A figura apresenta parte da área de trabalho do MSWindows 7, em sua configuração padrão. Considere que a pasta Geral está vazia
Assinale a alternativa que descreve o que acontece quand o o usuário seleciona o documento Anotações, pressiona o atalho de teclado Ctrl+X, abre a pasta Geral no Windows Explorer e então, pressiona o atalho de teclado Ctrl+V.
Observe a planilha a seguir, que está sendo editada por meio do MS-Excel 2010, em sua configuração padrão.
Assinale a alternativa que contém o resultado exibido na célula D1, após ser preenchida com a fórmula =MAIOR(A1:C3;3).
A imagem a seguir contém objetos exibidos na barra de ferramenta de formatação do LibreOffice Writer 4.2. O objeto identificado pelo número “1" é usado para:
]
O nome do Modo de Exibição no MS-Word 2010, em sua configuração padrão, que faz com que certos elementos do documento, como cabeçalhos e rodapés, não sejam exibidos é
Na ferramenta Microsoft Office Word 2003 (configuração padrão), o botão tem a função de
No serviço de Webmail do Google, ao receber uma mensagem, um usuário pode ver todos os endereços de e-mail contidos nos campos ___________e ___________ . Mas esse mesmo usuário não pode ver nenhum endereço de e-mail contido no campo __________ .
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
Considere a URL http://www.google.com.br. Para acessar o mesmo endereço utilizando um protocolo seguro de comunicação, o usuário deve substituir o prefixo http:// por
Diversas empresas criaram vários navegadores de internet, por exemplo: a Microsoft desenvolveu o navegador __________, já a Google desenvolveu o navegador ___________ , e a Mozzila desenvolveu o ____________.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas.
Com a evolução da computação pessoal, foi necessário desenvolver uma interface de computador que possibilitasse a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador. Essa interface permite conectar diversos equipamentos como: mouse, teclado, impressoras, câmeras digitais e webcam com o computador.
Assinale a alternativa que contém o nome dessa interface.
Na Prefeitura Municipal, foi criada uma planilha de controle, por meio do MS-Excel 2010 na sua configuração padrão, conforme ilustra a figura. Na coluna A, consta o nome da creche, na coluna B, a quantidade de funcionários alocada na creche, na coluna C, a quantidade de crianças atendidas, na coluna D, a verba repassada para cada creche, e na E, consta o total de salários gastos com os funcionários em cada creche.
Para calcular o total de salários gastos com as creches que contêm mais de 20 funcionários e que atendem mais de 100 crianças, a fórmula a ser aplicada na célula B10 é:
Em computador com o sistema operacional Windows 7, em sua configuração padrão, um usuário X, com permissão de Administrador, deseja compartilhar um arquivo com outro usuário Y de um grupo de trabalho. A alternativa que inclui todas as permissões que o usuário X poderá definir nesse compartilhamento para o usuário Y é:
Observe as figuras a seguir, extraídas do MS-Word 2010, em sua configuração padrão, para responder às questões de números 88 e 89. Elas apresentam parte de um documento de texto, em dois momentos: antes e depois da aplicação de um recurso de formatação.
Assinale a alternativa que contém o nome do recurso aplicado, entre os dois momentos das figuras, e que pertence ao grupo Parágrafo da guia Página Inicial.
Dentre os vários aplicativos acessórios do MS-Windows 7, em sua configuração padrão, alguns estão em pastas específicas. Assinale a alternativa que contém um software aplicativo da pasta Acessibilidade.
Em um documento do MSWord 2010, existia uma tabela com a seguinte aparência:
Considerando que essas ações foram realizadas por meio da seleção de opções de borda acessíveis a partir do grupo Parágrafo, da guia Página Inicial, assinale a alternativa que contém duas possíveis opções de terem sido selecionadas e que produzem esse efeito.
Observe o ícone a seguir, retirado do MS-Word 2010, em sua configuração padrão.
Assinale a alternativa que contém o nome do grupo dentro da guia Inserir onde está localizado o ícone exibido, que permite adicionar trechos, campos e propriedades pré-definidas nos documentos.
Analise as afirmações sobre gadgets no sistema operacional Windows Vista.
I. Podem ser encontrados na barra lateral exibida na Área de Trabalho.
II. Podem ser considerados miniprogramas que possibilitam o acesso simplificado a ferramentas utilizadas com frequência.
III. O Relógio, o MSOffice e a exibição de manchetes atualizadas continuamente são exemplos de gadgets instalados, por padrão, quando da instalação do Windows Vista.
