Resolver o Simulado COSEAC - Nível Médio

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Português

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Está redigido com objetividade e correção o que se encontra em:

  • A O medo de ser excluido de eventos sociais é um dos muitos fatores que levam os usuários da rede a se virem na obrigação de estarem constantemente conectados, o que em grande parte dos casos gera comportamentos compulsivos.
  • B A dependência à internet é tamanha que muitos indivíduos têm seu humor alterado quando chegam em um local que não é possível conectar-se. Paralelamente, as relações no meio não virtual tendem a se fragilizar.
  • C Estudos recentes alertam quanto os impactos nocivos do uso desregrado das redes sociais. Jovens que passam mais de duas horas por dia nesses ambientes são mais sucetíveis a desenvolverem sintomas de ansiedade e depressão.
  • D As redes sociais têm adquirido importância crescente na sociedade moderna. Sua relevância estende-se da vida pessoal às mobilizações sociais. Seu mau uso, entretanto, pode desencadear um transtorno de ansiedade.
  • E Além do tempo perdido, passar muito tempo nas redes sociais prejudica a saúde mental. Isto porque quanto mais tempo gasto diante do celular ou do computador, mais tempo se quer ficar, o que as tornam tão viciantes.
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                          Meditação e foco no macarrão


      "Sente os pés no chão", diz a instrutora, com a voz serena de quem há décadas deve sentir os pés no chão, "sente a respiração”.

      "Inspira, expira", ela diz, mas o narrador dentro da minha cabeça fala mais alto: "Eis então que no início do terceiro milênio, tendo chegado à Lua e à engenharia genética, os seres humanos se voltavam ávidos a técnicas milenares de relaxamento na esperança de encontrar alguma paz e algum sentido para suas vidas simultaneamente atribuladas e vazias".

      Um lagarto, penso, jamais faria um curso de meditação. "Sente a pedra. A barriga na pedra. Relaxa a cauda. Agora sente o sol aquecendo as escamas. Esquece as moscas. Esquece as cobras rondando a toca. Inspira. Expira." Eu imagino que o lagarto sinta a pedra. A barriga na pedra. O prazer simples e ancestral de lagartear sob o sol.

      Se o lagarto consegue esquecer as moscas ou a cobra rondando a toca, já não sei. A parte mais interna e mais antiga do nosso cérebro é igual à dos répteis. É dali que vem o medo, ferramenta evolutiva fundamental para trazer nossos genes triunfantes e nossos cérebros aflitos através dos milênios até aquela roda, no décimo segundo andar de um prédio na cidade de São Paulo.

      Não há nada de místico na meditação. Pelo contrário. Meditar é aprender a estar aqui, agora. Eu acho que nunca estive aqui, agora. O ansioso está sempre em outro lugar. Sempre pré-ocupado. Às vezes acho que nasci meia hora atrasado e nunca recuperei esses trinta minutos. "Inspira. Expira".

      Não é um problema só meu. A revista dominical do "New York Times" fez uma matéria de capa ano passado sobre o tema. Dizia que vivemos a era da ansiedade. Todas as redes sociais são latifúndios produzindo ansiedade. Mesmo o presente mais palpável, como um prato fumegante de macarrão, nós conseguimos digitalizar e transformar em ansiedade. Eu preciso postar a minha selfie dando a primeira garfada neste macarrão, depois nem vou conseguir comer o resto do macarrão, ou sentir o gosto do macarrão, porque estarei ocupado conferindo quantas pessoas estão comentando a minha foto comendo o macarrão que esfria, a minha frente.

      "Inspira, expira.” A voz da instrutora é tão calma e segura que me dá a certeza de que ela consegue comer o macarrão e me dá a esperança de que também eu, um dia, aprenderei a comer o macarrão. É só o que eu peço a cinco mil anos de tradição acumulada por monges e budas e maharishis e demais sábios barbudos ou imberbes do longínquo Oriente. "Inspira. Expira.” Foco no macarrão.

(Adaptado de: PRATA, Antonio. Folha de S. Paulo. Disponível em: www.folha.uol.com.br)  

O sinal indicativo de crase pode ser acrescido, por ser facultativo, à expressão destacada em:

  • A Meditar é aprender a estar aqui, agora. (5° parágrafo)
  • B se voltavam ávidos a técnicas milenares de relaxamento... (2° parágrafo)
  • C Agora sente o sol aquecendo as escamas. (3° parágrafo)
  • D o macarrão que esfria, a minha frente. (6° parágrafo)
  • E Esquece as moscas. (3° parágrafo)
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                          Meditação e foco no macarrão


      "Sente os pés no chão", diz a instrutora, com a voz serena de quem há décadas deve sentir os pés no chão, "sente a respiração”.

      "Inspira, expira", ela diz, mas o narrador dentro da minha cabeça fala mais alto: "Eis então que no início do terceiro milênio, tendo chegado à Lua e à engenharia genética, os seres humanos se voltavam ávidos a técnicas milenares de relaxamento na esperança de encontrar alguma paz e algum sentido para suas vidas simultaneamente atribuladas e vazias".

      Um lagarto, penso, jamais faria um curso de meditação. "Sente a pedra. A barriga na pedra. Relaxa a cauda. Agora sente o sol aquecendo as escamas. Esquece as moscas. Esquece as cobras rondando a toca. Inspira. Expira." Eu imagino que o lagarto sinta a pedra. A barriga na pedra. O prazer simples e ancestral de lagartear sob o sol.

      Se o lagarto consegue esquecer as moscas ou a cobra rondando a toca, já não sei. A parte mais interna e mais antiga do nosso cérebro é igual à dos répteis. É dali que vem o medo, ferramenta evolutiva fundamental para trazer nossos genes triunfantes e nossos cérebros aflitos através dos milênios até aquela roda, no décimo segundo andar de um prédio na cidade de São Paulo.

      Não há nada de místico na meditação. Pelo contrário. Meditar é aprender a estar aqui, agora. Eu acho que nunca estive aqui, agora. O ansioso está sempre em outro lugar. Sempre pré-ocupado. Às vezes acho que nasci meia hora atrasado e nunca recuperei esses trinta minutos. "Inspira. Expira".

      Não é um problema só meu. A revista dominical do "New York Times" fez uma matéria de capa ano passado sobre o tema. Dizia que vivemos a era da ansiedade. Todas as redes sociais são latifúndios produzindo ansiedade. Mesmo o presente mais palpável, como um prato fumegante de macarrão, nós conseguimos digitalizar e transformar em ansiedade. Eu preciso postar a minha selfie dando a primeira garfada neste macarrão, depois nem vou conseguir comer o resto do macarrão, ou sentir o gosto do macarrão, porque estarei ocupado conferindo quantas pessoas estão comentando a minha foto comendo o macarrão que esfria, a minha frente.

