Resolver o Simulado Contador (a)

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Contabilidade Pública

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Acerca dos Regimes Contábeis e do Exercício Financeiro, considerando-se a contabilidade pública, assinale a proposição CORRETA.

  • A Pertencem ao exercício financeiro, sob o enfoque orçamentário, as receitas nele arrecadadas, e as despesas nele legalmente empenhadas.
  • B Regime de Competência é aquele em que a receita é reconhecida no período em que é arrecadada e a despesa paga nesse mesmo período.
  • C No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, podendo existir o período adicional, pois os termos exercício financeiro e ano financeiro não se confundem, ou seja, não possuem o mesmo significado.
  • D No Brasil, atualmente, o período adicional é utilizado como o espaço de tempo adicionado ao ano financeiro e empregado na liquidação e no encerramento das operações relativas a rendas lançadas e não arrecadadas.
  • E Regime de Caixa define-se como aquele em que as receitas e as despesas são atribuídas aos exercícios de acordo com a data do fato gerador, e não quando são recebidas ou pagas em dinheiro.
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O Patrimônio Público compreende o conjunto de bens, direitos e obrigações, avaliáveis em moeda corrente, das entidades que compõem a Administração Pública. Com base nesse fato, analise as afirmativas abaixo:


I. As variações patrimoniais qualitativas são aquelas que alteram os elementos do patrimônio, provocando alteração no resultado patrimonial, já que a sua composição pode ocorrer devido a alterações que constituem fatos contábeis permutativos.

II. As variações patrimoniais quantitativas são as alterações que ocorrem por fatos que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. Podem ser aumentativas e diminutivas.

III. Desincorporação ou baixa é a expressão usada para excluir, retirar ou desagregar elementos constantes do patrimônio público. Pode originar-se de forma aumentativa ou diminutiva, respectivamente, conforme as novas normas editadas pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

  • A I.
  • B III.
  • C II e III.
  • D I e II.
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Padoveze (2015) segrega os sistemas de informações contábeis em três grandes áreas e subsistemas. Sob a perspectiva desse autor, é INCORRETO afirmar:

  • A A Área Gerencial pode ser operacionalizada a partir do subsistema de contabilidade geral.
  • B Na Área Gerencial, podem ser citados como alguns dos principais subsistemas: Contabilidade por Responsabilidade, Gestão de Tributos e Análise de Balanço.
  • C Nem todos os subsistemas operados pela Contabilidade podem ser considerados subsistemas de informações contábeis sob todas as perspectivas teóricas.
  • D O cerne do subsistema de contabilidade geral é o lançamento contábil, ou seja, o processo de escrituração contábil.
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De acordo com Padoveze (2015), o sistema de informação contábil, assim como os demais sistemas de controladoria e finanças, é classificado como

  • A sistema de apoio à gestão.
  • B sistema de apoio à decisão.
  • C sistema de apoio às operações.
  • D sistema de informações executivas.
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A Lei nº 5.172/66 estabelece diferentes aspectos referentes aos diversos tributos. Conforme a referida lei, é INCORRETO afirmar:

  • A A União pode instituir, temporariamente, impostos extraordinários, na iminência ou no caso de guerra externa, desde que não estejam tipificados na própria Lei nº 5.172/66.
  • B A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a impostos nem ser calculada em função do capital das empresas.
  • C A lei relativa à contribuição de melhoria deverá observar requisitos mínimos, tais como a publicação prévia do orçamento do custo da obra e a determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição.
  • D A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios têm o potencial de instituir taxas e contribuições de melhoria.

Contabilidade Geral

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Considere afirmações sobre as características qualitativas da informação contábil-financeira útil:

I. A relevância e a representação fidedigna são características qualitativas fundamentais.

II. Representação fidedigna significa exatidão em todos os aspectos.

III. Comparabilidade, verificabilidade e tempestividade são características qualitativas de melhoria.

IV. A informação contábil-financeira fidedigna é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.


De acordo com a Resolução CFC n.º 1.374/11, está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões):

  • A I e III, apenas.
  • B I e II, apenas.
  • C I e IV, apenas.
  • D III e IV, apenas.