Sobre as afirmações, está correto o contido em
Para responder à questão, observe a Biblioteca Imagens a seguir, extraída do MS-Windows 7, em sua configuração padrão, na qual o usuário pode ver a extensão dos arquivos.
Biblioteca Imagens
Amostras de Imagens
Crisântemo.jpg Deserto.jpg
Água-viva.jpg Hortência.jpg
Farol.jpg Coala.jpg
Tulipas.jpg Pinguins.jpg
O modo de exibição utilizado na Biblioteca Imagens apresentada na figura é o
Considere as seguintes arquiteturas de computadores:
I. IA64;
II. PowerPC;
III. x86-x64.
Por padrão, o software MS-Exchange 2007 pode ser instalado na(s) arquitetura(s)
Assinale a alternativa que explicita um dos argumentos usados pelo articulista para sustentar a tese apresentada no texto.
Considere a charge.
Acerca do trecho “[...] equipara o transporte coletivo ao rol dos demais direitos sociais.” (2º§) considere as alterações propostas e assinale a que está de acordo com a correção gramatical.
Assinale a alternativa que completa respectivamente as lacu- nas, em conformidade com a norma-padrão de conjugação verbal.
Há quem acredite que alcançará o sucesso profissional quando_______um diploma de mestrado, mas há aqueles que______ de opinião e procuram investir em cursos profissionalizantes.
No trecho do 2o parágrafo – Crianças e adolescentes requerem de nove a onze horas de sono por dia – a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 07.
Segundo o texto,
Por que achamos que ser magro é bonito?
Dieta da sopa, da lua, do pepino, da batata doce, para secar a barriga. Em um passeio rápido pela internet, não é nada difícil pinçar alguns exemplos de uma obsessão pela magreza. Mas por que queremos tanto emagrecer? Por que achamos que “magreza = beleza”?
A preocupação com o ponteiro da balança está longe de ser apenas uma preocupação com a saúde. Essa neura com o peso não vem dos tempos mais remotos. Basta espiar as obras de arte dos séculos passados e ver que a figura feminina idealizada ali concentrava mais gordura do que as modelos de hoje. O quadril largo, as coxas generosas, o rosto mais cheinho eram traços valorizados nas musas. Ainda que o padrão em si tenha mudado, a lógica permanece. “Os padrões de beleza que aparecem ao longo da história são, como regra, acessíveis a poucos”, aponta a psicóloga Joana de Vilhena Novaes.
Quando fazer as três refeições básicas diariamente era um luxo e morrer de fome era um destino comum para as pessoas, a gordura era um privilégio. Agora, já que temos mais comida à disposição, mais jeitos de conservá-la, comer é fácil. Portanto, não é de estranhar que as modelos extremamente magras sejam colocadas em um pedestal. É mais difícil ser muito magra com tantas calorias à disposição. O corpo magro e jovem também exige cada vez mais procedimentos estéticos e cirurgias para atingir a dita “perfeição” — exige dinheiro, mais um obstáculo.
Só no Brasil, um terço das meninas que estão no 9° ano do Ensino Fundamental já se preocupam com o peso, de acordo com uma pesquisa de 2013 do IBGE. Em âmbito global, a probabilidade de que uma moça com idade entre 15 e 24 anos morra em decorrência de anorexia é 12 vezes maior que por qualquer outra causa. E não é à toa que as vítimas mais comuns sejam as mulheres. A nutricionista Paola Altheia explica a tendência: “Enquanto a moeda de valor masculina na sociedade é dinheiro, poder e influência, a das mulheres é a aparência”.
(Ana Luísa Fernandes, Priscila Bellini. http://super.abril.com.br. 08.07.2015. Adaptado)
Conforme o texto, a lógica que dita os padrões de beleza leva em conta
A conspiração dos imbecis
O Castelo Sforzesco, em Milão, preserva tesouros da arte italiana, como a Pietà Rondanini, de Michelangelo. Um dos sóbrios edifícios residenciais em frente ao castelo abriga outro tesouro italiano: Umberto Eco, filósofo, crítico literário e romancista traduzido em mais de quarenta idiomas. O autor de O Nome da Rosa, romance ambientado na Idade Média que vendeu mais de 30 milhões de exemplares, lançou neste ano Número Zero – que chega ao Brasil nesta semana, pela Record –, um retrato crítico do jornalismo subordinado a interesses políticos. Na casa milanesa, onde conserva uma biblioteca de 30000 livros (há outros 20000 em sua residência em Urbino), Eco, 83 anos, recebeu VEJA para falar de jornalismo, internet, conspirações e, claro, literatura.