      "Inspira, expira.” A voz da instrutora é tão calma e segura que me dá a certeza de que ela consegue comer o macarrão e me dá a esperança de que também eu, um dia, aprenderei a comer o macarrão. É só o que eu peço a cinco mil anos de tradição acumulada por monges e budas e maharishis e demais sábios barbudos ou imberbes do longínquo Oriente. "Inspira. Expira.” Foco no macarrão.

(Adaptado de: PRATA, Antonio. Folha de S. Paulo. Disponível em: www.folha.uol.com.br)  

Considere a seguinte passagem do 7° parágrafo:


É só o que eu peço a cinco mil anos de tradição acumulada por monges e budas e maharishis e demais sábios barbudos ou imberbes do longínquo Oriente.


Uma análise correta da linguagem empregada na passagem está na alternativa:

  • A A conjunção ou estabelece entre os vocábulos barbudos e imberbes sentido de comparação.
  • B A repetição da conjunção e organiza uma enumeração em que o último elemento tem sentido mais genérico que os anteriores.
  • C O termo sábios está empregado com a mesma função sintática que na frase: “O sofrimento nos deixa mais sábios”.
  • D A preposição a introduz um vocativo, a quem o autor se dirige com acentuada deferência.
  • E A preposição por estabelece relação de causa, assim como na frase: “A reunião foi adiada por falta de quórum”.
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                          Meditação e foco no macarrão


      "Sente os pés no chão", diz a instrutora, com a voz serena de quem há décadas deve sentir os pés no chão, "sente a respiração”.

      "Inspira, expira", ela diz, mas o narrador dentro da minha cabeça fala mais alto: "Eis então que no início do terceiro milênio, tendo chegado à Lua e à engenharia genética, os seres humanos se voltavam ávidos a técnicas milenares de relaxamento na esperança de encontrar alguma paz e algum sentido para suas vidas simultaneamente atribuladas e vazias".

      Um lagarto, penso, jamais faria um curso de meditação. "Sente a pedra. A barriga na pedra. Relaxa a cauda. Agora sente o sol aquecendo as escamas. Esquece as moscas. Esquece as cobras rondando a toca. Inspira. Expira." Eu imagino que o lagarto sinta a pedra. A barriga na pedra. O prazer simples e ancestral de lagartear sob o sol.

      Se o lagarto consegue esquecer as moscas ou a cobra rondando a toca, já não sei. A parte mais interna e mais antiga do nosso cérebro é igual à dos répteis. É dali que vem o medo, ferramenta evolutiva fundamental para trazer nossos genes triunfantes e nossos cérebros aflitos através dos milênios até aquela roda, no décimo segundo andar de um prédio na cidade de São Paulo.

      Não há nada de místico na meditação. Pelo contrário. Meditar é aprender a estar aqui, agora. Eu acho que nunca estive aqui, agora. O ansioso está sempre em outro lugar. Sempre pré-ocupado. Às vezes acho que nasci meia hora atrasado e nunca recuperei esses trinta minutos. "Inspira. Expira".

      Não é um problema só meu. A revista dominical do "New York Times" fez uma matéria de capa ano passado sobre o tema. Dizia que vivemos a era da ansiedade. Todas as redes sociais são latifúndios produzindo ansiedade. Mesmo o presente mais palpável, como um prato fumegante de macarrão, nós conseguimos digitalizar e transformar em ansiedade. Eu preciso postar a minha selfie dando a primeira garfada neste macarrão, depois nem vou conseguir comer o resto do macarrão, ou sentir o gosto do macarrão, porque estarei ocupado conferindo quantas pessoas estão comentando a minha foto comendo o macarrão que esfria, a minha frente.

      "Inspira, expira.” A voz da instrutora é tão calma e segura que me dá a certeza de que ela consegue comer o macarrão e me dá a esperança de que também eu, um dia, aprenderei a comer o macarrão. É só o que eu peço a cinco mil anos de tradição acumulada por monges e budas e maharishis e demais sábios barbudos ou imberbes do longínquo Oriente. "Inspira. Expira.” Foco no macarrão.

(Adaptado de: PRATA, Antonio. Folha de S. Paulo. Disponível em: www.folha.uol.com.br)  

Observa-se uma relação de causa e consequência, nessa ordem, no seguinte trecho:

  • A A voz da instrutora é tão calma e segura que me dá a certeza de que ela consegue comer o macarrão e me dá a esperança de que também eu, um dia, aprenderei a comer o macarrão. (7° parágrafo)
  • B depois nem vou conseguir comer o resto do macarrão, ou sentir o gosto do macarrão, porque estarei ocupado conferindo quantas pessoas estão comentando a minha foto comendo o macarrão que esfria, a minha frente. (6° parágrafo)
  • C Um lagarto, penso, jamais faria um curso de meditação. "Sente a pedra. A barriga na pedra. Relaxa a cauda. Agora sente o sol aquecendo as escamas. Esquece as moscas. Esquece as cobras rondando a toca. Inspira. Expira." (3° parágrafo)
  • D os seres humanos se voltavam ávidos a técnicas milenares de relaxamento na esperança de encontrar alguma paz e algum sentido para suas vidas simultaneamente atribuladas e vazias". (2° parágrafo)
  • E Eu acho que nunca estive aqui, agora. O ansioso está sempre em outro lugar. Sempre pré-ocupado. (5° parágrafo)
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                                        TEXTO I


      São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


      A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

      A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.

      O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

      As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!

      São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.

                                                                       Mia Couto, in 'Pensatempos'

http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossos-ricos-mia-couto.. 

Em “São como a cerveja tirada à pressão”, ocorreu a crase por se tratar de uma locução adverbial feminina de modo. Assim como essa, outras locuções adverbiais femininas também recebem crase. Assinale a alternativa em que a crase ocorreu por se tratar de uma locução adverbial feminina.

  • A Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam...
  • B Os endinheirados dedicam-se apenas à gastar sem medida.
  • C É uma riqueza que faz referência à ausência de sentimentos humanitários.
  • D A população mais carente assiste atônita à derrocada de seus direitos.
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                                     RAPIDINHO


      Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem agora podem ser realizadas em poucos anos, às vezes em poucos meses. Quando não em poucas semanas, ou até em poucos dias. Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis, os costumes, o modo de se vestir, os estilos artísticos tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, é claro, mas sempre muito devagar. [...]

      Na utilização dos meios de comunicação, os mensageiros foram substituídos pelo telégrafo elétrico, que cedeu lugar ao telégrafo sem fio, ao telefone, à televisão, ao fax, ao e-mail e às maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo? Se podemos fazer depressa o que os nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações? Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XVIII: “Tempo é dinheiro”, time is money.[...]

      Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas (ah, a chamada fast food!), para depois voltarmos, correndo, para casa. [...]

      Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos mais ou menos obrigados a viver, não estaremos, de qualquer maneira, pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades não resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência? A necessidade de assimilar com urgência as informações essenciais para a ação imediata não acarreta uma grave incapacidade de digerir conhecimentos sutis e complexos, cheios de caroços e mediações que, embora careçam de serventia direta, são imprescindíveis ao aprofundamento da minha compreensão da condição humana? Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco? (Leandro Konder. In: O Globo, 29/08/96)

https://pt.linkedin.com/pulse/%C3%A0-luz-do-fil%C3%B3sofo-karine-gomes-moura

Com relação às regras de colocação do pronome oblíquo, a posição do pronome é facultativa em:

  • A “Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio.”
  • B “Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades [...]”.
  • C “Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna [...].”
  • D “Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado [...].”
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                                A indústria do espírito

                                                JORDI SOLER – 23 DEZ 2017 - 21:00


      O filósofo Daniel Dennett propõe uma fórmula para alcançar a felicidade: “Procure algo mais importante que você e dedique sua vida a isso”.

      Essa fórmula vai na contracorrente do que propõe a indústria do espírito no século XXI, que nos diz que não há felicidade maior do que essa que sai de dentro de si mesmo, o que pode ser verdade no caso de um monge tibetano, mas não para quem é o objeto da indústria do espírito, o atribulado cidadão comum do Ocidente que costuma encontrar a felicidade do lado de fora, em outra pessoa, no seu entorno familiar e social, em seu trabalho, em um passatempo, etc. [...]

      A indústria do espírito, uma das operações mercantis mais bem-sucedidas de nosso tempo, cresceu exponencialmente nos últimos anos, é só ver a quantidade de instrutores e pupilos de mindfulness e de ioga que existem ao nosso redor. Mindfulness e ioga em sua versão pop para o Ocidente, não precisamente as antigas disciplinas praticadas pelos mestres orientais, mas um produto prático e de rápida aprendizagem que conserva sua estética, seu merchandising e suas toxinas culturais. [...]

      Frente ao argumento de que a humanidade, finalmente, tomou consciência de sua vida interior, por que demoramos tanto em alcançar esse degrau evolutivo?, proporia que, mais exatamente, a burguesia ocidental é o objetivo de uma grande operação mercantil que tem mais a ver com a economia do que com o espírito, a saúde e a felicidade da espécie humana. [...]

      A indústria do espírito é um produto das sociedades industrializadas em que as pessoas já têm muito bem resolvidas as necessidades básicas, da moradia à comida até o Netflix e o Spotify. Uma vez instalada no angustiante vazio produzido pelas necessidades resolvidas, a pessoa se movimenta para participar de um grupo que lhe procure outra necessidade.

      Esse crescente coletivo de pessoas que cavam em si mesmas buscando a felicidade já conseguiu instalar um novo narcisismo, um egocentrismo new age, um egoísmo raivosamente autorreferencial que, pelo caminho, veio alterar o famoso equilíbrio latino de mens sana in corpore sano, desviando-o descaradamente para o corpo. [...]

      Esse inovador egocentrismo new age encaixa divinamente nessa compulsão contemporânea de cultivar o físico, não importa a idade, de se antepor o corpore à mens. Ao longo da história da humanidade o objetivo havia sido tornar-se mais inteligente à medida que se envelhecia; os idosos eram sábios, esse era seu valor, mas agora vemos sua claudicação: os idosos já não querem ser sábios, preferem estar robustos e musculosos, e deixam a sabedoria nas mãos do primeiro iluminado que se preste a dar cursos. [...]

      Parece que o requisito para se salvar no século XXI é inscrever-se em um curso, pagar a alguém que nos diga o que fazer com nós mesmos e os passos que se deve seguir para viver cada instante com plena consciência. Seria saudável não perder de vista que o objetivo principal dessas sessões pagas não é tanto salvar a si mesmo, mas manter estável a economia do espírito que, sem seus milhões de subscritores, regressaria ao nível que tinha no século XX, aquela época dourada do hedonismo suicida, em que o mindfulness era patrimônio dos monges, a ioga era praticada por quatro gatos pingados e o espírito era cultivado lendo livros em gratificante solidão.

(Adaptado de: <https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/26/opinion/1506452714_976157.html>. Acesso em 27 mar. 2018)

Em relação às funções de “que”, considere o seguinte excerto e assinale a alternativa correta: “Essa fórmula vai na contracorrente do que propõe a indústria do espírito no século XXI, que nos diz que não há felicidade maior do que essa que sai de dentro de si mesmo [...]”.
  • A Em “que nos diz”, “que” substitui a expressão “a indústria do espírito”.
  • B Em “que não há felicidade”, “que” substitui o verbo “diz”.
  • C Em “maior do que”, “que” pode ser substituído por “qual”.
  • D Em “que sai de dentro de si mesmo”, “que” substitui a palavra “fórmula”.
  • E A fim de evitar a repetição de “que”, esse termo poderia ser substituído por “qual” em “que não há felicidade”.
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                                       O valor da fofoca

                                                                                       Walcyr Carrasco


      Dos aspectos negativos da fofoca, todos sabemos. Em Os miseráveis, Victor Hugo conta a história de Fantine, que se torna prostituta. Quem só viu o filme ou só assistiu ao musical não sabe muito bem como ela vai para as ruas. O livro conta: fofoca! Fantine é operária. Mas tem uma filha, sendo solteira, em época de moral rígida. Paga uma família para cuidar da menina, Cosette. Mas não sabe ler. Para enviar os pagamentos e pedir notícias, usa os trabalhos de um homem, que escreve e envia o dinheiro. As amigas desconfiam. Especulam. O homem não conta, mas uma consegue ver o endereço numa carta. E se dá ao trabalho de ir até o local onde vive Cosette. Volta com a história completa e conta às amigas. A história chega à direção da fábrica e Fantine é demitida por ser mãe solteira. Vende os dentes, os cabelos, torna-se prostituta, morre no hospital. Jean Valjean, que se esconde da polícia, era o dono da fábrica. Culpa-se pela insensibilidade, busca Cosette e a cria. Mas a questão é que a pobre Fantine teve de vender os dentes e se prostituir devido à avidez da fofoca. Hoje, em tempos menos rígidos, a intimidade de uma pessoa, confidenciada entre lágrimas, pode virar piada no próximo jantar de amigos. Ou seja: longe de mim defender a fofoca em si. Mas ela tem seu valor, psicológico e criativo.

