Resolver o Simulado Professor - VUNESP - Nível Superior

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Português

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      Às vezes, quando vejo uma pessoa que nunca vi, e tenho algum tempo para observá-la, eu me encarno nela e assim dou um grande passo para conhecê-la. E essa intrusão numa pessoa, qualquer que seja ela, nunca termina pela sua própria autoacusação: ao nela me encarnar, compreendo-lhe os motivos e perdoo. Preciso é prestar atenção para não me encarnar numa vida perigosa e atraente, e que por isso mesmo eu não queira o retorno a mim mesmo.

      Um dia, no avião... ah, meu Deus – implorei – isso não, não quero ser essa missionária!.

      Mas era inútil. Eu sabia que, por causa de três horas de sua presença, eu por vários dias seria missionária. A magreza e a delicadeza extremamente polida de missionária já me haviam tomado. É com curiosidade, algum deslumbramento e cansaço prévio que sucumbo à vida que vou experimentar por uns dias viver. E com alguma apreensão, do ponto de vista prático: ando agora muito ocupada demais com os meus deveres e prazeres para poder arcar com o peso dessa vida que não conheço – mas cuja tensão evangelical já começo a sentir. No avião mesmo percebo que já comecei a andar com esse passo de santa leiga: então compreendo como a missionária é paciente, como se apaga com esse passo que mal quer tocar o chão, como se pisar mais forte viesse prejudicar os outros. Agora sou pálida, sem nenhuma pintura nos lábios, tenho o rosto fino e uso aquela espécie de chapéu de missionária.

                (Clarice Lispector, Encarnação involuntária. Felicidade clandestina.)

Assinale a alternativa em que a substituição das expressões destacadas nas passagens – ... tenho algum tempo para observá-la / ... sucumbo à vida que vou experimentar / ... como se pisar mais forte viesse prejudicar os outros – obedece à norma-padrão de regência e emprego do sinal indicativo de crase.

  • A atentar à ela / rendo-me a vida / causar prejuízo à outros.
  • B atentar a ela / rendo-me à vida / causar prejuízo a outros.
  • C atentar à ela / rendo-me a vida / causar prejuízo a outros.
  • D atentar para ela / rendo-me para à vida / causar prejuízo em outros.
  • E atentar para ela / rendo-me à vida / causar prejuízos à outros.
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                Empatia: a arte de se colocar no lugar do outro


      Certamente a empatia não é uma habilidade fácil de se colocar em prática. Além de as relações humanas serem complexas, há o fato de o individualismo ser uma característica cada vez mais recorrente, em razão da escassez de tempo das pessoas para se preocupar com o próximo. A empatia, caso você não saiba, é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de entendê-lo, de tentar compreender o que se passa em sua mente não a partir da nossa perspectiva, mas tentando pensar como ele, com as suas crenças e valores, e imaginando se teríamos a mesma atitude se estivéssemos na situação dele.

      De qualquer forma, com uma coisa todo mundo concorda: a empatia é um antídoto poderoso para esses tempos de individualismo e uma ferramenta eficaz para uma vida melhor.

      “Ver o mundo conectado no olhar do outro facilita a comunicação, cria laços, fortalece, promove a solidariedade e permite aprender com a experiência do outro”, diz a psicoterapeuta Socorro Leite. Se você deseja se relacionar saudavelmente, precisa aceitar e compreender os sentimentos e emoções das outras pessoas. “Essa conduta nos leva a agir com mais respeito, lealdade, transparência e generosidade. Afinal, todos queremos um mundo mais pacífico, justo, colaborativo e sustentável”, ressalta.

      Mas por que algumas pessoas têm a capacidade de se colocar no lugar dos outros enquanto outras não? A falta de empatia pode ser ocasionada pela falta de carinho e atenção ao longo da vida.

      Segundo pesquisa de uma universidade norte-americana, o brasileiro não está entre os povos mais empáticos do mundo. O Brasil ficou em 51° lugar na lista entre os 63 países pesquisados. A boa notícia é que a empatia pode ser aprendida. Graças à maleabilidade dos circuitos neurais do nosso cérebro, a chamada neuroplasticidade, a tendência de empatia e compaixão do cérebro nunca é fixa; ou seja, é possível reprogramá-lo para que seja mais compreensivo em pequenas escolhas do dia a dia.

                  (Gisele Bortoleto, Revista Be Bem-estar, 20-05-2018. Adaptado)

A alternativa cujo texto está redigido segundo a norma-padrão de concordância é:

  • A Ainda existe pessoas que teimam em não demonstrar compaixão pelo semelhante e o ignora intencionalmente.
  • B Mais de um especialista estudaram os hábitos das pessoas, não chegando a identificar o que as levam ao individualismo.
  • C Entre os países pesquisados haviam muitos em posição mais vantajosa do que o Brasil em termos de empatia.
  • D Não se colocam facilmente em prática atitudes condizentes com a empatia que se espera das pessoas.
  • E Constataram-se em pesquisa que os brasileiros, de qualquer classe social, não costuma ser empático.
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Assinale a alternativa em que as palavras estão grafadas e acentuadas segundo o padrão ortográfico.