VEJA: Foi um estrondo a sua declaração, em uma cerimônia na Universidade de Torino, de que a internet dá voz a uma multidão de imbecis. O que o senhor achou da dimensão que o assunto tomou?
ECO: As pessoas fizeram um grande estardalhaço por eu ter dito que multidões de imbecis têm agora como divulgar suas opiniões. Ora, veja bem, num mundo com mais de 7 bilhões de pessoas, você não concordaria que há muitos imbecis? Não estou falando ofensivamente quanto ao caráter das pessoas. O sujeito pode ser um excelente funcionário ou pai de família, mas ser um completo imbecil em diversos assuntos. Com a internet e as redes sociais, o imbecil passa a opinar a respeito de temas que não entende.
VEJA: Mas a internet tem seu valor, não?
ECO: A internet é como Funes, o memorioso, o personagem de Jorge Luis Borges: lembra tudo, não esquece nada. É preciso filtrar, distinguir. Sempre digo que a primeira disciplina a ser ministrada nas escolas deveria ser sobre como usar a internet: como analisar informações. O problema é que nem mesmo os professores estão preparados para isso. Foi nesse sentido que defendi recentemente que os jornais, em vez de se tornar vítimas da internet, repetindo o que circula na rede, deveriam dedicar espaço para a análise das informações que circulam nos sites, mostrando aos leitores o que é sério, o que é fraude.
(Eduardo Wolf. Disponível em http://veja.abril.com.br. Acesso em 07.07.2015. Adaptado)
O título do texto tem seu sentido fundamentado na frase:
A língua maltratada
É impressionante como as pessoas falam e escrevem de maneira errada. Presenciar punhaladas na língua não me assusta tanto. Fico de cabelo em pé ao perceber que as pessoas acham feio falar corretamente. Se alguém usa uma palavra diferente, numa roda de amigos, acaba ouvindo:
– Hoje você está gastando, hein?
Vira motivo de piada. O personagem que fala certinho é sempre o chato nos programas humorísticos.
Mesmo em uma cidade como São Paulo, onde a concorrência profissional é enorme, ninguém parece preocupado em corrigir erros de linguagem. Incluem-se aí profissionais de nível universitário.
Um dos maiores crimes é cometido contra o verbo haver. Raramente alguém coloca o H. Mesmo em jornais, costumo ler: “Não se sabe a quanto tempo…”.
Outro dia, estava assistindo ao trailer de Medidas Extremas. Lá pelas tantas, surge a legenda: “Vou previni-lo”. O verbo é prevenir. No filme Asas do Amor, também não falta uma preciosidade. Diz-se que um personagem é “mal”. O certo é “mau”.
Legendas de filme não deveriam sofrer um cuidado extra? Para se defender, o responsável pelas frases tortas é bem capaz de dizer:
– Deu para entender, não deu?
Errar, tudo bem. O problema é deixar o erro seguir em frente.
Em novelas de televisão, no teatro, nos filmes, por exemplo, justifica-se empregar uma linguagem coloquial*, pois os atores devem falar como as personagens que interpretam. Mas há limites, pode-se manter o tom coloquial sem massacrar a língua.
Muita gente passa o dia malhando na academia. Outros conhecem vinhos. Existem gourmets capazes de identificar um raro tempero na primeira garfada. Analistas econômicos são capazes de analisar todas as bolsas do universo. No entanto, boa parte acha normal atropelar o português.
Descaso com a língua é desprezo em relação à cultura. Será que um dia essa mentalidade vai mudar?
(Walcyr Carrasco. VejaSP, 22.04.1998. Adaptado)
*coloquial: informal
Assinale a afirmação correta a respeito da expressão destacada no trecho do texto.
3 maneiras de melhorar
sua memória comprovadas pela ciência
Está se sentindo esquecido? Vale testar as dicas que separamos, baseadas na ciência, para recuperar o controle sobre sua memória.
