O quadro apresenta em sua coluna da esquerda o indicador contábil-financeiro e na coluna da direita a definição.
Indicador1. Índice de liquidez geral
2. Índice de liquidez seca
3. Composição do endividamento
4. Margem líquida
Definição
I. faz uma relação dos ativos de maior liquidez no ativo circulante, excluindo-se os estoques, com as obrigações compostas no passivo circulante.
II. resulta da razão entre o passivo circulante e a soma do passivo circulante com o não circulante.
III. resulta da razão entre a soma do ativo circulante acrescido do realizável a longo prazo e o passivo circulante acrescido do exigível a longo prazo.
IV. apresenta o lucro líquido como proporção das vendas líquidas.
A correta correlação entre o indicador contábil-financeiro e sua definição está em
Considere as afirmações abaixo, a respeito do Balanço de Pagamentos de um país.
I. Uma venda à vista de mercadoria pelo país A ao país B implica um fluxo monetário na direção oposta. No país A, registra-se o valor como crédito para o país na conta de Exportações e, simultaneamente, um débito para sua conta Rendas de Capitais.
II. Uma compra financiada de uma máquina fornecida por uma empresa estrangeira corresponde à troca de um produto importado por um título de dívida.
III. Uma doação de produtos em espécie, de residentes do país A para não-residentes, pode ser vista como uma transação na qual os residentes dão dinheiro a não-residentes e estes, automaticamente, compram produtos domésticos.
IV. O resgate, pelo país A, de um título de dívida sob posse de um credor externo, sendo o pagamento feito em dinheiro, gera um registro de saída, na Conta de Capitais, do país A.
Está correto o que se afirma APENAS em
No início do ano de 2017, o economista André Lara Resende publicou um artigo intitulado “Juros e Conservadorismo Intelectual”, em periódico especializado de grande circulação no país. O texto gerou grande polêmica, na imprensa, entre os economistas.
Escreve o autor:
Veja-se a que ponto chegamos em matéria de confusão e perplexidade. Os bancos centrais promoveram uma experiência radical de expansão monetária. Duas das três versões dos modelos macroeconômicos dominantes preveem resultados flagrantemente incompatíveis com o que efetivamente ocorreu. O único modelo compatível com a estabilidade observada da inflação é o neokeynesiano mais recente, na sua vertente neo-fisheriana, utilizado apenas na fronteira acadêmica, pois além de sérias complicações analíticas, inverte a relação entre juros e inflação. A condução da política monetária estaria assim, há décadas, seriamente equivocada. Esta não é, como poderia parecer, uma conclusão de contumazes críticos da teoria dominante. É o resultado lógico do arcabouço teórico da moderna macroeconomia, que inspira a condução das políticas monetárias no mundo, quando confrontado com evidência empírica dos últimos anos.
A proposição de Resende em seu artigo é a hipótese de que
Em uma situação onde um ativo está denominado em taxa prefixada e se queira transformar o rendimento para pós-fixado, equivalente ao rendimento dos depósitos interfinanceiros (DI), deve-se utilizar uma posição
No contexto das atividades financeiras públicas,
Na presença de uma crise interna com deterioração fiscal,
No processo orçamentário, o crédito extraordinário se caracteriza por ser
Compete ao Conselho Monetário Nacional
No domínio dos regimes cambiais,
O Depósito Interfinanceiro, também chamado de Certificado de Depósito Interfinanceiro,
Ao Conselho Monetário Nacional compete uma série de atribuições, EXCETO
Em 1988, o sistema financeiro no Brasil sofreu significativa mudança no modelo de segmentação e organização, ao ser criada a figura
O redesconto é um instrumento clássico de política monetária que, se expandido,
Uma empresa exerce atividades internacionais, com o que assume, constantemente, obrigações em moeda estrangeira. Para se proteger do risco cambial, essa empresa poderá:
I. Vender opções de compra de moeda estrangeira.
II. Comprar contratos futuros de moeda estrangeira.
III. Comprar opções de venda de moeda estrangeira.
Está correto o que se afirma em
No mercado de derivativos, é correto afirmar que
Uma decorrência do movimento de globalização financeira foi a ampliação dos impactos das turbulências internacionais em economias abertas. Uma forma de se atuar com um escudo de proteção para amortecer esses impactos é aplicando o regime de câmbio
A respeito dos chamados intermediários financeiros, é INCORRETO afirmar:
Integram o Conselho Monetário Nacional − CMN:
Sobre os diferentes regimes de taxa de câmbio, é correto afirmar que
Um dos principais problemas de países primário-exportadores consiste obter divisas estrangeiras para financiar suas importações de forma sustentada e sistemática. Para tanto, é fundamental considerar o papel da taxa de câmbio real como um dos mais relevantes indicadores de comércio internacional de cada nação. Portanto,
Considere as seguintes afirmações relacionadas à incorporação do risco na avaliação de projetos de investimentos:
I. A análise de sensibilidade auxilia na identificação de parâmetros cuja alteração pode acarretar impactos na decisão sobre um determinado projeto.
II. A simulação de Monte Carlo resolve os problemas de incerteza inerentes ao projeto, garantindo a adequação da decisão do investidor.
III. A distribuição de impactos e probabilidades de eventos de risco é muitas vezes colocada em uma matriz de riscos.
IV. A análise de cenários busca identificar o impacto, no projeto, decorrente de apenas um único parâmetro de cada vez.
Está correto o que se afirma em
Em um processo de decisão sobre projetos de investimento, conta-se com as seguintes informações:
- custo de oportunidade, representado pela taxa mínima de atratividade, de 15%, e recursos próprios de $ 6 milhões e recursos de terceiros disponíveis de $ 4 milhões.
- projeto 1: VPL = $ 1,2 milhão; investimento necessário de $ 11 milhões.
- projeto 2: VPL = $ 0,9 milhão; investimento necessário de $ 7,5 milhões.
- projeto 3: VPL = $ 0,4 milhão; investimento necessário de $ 7 milhões.
- projeto 4: VPL = $ 0,0 milhão; investimento necessário de $ 5 milhões.
- projeto 5: VPL = (-) $ 1,5 milhão; investimento necessário de $ 4 milhões.
A melhor decisão será a aceitação
Considere que durante a avaliação de um projeto, verificou-se a possibilidade de se aplicar análise de sensibilidade para a depreciação dos equipamentos envolvidos. Ao se estender o prazo para a depreciação, o Valor Presente Líquido (VPL) do projeto passou de (-) $1.250.000,00 para (-) $100.000,00, sendo a taxa de atratividade de 17%. Como resultado, tem-se que
Para a construção de um projeto de investimento,
Um investidor obteve um empréstimo à taxa de juros de 2% ao mês e ainda restam três parcelas mensais, iguais e consecutivas para sua liquidação. O valor de cada parcela é R$ 520.200,00 e a primeira das três parcelas vencerá daqui a 30 dias. O investidor quer alterar a forma de pagamento mantendo a mesma taxa de juros e propõe à instituição financeira a liquidação da seguinte forma:
− Uma parcela de R$ 200.000,00 hoje.
− Uma parcela (X) daqui a 60 dias.
O valor da parcela (X) que o investidor terá que desembolsar para liquidar o empréstimo é, em reais,
Conversa sobre o liberalismo
O liberalismo promoveu uma ideia curiosa: para fazer a felicidade de todos (ou, ao menos, da maioria), não seria necessário decidir qual é o bem comum e, logo, impor aos cidadãos que se esforçassem para realizá-lo. Seria suficiente que cada um se preocupasse com seus interesses e seu bem-estar. Essa atitude espontânea garantiria o melhor mundo possível para todos. Afinal, nenhum malandro seria tolo a ponto de perseguir seu interesse particular de maneira excessiva, pois isso comprometeria o bem-estar dos outros e produziria conflitos que reverteriam contra o suposto malandro.
Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer. Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém. O caso seguinte ilustra o que digo.
