar análises e sínteses geográficas. II. A cartografia é um importante conteúdo do ensino por ser uma ilustração de fenômenos exclusivamente geográficos. III. A cartografia é um importante conteúdo do ensino porque permite a leitura de fenômenos geográficos pela sua localização. Está correto o que se afirma em

  • A I, apenas.
  • B III, apenas.
  • C I e II, apenas.
  • D I e III, apenas.
  • E I, II e III.
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Leia o fragmento a seguir.
“A construção do conhecimento geográfico pressupõe a escolha de um corpo conceitual e metodológico capaz de satisfazer os objetivos da disciplina. Para isso, a geografia usa conceitos-chave como instrumentos capazes de realizar uma análise científica do espaço''. PCN do Ensino Médio, Geografia, 1999.
De acordo com o texto dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, assinale a opção que apresenta os conceitos-chave da Geografia.

  • A Espaço, globalização, território, região e paisagem.
  • B Paisagem, lugar, território, territorialidade, escala, globalização, técnica e redes.
  • C Espaço, lugar, território, escala, tempo e redes.
  • D Lugar, posição, situação, extensão, sítio, escala, região e território.
  • E Paisagem, espaço, conexão, redes, ideologia, globalização e escala.
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De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, espera-se que os alunos do Ensino Fundamental construam um conjunto de conhecimentos referentes a conceitos, procedimentos e atitudes relacionados à Geografia, os quais lhes permitam alcançar alguns objetivos.
As opções a seguir constituem objetivos gerais da Geografia para o Ensino Fundamental, à exceção de uma. Assinale-a.

  • A Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações.
  • B Realizar experimentos científicos e intervenções que visem melhorar as condições de vida dos habitantes locais.
  • C Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de informação sobre o espaço geográfico.
  • D Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar os fenômenos geográficos.
  • E Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-a como um direito.
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Com relação ao Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as afirmativas a seguir.


I. A criança e o(a) adolescente têm direito à educação, centrando-se no pleno desenvolvimento para o trabalho.

II. Os Municípios, com apoio dos Estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude.

III. Os dirigentes de estabelecimentos de Ensino Fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar apenas os casos de maus tratos envolvendo seus alunos.


Está correto o que se afirma em

  • A I, somente.
  • B II, somente.
  • C I e II, somente.
  • D II e III, somente.
  • E I, II e III.
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Com relação aos princípios norteadores da educação em direitos humanos na educação básica, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.


( ) A educação em Direitos Humanos deve desenvolver uma cultura de direitos humanos focada na escola e nas relações que lá ocorrem.

( ) A educação em Direitos Humanos deve estruturar-se na diversidade cultural e ambiental, garantindo a cidadania, o acesso ao ensino, a equidade e a qualidade da educação.

( ) A educação em Direitos Humanos deve ser exercida de maneira unidisciplinar, como uma disciplina específica e estruturada, de modo a aprofundar as questões a ela pertinentes.


As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,

  • A V – F – V.
  • B F – V – V.
  • C V – V – V.
  • D F – V – F.
  • E V – F – F.
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Leia o fragmento a seguir, extraído das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica.


“Os conhecimentos escolares podem ser compreendidos como o conjunto de conhecimentos que ________________ seleciona e transforma, no sentido de torná-los passíveis de serem ensinados, ao mesmo tempo em que servem de elementos para a formação ética, ____________ e política do aluno. As instâncias que mantêm, organizam, orientam e oferecem recursos à escola, como o próprio Ministério da Educação, as Secretarias de Educação, os Conselhos de Educação, assim como os autores de materiais e livros didáticos, transformam o conhecimento acadêmico, segmentando-o de acordo com os anos de escolaridade, ordenando-o em unidades e tópicos e buscam ainda ilustrá-lo e formulá-lo em questões para muitas das quais já se têm respostas. Esse processo, em que o conhecimento de diferentes áreas sofre mudanças, transformando-se em conhecimento escolar, tem sido chamado de ______________.”


Assinale a opção cujos itens completam corretamente as lacunas do fragmento acima.