Contabilidade Pública

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As características qualitativas são atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumprimento dos objetivos da informação contábil. Com relação às características qualitativas da informação contábil, é INCORRETO afirmar:

  • A A característica qualitativa da relevância estabelece que as informações financeiras e não financeiras são relevantes caso sejam capazes de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil.
  • B A verificabilidade é a qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida nas demonstrações contábeis representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar.
  • C A informação contábil deve corresponder à representação fidedigna, alcançada quando essa informação representa fielmente um fenômeno que retrata a substância da transação, a qual deve corresponder, necessariamente, à sua forma jurídica.
  • D A tempestividade significa ter informação disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil para fins do objetivo da elaboração e divulgação da informação contábil.
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A Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC TSP 07 estabelece o tratamento contábil para ativos imobilizados. Sobre o ativo imobilizado no setor público, é CORRETO afirmar:

  • A Após o reconhecimento do ativo imobilizado, a entidade não pode escolher o modelo da reavaliação como sua política contábil.
  • B A referida norma exige que a entidade reconheça o patrimônio cultural que, de outra forma, se enquadraria na definição e nos critérios de reconhecimento de ativo imobilizado.
  • C O item do imobilizado que atenda aos critérios para reconhecimento como ativo deve ser mensurado pelo seu valor de uso.
  • D Quando o ativo imobilizado é adquirido por meio de transação sem contraprestação, seu custo deve ser mensurado pelo valor justo na data da aquisição.
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Considerando que a despesa orçamentária pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e a manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade, é CORRETO afirmar:

  • A As inversões financeiras são despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital que ainda não foram utilizados.
  • B As despesas orçamentárias correntes mantêm uma correlação com o registro de incorporação de ativo imobilizado, intangível ou investimento ou o registro de desincorporação de um passivo.
  • C A despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.
  • D Uma despesa orçamentária efetiva, para fins contábeis, é aquela que, em geral, o comprometimento do orçamento (empenho) constitui o reconhecimento de um bem, um direito ou uma obrigação correspondente.
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O atendimento do enfoque patrimonial da contabilidade compreende o registro e a evidenciação da composição patrimonial do ente público. Sobre o reconhecimento, a mensuração e a evidenciação de ativos, assinale a afirmativa CORRETA:

  • A A definição de ativo exige que o recurso controlado pela entidade no presente tenha surgido de um evento passado, por meio de transação que necessariamente tenha tido uma contraprestação.
  • B O ativo deve ser classificado como circulante quando estiver disponível para realização imediata e tiver a expectativa de realização após doze meses após a data das demonstrações contábeis.
  • C O reconhecimento do ativo não envolve a avaliação da incerteza relacionada à existência e à mensuração do elemento.
  • D Ativo é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado, sendo que se entende como recurso o item com potencial de serviços ou com a capacidade de gerar benefícios econômicos.

Português

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Entre os achados da pesquisa, apontou que as taxas de aborto caem em países desenvolvidos e se mantêm estáveis nos países em desenvolvimento; que[1] a América Latina é a região com mais alta taxa anual de aborto (44 a cada 1.000 mulheres em idade reprodutiva) e com a mais alta taxa de gravidez indesejada (96 a cada 100 mulheres). Mostrou também que a taxa de aborto é similar entre os países que legalizaram e os que continuam proibindo a prática. Em suas palavras: "Restrições jurídicas não eliminam o aborto. Em vez disso, aumentam as chances de abortos inseguros, pois[2] mulheres são compelidas a buscar a via clandestina". 

No contexto em que surge, o elemento linguístico [2] estabelece com a oração anterior uma relação de

  • A explicação, podendo ser substituído, sem alteração de sentido, por “porque”.
  • B conclusão, podendo ser substituído, sem alteração de sentido, por “portanto”.
  • C consequência, podendo ser substituído, sem alteração de sentido, por “consequentemente”.
  • D concessão, podendo ser substituído, sem alteração de sentido, por “embora”.
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Leia os versos do Hino à Bandeira reproduzidos abaixo.