Primeiro, associe suas memórias com objetos físicos. Você já deve ter passado por este problema: acabou de ser apresentado a alguém e, assim que a pessoa vira as costas, já esqueceu como ela se chama. Acontece – mas é extremamente embaraçoso precisar perguntar o nome dela novamente. A dica é associar o nome a algum objeto. Por exemplo, se você acabou de conhecer a Giovana e ela estava próxima a uma janela, pense nela como a Giovana da Janela.
Segundo, não memorize apenas por repetição. Ao ver ou participar de apresentações, você deve ter sentido isto: é muito claro quando alguém apenas decorou o que devia falar. Mas basta acontecer alguma mudança no roteiro para que a pessoa se perca. Memorizar algo de fato depende de compreensão. Então, ao pensar em falas e apresentações, tente entender o conceito todo ao redor do que você está falando. Pesquisas mostram que apenas a repetição automá- tica pode até impedir que você entenda o que está expondo.
Terceiro, rabisque! Estudos indicam que rabiscar enquanto “ingerimos” informações não visuais (em aulas, por exemplo) aumenta a capacidade de nossa memória. Uma pesquisa de 2009 mostrou que pessoas que rabiscavam enquanto ouviam uma lista de nomes lembravam 29% a mais os nomes ditos.
(Luciana Galastri. Revista Galileu, 03.02.2015. http://revistagalileu.globo.com. Adaptado)
O mundo vive hoje um turbilhão de sentimentos e reações no que diz respeito aos refugiados. Trata-se de uma enorme tragédia humana, à qual temos assistido pela TV no conforto de nossas casas.
Imagens dramáticas mostram famílias inteiras, jovens, crianças e idosos chegando à Europa em busca de um lugar supostamente mais seguro para viver. Embora os refugiados da Síria tenham ganhado maior destaque, existem ainda os refugiados africanos e os latino-americanos.
Dentro da América Latina, vemos grandes migrações, uma marcha de pessoas que buscam o refúgio, mas que terminam em uma espécie de exílio.
O Brasil, que sempre se destacou por sua capacidade de acolher diferentes culturas, apresenta uma das sociedades com maior diversidade. Podemos afirmar nossa capacidade de lidar com o multiculturalismo com bastante naturalidade, embora, muitas vezes, a questão seja tratada de maneira superficial. Por outro lado, o preconceito existente, antes disfarçado, deixou de ser tímido e passou a se manifestar de forma aberta e hostil.
Comparado a outros países, o Brasil não recebe um número elevado de refugiados, e a maioria da sociedade brasileira aceita-os, acreditando que é possível fazer algo para ajudá-los, mesmo diante do momento crítico da economia e da política.
Diante desse cenário, destacam-se as iniciativas de solidariedade, de forma objetiva e praticada por jovens estudantes de nossas universidades. Com a cabeça aberta e o respeito ao diferente, muitos deles manifestam uma visão de mundo que permite acreditar em transformações sociais de base.
(Soraia Smaili, Refugiados no Brasil: entre o exílio e a solidariedade. Em: cartacapital.com.br. 02.02.2016. Adaptado)
De acordo com o texto, a situação vivenciada pelos refugiados, no Brasil, é
Assinale a alternativa que traz a informação correta sobre o texto.
A questão foi elaborada tendo como base o texto de Reinaldo José Lopes, a seguir.
Em livro ambicioso, sociólogo analisa incertezas do futuro
Falta de ambição claramente não é o problema de A Era do Imprevisto: A Grande Transição do Século 21, novo livro do sociólogo mineiro Sérgio Abranches. Se o leitor já se perguntou, como imagino, que diabos está acontecendo com o mundo nos últimos anos e o que pode vir daqui para a frente, a obra do especialista formula algumas respostas – imaginativas, provisórias e diabolicamente complicadas.
Ele tem se especializado na interface entre política global e questões ambientais, uma conexão que, por si só, já seria suficiente para produzir calvície e gastrite nos espíritos mais serenos. Esse eixo político-ambiental está no cerne do livro, mas o sociólogo também tenta investigar como a ascensão das redes sociais pode afetar a organização da sociedade do futuro; como o conhecimento emergente (biotecnologia, nanotecnologia, inteligência artificial) pode transformar a vida humana neste século; e o que a tradição filosófica ocidental e as descobertas da biologia evolucionista têm a dizer sobre nossa natureza e nosso futuro como espécie.
Para Abranches, a sede de ir ao cerne de todas essas questões existenciais se justifica pelo próprio subtítulo do livro: estaríamos vivendo “a grande transição do século 21”, um ponto de virada tão importante, à sua maneira, quanto o Renascimento do século 16 ou a Revolução Industrial do século 18.
