“[Na Grécia Antiga,] Não havia contradição entre a democracia antiga e a escravidão.”
Marcelo Rede. Grécia antiga . São Paulo: Saraiva, 2012, p. 32. A frase justifica-se, pois
A recuperação da herança cultural africana deve levar em conta o que é próprio do processo cultural: seu movimento, pluralidade e complexidade. Não se trata, portanto, do resgate ingênuo do passado nem do seu cultivo nostálgico, mas de procurar perceber o próprio rosto cultural brasileiro. O que se quer é captar seu movimento para melhor compreendê-lo historicamente.
MINAS GERAIS Cadernos do Arquivo 1: Escravidão em Minas Gerais Belo Horizonte: Arquivo Público Mineiro, 1988
O desenvolvimento e crescimento econômico advindos da estabilização da economia contribuíram para estabilidade governamental. O governo Médici entrou para a história como o período em que se registraram os maiores índices de desenvolvimento e crescimento econômico do país. Porém, esta fase de prosperidade da economia brasileira tinha muito mais causas externas (internacionais) do que internas. O custo social e econômico para o país foi altíssimo. A brutal concentração da renda impediu que as camadas populares melhorassem sua condição de vida. As desigualdades sociais e a pobreza aumentaram neste período.
(Renato Cancian,http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/ governo-medici-1969-1974. Acesso em 24.03.2014. Adaptado)
Os acontecimentos descritos no texto ficaram conhecidos pelo nome de
O período compreendido entre 1964 a 1985, depois da deposição de Jango, o Brasil entra em uma nova trajetória onde o Trabalhismo de Getúlio Vargas e a era do Nacional-Desenvolvimento de Juscelino Kubitschek fica no passado e um novo período marcante da história surge, ou seja os anos de “Chumbo”. Em relação ao período pós 1964, marque a alternativa INCORRETA:
Como os abolicionistas americanos previram, os problemas da escravidão não cessariam com a abolição. O racismo continuaria a acorrentar a população negra às esferas mais baixas da sociedade dos Estados Unidos. Mas se tivessem tido a oportunidade de fazer uma viagem pelo Brasil de seus sonhos – o país imaginado por tanto tempo como o lugar sem racismo – eles teriam concluído que entre o inferno e o paraíso não há uma tão grande distância afinal.
(Adaptado de Célia M. M. Azevedo, Abolicionismo: Estados Unidos e Brasil, uma história comparada (século XIX). São Paulo: Annablume, 2003, p. 205.)
Sobre o tema, é correto afirmar que:
Identifique a afirmação correta sobre a Idade Média Ocidental.
Dentre os modelos de gestão na administração pública, verifica-se recentemente o fortalecimento de uma perspectiva na qual há uma configuração político-administrativa que promove não só a profissionalização dos dirigentes, mas também a sua responsabilização, num quadro de centralização e formalização do controle de gestão em que se pretende eliminar parte da discricionariedade e liberdade, excessivamente promovidos, a partir de meados da década de 1990, pelos ideais de descentralização, desregulação, descoordenação e autonomização.
A perspectiva descrita refere-se ao modelo denominado de:
“Certas formas de ação e modos de tratar a coisa pública, ainda que não impostos diretamente pela lei, passam a fazer parte dos comportamentos socialmente esperados de um bom administrador público, incorporando-se gradativam ente ao conjunto de condutas que o Direito torna exigíveis.” (MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 4ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 104) ] O trecho acima se refere a um dos princípios da Administração Pública explicitamente reconhecido pela Constituição Federal em vigor. Trata, por seu conteúdo, do princípio da:
Território federal é uma denominação brasileira para uma categoria específica de divisão administrativa. Os territórios federais integram diretamente a União, sem pertencerem a qualquer estado, e podem surgir da divisão de um estado ou desmembramento, dele exigindo-se aprovação popular através de plebiscito e lei complementar.
Com a extinção dos territórios federais no Brasil pela Constituição Federal de 1988, a seguinte unidade político-administrativa tornou-se estado da federação:
O clima urbano decorre do contraste entre o espaço urbano e o campo circundante, evidenciando o caráter fundamental da cidade como espaço localizado de contínua, cumulativa e acentuada derivação antrópica do ambiente.
(Adaptado de Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro, “Por um suporte teórico e prático para estimular estudos geográficos do clima urbano no Brasil”. Geosul, Florianópolis, ano V, n. 9, 1º sem, 1990.)
Sobre o clima urbano é correto afirmar que:
Nos levantamentos cadastrais urbanos também podemos empregar o método de posicionamento polar tradicional. A respeito deste método, a alternativa INCORRETA é:
Do ponto de vista do Relevo Brasileiro, assinale a alternativa que apresenta o maior Pico do Brasil.
Nas últimas décadas, a organização espacial do mundo vem sendo marcada pela formação dos denominados Blocos Econômicos. Da União Europeia ao Nafta, passando pelo Mercosul e a Assean, os blocos econômicos possuem diferentes tipologias, quantidade de países, bem como possuem diversos estágios de evolução. Os blocos possuem inclusive diferentes objetivos, muito embora alguns possam ser destacados como sendo comuns a todos os blocos econômicos constituídos. Das alternativas seguintes, a que indica o benefício busca do por todos os países integrantes de um bloco econômico é:
Na frase do famoso dramaturgo Oscar Wide... “Un hombre puede ser feliz con cualquier mujer mientras que no la ame.”… a palavra mientras pode ser entendida como
Analiza las proposiciones sobre los recursos gramaticales empleados en el texto:
I. La palabra aprendizaje, destacada en el texto, es un ejemplo de heterotónica en relación al portugués.
II. La palabra “largo", destacada en el texto, es ejemplo de heterosemántico en relación al portugués.
III. La palabra labor, destacada en el texto, es ejemplo de heterogenérica en relación al portugués.
IV. La palabra “sinergia", tal como aparece en el texto, es ejemplo de heterogenérica en relación al portugués.
Señala a alternativa que contiene el análisis correcto de las proposiciones.