      Simples. A fofoca é uma forma de criar.

      Sempre digo que as pessoas têm tanta necessidade de ficção na vida como do ar que respiram. Por isso precisam ler romances, assistir a filmes, novelas. Até mesmo conferir revistas sobre celebridades, uma forma de exercitar a imaginação, já que a vida real é muito mais árdua do que aparece nas reportagens. Criar também faz parte da natureza humana. Alguns se contentam botando posts no Instagram, inventando uma vida que não têm, com a taça de vinho emprestada de alguém, num hotel onde não se hospedaram. Outras preferem criar sobre a vida alheia. Aquela mulher que conta à outra sobre uma terceira, colega de escritório.

      – Sabe que ela está saindo com um rapaz 20 anos mais jovem? E sustenta!

      Pode ser verdade. Ou ela apenas viu a moça com o sobrinho, saindo do trabalho. O resto, inventou. Nem todo mundo é escritor, mas todo mundo pode criar ficção. Eu mesmo aprendi muito com a fofoca. Morava em um prédio onde vivia uma mulher já madura. De dia, recebia um, que a sustentava, dava carro, conforto material. De noite, recebia outro, que amava. Era a fofoca do prédio.

      Acontece que era feia. Garanto, feia de verdade. Os dois senhores, pavorosos. Aliás, o que ela amava, um velho bem mais feio que o outro, o rico. Eu, que tinha certo preconceito estético, aprendi que beleza não é o mais importante. Havia amor, dinheiro e paixão naquela história de pessoas maduras. A fofoca me fez entender mais da vida. Em outra época, soube que o filho da vizinha não era filho, mas neto. Filho da moça que considerava irmã, mãe solteira. Toda a vila onde morava sabia, menos o menino. Isso me fez entender mais sobre os pais, que são capazes de acolher, dar solidariedade num momento difícil. Suponho que o garoto deve ter levado um susto quando soube. Mas é outra história.

      Minha mãe, quando eu era criança, tinha um bazar. Pequeno, típico de interior, em Marília. Era o centro de informações sobre a vida alheia do bairro. Todas as mulheres passavam, comentavam. Eu tentava ouvir. Mamãe me punha para fora quando a história era mais pesada. Isso me ajudou a desenvolver um certo talento. Quando fiz faculdade de jornalismo, e mais tarde trabalhei no ramo, era ótimo com as perguntas ao entrevistar. Destemido. Fiz sucesso com colunas, jornalismo comportamental. Isso me ajuda até hoje. Quando vou construir uma história, falo com pessoas, converso. Extraio segredos. Conto por meio dos personagens. Vejam que ligação bonita saber da vida alheia tem com o ato de criar.

      O que é uma grande biografia, a não ser a vida de alguém? Uma fofoca autenticada, impressa e aplaudida pela crítica?

      Há um porém: a fofoca, mesmo real, passa pelo crivo de quem conta. Pelo meu, pelo seu, pelo nosso olhar. É a velha história – alguém me oferece meio copo de suco de laranja e posso dizer.

      – Adorei, ganhei meio copo de suco refrescante.

      – Odiei, imagine, me dar só meio copo? Era resto! 

      Quando ouvir uma fofoca, abra as orelhas. O que alguém diz sobre o outro revela mais sobre quem fala do que sobre o alvo em questão. Uma fofoca, como todo ato de criação, tira a máscara do criador. 

Disponível em: https://epoca.globo.com/sociedade/walcyr-carrasco/noticia/2017/10/o-valor-da-fofoca.html. Acesso em: 08 maio 2018.

A divisão silábica está correta, EXCETO em:

  • A a.lhei.o
  • B con.fi.den.ci.a.da
  • C cri.a.dor
  • D so.li.da.rie.da.de
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Consumismo e meio ambiente

(Rafael Tocantins Maltez e Monique Rodrigues Ferian)

1 Estamos vivendo na era pós-moderna, e o consumismo tornou-se uma de suas características fundamentais, o qual produz impactos preocupantes e até mesmo alarmantes sob a ótica do meio ambiente.
2 Sabe-se que o consumo é parte integrante da atividade humana, tanto para atender a necessidades básicas e vitais, bem como para atender aos desejos mais fúteis e desnecessários. Porém o consumo pode transformar-se em consumismo, vale dizer, o viés patológico do consumo, acarretando práticas de desperdício, lixo em excesso descartado sem critério em todos os ambientes (inclusive nos oceanos e no espaço), rejeitos, os quais podem causar desequilíbrios notadamente no processo evolutivo natural e até civilizatório, fomentado por meio da criação de necessidades artificiais, ou seja, nem tão necessárias quanto pode se acreditar em um primeiro momento. Dessa forma, o consumismo pode, por um lado, trazer benefícios aos consumidores e fornecedores, contudo também pode acarretar efeitos pouco convenientes ao meio ambiente natural, essencial à sadia qualidade de vida, tornando a natureza cada vez mais explorada, degradada, vilipendiada e menos preservada e recuperada.
3 Uma pesquisa do World Watch Institute, realizada em 2008, demonstrou que a degradação ambiental aumentou cerca de 50% nos últimos 30 anos. Degradação que se complementa pela produção de lixo, que totaliza cerca de 9 toneladas diárias, somente no Estado do Rio de Janeiro, conforme pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2001. Daí surge o conceito de etiquetas de preço ocultas aos nossos olhos, ou seja, a maioria dos produtos e serviços que adquirimos diariamente não possui informação de seus impactos ambientais, seja ao Planeta ou à saúde e à segurança do consumidor, e tampouco aos trabalhadores envolvidos no processo de produção, que exercem seu trabalho para satisfazer nossas necessidades e nossos desejos.
4 Muitas vezes, adquirem-se os produtos e utilizam-se serviços sem o cuidado necessário, sem a preocupação de analisar o seu ciclo de vida com todos os impactos produzidos (desde a extração dos recursos naturais, o transporte, a transformação, passando pelo meio ambiente do trabalho e a distribuição e comercialização), consciência imprescindível para a eliminação ou mitigação dos impactos ambientais. Em que pese a crise ambiental que vivemos, não há uma política séria, sistemática, globalizante, para o desenvolvimento de atitudes sustentáveis, nem tampouco para a redução de danos e dos impactos. Diante desse aspecto, surge o argumento de que as tecnologias produtivas não são aptas a reduzirem os impactos, pois não se tinha a consciência ambiental na época de sua elaboração (como no caso dos combustíveis fósseis) ou que o custo é alto para a implementação de técnicas sustentáveis.
5 O ser humano produziu e produz em um ritmo cada vez mais acelerado, impossibilitando a regeneração natural que tem seu ritmo próprio. O consumo global de bens e serviços já ultrapassou cerca de 30% da capacidade de regeneração natural do planeta. Sendo assim, questiona-se: Até que momento o homem irá se permitir viver dessa forma? Talvez somente no momento em que os impactos passarem a interferir de tal modo em sua vida cotidiana que a inviabilizará. Ou no momento em que a produção for paralisada por falta de recursos naturais.
6 De um modo ou de outro, o ser humano deve manter-se atento, para que a tecnologia tão idolatrada não se torne inviável, pois ainda depende dos recursos naturais, os quais nem sempre são percebidos como imprescindíveis. A situação atual requer atenção, consciência ambiental e, principalmente, um freio nas embalagens e preços ocultos que insistimos em colocar nas coisas simples. Seja por meio de bom senso, mudança de hábitos, posturas e principalmente redução do consumo exagerado e desnecessário, pois é necessário fazermos algo, antes que seja tarde demais.