  • A Para afastar a má-fé, é preciso suscitar os aspectos que possam caracterizá-la, evitando que pretensões se digladiem e que omissões suscitem privilégios.
  • B Deve-se atentar para que o exercício do poder discricionário evite o oprobrio, a caracterização de favorecimento ou de tendenciosidade do agente ao po-lo em prática.
  • C O defensor do direito não deve enxergar obstaculos à persecussão de suas metas saneadoras, agindo sempre objetivamente para afastar empecilhos.
  • D O verdadeiro experto em qualquer área está sempre em ascenção, não hesitando em buscar subsídios que o apoiem na defesa de suas teses.
  • E O direito à dissenção assiste a todos, e não há mau nenhum em defender as próprias convicções, por exêntricas que pareçam, sem condescender.
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                                      Marieta


      Marieta fez 90 anos.

      Não resisto à tentação de revelar a idade de Marieta.

      Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que quer dizer falta de educação, ou mesmo educação) falar em idade de mulher.

      São múltiplas as teorias sobre idade feminina. Eu envelheceria ainda mais, se fosse anotar aqui todos os conceitos alusivos a essa matéria; enquanto isso, as mulheres ficariam cada vez mais jovens. Depois, não estou interessado em compendiar a incerta sabedoria em torno do tema incerto. Meu desejo é só este: contar a idade de Marieta, por estranho que pareça.

      E não é nada estranho, afinal. Marieta fazer 90 anos é tão simples quanto ela fazer 15. No fundo, está fazendo seis vezes 15 anos, esta é talvez sua verdadeira idade, por uma graça da natureza que assim o determinou e assim o fez. Privilégio.

      Ah, Marieta, que inveja eu sinto de você, menos pelos seus 90, perdão, 6 x 15 anos, do que pelo sinal que iluminou seu nascimento, sinal de alegria serena, de firmeza e constância, de leve compreensão da vida, que manda chorar quando é hora de chorar, rir o riso certo, curtir uma forma de amor com a seriedade e a naturalidade que todo amor exige.

      Sei não, Marieta (de batismo e certidão, Maria Luísa), mas você é a mais agradável combinação de gente com gente que eu conheço.

                       (Carlos Drummond de Andrade, Boca de Luar. Adaptado)

Na passagem “Eu envelheceria ainda mais, se fosse anotar aqui todos os conceitos alusivos a essa matéria; enquanto isso, as mulheres ficariam cada vez mais jovens.”, tal como estão flexionados, os verbos

  • A exprimem incerteza ou dúvida acerca de fatos ocorridos em tempo próximo.
  • B expressam possibilidades, referindo-se a fatos não ocorridos.
  • C indicam ação que se produzirá em certo momento do futuro.
  • D asseveram que uma ação futura estará realizada antes de outra.
  • E indicam, entre ações simultâneas, a que estava em processo quando a outra ocorreu.
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                                   Debaixo da ponte


       Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam da falta d’água, raramente observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, receber amigos, fazer os amigos desfrutarem comodidades internas da ponte.

      À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro rancho. Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco menos propícia; a cavidade na pedra, o mato. Até o ar é uma casa, se soubermos habitá-lo, principalmente o ar da rua. O que morava não se sabe onde vinha visitar os de debaixo da ponte e trazer-lhes uma grande posta de carne.

                        (Carlos Drummond de Andrade. A bolsa e a vida. Adaptado)

Observando-se as orações do primeiro parágrafo do texto, é correto afirmar que nele

  • A combinam-se orações coordenadas justapostas e orações subordinadas.
  • B predominam orações coordenadas iniciadas por conjunção.
  • C predominam orações subordinadas não iniciadas por conjunção.
  • D não há orações subordinadas iniciadas por conjunção.
  • E não há orações coordenadas justapostas, não iniciadas por conjunção.
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      As crianças e os adolescentes estão vivendo boa parte de seu tempo no mundo virtual, principalmente por meio de seus aparelhos celulares. Em relatório divulgado em dezembro de 2017, o UNICEF usou a expressão “cultura do quarto” para indicar um dos efeitos desse fenômeno. Os mais novos têm escolhido o isolamento do espaço privado em detrimento do uso do espaço público para se dedicarem à imersão nas redes.

      Você certamente já viu agrupamentos de adolescentes que interagiam mais com seu celular do que uns com os outros, não é? Pois bem: esse comportamento gera consequências, sendo que algumas delas não colaboram para o bom desenvolvimento dos mais novos. Como eles aprendem a se relacionar, por exemplo? Relacionando-se com seus pares! Acontece que o relacionamento no mundo virtual é radicalmente diferente daquele que ocorre na vida real, o que nos faz levantar a hipótese de que eles têm se desenvolvido com deficit no processo de socialização.