Num cenário fulcral como esse, nada mais lógico que tudo pareça bagunçado e em crise permanente. Estruturas políticas, sociais, econômicas e culturais velhas ainda estão se encaminhando lentamente para o leito de morte, enquanto suas substitutas passam por um parto difícil. Resultado: sensação perpétua de caos e desalento, ainda que o momento também esteja repleto de potencialidades positivas.
Abranches está convicto de que a falta de controle sobre o capitalismo tem solapado o funcionamento das democracias. “As leis de mercado são hoje um eufemismo que designa a combinação entre controle oligopolista e hegemonia do capital financeiro”, resume. Nesse cenário, poucos decidem os destinos de bilhões.
Onde ver esperança? Para Abranches, será crucial usar as possibilidades do ciberespaço para criar um modelo de participação política mais direto, evitando que a democracia representativa se transforme de vez em oligarquia. Resta saber como fazer isso sem que as redes sociais se transformem numa reunião de condomínio improdutiva de dimensões planetárias.
(Reinaldo José Lopes, Folha de S. Paulo, 27.05.2017. Adaptado)
Os segmentos destacados nos trechos:
I. Estruturas políticas se encaminham lentamente para o leito de morte.
II. As leis de mercado são hoje um eufemismo para a combinação entre controle oligopolista e hegemonia do capital financeiro.
III. O capitalismo solapa as democracias.
estão, correta e respectivamente, substituídos, quanto ao sentido, em
Não gosto de escrever sobre datas marcadas, mas às vezes acontece. Em cada virada de ano somos sacudidos por sentimentos positivos e negativos quanto a essas festas que para muitos são tormento.
Vale a história do copo meio cheio ou meio vazio. Para alguns é tempo de melancolia: choramos os que morreram, os que nos traíram, os que foram embora, os desejos frustrados, os sonhos perdidos, a fortuna dissipada, o emprego ruim, o salário pior ainda, a família pouco amorosa, a situação do país, do mundo, de tudo.
Muitos acorrem aos consultórios de psicólogos e psiquiatras: haja curativo para nossa mágoa e autovitimização.
Se formos mais otimistas, encararemos o ano passado, a vida passada, o eu que já fomos, como transições naturais. Não é preciso encarar a juventude, os primeiros sucessos, o começo de uma relação que já foi encantada, como perda irremediável: tudo continua com a gente.
Em lugar de detestar estes dias, podemos inventar e até curtir qualquer celebração que reúna amigos ou família. Não é essencial ser religioso: se os sentimentos, a família, as amizades, a relação amorosa forem áridos, invocar Deus não vai adiantar. Mas celebrar é vital - e nada como algumas datas marcadas para lembrar que a vida não é apenas luta; é também a possível alegria.
Não precisa ser com champanhe caro nem presentes que vão nos endividar pelo ano inteiro: basta algum gesto afetuoso verdadeiro, um calor humano que abrande aquelas feridas da alma que sempre temos.
(Lya Luft, Um band-aid na alma. Veja, 01.01.2014)
Observe as expressões destacadas nas frases:
... mas às vezes acontece...
... a família pouco amorosa...
Essas expressões inserem nas frases, correta e respectivamente, informações com sentido de
Leia o texto para responder à questão.
A moléstia conservou durante muitos dias – dias angustiosos e terríveis – um caráter de excessiva gravidade; durante longo tempo, Fadinha, que estava com todo o corpo cruelmente invadido pela medonha erupção, teve a existência por um fio.
Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa, depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte.
Ficou boa, mas desfigurada: a moça mais bonita do Rio de Janeiro transformara-se num monstro. Aquele rosto intumescido e esburacado não conservara nada, absolutamente nada da beleza célebre de outrora. Ela, porém, consolou-se vendo que o amor de Remígio, longe de enfraquecer, crescera, fortificado pelo espetáculo do seu martírio.
A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento, dizendo:
– Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha. Agora que esse obstáculo desapareceu, espero que a senhora não se oponha a um enlace que era o desejo de seu marido.
Realizou-se o casamento. D. Firmina, desprovida sempre de todo o senso moral, entendeu que devia ser aproveitado o rico enxoval oferecido pelo primeiro noivo; Remígio, porém, teve o cuidado de fazer com que o restituíssem ao barão. A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo.
Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita, não da boniteza irradiante e espetaculosa de outrora, mas, enfim, com um semblante agradável, o quanto bastava para regalo dos olhos enamorados do esposo. Remígio dizia, sinceramente, quem sabe? que a achava assim mais simpática, e os sinais das bexigas lhe davam até um “não sei quê”, que lhe faltava dantes.
– Não é bela que me inquiete, nem feia que me repugne. Era assim que eu a desejava.
O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. Remígio é atualmente um alto funcionário, pai de cinco filhos perfeitamente educados.
(Arthur Azevedo, “A moça mais bonita do Rio de Janeiro”. Em: Seleção de Contos, 2014. Adaptado)
Na Nova Gramática do Português Contemporâneo, os autores Celso Cunha e Lindley Cintra explicam que o adjunto adnominal “é o termo de valor adjetivo que serve para especificar ou delimitar o significado de um substantivo, qualquer que seja a função deste.” Tal definição está corretamente exemplificada com a expressão destacada em:
O efeito de humor se deve
Os desastres da gestão da água em São Paulo e dos apagões elétricos no País não são obra de São Pedro ou de Deus, esse brasileiro - como chegaram a atribuir certas autoridades. Mas foram ambos agravados por cenário maior, também de catástrofe anunciada, só que em escala global. Há anos o IPCC, painel do clima da ONU, alerta para o risco de mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global, pregando praticamente no deserto. Na semana passada, um relatório da Nasa, a agência espacial americana, confirmou: 2014 foi o ano mais quente, desde que essa medição começou a ser feita, em 1880. Embora os cientistas “céticos do clima" continuem sua cruzada para esfriar os ânimos do ambientalismo, essa é uma realidade cada vez mais difícil de negar.
“Se as emissões anuais de CO2 continuarem a aumentar, podemos enfrentar uma mudança climática drástica, com cenários devastadores até o século 22", crava um dos cientistas mais respeitados do mundo, Sir Martin John Rees, professor de cosmologia e astrofísica na Universidade de Cambridge. Em 2003 ele já dizia, com polidez britânica, que a humanidade tem 50% de chance de sobreviver ao século 21.
Em livro de 2012, Rees descreve o delicado estado de coisas neste nosso “mundo congestionado", sob ameaça não só do crescimento populacional e da incessante demanda por recursos naturais, mas também da incapacidade humana de pensar a longo prazo problemas que exigem intervenção governamental e ação internacional. Para ele, só com muita sorte evitaremos retrocessos devastadores, por causa do aumento do estresse nos ecossistemas.
Rees afirma: “podemos ser tecnologicamente otimistas, mas a aridez da política e da sociologia - o abismo entre potencialidades e o que ocorre na realidade - indica pessimismo. Políticos pensam em eleitores, investidores esperam lucro a curto prazo. Fingimos ignorar o que ocorre neste exato momento em países longínquos. Minimizamos fortemente os problemas que deixaremos para as próximas gerações. A Nave Terra está vagando pelo espaço; seus passageiros estão ansiosos e divididos. O mecanismo de suporte de vida deles é vulnerável a rupturas e colapsos. Mesmo assim, há pouca observação no horizonte, pouca consciência dos riscos de longo prazo".
(O Estado de S. Paulo, 25.01.2015. Adaptado)
As frases:
Os desastres da gestão da água não podem ser atribuídos ...
Os políticos, os investidores, ninguém ... Se as emissões continuarem, ficaremos expostos ...
completam-se, correta e respectivamente, de acordo com a modalidade-padrão, com
Leia a tira para responder à questão.
A fala do segundo quadrinho da tira permanece correta, após o acréscimo de vírgula(s), de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em:
Cheguei domingo às oito da manhã, pé ante pé para não acordar minha mulher. Apesar do voo, que saíra de Manaus às três da madrugada, estava disposto: havia dormido algumas horas no barco-escola e durante toda a viagem, até aterrissarmos em São Paulo.
Desfiz a mala, providência adotada desde que comecei a viajar feito cigano e sem a qual não sinto haver chegado a lugar nenhum, e fui correr no Minhocão.
“Alegria de paulista”, disse uma amiga carioca, quando contei que aproveitava a interdição do tráfego aos domingos para correr na pista elevada que faz parte da ligação leste-oeste da cidade, excrescência do urbanismo paulistano acessível a quinhentos metros de casa, no centro.