Converso com o moço que dirige o táxi. Falamos de perspectivas políticas. Ele está indignado com a corrupção das altas e das baixas esferas da política, convencido de que, não fossem os ladrões, o país avançaria e resolveríamos todos os nossos problemas. Concordo, mas aponto que, mesmo calculando generosamente, o dinheiro que some na corrupção não seria suficiente para mudar o Brasil. Sem dúvida, deve ser bem inferior ao dinheiro que o governo deixa de arrecadar por causa da sonegação banal: rendas não declaradas, notas fiscais que só aparecem sob pedido e por aí vai. Pergunto-lhe então quanto ele paga de Imposto de Renda. Ganho a famosa resposta: “Não adianta pagar, porque nada volta para a gente.” Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga.
(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 252-253)
Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às normas de concordância na frase:
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo, do escritor e crítico profissional de literatura e teatro Décio de Almeida Prado.
Vocação de escritor
Os escritores, como os oficiais das forças armadas, são promovidos, seja por merecimento, seja por antiguidade. Alguns impõem-se ao público e aos seus pares em poucos golpes de audácia e talento. São os escritores natos, de vocação imperiosa e irresistível. Outros - e talvez seja este o meu caso - crescem na estima da classe intelectual graças à continuidade de um trabalho de muitos e muitos anos. Escrevem por força do ofício, mas é possível que preferissem permanecer como leitores inveterados.
Quando vejo e revejo a minha vida, que já vai longa, passam-me pela memória várias imagens, as mais antigas às vezes, mais nítidas que as recentes. Verifico então, não sem surpresa, que fiz muitas coisas com as quais não contava e deixei de fazer outras tantas que planejara, é verdade que no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade.
Na minha meninice, sonhei muito em ser poeta. Depois, já na adolescência, na hora difícil de optar por uma profissão, desejei ser médico, como meu pai, casando, de certo modo, clínica e literatura. Já no fim dos estudos superiores, na falta de melhor, tentei ser professor de filosofia, matéria que, apesar de não ter “a cabeça metafísica”, ensinei por bastante tempo em colégios estaduais, sem qualquer proveito para Aristóteles e Kant, mas com imenso prazer pessoal e alguma aquiescência dos alunos. Não podia imaginar que, levado, certa vez, a escrever uma crítica de teatro, estava definindo, para sempre, o meu futuro. Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.
(Adaptado de: PRADO, Décio de Almeida. Seres, coisas, lugares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 181-182)
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado em:
As regras de concordância estão respeitadas na frase:
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.
Os intelectuais e a escrita
São exemplos de uma mesma função sintática os elementos sublinhados na frase:
Atenção: Leia abaixo o Capítulo I do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, para responder à questão.
Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei num trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu. Cumprimentou-me, sentou-se ao pé de mim, falou da lua e dos ministros, e acabou recitando-me versos. A viagem era curta, e os versos pode ser que não fossem inteiramente maus. Sucedeu, porém, que como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes; tanto bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso.
– Continue, disse eu acordando.
– Já acabei, murmurou ele.
– São muito bonitos.
Vi-lhe fazer um gesto para tirá-los outra vez do bolso, mas não passou do gesto; estava amuado. No dia seguinte entrou a dizer de mim nomes feios, e acabou alcunhando-me Dom Casmurro. Os vizinhos, que não gostam dos meus hábitos reclusos e calados, deram curso à alcunha, que afinal pegou. Nem por isso me zanguei. Contei a anedota aos amigos da cidade, e eles, por graça, chamam-me assim, alguns em bilhetes: “Dom Casmurro, domingo vou jantar com você.” – “Vou para Petrópolis, dom Casmurro; a casa é a mesma da Renânia; vê se deixas essa caverna do Engenho Novo, e vai lá passar uns quinze dias comigo.” – “Meu caro dom Casmurro, não cuide que o dispenso do teatro amanhã; venha e dormirá aqui na cidade; dou-lhe camarote, dou-lhe chá, dou-lhe cama; só não lhe dou moça.
Não consultes dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando! Também não achei melhor título para a minha narração; se não tiver outro daqui até ao fim do livro, vai este mesmo. O meu poeta do trem ficará sabendo que não lhe guardo rancor. E com pequeno esforço, sendo o título seu, poderá cuidar que a obra é sua. Há livros que apenas terão isso dos seus autores; alguns nem tanto.
(ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 79-80.)
...como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes... (1° parágrafo)
Em relação à oração que a sucede, a oração destacada expressa sentido de