Texto adaptado de <https://rafaelmaltez.jusbrasil.com.br/artigos/1219444044/consumismo-e-meio-ambiente>, acessado em 28 de março de 2018. 

Assinale a alternativa em que todas as palavras retiradas do texto obedecem à mesma regra de acentuação gráfica.

  • A ótica / práticas / patológico
  • B sistemática / básicas / inviabilizará
  • C época / política / imprescindível
  • D consciência / até / benefício
  • E critério / diárias / também
10
Consumismo e meio ambiente

(Rafael Tocantins Maltez e Monique Rodrigues Ferian)

1 Estamos vivendo na era pós-moderna, e o consumismo tornou-se uma de suas características fundamentais, o qual produz impactos preocupantes e até mesmo alarmantes sob a ótica do meio ambiente.
2 Sabe-se que o consumo é parte integrante da atividade humana, tanto para atender a necessidades básicas e vitais, bem como para atender aos desejos mais fúteis e desnecessários. Porém o consumo pode transformar-se em consumismo, vale dizer, o viés patológico do consumo, acarretando práticas de desperdício, lixo em excesso descartado sem critério em todos os ambientes (inclusive nos oceanos e no espaço), rejeitos, os quais podem causar desequilíbrios notadamente no processo evolutivo natural e até civilizatório, fomentado por meio da criação de necessidades artificiais, ou seja, nem tão necessárias quanto pode se acreditar em um primeiro momento. Dessa forma, o consumismo pode, por um lado, trazer benefícios aos consumidores e fornecedores, contudo também pode acarretar efeitos pouco convenientes ao meio ambiente natural, essencial à sadia qualidade de vida, tornando a natureza cada vez mais explorada, degradada, vilipendiada e menos preservada e recuperada.
3 Uma pesquisa do World Watch Institute, realizada em 2008, demonstrou que a degradação ambiental aumentou cerca de 50% nos últimos 30 anos. Degradação que se complementa pela produção de lixo, que totaliza cerca de 9 toneladas diárias, somente no Estado do Rio de Janeiro, conforme pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2001. Daí surge o conceito de etiquetas de preço ocultas aos nossos olhos, ou seja, a maioria dos produtos e serviços que adquirimos diariamente não possui informação de seus impactos ambientais, seja ao Planeta ou à saúde e à segurança do consumidor, e tampouco aos trabalhadores envolvidos no processo de produção, que exercem seu trabalho para satisfazer nossas necessidades e nossos desejos.
4 Muitas vezes, adquirem-se os produtos e utilizam-se serviços sem o cuidado necessário, sem a preocupação de analisar o seu ciclo de vida com todos os impactos produzidos (desde a extração dos recursos naturais, o transporte, a transformação, passando pelo meio ambiente do trabalho e a distribuição e comercialização), consciência imprescindível para a eliminação ou mitigação dos impactos ambientais. Em que pese a crise ambiental que vivemos, não há uma política séria, sistemática, globalizante, para o desenvolvimento de atitudes sustentáveis, nem tampouco para a redução de danos e dos impactos. Diante desse aspecto, surge o argumento de que as tecnologias produtivas não são aptas a reduzirem os impactos, pois não se tinha a consciência ambiental na época de sua elaboração (como no caso dos combustíveis fósseis) ou que o custo é alto para a implementação de técnicas sustentáveis.
5 O ser humano produziu e produz em um ritmo cada vez mais acelerado, impossibilitando a regeneração natural que tem seu ritmo próprio. O consumo global de bens e serviços já ultrapassou cerca de 30% da capacidade de regeneração natural do planeta. Sendo assim, questiona-se: Até que momento o homem irá se permitir viver dessa forma? Talvez somente no momento em que os impactos passarem a interferir de tal modo em sua vida cotidiana que a inviabilizará. Ou no momento em que a produção for paralisada por falta de recursos naturais.
6 De um modo ou de outro, o ser humano deve manter-se atento, para que a tecnologia tão idolatrada não se torne inviável, pois ainda depende dos recursos naturais, os quais nem sempre são percebidos como imprescindíveis. A situação atual requer atenção, consciência ambiental e, principalmente, um freio nas embalagens e preços ocultos que insistimos em colocar nas coisas simples. Seja por meio de bom senso, mudança de hábitos, posturas e principalmente redução do consumo exagerado e desnecessário, pois é necessário fazermos algo, antes que seja tarde demais.

Texto adaptado de <https://rafaelmaltez.jusbrasil.com.br/artigos/1219444044/consumismo-e-meio-ambiente>, acessado em 28 de março de 2018. 

Assinale a alternativa em que ambas as palavras retiradas do texto apresentam um hiato.

  • A combustíveis / sustentáveis
  • B daí / saúde
  • C hábitos / época
  • D até / viés
  • E técnica / próprio

Raciocínio Lógico

11

Um pequeno produtor da zona rural brasileira exporta boa parte do seu produto para a China e para o México, e uma pequena parte vende no mercado brasileiro. Tudo é contabilizado em caixas. Sabe-se que neste mês foram produzidas 3.020 caixas, das quais 1.170 vão para o México e China, 2000 vão para o México e 500 não vão ser exportadas. Nessas condições, qual o número de caixas desse produto que será exportada somente para China?