      E como se aprenderia a ter – e a proteger – privacidade? Primeiramente sabendo a diferença entre intimidade e convívio social. Explorar o mundo social simultaneamente ao real cria uma grande dificuldade nessa diferenciação. Não é à toa que já se expôs na rede a privacidade de tantas crianças e jovens, com grande prejuízo pessoal!

(Rosely Sayão, As crianças e as tecnologias. Veja, 28-02-2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a mudança na posição do pronome destacado, como consta nos colchetes, está de acordo com a norma-padrão de colocação pronominal.

  • A Relacionando-se com seus pares! [Se relacionando com seus pares!]
  • B Eles têm se desenvolvido... [Eles têm desenvolvido-se...]
  • C Como eles aprendem a se relacionar, por exemplo? [Como eles aprendem a relacionar-se, por exemplo?]
  • D E como se aprenderia a ter – e a proteger – a privacidade? [E como aprenderia-se a ter – e a proteger – a privacidade?]
  • E ... não é à toa que já se expôs na rede a privacidade de tantas crianças e jovens... [não é à toa que já expôs-se na rede a privacidade de tantas crianças e jovens...]
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                             Combate ao crime


      Houve, no Brasil, uma escalada do aprisionamento que, nos últimos anos, levou o país a abrigar a terceira maior população carcerária do mundo, atrás de EUA e China.

      Parte considerável das prisões resulta de casos de flagrante, e salta aos olhos a parcela de encarcerados por delitos menores (em especial o pequeno tráfico de drogas) e em regime provisório (40%).

      Há anos este jornal manifesta opinião favorável à aplicação de sanções alternativas, de modo a reservar o cárcere para autores de crimes violentos, que representam ameaça à sociedade.

      Tal correção de rumos, fique claro, não corresponde à complacência. Especialistas são praticamente unânimes em considerar que a certeza da punição, mais do que o rigor ou o tamanho da pena, é o principal fator de dissuasão.

      Deve-se caminhar, ainda, no sentido da integração, com a criação de bases de dados e canais instantâneos de comunicação entre as polícias e outras instituições. Não menos importante, há que investir em redução da evasão escolar e políticas voltadas para a juventude.

       Tudo isso depende, claro, da superação da crise orçamentária, em especial na esfera estadual.

                                                   (Folha de S.Paulo, 24.04.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a colocação pronominal atende à norma-padrão.

  • A Há que investir-se em redução da evasão escolar sem que esqueçam-se das políticas voltadas para a juventude.
  • B Se tem afirmado que o cárcere deva ser reservado aos autores de crimes violentos, que se mostram uma ameaça à sociedade.
  • C Sabe-se que parte considerável das prisões vem de casos de flagrantes os quais se reportam a delitos menores.
  • D Tendo integrado-se as bases de dados e os canais de comunicação, as polícias e outras instituições articularão-se melhor.
  • E Não pode-se dizer que a correção de rumos agradará a todos os segmentos, mas é preciso que repense-se a questão.
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                             Combate ao crime


      Houve, no Brasil, uma escalada do aprisionamento que, nos últimos anos, levou o país a abrigar a terceira maior população carcerária do mundo, atrás de EUA e China.

      Parte considerável das prisões resulta de casos de flagrante, e salta aos olhos a parcela de encarcerados por delitos menores (em especial o pequeno tráfico de drogas) e em regime provisório (40%).

      Há anos este jornal manifesta opinião favorável à aplicação de sanções alternativas, de modo a reservar o cárcere para autores de crimes violentos, que representam ameaça à sociedade.

      Tal correção de rumos, fique claro, não corresponde à complacência. Especialistas são praticamente unânimes em considerar que a certeza da punição, mais do que o rigor ou o tamanho da pena, é o principal fator de dissuasão.

      Deve-se caminhar, ainda, no sentido da integração, com a criação de bases de dados e canais instantâneos de comunicação entre as polícias e outras instituições. Não menos importante, há que investir em redução da evasão escolar e políticas voltadas para a juventude.

       Tudo isso depende, claro, da superação da crise orçamentária, em especial na esfera estadual.

                                                   (Folha de S.Paulo, 24.04.2018. Adaptado)

Muitos adjetivos, permanecendo imóveis na sua flexão de gênero e número, podem passar a funcionar como advérbio. O critério formal de diferenciação das duas classes de modificador é a variabilidade do primeiro e a invariabilidade do segundo.