“Em teu seio formoso retratas

Este céu de puríssimo azul,

A verdura sem par destas matas

E o esplendor do Cruzeiro do Sul.” (Olavo Bilac)

Nesses versos, é incorreto afirmar que o substantivo

  • A céu é concreto.
  • B mata é derivado.
  • C verdura é abstrato.
  • D Cruzeiro do Sul é próprio.
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Considere a classificação dos termos destacados:


I- Objeto indireto: “O rico não distingue o supérfluo do essencial: é essencial o que lhe garante o lucro.” (Murilo Mendes)

II- Objeto indireto: “Os ventos brandamente respiravam, / Das naus as velas côncavas inchando.” (Camões)

III- Objeto direto: “Eu não sei evitar numa reminiscência longínqua a saudade violeta de certa criaturinha indecisa que nunca tive.” (Mário de Sá Carneiro)


A classificação está correta

  • A nos três casos.
  • B em II e III.
  • C em I e III.
  • D em I e II.
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Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

Assinale a alternativa que apresenta correta flexão das formas verbais e adequada articulação de tempos e modos:

  • A Ainda que não seja indispensável recorrer ao contexto histórico de uma obra para lê-la, o bom leitor logo compreende que o conhecimento de tal contexto favorece a melhor leitura da obra.
  • B Os clássicos da literatura tem espaço na estante de escritores contemporâneos que neles buscam inspiração.
  • C Se não se propor a um estudo do contexto histórico de determinada obra literária, o professor de literatura dificilmente terá êxito em seu trabalho.
  • D Caso o crítico literário ignore em sua análise o contexto histórico de produção de uma obra, seria malsucedido em sua crítica.
  • E Não houvesse Homero inspirado tantos escritores, muitas obras contemporâneas não chegarão a nossas estantes.
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BRASIL NO PROJETO EHT

A primeira imagem de um buraco negro está circulando pelo mundo já faz uma semana. Esse feito só foi possível a partir de uma combinação de sinais capturados por oito radiotelescópios e montada com a ajuda de um "telescópio virtual" criado por algoritmos. Mais de 200 cientistas de diferentes nacionalidades, que participaram do avanço científico, fazem parte do projeto Event Horizont Telescope (EHT).

Entre eles, está o nome da brasileira Lia Medeiros, de 28 anos, que se mudou na infância para os Estados Unidos, onde acaba de defender sua tese de doutorado (conhecida lá fora como PhD) pela Universidade do Arizona. Filha de um professor de Aeronáutica da Universidade de São Paulo (USP), afirmou, em entrevista ao G1, que cresceu perto de pesquisas científicas. Ela também precisou usar inglês e português nos vários lugares em que morou e, por isso, viu na matemática uma linguagem que não mudava.

Especializada em testar as teorias da física nas condições extremas do espaço, Lia encontrou no EHT o projeto ideal para o seu trabalho. Ela atuou tanto na equipe que realizou as simulações teóricas quanto em um dos quatro times do grupo de imagens. Os pesquisadores usaram diferentes algoritmos para ter os pedaços da imagem do buraco negro captados pelos sinais dos radiotelescópios e preencher os espaços vazios para completar a "fotografia".

O feito de Lia recebeu destaque no site da Universidade do Arizona, que listou o trabalho no projeto de mais de 20 estudantes da instituição, começando pela brasileira. Segundo a pesquisadora, embora os resultados do projeto EHT tenham sido obtidos graças ao trabalho de mais de tantas pessoas, o foco que as mulheres participantes do projeto receberam é positivo para mudar o estereótipo de quem pode e deve ser cientista.


Como você se envolveu com ciência e, mais especificamente, com a astronomia?


Meu pai é professor universitário e cresci perto da pesquisa científica. Decidi que queria fazer um PhD desde cedo, mesmo antes de saber o que queria estudar. Mudei muito durante a minha vida e troquei de línguas entre português e inglês três vezes até os 10 anos. Quando era criança, percebi que, mesmo que a leitura e a escrita fossem completamente diferentes em países diferentes, a matemática era sempre a mesma. Ela parecia ser uma verdade mais profunda, como se fosse de alguma forma mais universal que as outras matérias. Mergulhei na matemática e amei.

No ensino médio, estudei física, cálculo e astronomia ao mesmo tempo e, finalmente, entendi o real significado da matemática. Fiquei maravilhada e atônita que nós, seres humanos, conseguimos criar uma linguagem, a matemática, que não é só capaz de descrever o universo, mas pode inclusive ser usada para fazer previsões.

Fiquei especialmente maravilhada pelos buracos negros e a teoria da relatividade geral. Decidi então que queria entender os buracos negros, que precisava entender os buracos negros. Lembro que perguntei a um professor qual curso eu precisava estudar na faculdade para trabalhar com buracos negros. Ele disse que provavelmente daria certo com física ou astronomia. Então eu fiz as duas.