  • A 500.
  • B 830.
  • C 520.
  • D 1350.
  • E 1020.
12
Antes do plantio, uma agricultora fez a seguinte afirmação: “Se o solo não for adubado ou se as pragas não forem exterminadas, então as plantas ficarão doentes”. Qual dos cenários abaixo CONTRADIZ o que foi dito pela agricultora?
  • A O solo foi adubado, as pragas foram exterminadas e as plantas não adoeceram.
  • B O solo foi adubado, as pragas foram exterminadas e as plantas adoeceram.
  • C O solo não foi adubado, as pragas foram exterminadas e as plantas adoeceram.
  • D O solo não foi adubado, as pragas não foram exterminadas e as plantas adoeceram.
  • E O solo foi adubado, as pragas não foram exterminadas e as plantas não adoeceram.
13
Cristina está em uma sala de espera com mais 30 pessoas, sobre as quais, sem saber nada sobre elas, fez as seguintes suposições:
1. Certamente alguém nesta sala tem o nome começando com a letra A. 2. Certamente pelo menos 3 pessoas na sala de espera nasceram no mesmo mês. 3. Certamente pelo menos 4 dentre as 30 pessoas nasceram numa segunda-feira.
Está(ão) correta(s) a(s) suposição(ões):
  • A 1 apenas.
  • B 2 apenas.
  • C 3 apenas.
  • D 1 e 3 apenas.
  • E 2 e 3 apenas.
14
Considere as proposições p, q, r, s. Sabendo que as proposições p e q são verdadeiras (V) e r e s são falsas (F), assinale a alternativa que apresenta uma proposição falsa.
  • A (p ∨ r) ∧ (~s ∧ q).
  • B (p ∧ q) ∨ r.
  • C ~(r ∧ ~s).
  • D ~[(q ∧ s) ∨ p].
  • E (p ∨ r) ∧ q.
15
Uma sorveteria realizou uma pesquisa com 150 fregueses. A pesquisa consistiu em responder sim ou não às seguintes perguntas:
• Vocë gosta de sorvete de baunilha? • Vocë gosta de sorvete de chocolate?
Um total de 80 pessoas respondeu sim à primeira pergunta e 85 pessoas responderam sim à segunda. Sabendo que 23 dos entrevistados relataram não gostar de nenhum dos sabores de sorvete da pesquisa, o total de pessoas que disseram gostar de ambos os sabores foi de:
  • A 35.
  • B 38.
  • C 53.
  • D 119.
  • E 142.
16

Em uma palestra estiveram presentes 60 pessoas. Dentre elas, 37 eram homens, 42 eram advogados(as) e, entre as mulheres, 8 não eram advogadas. Quantos homens presentes não eram advogados?

  • A 6.
  • B 7.
  • C 8.
  • D 9.
  • E 10.
17

Numa enquete promovida por uma emissora de rádio para uma amostra de pessoas, observou-se que:


I. 320 delas não gostam de funk;

II. 380 delas ou gostam de Música Popular Brasileira (MPB) ou gostam de funk;

III. 332 não gostam de MPB;

IV. todas as pessoas que gostam de funk não gostam de MPB.


O número de pessoas entrevistadas foi:

  • A maior do que 600.
  • B entre 500 e 599.
  • C entre 400 e 499.
  • D menor do que 400.
18

A sentença:


“Se João é Palmense, então Maria é Tocantinense” é equivalente à:

  • A João é Palmense ou Maria é Tocantinense.
  • B João é Palmense e Maria não é Tocantinense.
  • C Se João não é Palmense, então Maria não é Tocantinense.
  • D Se Maria não é Tocantinense, então João não é Palmense.
19

Considere que a afirmação I é falsa e que as demais são verdadeiras.


I. Se Bernardo é músico, então Andreia é cantora.

II. Cátia é baterista e Bernardo é músico.

III. Ou Danilo é violonista, ou Cátia é baterista.


A partir dessas afirmações, é correto concluir que

  • A Andreia é cantora ou Danilo é violonista.
  • B ou Bernardo é músico, ou Cátia é baterista.
  • C se Danilo é violonista, então Andreia é cantora.
  • D Cátia é baterista e Danilo é violonista.
  • E se Cátia é baterista, então Danilo é violonista.
20

Em certa empresa são verdadeiras as afirmações:


• Qualquer gerente é mulher.

• Nenhuma mulher sabe trocar uma lâmpada.


É correto concluir que, nessa empresa:

  • A algum gerente é homem;
  • B há gerente que sabe trocar uma lâmpada;
  • C todo homem sabe trocar uma lâmpada;
  • D todas as mulheres são gerentes;
  • E nenhum gerente sabe trocar uma lâmpada.

Direito Administrativo

21

A constituição de uma pessoa jurídica para integrar a Administração indireta depende

  • A de autorização legislativa para instituição, no caso das sociedades de economia mista, cujo regime jurídico típico de direito privado não afasta a necessidade de se submeter a determinadas regras e princípios aplicáveis às pessoas jurídicas de direito público.
  • B de lei para criação do ente, quando se tratar de empresas estatais de natureza jurídica típica de direito privado, independente do objeto social, não se lhes aplicando o regime jurídico de direito público.
  • C de lei autorizativa, no caso das autarquias, seguida de afetação de patrimônio e arquivamento de atos constitutivos segundo a legislação civil vigente.
  • D do arquivamento dos atos constitutivos no caso das autarquias, seguido de edição de Decreto homologatório pelo Chefe do Executivo.
  • E de lei autorizativa para criação de qualquer ente, independentemente da natureza jurídica, fazendo constar como anexo do ato normativo os atos constitutivos da pessoa jurídica.
22

Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional, que devem ser cometidas a um servidor público. A respeito desse tema, é correto afirmar que a vacância em cargo público ocorre por

  • A reintegração.
  • B aproveitamento.
  • C promoção.
  • D redistribuição.
  • E recondução.
23

São formas de provimento de cargo público:

  • A nomeação, promoção, posse em outro cargo inacumulável, adaptação, aproveitamento, reintegração e recondução.
  • B nomeação, promoção, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração e recondução.
  • C nomeação, promoção, readaptação, reversão, falecimento, reintegração e recondução.
  • D nomeação, promoção, exoneração, reversão, demissão, aproveitamento, reintegração e recondução.
  • E nomeação, promoção, reversão, posse em outro cargo inacumulável, aproveitamento, reintegração e recondução.
24

São requisitos básicos para investidura em cargo público:

  • A nacionalidade brasileira ou estrangeiros com mais de dez anos no Brasil; o gozo dos direitos políticos; a quitação com as obrigações militares e eleitorais; nível de escolaridade; a idade mínima de dezesseis anos; e aptidão física e mental.
  • B nacionalidade brasileira; o gozo dos direitos políticos; a quitação com as obrigações militares e eleitorais; filiação partidária; nível de escolaridade; a idade mínima de dezesseis anos; e aptidão física e mental.
  • C nacionalidade brasileira; o gozo dos direitos políticos; a quitação com as obrigações militares e eleitorais; o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; a idade mínima de dezoito anos; e aptidão física e mental.
  • D nacionalidade brasileira; o gozo dos direitos políticos; a quitação com as obrigações militares, fiscais e eleitorais; nível de escolaridade; a idade mínima de dezoito anos; e aptidão física e mental.
  • E nacionalidade brasileira ou estrangeiros com mais de dez anos no Brasil; o gozo dos direitos políticos; a quitação com as obrigações militares e eleitorais; filiação partidária; nível de escolaridade; a idade mínima de dezoito anos; e aptidão física e mental.
25

São hipóteses de vacância do cargo público:


I – exoneração.