(Evanildo Bechara, Moderna Gramática Portuguesa. Adaptado)


A análise do autor, citando o contexto em que um adjetivo pode funcionar como advérbio, está exemplificada com o termo destacado na seguinte passagem:

  • A … mais do que o rigor ou o tamanho da pena, é o principal fator de dissuasão.
  • B … levou o país a abrigar a terceira maior população carcerária do mundo…
  • C Deve-se caminhar, ainda, no sentido da integração com a criação de bases de dados…
  • D Tudo isso depende, claro, da superação da crise orçamentária…
  • E Parte considerável das prisões resulta de casos de flagrante…
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                                              Teresa


A primeira vez que vi Teresa

Achei que ela tinha pernas estúpidas

Achei também que a cara parecia uma perna


Quando vi Teresa de novo

Achei que os olhos eram muito mais velhos que

                                                                [o resto do corpo

(Os olhos nasceram e ficaram dez anos esperando

                                       [que o resto do corpo nascesse)

Da terceira vez não vi mais nada

Os céus se misturaram com a terra

E o espírito de Deus voltou a se mover

                                                   [sobre a face das águas.

                                                                   (Manuel Bandeira, Libertinagem)

No verso – Achei que os olhos eram muito mais velhos que o resto do corpo –, as conjunções destacadas funcionam, respectivamente, para relacionar a oração principal à oração

  • A adverbial e introduzir oração substantiva predicativa.
  • B substantiva e introduzir oração adverbial consecutiva.
  • C substantiva e introduzir oração adverbial comparativa.
  • D coordenada e introduzir oração adjetiva restritiva.
  • E adjetiva e introduzir oração coordenada aditiva.
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Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente, conforme a norma-padrão.

  • A Atribui-se à timidez uma certa dificuldade em fazer amizades.
  • B Muita gente relaciona timidez à uma certa atitude arrogante.
  • C Para os tímidos, pedir aumento assemelha-se à alguma tortura.
  • D Vincula-se erroneamente aos tímidos à falta de coragem.
  • E Normalmente, não se associa ousadia à pessoas tímidas.

Matemática

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Participarão de um congresso 256 funcionários da empresa A, 416 funcionários da empresa B e 656 funcionários da empresa C. Esses funcionários serão divididos em grupos, de modo que, em cada grupo:


• haja o mesmo número de participantes;

• haja o maior número possível de participantes;

• sejam todos da mesma empresa.


Divididos dessa maneira, o total de grupos obtidos será

  • A 48.
  • B 54.
  • C 75.
  • D 83.
  • E 96.
12

Na sequência numérica (1, 1, 2, 8, 64, 1024, ...), a soma do sétimo elemento com a sua metade é igual a

  • A 49152.
  • B 49268.
  • C 49340.
  • D 50476.
  • E 50526.
13

Em um concurso para determinado cargo, todos os candidatos cursaram normalmente seus estudos. Sabe-se que somente 300 inscritos tinham o ensino superior completo, somente 100 inscritos tinham cursado apenas o ensino fundamental completo, e o número de inscritos com o ensino médio completo corresponde a 15/16 do número total de inscritos. Sendo assim, o número de candidatos inscritos que têm apenas o ensino médio completo é igual a

  • A 800.
  • B 900.
  • C 1000.
  • D 1100.
  • E 1200.
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Pedro e João montaram uma sociedade com um capital total de R$ 18.000,00. Sabendo-se que a razão entre o investimento feito por Pedro e o investimento feito por João para compor o referido capital é 5/7 , então a diferença entre os valores investidos por João e Pedro é de

  • A R$ 3.700,00.
  • B R$ 3.600,00.
  • C R$ 3.400,00.
  • D R$ 3.200,00.
  • E R$ 3.000,00
15

Uma determinada máquina fabrica 24 unidades de um determinado produto em uma hora e meia de funcionamento ininterrupto. Três máquinas idênticas à anterior, trabalhando juntas, nas mesmas condições de funcionamento, fabricarão 100 unidades desse mesmo produto em

  • A 1 hora e 12 minutos.
  • B 1 hora e 34 minutos.
  • C 1 hora e 50 minutos.
  • D 2 horas e 05 minutos.
  • E 2 horas e 17 minutos.
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Três atividades, A, B e C, são executadas respeitando sempre o mesmo intervalo de tempo, durante ou no final da semana. A cada dois dias, é executada a atividade A; a cada três dias, a atividade B; e a cada quatro dias, é executada a atividade C. Se, em uma mesma segunda- -feira, as três atividades foram executadas, então é correto afirmar que a vez imediatamente anterior em que essas três atividades foram executadas em um mesmo dia foi

  • A uma terça-feira.
  • B uma quarta-feira.
  • C uma quinta-feira.
  • D uma sexta-feira.
  • E um sábado.
17

Em um grupo de 10 pessoas, duas têm 40 anos, quatro têm 21 anos, uma tem 25 anos e três têm a mesma idade. Sabendo-se que a média aritmética das idades dessas 10 pessoas é 22,5 anos, a soma das idades desconhecidas corresponde, da soma de todas as idades, a