E como você se envolveu com o projeto do EHT?


Meus interesses de pesquisa estão focados no uso de objetos e fenômenos astronômicos para testar os fundamentos das teorias da física. Eu vejo a astronomia como um laboratório onde podemos testar teorias nos cenários mais extremos que você possa imaginar. O EHT era o projeto perfeito para isso, porque as observações dele sondam a física gravitacional no regime dos campos de força em maneiras que ainda não tinham sido feitas antes. (...)

Tenho dedicado uma porcentagem significativa do meu tempo, durante meus estudos, em tentar expandir a representação das mulheres na ciência, especificamente focando em dar às meninas jovens exemplos positivos nos modelos femininos na STEM [sigla em inglês para ciências, tecnologia, engenharia e matemática]. Por exemplo, frequentemente visito escolas de ensino médio e outros locais para dar palestras públicas.

Na minha opinião, reconhecer que muitas mulheres estão envolvidas nesse resultado pode ser muito benéfico para mudar o estereótipo de quem pode e deve ser cientista. É importante que garotas e jovens mulheres saibam que essa é uma opção para elas, e que não estarão sozinhas se optarem por uma carreira científica.

https://gazetaweb.globo.com/

No trecho (§ 2 da entrevista) “...a matemática, QUE não é só capaz de DESCREVER o universo, MAS pode inclusive ser usada para fazer PREVISÕES.”, considerando-se as palavras destacadas, pode-se afirmar que:


I. QUE é um pronome relativo com função predicativa.

II. a conjunção, MAS, nesse caso, possui valor semântico de adição.

III. DESCREVER é um verbo transitivo direto.

IV. INCLUSIVE pertence à classe gramatical dos advérbios.

V. a palavra CIDADÃO faz o seu plural como a forma PREVISÕES.


Estão corretas apenas:

  • A I, III e V.
  • B II, III e IV.
  • C I, II e V.
  • D II, IV e V.
  • E I, III e IV.
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A ÁGUIA E A GALINHA

        Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse a rainha de todos os pássaros.

        Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:

        - Esse pássaro não é uma galinha. É uma águia. 

        - De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.

        - Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.

        - Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.

        Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: 

        - Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!

        A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor e as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou pra junto delas.

        O camponês comentou: 

        - Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!

        - Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.

        No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe: 

        - Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!

        Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.

        O camponês sorriu e voltou à carga: 

        - Eu lhe havia dito, ela virou galinha! 

        - Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar. 

        - No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.

        O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: 

        - Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe! 

        A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse uma nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.

        Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento... 

(História narrada pelo educador popular James Aggrey) 

Todas as alternativas abaixo apresentam períodos corretos quanto à pontuação, EXCETO em:

  • A O camponês possuía galinhas, patos, perus, gansos e outros pequenos animais.
  • B - Senhor camponês, uma águia nunca esquecerá sua origem, não se esqueça disso.
  • C O sábio naturalista e o rude camponês, combinavam apenas em levar a águia para voar.
  • D O camponês, homem bruto da terra, não acreditava no potencial da águia.
  • E O naturalista era um sábio, isto é, conhecia os mistérios da natureza.
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Considerando o processo de formação de palavras, relacione as duas colunas e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
1 – prefixação e sufixação 2 – parassíntese 3 – prefixação 4 – aglutinação
( ) desenlace ( ) indeterminadamente ( ) ensaboar ( ) petróleo


  • A 3 – 2 – 4 – 1
  • B 3 – 1 – 2 – 4
  • C 2 – 3 – 1 – 4
  • D 4 – 2 – 1 – 3
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Leia as frases e responda ao que se pede.
1 – As esculturas expostas nesta galeria são de um artista desconhecido. 2 – Os políticos, que estão engajados no processo eleitoral, só pensam na vitória. 3 – O supermercado do centro foi o primeiro a expor o novo produto em suas prateleiras. 4 – O jogador de Futebol Rogério Ceni, desafiando o tempo, jogou até os 42 anos de idade em alto nível.
Em qual alternativa há oração subordinada adjetiva explicativa?

  • A 1 e 4.
  • B 1 e 3.
  • C 2 e 3.
  • D 2 e 4.
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Texto: Zap


      Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver. Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro — uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil. Estou num canal, não gosto — zap, mudo para outro. Não gosto de novo — zap, mudo de novo. Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata-se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher.