Minha amiga tem razão, talvez seja programa de quem vive numa cidade cinzenta, congestionada, gigantesca, na qual, para enxergar uma nesga de céu, é preciso correr risco de morte debruçado na janela. Compreendo o encanto de morar em meio a paisagens paradisíacas ou em cidades bucólicas onde todos se conhecem, mas para os neuróticos, fascinados pela velocidade do cotidiano, pelo convívio com a diversidade étnica e com as manifestações de criatividade que emergem nos aglomerados humanos, correr domingo de manhãzinha na altura do segundo andar dos prédios da avenida São João é um prazer.
No interior dos apartamentos, o olhar bisbilhoteiro entrevê mobílias escuras, guarda-roupas pesados, estantes improvisadas e, claro, o televisor.
Duvido que exista paisagem dominical mais urbana. A mulher de camisola florida e cabelo desgrenhado abre a cortina e boceja, despudorada; o senhor de pijama leva a gaiola do passarinho para o terraço espremido; o homem de abdômen avantajado escova os dentes distraído na janela. Havia planejado completar vinte e quatro quilômetros, mas, depois de percorrer seis vezes os três quilômetros de extensão, sucumbi ao peso da noite mal-dormida. Tomei água de coco, comprei pão e subi pela escada até o décimo quarto andar do prédio onde moro, exercício aprendido com um de meus pacientes, que aos setenta e seis anos subia dez vezes por dia doze andares. E, não satisfeito com a intensidade do esforço, fazia-o vestido com um blusão repleto de bolsos, nos quais distribuía vinte quilos de chumbo.
(O Médico Doente, Drauzio Varella, Companhia das Letras. Adaptado)
Para responder à questão , considere o trecho – “Alegria de paulista", disse uma amiga carioca, quando contei que aproveitava a interdição do tráfego aos domingos para correr na pista elevada que faz parte da ligação leste-oeste da cidade, excrescência do urbanismo paulistano, acessível a quinhentos metros de casa, no centro. (3.º parágrafo)
As expressões em destaque indicam, correta e respectivamente, ideia de
Considere a afirmação: Se Adélia vence a eleição, então Gilmar continua membro da comissão. Do ponto de vista lógico, uma afirmação equivalente é:
O gráfico a seguir mostra uma comparação da arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), entre a prefeitura de Jaboticabal e a arrecadação média de um grupo de dez municípios do estado de São Paulo de características semelhantes. O gráfico também destaca o percentual de aumento na arrecadação média desse grupo de ano para ano.
IPTU
Jaboticabal Média do grupo
2010 R$10.500 R$ 13.000
2011 R$ 11.700 R$ 14.300 [+10%]
2012 R$ 12.400 R$15.730 [+10%]
2013 R$ 14.200 R$ 17.303 [+10%]
* valores em milhares de reais
(www.meumunicipio.org.br. Adaptado)
A partir dos valores apresentados, é correto afirmar que o percentual de aumento anual na arrecadação de IPTU da prefeitura de Jaboticabal foi superior a média do grupo dos dez municípios
Sabe-se que o valor lógico da afirmação “Se Márcia faz aniversário hoje, então Dario fará aniversário amanhã” é falsidade. Dessa forma, é verdade que
Para que seja falsa a afirmação “todo escrevente técnico judiciário é alto”, é suficiente que
Três conjuntos, A, B e C, têm um total de 40 elementos. Sabe-se que 7 elementos pertencem apenas ao conjunto A, 10 elemen- tos, apenas ao conjunto B, 13 elementos, apenas ao conjunto C, e pelo menos um elemento pertence simultaneamente aos três conjuntos. Os demais elementos podem pertencer ou a dois desses conjuntos ou aos três conjuntos. Desse modo, a maior diferença possível da quantidade total de elementos de certo conjunto em relação à quantidade total de elementos de outro conjunto é
Renata, Adriana e Virgínia são três gerações de uma mesma família. Uma delas é cantora, a outra é filósofa, e a mais nova, a neta, é professora. Adriana é a mais nova. Renata é a mais velha e não é cantora. Logo,
Se Wilma é analista, então Gustavo não é aviador. Se Oswaldo é aviador, então Sidney é contador. Verifica-se que Gustavo e Oswaldo são aviadores. Conclui-se, de forma correta, que
Sabe-se que é verdade que os quatro avós de Enzo eram italianos. Logo, é certo que