  • A 12%
  • B 14%
  • C 16%
  • D 18%
  • E 20%
18

A razão entre os volumes de dois paralelepípedos é igual a 8/3. O paralelepípedo de maior volume tem uma face quadrangular de área 16 cm2 , e sua maior aresta mede 12 cm. Se o paralelepípedo de menor volume tem uma face quadrangular de área 9 cm2 , a sua área total é

  • A 84 cm2 .
  • B 99 cm2 .
  • C 109 cm2 .
  • D 114 cm2 .
  • E 124 cm2 .
19

A média aritmética dos salários de 30 funcionários de uma empresa é igual a R$ 3.800,00. Desses funcionários, 25 ganham R$ 4.000,00 ou mais, e a média aritmética dos salários dessas 25 pessoas é R$ R$ 4.200,00. A média dos salários dos funcionários que ganham menos de R$ 4.000,00 é

  • A R$ 1.800,00.
  • B R$ 2.200,00.
  • C R$ 2.600,00.
  • D R$ 3.000,00.
  • E R$ 3.400,00.
20

Como parte de um projeto de sustentabilidade, cada aluno da turma A de uma escola juntou 70 lacres de alumínio. Na turma B, que tem 6 alunos a menos do que a turma A, cada aluno juntou 84 lacres. Se o total de lacres coletados pela turma A é igual ao total de lacres coletados pela turma B, a soma do número de alunos dessas duas turmas é igual a

  • A 62.
  • B 63.
  • C 64.
  • D 65.
  • E 66.
21

Alguns aniversariantes comemoraram juntos seus aniversários e convidaram 15 amigos para uma festa. Cada convidado trouxe um presente para cada aniversariante. Cada aniversariante também trouxe um presente para cada outro aniversariante, mas não para si próprio. Se, no total, foram oferecidos 351 presentes, o número de aniversariantes era um número divisor de

  • A 20.
  • B 22.
  • C 24.
  • D 26.
  • E 28.
22

Um atleta correu um total de 722 km em 61 dias não consecutivos. Se era um dia de semana, esse atleta corria 10 km e, se era sábado ou domingo, ele corria 17 km. A diferença entre o número de dias em que ele correu 10 km e o número de dias em que ele correu 17 km é

  • A 21.
  • B 23.
  • C 25.
  • D 27.
  • E 29.
23

Para preparar 60 copos de suco de maracujá, são necessários L litros de água. Com a mesma quantidade de água, também é possível preparar 108 copos de suco de uva. Um vasilhame continha L litros de água, que foi usada para preparar 20 copos de suco de maracujá e 63 copos de suco de uva. Com a água restante no vasilhame, o número máximo de copos de suco de uva que podem ser preparados é

  • A 6.
  • B 8.
  • C 9.
  • D 12.
  • E 15.
24

André tinha 8 livros de história para cada 3 livros de matemática. Desses livros, ele vendeu 60 de história e 41 de matemática e ficou com um número de livros de história que é igual ao quádruplo do número de livros de matemática. Após a venda, a diferença entre os números de livros de história e de matemática que André possui é

  • A 111.
  • B 121.
  • C 131.
  • D 141.
  • E 151.
25

Do total de docentes em uma escola, 24% são maratonistas, e o número de maratonistas mulheres é 6 a mais do que o número de maratonistas homens. Nessa escola, 56% dos docentes são mulheres, e o número de mulheres excede o número de homens em 9. O número de docentes homens que são maratonistas é

  • A 2.
  • B 4.
  • C 6.
  • D 8.
  • E 10.

Pedagogia

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“[...] os conteúdos da arte não podem ser banalizados, mas devem ser ensinados por meio de situações e/ou propostas que alcancem os modos de aprender do aluno e garantam a participação de cada um dentro da sala de aula” (PCN’s: arte).


Ensinar arte em consonância com os modos de aprendizagem do aluno significa

  • A resgatar a arte como pura sensibilidade, como imaginação e ação criadora na construção do devir humano.
  • B garantir ao aluno a liberdade de imaginar e edificar propostas artísticas pessoais ou grupais com base em intenções próprias.
  • C compreender a arte como disciplina autônoma, distinta da ciência e de seus rígidos padrões de conhecimento.
  • D compreender a arte não como sensibilidade e imaginação, mas como pensamento racional.
  • E propiciar ao aluno um ensino criador, fomentando a Educação Artística como tema transversal, sobretudo em datas cívicas e culturais.
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Maria Carmen foi aprovada no concurso para professora de educação básica I, no Município de Ferraz de Vasconcelos. De acordo com a Lei Orgânica do referido Município, como servidora municipal,