      Sofre, minha mãe. Sempre sofreu: infância carente, pai cruel etc. Mas o seu sofrimento aumentou muito quando meu pai a deixou. Já faz tempo; foi logo depois que nasci, e estou agora com treze anos. Uma idade em que se vê muita televisão, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha mãe ache isso um absurdo. Da tela, uma moça sorridente pergunta se o caro telespectador já conhece certo novo sabão em pó. Não conheço nem quero conhecer, de modo que — zap — mudo de canal. “Não me abandone, Mariana, não me abandone!” Abandono, sim. Não tenho o menor remorso, em se tratando de novelas: zap, e agora é um desenho, que eu já vi duzentas vezes, e — zap — um homem falando. Um homem, abraçado à guitarra elétrica, fala a uma entrevistadora. É um roqueiro. Aliás, é o que está dizendo, que é um roqueiro, que sempre foi e sempre será um roqueiro. Tal veemência se justifica, porque ele não parece um roqueiro. É meio velho, tem cabelos grisalhos, rugas, falta-lhe um dente. É o meu pai.

      É sobre mim que fala. Você tem um filho, não tem?, pergunta a apresentadora, e ele, meio constrangido — situação pouco admissível para um roqueiro de verdade —, diz que sim, que tem um filho, só que não o vê há muito tempo. Hesita um pouco e acrescenta: você sabe, eu tinha de fazer uma opção, era a família ou o rock.

      A entrevistadora, porém, insiste (é chata, ela): mas o seu filho gosta de rock? Que você saiba, seu filho gosta de rock? Ele se mexe na cadeira; o microfone, preso à desbotada camisa, roça-lhe o peito, produzindo um desagradável e bem audível rascar. Sua angústia é compreensível; aí está, num programa local e de baixíssima audiência — e ainda tem de passar pelo vexame de uma pergunta que o embaraça e à qual não sabe responder. E então ele me olha. Vocês dirão que não, que é para a câmera que ele olha; aparentemente é isso, aparentemente ele está olhando para a câmera, como lhe disseram para fazer; mas na realidade é a mim que ele olha, sabe que em algum lugar, diante de uma tevê, estou a fitar seu rosto atormentado, as lágrimas me correndo pelo rosto; e no meu olhar ele procura a resposta à pergunta da apresentadora: você gosta de rock? Você gosta de mim? Você me perdoa? — mas aí comete um erro, um engano mortal: insensivelmente, automaticamente, seus dedos começam a dedilhar as cordas da guitarra, é o vício do velho roqueiro, do qual ele não pode se livrar nunca, nunca. Seu rosto se ilumina — refletores que se acendem? — e ele vai dizer que sim, que seu filho ama o rock tanto quanto ele, mas nesse momento zap — aciono o controle remoto e ele some.

Moacyr Scliar, “Zap”, in: Os cem melhores contos brasileiros do século. Sel. de Ítalo Moriconi. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, pág. 555. Adaptado.

No segmento “Uma idade em que se vê muita televisão, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha mãe ache isso um absurdo....” (2º parágrafo), o conector em destaque introduz a ideia de:

  • A concessão
  • B condição
  • C consequência
  • D comparação
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Leia o texto abaixo, que é tido como dedicatória do narrador de Memórias Póstumas de Brás Cubas, para responder à questão.


                                         Ao verme
                                            que
                          primeiro roeu as frias carnes
                                   do meu cadáver
                                           dedico
                             como saudosa lembrança
                                            estas
                                  Memórias Póstumas

                                                                                                        (Machado de Assis)

No texto, a ausência de vírgula antes do elemento de coesão “que” constitui-se em um

  • A desvio linguístico.
  • B marcador textual sintático-semântico de restrição ao substantivo “verme”.
  • C marcador exclusivo de não interrupção sintática.
  • D marcador de ambiguidade sintática.
  • E marcador de exageração semântica.

Contabilidade Geral

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O Controle Interno é um instrumento relevante e necessário para a gestão pública no atual contexto econômico. Diante do tema, julgue as proposições como Verdadeiras (V) ou Falsas (F).

( ) O Controle Interno é considerado como uma ferramenta de prevenção para o fortalecimento de medidas estratégicas para a redução de fraudes e irregularidades na gestão pública.