II – disponibilidade.

III – readaptação.


Estão corretas as afirmativas constantes nos itens:

  • A Somente I.
  • B Somente II e III.
  • C I, II e III.
  • D I e III somente.
  • E Somente III.
26

Acerca das penalidades previstas ao servidor público na Lei n° 8.112/1990, pode-se afirmar:

  • A a suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão, não podendo exceder de 60 (sessenta) dias.
  • B será punido com suspensão de até 30 (trinta) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade um a vez cumprida a determinação.
  • C quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.
  • D as penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 2 (dois) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
  • E o cancelamento da penalidade surtirá efeitos retroativos.
27

Correspondem aos princípios expressos da Administração Pública na Constituição Federal vigente, dentre outros:

  • A legalidade, moralidade, dignidade.
  • B eficiência, dignidade, publicidade.
  • C legalidade, eficiência, publicidade.
  • D moralidade, eficiência, transparência.
  • E legalidade, dignidade, transparência.
28

Dentre as alternativas a seguir, e conforme a Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, constituem indenizações ao servidor, exceto:

  • A Transporte.
  • B Diárias.
  • C Auxílio-alimentação.
  • D Auxílio-moradia.
  • E Ajuda de custo.
29

A Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, prevê o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, quando ocorrer inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou houver reintegração do anterior ocupante. A essa forma de provimento dá-se o nome de:

  • A Reintegração.
  • B Reversão.
  • C Readaptação.
  • D Recondução.
  • E Remoção.
30

Com base na Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, são requisitos básicos para investidura em cargo público:


I. a idade mínima de dezoito anos;

II. o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

III. aptidão física, mental e emocional;

IV. a quitação com as obrigações militares, eleitorais e fiscais.

V. a nacionalidade brasileira; e

VI. o gozo dos direitos políticos.


Com base nas afirmativas acima, marque a alterativa verdadeira.

  • A Todos os itens estão corretos.
  • B Somente os itens III e IV estão incorretos.
  • C Somente os itens I e II estão corretos.
  • D Somente os itens V e VI estão incorretos.
  • E Somente os itens I, II, IV e VI estão corretos.

Direito Constitucional

31
Com relação ao direito de greve, assinale a alternativa incorreta:
  • A A Constituição Federal assegura o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo
  • B Os abusos cometidos no exercício do direito de greve sujeitam os responsáveis às penas da lei
  • C A Constituição Federal assegura o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre os interesses que devam por meio dele defender
  • D É vedada a realização de greve em atividades essenciais
32

Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às:

  • A emendas constitucionais.
  • B resoluções do Congresso Nacional.
  • C leis ordinárias.
  • D leis complementares.
  • E medidas provisórias.
33

Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) É direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, seguro-desemprego, em caso de desemprego, ainda que voluntário.

( ) São direitos sociais: a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma da Constituição.

( ) Um dos direitos sociais garantidos no texto constitucional é a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

( ) De acordo com a Constituição Federal, é direito dos trabalhadores, urbanos e rurais, jornada de oito horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.

  • A F – V – F – V.
  • B F – F – V – V.
  • C F – V – F – F.
  • D V – F – V – F.
  • E F – V – V – F.
34

Considerando os termos da Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa INCORRETA.

  • A A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos na própria Constituição.
  • B É privativo aos brasileiros natos o cargo de Presidente da Câmara de Vereadores.
  • C São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.
  • D Os Municípios poderão ter símbolos próprios.
35

Segundo o que dispõe a Constituição Federal, aos juízes federais compete processar e julgar

  • A causas referentes à naturalização e à nacionalidade, exceto a respectiva opção.
  • B as causas decididas pelos juízes estaduais em grau de recurso.
  • C mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da Administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral e da Justiça do Trabalho.
  • D a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados.
  • E os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral.
36

À luz da Teoria Geral da Constituição,

  • A as normas programáticas são aquelas que possuem aplicabilidade direta, integral e imediata.
  • B a desconstitucionalização é o fenômeno jurídico que prevê que as normas da constituição anterior são recepcionadas pela nova ordem como normas infraconstitucionais.
  • C há hierarquia entre as normas constitucionais, sendo que aquelas classificadas como materialmente constitucionais apresentam maior valor que as classificadas tão somente como formalmente constitucionais.
  • D com a promulgação de uma nova Constituição, a legislação infraconstitucional anterior perde completa e integralmente a sua validade.
  • E o preâmbulo da Constituição Federal brasileira é norma de reprodução obrigatória nas Constituições Estaduais.
37

Acerca do processo legislativo previsto na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.

  • A A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início no Senado Federal.
  • B A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
  • C Será admitido aumento da despesa nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.
  • D O projeto de lei ordinária será discutido e votado em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovado se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
  • E Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá elaborar leis delegadas, mediante prévia autorização e delegação do Congresso Nacional, de matéria reservada à lei complementar.
38

De acordo com os princípios fundamentais estabelecidos na CF, assinale a opção que apresenta, respectivamente, as formas de Estado e de governo adotadas no Brasil.

  • A Federação e República
  • B Federação e presidencialismo
  • C presidencialismo e República
  • D República e Federação
  • E República e presidencialismo
39

Jorge, cidadão brasileiro com dezoito anos de idade, deseja tomar medida jurídica, sob o fundamento de que determinada prerrogativa inerente a sua cidadania não pode ser usufruída em razão de omissão legislativa na edição de norma regulamentadora de dispositivo constitucional.


Nessa situação hipotética, para buscar tutela jurisdicional, de acordo com o rol de direitos e garantias fundamentais, Jorge deverá valer-se de

  • A habeas data.
  • B mandado de injunção.
  • C mandado de segurança.
  • D ação direta de inconstitucionalidade por omissão.
  • E ação popular.
40
No tocante ao Poder Legislativo, assinale a alternativa correta.
  • A Possui como incumbência exclusiva a função legislativa.
  • B No âmbito federal, o poder legislativo é caracterizado pelo unicameralismo.
  • C O Senado Federal compõe-se de representantes do povo, eleitos segundo o princípio majoritário.
  • D Os Deputados Federais são eleitos para uma legislatura, isto é, para 4 (quatro) sessões legislativas.
  • E Cada Estado e o Distrito Federal elegerão 2 (dois) Senadores, com mandato de oito anos.