  • A a escola – integral – Base Nacional Comum Curricular
  • B a Secretaria Municipal de Educação – formal – interdisciplinar
  • C o Ministério da Educação – estética – Base Nacional Comum Curricular
  • D a escola – estética – transposição didática
  • E a Secretaria Municipal de Educação – formal – transposição didática
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As opções a seguir apresentam exemplos de ações programáticas para a Educação Básica, no âmbito do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, à exceção de uma. Assinale-a.

  • A Integrar os objetivos da educação em Direitos Humanos aos conteúdos, recursos, metodologias e formas de avaliação dos sistemas de ensino.
  • B Favorecer a valorização das expressões culturais regionais e locais pelos projetos político-pedagógicos das escolas.
  • C Apoiar a implementação de projetos culturais e educativos de enfrentamento a todas as formas de discriminação e violações de direitos no ambiente escolar.
  • D Tornar a educação em Direitos Humanos um elemento relevante para a vida dos professores, em especial.
  • E Apoiar expressões culturais cidadãs presentes nas artes e nos esportes, originadas nas diversas formações étnicas.
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Com relação à Lei nº 10.693/03, que institui a disciplina História e Cultura Afro-brasileira e Africana, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.


( ) Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados exclusivamente nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História do Brasil.

( ) O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra.

( ) O conteúdo incluirá o estudo, por exemplo, da cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.


As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,

  • A V – V – V.
  • B F – V – V.
  • C V – V – F.
  • D F – F – V.
  • E V – F – V.
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As opções a seguir apresentam as regras comuns de organização do Ensino Básico, de acordo com a Lei nº 9.394/96, à exceção de uma. Assinale-a.

  • A A carga horária mínima anual será de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um máximo de 120 (cento e vinte) dias de efetivo trabalho escolar.
  • B A classificação em qualquer série ou etapa, exceto a 1ª do Ensino Fundamental, pode ser feita por meio de promoção, transferência ou avaliação feita pela escola.
  • C O controle de frequência fica a cargo da escola, sendo exigida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para aprovação.
  • D A verificação do rendimento escolar observará critérios como avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno e possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar.
  • E O regimento escolar, nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, pode admitir formas de progressão parcial, desde que preservada a sequência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.
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Leia o fragmento a seguir.


“Segundo a Lei nº 9.394/96, o ensino será ministrado com base em princípios como: a)______________ de condições para o acesso e a permanência na escola; b) _____________ de ideias e de concepções pedagógicas; e c)___________ da experiência extraescolar”.


Assinale a opção cujos itens completam corretamente as lacunas do fragmento acima.

  • A Pluralismo - Garantia - Igualdade
  • B Garantia - Igualdade - Pluralismo
  • C Igualdade - Pluralismo - Valorização
  • D Garantia - Valorização - Igualdade
  • E Igualdade - Garantia - Valorização
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Com relação às metas presentes no Plano Nacional de Educação, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.


( ) fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem.

( ) alorizar os(as) profissionais do magistério de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos(as) demais profissionais com escolaridade equivalente.

( ) elevar a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%.


As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,

  • A V – V – F.
  • B F – V – V.
  • C V – F – V.
  • D F – V – F.
  • E V – V – V.
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Carla é professora dos anos finais do ensino fundamental e está desenvolvendo um projeto de trabalho com Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para potencializar o processo educacional e favorecer o ensino e a aprendizagem.


Assinale a opção que apresenta uma estratégia de articulação entre as TICs e a Educação.

  • A Aulas utilizando o projetor multimídia em sala e depois disponibilizando as aulas em plataformas online, porque, assim, os alunos não precisam copiar o conteúdo do quadro.
  • B Utilização do laboratório de informática para games e jogos online.
  • C WebQuest, uma ferramenta de demanda na web, isto é, uma atividade orientada para a pesquisa por meio de recursos da Internet, potencializando o aprendizado do aluno.
  • D Aulas de informática, que ensinem os alunos os processos de edição de textos, imagens e vídeos, instrumentalizando-os para a inserção no mercado de trabalho.
  • E Vídeo aulas, em que os estudantes poderão assistir a diferentes conteúdos de seu interesse.