( ) O Sistema Contábil e de Controles Internos compreende o plano de organização e o conjunto integrado de método e procedimentos adotados pela entidade na proteção do seu patrimônio, promoção da confiabilidade e tempestividade dos seus registros e demonstrações contábeis, e da sua eficácia operacional.

( ) O Controle Interno pode ser considerado como um suporte ao sistema de informação contábil no sentido de minimizar riscos e proporcionar efetividade às informações produzidas pela contabilidade.

( ) Os principais meios de controle administrativo são: Fiscalização Hierárquica; Supervisão Ministerial; Recursos Administrativos e Processos Administrativos Disciplinares.

Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

  • A F, V, F e V.
  • B F, F, F e F.
  • C F, V, F e F.
  • D V, V, F e V.
  • E V, V, V e V.
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Há um princípio contábil que tem como objetivo deixar a empresa preparada sempre para os piores cenários, evitando que se superestime o ativo e que se subestime o passivo. Por isso, é também chamado de princípio do conservadorismo. De acordo com esse princípio, sempre que existirem mutações patrimoniais com impacto sobre o patrimônio líquido, caso hajam alternativas igualmente válidas, a contabilidade deverá lançar os menores valores para os ativos e os maiores para os passivos. Segundo as normas brasileiras de contabilidade, qual é esse princípio contábil?

  • A Princípio da Competência.
  • B Princípio da Continuidade.
  • C Princípio da Entidade.
  • D Princípio da Oportunidade.
  • E Princípio da Prudência.
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A empresa Faz Muita Coisa MTC Ltda. contratou um seguro contra incêndios no valor de R$ 50.000,00 por um período de 24 meses, sendo que 50% foi quitado a vista (em dinheiro) e o restante será pago em 30 dias. Sobre a contabilização quando da contratação da apólice, é CORRETO afirmar que o contador da empresa deve

  • A creditar a conta Seguros a Pagar (Passivo) em R$50.000,00.
  • B debitar a conta Despesas com Seguros (Despesas) em R$50.000,00.
  • C creditar a conta Prêmios de Seguro a Apropriar (Ativo) em R$25.000,00.
  • D creditar a conta Caixa (Ativo) em R$25.000,00.

Direito Tributário

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O Artigo 153 da Constituição Federal estabelece os impostos de competência da União. Este ente federado é competente para instituir os impostos abaixo, EXCETO:

  • A Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados.
  • B Grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
  • C Transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.
  • D Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários.

Contabilidade Geral

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São apresentadas as transações com materiais diretos no Almoxarifado da empresa Abridor de Latas CAP Ltda. durante o mês de dezembro de 2017:

3/12/2017 – Entrada de 200 unidades a R$ 15 cada.

6/12/2017 – Entrada de 100 unidades a R$ 10 cada.

8/12/2017 – Requisição de 200 unidades para produção.

13/12/2017 – Entrada de 300 unidades a R$ 20 cada.

15/12/2017 – Requisição de 100 unidades para produção.

18/12/2017 – Requisição de 100 unidades para produção.


A empresa utiliza o critério do Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) para avaliar seus estoques com materiais diretos.

Com base apenas nessas informações, é possível afirmar que no mês de dezembro de 2017:

  • A O saldo final de materiais diretos no Almoxarifado foi de R$ 4.000,00.
  • B O custo total de materiais diretos que foram para a produção seria menor se a empresa usasse o critério do custo médio ponderado móvel para avaliar seus estoques de materiais diretos.
  • C O custo total de materiais diretos que foram para a produção foi de R$ 10.000,00.
  • D O saldo final de materiais diretos no Almoxarifado seria maior se a empresa usasse o critério do custo médio ponderado móvel para avaliar seus estoques de materiais diretos.
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Receitas e Despesas são elementos das demonstrações contábeis. Sobre tais elementos, julgue as afirmações em verdadeiras (V) ou falsas (F):

( ) A definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas quanto ganhos.

( ) As receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais.

( ) São elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho da entidade.

( ) Podem ser apresentados na demonstração do resultado de diferentes maneiras, de modo a serem prestadas informações relevantes para a tomada de decisões econômicas.