  • A submete-se ao regime jurídico celetista único para os servidores da administração pública direta do Município.
  • B tem direito a plano de carreira a ser elaborado pelo Conselho Municipal de Educação com a participação ativa de membros da entidade sindical.
  • C tem direito a vencimento irredutível, com um adicional para as atividades penosas, insalubres ou perigosas.
  • D tem direito à licença gestante, sem prejuízo do tempo de serviço e remuneração, com duração de cento e oitenta dias.
  • E pode trabalhar até doze horas diárias e quarenta semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada.
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De acordo com o artigo 42 da Resolução CNE/ CEB n° 04/2010, são elementos constitutivos para a operacionalização das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica

  • A a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; a igualdade de condições para o acesso, a inclusão, a permanência e o sucesso na escola.
  • B a gestão democrática; o sistema de avaliação; os programas suplementares; a garantia de padrão de qualidade; o respeito à liberdade e aos direitos.
  • C a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
  • D o projeto político-pedagógico e o regimento escolar; o sistema de avaliação; a gestão democrática e a organização da escola; o professor e o programa de formação docente.
  • E a valorização do profissional da educação escolar; o projeto político-pedagógico; a gestão democrática; a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
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Refletir a respeito da produção de conhecimento do aluno para encaminhá-lo à superação, ao enriquecimento do saber significa desenvolver uma ação avaliativa mediadora (Hoffman, 1994). Para a autora, há dois princípios presentes a uma avaliação enquanto mediação: o do acompanhamento reflexivo e o do diálogo. O modo como o professor realiza o acompanhamento do aluno e o diálogo depende da concepção que ele tem acerca da relação entre o aprender e o avaliar. Sobre essa relação, de acordo com a autora citada, quando o professor compreende que

  • A aprendizagem significa modificação de comportamento, avaliar significa desafiar o educando a refletir sobre as situações vividas.
  • B aprendizagem significa modificação de comportamento, dialogar é refletir com o aluno sobre o objeto de conhecimento.
  • C aprendizagem significa descobrir a razão das coisas, avaliar significa desafiar o educando a formular e reformular hipóteses.
  • D aprendizagem significa modificação de comportamento, acompanhar é desenvolver ações educativas que possibilitem novas descobertas.
  • E aprendizagem significa descobrir a razão das coisas, avaliação significa o controle permanentemente exercido sobre o aluno.
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Conforme o artigo 7° do Estatuto do Magistério Municipal (Lei Complementar nº 227/2009 e alterações introduzidas pela Lei Complementar n° 315/2016), a Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos promoverá permanente valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, nos termos da referida Lei,

  • A remuneração definida de acordo com a jornada de trabalho.
  • B participação no processo de planejamento das atividades escolares.
  • C período reservado a estudos fora da carga horária de trabalho.
  • D ingresso por nomeação feita pelo Conselho Municipal de Educação.
  • E atendimento ao princípio constitucional da redutibilidade de vencimentos.
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Marco Paulo é professor de Educação Física no Ensino Fundamental. Ciente dos objetivos dessa área do conhecimento, ele sabe que, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: educação física (1ª a 4ª série - Volume 7, 1ª Parte), para a seleção dos conteúdos é importante considerar os seguintes critérios:

  • A relevância social, características dos alunos e características da própria área.
  • B conhecimentos sobre o corpo, habilidades envolvidas e grau de independência para cuidar de si mesmo.
  • C conhecimento de jogos e brincadeiras, atividades rítmicas e/ou expressivas e práticas da cultura corporal.
  • D lazer, promoção e manutenção da saúde pessoal e coletiva e cultura corporal.
  • E vivências anteriores do aluno, conhecimentos sobre o corpo e manutenção da saúde pessoal e coletiva.
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Acerca do direito à educação, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal n° 8.069/1990) estabelece que

  • A o acesso à educação infantil e ao ensino fundamental e gratuito é direito público objetivo.
  • B o não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente.
  • C compete ao Conselho Tutelar recensear os educandos no Ensino Fundamental e Médio.
  • D o Conselho Tutelar estimulará pesquisas com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório.
  • E o Conselho Tutelar deve estabelecer os valores culturais, artísticos e históricos adequados ao desenvolvimento da criança e do adolescente.
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De acordo com o artigo 3° da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9.394/1996), o ensino será ministrado com base, dentre outros, no princípio

  • A do acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio.
  • B do atendimento educacional especializado na rede regular de ensino.
  • C da consideração com a diversidade étnico-racial.
  • D da oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando.
  • E de padrões mínimos de qualidade de ensino.
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Em um país com as dimensões geográficas e com as desigualdades sociais do Brasil, garantir a equalização de oportunidades educacionais e o padrão mínimo de qualidade do ensino ainda é um grande desafio. Para avançar nessa direção, a Constituição Federal de 1988 estabelece, em seu artigo 211, § 1° , que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, seus sistemas de ensino. Na divisão de competências, de acordo com o referido artigo, a União organizará o sistema federal de ensino e o dos territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função