Legislação de Trânsito

41

O candidato à obtenção de carteira nacional de habilitação deverá submeter-se a exames realizados pelo órgão executivo de trânsito e nos casos em que não apresentar indícios de deficiência mental, física ou de progressividade de doença que possa diminuir a capacidade para conduzir veículo, deverá submeter-se à exame de aptidão física e mental, preliminares e renováveis, a cada

  • A 6 anos ou a cada 3 anos para condutores com mais de sessenta e cinco anos de idade.
  • B 6 anos ou a cada 3 anos para condutores com mais de sessenta anos de idade.
  • C 5 anos ou a cada 2 anos para condutores com mais de sessenta e cinco anos de idade.
  • D 5 anos ou a cada 3 anos para condutores com mais de sessenta anos de idade.
  • E 5 anos ou a cada 3 anos para condutores com mais de sessenta e cinco anos de idade.
42

O metalúrgico Cícero da Silva trabalha diariamente em uma linha de montagem de veículos da montadora “CarWia” das 22h às 06h. Para a felicidade dele, foram concedidos alguns dias de folga para ser desfrutado com a família no litoral, durante um feriado prolongado. Considere, abaixo, os itens que ilustram ações e atitudes praticadas por Cícero.


I. Utilizou farol baixo durante o trecho da rodovia que apresentava neblina.

II. Posicionou as bagagens no porta-malas do carro.

III. Encerrado o turno de serviço às 06h, buscou seus familiares às 07h e viajou imediatamente para o litoral.

IV. Acomodou seu animal de estimação no banco traseiro e o amarrou com um cinto de segurança apropriado.

V. Assistiu televisão a bordo enquanto dirigia a fim de se informar sobre as condições da rodovia.


Os itens que correspondem às atitudes e ações características de um condutor defensivo são os que constam APENAS de

  • A I, II, IV e V.
  • B II, III e IV.
  • C I, II e IV.
  • D III, IV e V.
  • E I, III e V.
43
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/1997), constitui infração "gravíssima" qual das seguintes condutas?
  • A Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência.
  • B Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança.
  • C Ter seu veículo imobilizado na via por falta de combustível.
  • D Estacionar o veículo afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinquenta centímetros a um metro.
  • E Usar buzina entre as vinte e duas e as seis horas.
44

Tomando-se por base o CTB, é correto afirmar que são regulamentadas pelo CONTRAN:


I. autorização para conduzir ciclomotores;

II. autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de tração animal;

III. normas relativas à aprendizagem para conduzir veículos automotores e elétricos.


Estão corretas as complementações contidas em

  • A I e III apenas.
  • B I, II e III.
  • C II e III apenas.
  • D I e II apenas.
45

Parar o veículo afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinquenta centímetros a um metro é uma infração

  • A grave, cuja penalidade é multa, e a medida administrativa correspondente é a remoção do veículo.
  • B média, cuja penalidade é multa.
  • C gravíssima, cuja penalidade é multa, e a medida administrativa correspondente é a remoção do veículo.
  • D leve, cuja penalidade é multa.
46

Usar qualquer veículo para, deliberadamente, interromper, restringir ou perturbar a circulação na via sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre ela, constitui infração gravíssima, para a qual é tomada a medida administrativa de remoção do veículo, e cuja penalidade corresponde a

  • A multa (vinte vezes) e suspensão do direito de dirigir por 10 (dez) meses.
  • B multa (vinte vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses.
  • C multa (seis vezes) e suspensão do direito de dirigir por 08 (oito) meses.
  • D multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 06 (seis) meses.
47

Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência constitui infração gravíssima, cuja penalidade corresponde a

  • A multa (doze vezes) e suspensão do direito de dirigir por 10 (dez) meses; nesse caso, são tomadas as seguintes medidas administrativas: recolhimento do documento de habilitação e apreensão do veículo.
  • B multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 06 (seis) meses; nesse caso, são tomadas as seguintes medidas administrativas: recolhimento do documento de habilitação e recolhimento do veículo.
  • C multa (duas vezes) e suspensão do direito de dirigir por 08 (oito) meses; nesse caso, são tomadas as seguintes medidas administrativas: recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo.
  • D multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses; nesse caso, são tomadas as seguintes medidas administrativas: recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo.
48

Atente ao que dispõe o artigo 16 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB:


“Junto a cada órgão ou entidade executivos de trânsito ou rodoviário funcionarão Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI, órgãos colegiados responsáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades por eles impostas”.


Considerando a competência legal das JARI, observe os seguintes itens:


I. julgar os recursos interpostos pelos infratores;

II. solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários informações complementares relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise da situação recorrida;

III. instruir os recursos interpostos das decisões do CONTRAN, ao ministro ou dirigente coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito.


Faz parte da competência legal das JARI o que consta em

  • A I, II e III.
  • B II e III apenas.
  • C I e II apenas.
  • D I e III apenas.
49

O candidato à habilitação deverá submeter-se a exames realizados pelo órgão executivo de trânsito, na seguinte ordem:

  • A de aptidão física e mental; escrito, sobre legislação de trânsito; de noções de primeiros socorros, conforme regulamentação do CONTRAN; de direção veicular, realizado na via pública, em veículo da categoria para a qual estiver habilitando-se.
  • B escrito, sobre legislação de trânsito; de aptidão física e mental; noções de primeiros socorros, conforme regulamentação do CONTRAN; de direção veicular, realizado na via pública, em veículo da categoria para a qual estiver habilitando-se.
  • C de aptidão física e mental; noções de primeiros socorros, conforme regulamentação do CONTRAN; escrito, sobre legislação de trânsito; de direção veicular, realizado na via pública, em veículo da categoria para a qual estiver habilitando-se.
  • D de direção veicular, realizado na via pública, em veículo da categoria para a qual estiver habilitando-se; de aptidão física e mental; escrito, sobre legislação de trânsito; e de noções de primeiros socorros.
50

No que concerne ao uso do capacete motociclístico, segundo a Resolução nº 453/2013 – CONTRAN, é correto afirmar que NÃO constitui um item de fiscalização, por parte das autoridades de trânsito ou seus agentes, observar

  • A se o capacete motociclístico utilizado é certificado pelo INMETRO.
  • B o estado geral do capacete, buscando avarias ou danos que identifiquem a sua inadequação para o uso.
  • C se o capacete pertence ao proprietário do veículo.
  • D a aposição de dispositivo retrorrefletivo de segurança nas partes laterais e traseira do capacete motociclístico.