Segundo a Resolução CFC n.º 1.374/11, a sequência correta é:

  • A V, F, V, V.
  • B F, V, F, F.
  • C V, F, V, F.
  • D F, F, V, V.
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Considere as transações com aquisição e revenda de mercadorias da empresa Compra e Revende Tudo BSE Ltda. durante o mês de março de 2018:


02/mar Compra de 100 unidades a R$ 60,00 cada

06/mar Compra de 200 unidades a R$ 80,00 cada

10/mar Venda de 150 unidades a R$ 150,00 cada

14/mar Compra de 200 unidades a R$ 90,00 cada

20/mar Venda de 50 unidades a R$ 160,00 cada

26/mar Venda de 200 unidades a R$170,00 cada.


Com base apenas nessas informações, é INCORRETO afirmar que no mês de março de 2018:

  • A Caso a empresa use o critério do custo médio ponderado móvel, para avaliar seus estoques, seu custo com mercadorias vendidas seria de R$ 31.714,29.
  • B Caso a empresa use o critério do Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) para avaliar seus estoques, seu custo com mercadorias vendidas seria inferior ao esperado caso ela empregasse o critério do Último a Entrar, primeiro a sair (UEPS).
  • C Caso a empresa use o critério do Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) para avaliar seus estoques, seu custo com mercadorias vendidas seria de R$31.000,00.
  • D Caso a empresa use o critério do custo médio ponderado móvel para avaliar seus estoques, o estoque final de mercadorias seria de R$ 8.685,71.
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A empresa Faz muita Coisa MT Ltda. contratou, no dia 01 de dezembro de 2017, um seguro contra incêndios no valor de R$ 50.000,00 por um período de 24 meses. O pagamento foi estipulado da seguinte forma: 50% foi quitado à vista (em dinheiro) e o restante seria pago em 45 dias. assim, considerando apenas essas informações, o valor contabilizado como despesas com seguros no ano de 2017 foi de:

  • A R$ 41.666,67.
  • B R$ 4.166,67.
  • C R$ 25.000,00.
  • D R$ 2.083,33.
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Considere as afirmações sobre a demonstração dos fluxos de caixa (DFC):


I. Os fluxos de caixa advindos de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade pela aplicação, ao montante em moeda estrangeira, das taxas de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira observadas na data da ocorrência do fluxo de caixa.

II. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos devem ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou prejuízo.

III. Os fluxos de caixa referentes ao Imposto de renda (Ir) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) devem ser divulgados separadamente e devem ser classificados como fluxos de caixa das atividades operacionais, mesmo que possam ser identificados especificamente como atividades de financiamento e de investimento.

IV. Transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa devem ser excluídas da demonstração dos fluxos de caixa, mas devem ser divulgadas nas notas explicativas às demonstrações contábeis, de modo que forneçam todas as informações relevantes sobre essas atividades.


Segundo a NBC TG 03 (R3), estão CORRETAS as afirmações:

  • A I e II, apenas.
  • B I, IV, apenas.
  • C II e III, apenas.
  • D II e IV, apenas.
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Considere as afirmações sobre a demonstração do valor adicionado (DVA):


I. No momento da realização da reavaliação de um ativo ou da sua avaliação ao valor justo, deve-se incluir esse valor como “outras receitas” na DVA, bem como se reconhecem os respectivos tributos na linha própria de impostos, taxas e contribuições.

II. Os ajustes de exercícios anteriores, decorrentes de efeitos provocados por erro imputável a exercício anterior ou da mudança de critérios contábeis que vinham sendo utilizados pela entidade, devem ser adaptados na demonstração de valor adicionado relativa ao período mais antigo apresentado para fins de comparação, bem como os demais valores comparativos apresentados.

III. A construção de ativos dentro da própria empresa para seu próprio uso equivale à produção vendida para a própria empresa; sendo assim, seu valor contábil integral precisa ser considerado como receita e o gasto com mão de obra própria alocada é considerado como distribuição dessa riqueza criada. No entanto, esse mesmo tratamento não deve ser dado a eventuais juros ativados e tributos.

IV. Os dividendos que compõem a riqueza distribuída pela entidade não precisam se restringir exclusivamente à parcela relativa aos resultados do próprio período.

Segundo a resolução CFC N.º 1.138/08, estão CORRETAS as afirmações:

  • A II e III, apenas.
  • B I, II e III, apenas.
  • C I e II, apenas.
  • D III e IV, apenas.