  • A técnica e normativa.
  • B colaborativa e financeira.
  • C administrativa e subsidiária.
  • D redistributiva e supletiva.
  • E regulamentar e fiscalizatória.
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A entrada das crianças de seis anos no Ensino Fundamental impõe novos desafios, sobretudo pedagógicos, para a área educacional. Para a garantia do direito à educação, um desses desafios é pensar o desenvolvimento da linguagem escrita. Para tanto, a psicologia genética tem dado uma contribuição importante, visto que ajuda o professor a compreender como se passa de um estado de conhecimento a outro (BRASIL. A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de nove anos.). De acordo com o referido documento, na linha da evolução psicogenética da língua escrita,

  • A o terceiro período é marcado pela fonetização da escrita, que se inicia com um período silábico e culmina em um período alfabético.
  • B o segundo período caracteriza-se pela distinção entre o modo de representação icônico e não icônico.
  • C no primeiro período, o aprendiz busca exercer um controle progressivo das variações sobre os eixos qualitativo e quantitativo.
  • D no primeiro período, interessa conhecer os aspectos figurativos da escrita infantil, como a qualidade do traçado e a distribuição espacial das formas.
  • E no terceiro período, para saber se houve uma produção escrita, devem ser considerados os aspectos figurativos e os aspectos construtivos do texto.
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“A conquista dos objetivos propostos para o ensino fundamental depende de uma prática educativa que tenha como eixo a formação de um cidadão autônomo e participativo. Nessa medida, os Parâmetros Curriculares Nacionais incluem orientações didáticas, que são subsídios à reflexão sobre como ensinar” (PCN’S: Introdução – 1ª a 4ª série, Vol.1, 2000). De acordo com os referidos PCN’s, entre os tópicos sobre didática considerados essenciais pela maioria dos profissionais em educação, encontram-se

  • A a autonomia, a diversidade e os critérios de avaliação.
  • B a heteronomia, a cooperação e a disponibilidade para a aprendizagem.
  • C os critérios de avaliação e a organização do tempo e do espaço.
  • D a heteronomia, a diversidade e a interação.
  • E a organização do tempo, a organização do espaço e a seleção de material.
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Segundo o artigo 56 da Resolução CNE/CEB 04/2010, “A tarefa de cuidar e educar, que a fundamentação da ação docente e os programas de formação inicial e continuada dos profissionais da educação instauram, reflete-se na eleição de um ou outro método de aprendizagem, a partir do qual é determinado o perfil de docente para a Educação Básica, em atendimento às dimensões técnicas, políticas, éticas e estéticas”. Já o artigo 58 da mesma Resolução define que uma razão pela qual um programa de formação continuada dos profissionais da educação deve ser contemplado no projeto político-pedagógico é porque

  • A as instâncias formadoras dos profissionais da educação mantêm um projeto de formação inicial incompatível com as necessidades da escola.
  • B são muitas as atribuições do professor da educação básica, as quais não podem ser abordadas no curto tempo da formação inicial.
  • C a formação inicial não esgota o desenvolvimento dos conhecimentos, saberes e habilidades para o desempenho de suas atribuições.
  • D a formação inicial é insuficiente para a construção da autonomia profissional docente, tanto individual como coletiva.
  • E a formação inicial é insuficiente para desenvolver competências para integração do professor com a comunidade e com as famílias.
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O trabalho por projetos contribui de forma significativa para a educação nesse mundo atual, indo ao encontro das exigências da sociedade moderna, pois o trabalho por projetos envolve um processo de construção, participação, cooperação, noções de valor humano, solidariedade, respeito mútuo, tolerância e formação da cidadania tão necessários à sociedade emergente (Moura, 2010). Segundo a autora, a pedagogia de projetos é a construção de uma prática pedagógica centrada

  • A em conteúdos escolares práticos e cotidianos.
  • B em um método funcional e eficiente.
  • C em uma técnica atraente para transmissão dos conteúdos.
  • D em uma metodologia pragmática e democrática.
  • E na formação global dos alunos.
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Os conhecimentos que são objeto da aprendizagem dos alunos na escola são uma seleção dos saberes relevantes da cultura. Esses conhecimentos, de acordo com Coll (1999), já existiam antes que os alunos iniciassem sua construção pessoal e têm uma natureza

  • A formativa.
  • B simbólica.
  • C reprodutora.
  • D classificatória.
  • E informativa.
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Problematizando as formas de atuação correntes no ensino de História e Geografia, Penteado (2011) faz o seguinte relato: “Nas minhas experiências como professora, trabalhando com as séries iniciais do Ensino Fundamental, nunca ocorreu, a não ser excepcionalmente, que as crianças compreendessem que o bairro está dentro de um país e este dentro de um continente. Ainda que seguisse no trabalho os passos preconizados pela orientação que recebíamos [...] a esperada transferência de compreensão, que apoiava a recomendação metodológica, não acontecia”. Com esse relato sobre o ensino daquelas disciplinas a autora quer demonstrar que

  • A o processo de aprendizagem realiza-se de maneira mais acessível e eficiente quando se caminha da parte para o todo.
  • B o ensino-aprendizagem é mais significativo quando se trabalha com temas que se iniciam no estudo da escola e terminam no estudo do mundo.
  • C o processo de aprendizagem se dá de maneira mais fácil e rendosa quando caminha do concreto para o abstrato.
  • D o processo de aprendizagem ocorre mais facilmente, com maiores rendimentos, quando se faz do próximo para o distante.
  • E a aprendizagem se faz num movimento constante que vai tanto das partes para o todo, como do todo para as partes, ao longo de todo o processo.
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Vinha (1999), no texto O educador e a moralidade infantil numa perspectiva construtivista, relata que viveu uma situação profissional na qual havia uma criança que, ao jogar, percebendo que iria perder, afirmava que não queria mais jogar. Foi assim na primeira vez, na segunda os meninos falaram que não queriam mais jogar com ela. O que Piaget diz é que nós protegemos muito as crianças. Não permitimos que elas sintam a consequência do ato. Quando brigam, vamos lá imediatamente e pedimos para se desculparem. É importante que o adulto permita que as crianças sintam as consequências dos atos (Vinha, 1999).


Piaget diz que quando for necessário tomar uma atitude diante de transgressões a regras e/ou conflitos vividos por uma criança, o educador deve

  • A se valer de sanções por reciprocidade.
  • B criar regras que devem ser seguidas por todos.
  • C criar limitações por meio de linguagem clara e prescritiva.
  • D estabelecer sanções e recompensas para diferentes comportamentos.
  • E promover uma moral heterônoma a ser observada em sala.
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A democracia se exercita e toma forma nas decisões conjuntas do coletivo da escola e se reflete nas iniciativas da equipe escolar. Nessa perspectiva, o Atendimento Educacional Especializado – AEE integra a gestão democrática da escola. No Projeto Político-Pedagógico – PPP devem ser previstos a organização e os recursos para o AEE.


De acordo com Ropoli (2010), no caso da inexistência de uma sala de recursos multifuncionais na escola, o PPP deve

  • A contemplar o AEE como uma das dimensões da escola dos diferentes, cuidando de acompanhar os objetivos, as metas e ações traçadas, em articulação com as demais propostas da escola comum.
  • B promover a transferência do aluno para uma escola especial que disponha de sala de recursos multifuncionais, equipamentos e professores devidamente preparados.
  • C promover a atuação de professores itinerantes, reforço escolar e outras ações que favoreçam uma justaposição de serviços entre a Educação Especial e o ensino comum.
  • D prever o atendimento dos alunos em outra escola mais próxima ou centro de atendimento educacional especializado, no contraturno do horário escolar.
  • E prever a transferência dos alunos para outra escola que disponha de uma sala de recursos multifuncionais, ficando a cargo da família a responsabilidade de providenciar o transporte, se necessário.
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Se hoje podemos contar com uma lei educacional que apresenta e viabiliza novas propostas para a melhoria do ensino nas escolas, estas ainda estão longe de se tornar abertas às diferenças e de qualidade (Mantoan, 2001). De acordo com a autora, a maior desculpa para justificar o estado atual da maioria das nossas escolas é

  • A a sua falta de estrutura física.
  • B a aprovação automática de um ciclo a outro.
  • C o despreparo do professor.
  • D a baixa remuneração dos docentes.
  • E a falta de participação das famílias na escola.
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Refletir sobre como se dá o desenvolvimento dos conceitos na criança é uma tarefa fundamental para o professor. Sobre essa temática, lançando mão das teorias de Vygotsky e Bakhtin, Fontana (1996) trata da gênese social da conceitualização na criança. Segundo ela, na elaboração conceitual explicita-se o que Vygotsky e Bakhtin denominam, respectivamente, de

  • A linguagem interpessoal e linguagem intrapessoal.
  • B internalização e diálogo das linguagens.
  • C filogênese e dialogicidade.
  • D ontogênese e enunciação.
  • E abstração e generalização.
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Flora Maria é professora na Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos. Após a leitura do texto Transversalidade e Interdisciplinaridade, de Lenise Garcia, passou a ficar inquieta com o isolamento que caracteriza o trabalho dos professores no interior de uma mesma escola. A partir das concepções da autora, é correto afirmar que

  • A a transversalidade e a interdisciplinaridade abrem espaço para a abordagem de saberes extraescolares.
  • B a interdisciplinaridade, diferente da transversalidade, questiona a segmentação dos diferentes campos de conhecimento.
  • C enquanto a transversalidade permite trabalhar os temas transversais, a interdisciplinaridade permite integrar as diferentes disciplinas.
  • D os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental preveem sete Temas Transversais, como eixo unificador das disciplinas.
  • E a transversalidade propicia uma relação epistemológica entre as disciplinas, já a interdisciplinaridade propicia uma relação assistemática entre elas.