De acuerdo con el tercer párrafo del texto, se puede decir que
No anúncio em foco, a palavra LEJOS significa
Caetano Veloso en los Grammy Latino 2012
Segundo a reportagem,
De acuerdo con el primer párrafo del texto se puede afirmar que
Analise os exemplos abaixo.
Exemplo 1: algum desconhecido liga para a sua casa e diz ser do suporte técnico do seu provedor. Nesta ligação ele diz que sua conexão com a internet está apresentando algum problema e pede sua senha para corrigi-lo. Caso você entregue sua senha, este suposto técnico poderá realizar atividades maliciosas, utilizando a sua conta de acesso à internet, relacionando tais atividades ao seu nome.
Exemplo 2: você recebe uma mensagem de e-mail, dizendo que seu computador está infectado por um vírus. A mensagem sugere que você instale uma ferramenta disponível em um site da internet para eliminar o vírus de seu computador. A real função desta ferramenta não é eliminar um vírus, mas permitir que alguém tenha acesso ao seu computador e a todos os dados nele armazenados.
Exemplo 3: você recebe uma mensagem de e-mail em que o remetente é o gerente ou o departamento de suporte do seu banco. Na mensagem é dito que o serviço de Internet Banking está apresentando algum problema e que tal problema pode ser corrigido se você executar o aplicativo que está anexado à mensagem. A execução deste aplicativo apresenta uma tela análoga àquela que você utiliza para ter acesso à sua conta bancária, aguardando que você digite sua senha. Na verdade, este aplicativo está preparado para furtar sua senha de acesso à conta bancária e enviá-la para o atacante.
Estes casos mostram ataques típicos de
Uma rede local de endereço IP 192.168.112.0 com sub-máscara 255.255.255.0 foi dividida em 10 sub-redes com máscara de sub-rede 255.255.255.240. O número de endereços IP disponíveis para equipamentos (hosts) em cada sub-rede é igual a
Quando abertos inadvertidamente, arquivos anexados a um e-mail podem constituir séries ameaças à segurança de um computador.
Assinale a opção que indica a extensão de arquivo que caracteriza arquivos perigosos.
Assinale a alternativa que apresenta o resultado correto após ordenar de forma crescente a coluna A, a partir da planilha criada no Microsoft Excel 2010, em sua configuração original, demonstrada a seguir:
Entre as principais tecnologias atuais de firewall, NÃO se inclui a seguinte tecnologia:
Quais são as consequências sociais das transformações no mundo do trabalho nas últimas décadas, marcadas pela intensa racionalização, a introdução de novas tecnologias e flexibilização das relações de trabalho?
Para responder à questão, leia o texto a seguir.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, a cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil. Estima-se que mais de dois milhões de mulheres são espancadas a cada ano por maridos ou namorados, atuais ou antigos.
(BRYM, R. J. et al. Sexualidade e gênero. In: BRYM, R. J. et al. Sociologia, sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Cengage Learning, 2008)
Sob a perspectiva sociológica, quais são as causas da violência de gênero?
As transformações por que passou o mundo do trabalho na era moderna se tornaram objeto de grande interesse da Sociologia. NÃO figura entre essas transformações:
Uma norma só deve pretender validez quando todos os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um discurso prático, a um acordo quanto à validade dessa norma.
HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
Segundo Habermas, a validez de uma norma deve ser estabelecida pelo(a)
“A ciência, tanto por sua necessidade de coroamento como por princípio, opõe-se absolutamente à opinião. Se, em determinada questão, ela legitimar a opinião, é por motivos diversos daqueles que dão origem à opinião; de modo que a opinião está, de direito, sempre errada. A opinião pensa mal; não pensa: traduz necessidades em conhecimentos. Ao designar os objetos pela utilidade, ela se impede de conhecê-los. Não se pode basear nada na opinião: antes de tudo, é preciso destruí-la. Ela é o primeiro obstáculo a ser superado. Não basta, por exemplo, corrigi-la em determinados pontos, mantendo, como uma espécie de moral provisória, um conhecimento vulgar provisório. O espírito científico proíbe que tenhamos uma opinião sobre questões que não compreendemos, sobre questões que não sabemos formular com clareza”.
(Gaston Bachelard, A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996)
O excerto discute uma questão de ordem epistemológica que atravessa, em certa medida, a história da filosofia. No entender do autor, a ciência
O conceito de Diversidade Cultural refere-se tanto ao quadro de diversidade existente em uma sociedade específica quanto à dimensão internacional de trocas de bens e serviços diversos entre países. O tema da Diversidade Cultural tem sido objeto de debates internacionais permanentes, tendo-se em vista;
Compreende-se assim o alcance de uma reivindicação que surge desde o nascimento da cidade na Grécia antiga: a redação das leis. Ao escrevê-las, não se faz mais que assegurar-lhes permanência e fixidez. As leis tornam-se bem comum, regra geral, suscetível de ser aplicada a todos da mesma maneira.
VERNANT, J . P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992 (adaptado)
Para o autor, a reivindicação atendida na Grécia antiga, ainda vigente no mundo contemporâneo, buscava garantir o seguinte princípio:
A preocupação com o conhecimento verdadeiro sempre esteve no centro do debate filosófico. Acerca do problema do conhecimento, é correto afirmar que a verdade:
É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida.
SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).
Apesar de questionar os conceitos da tradição, a dúvida radical da filosofia cartesiana tem caráter positivo por contribuir para o(a)
FAMÍLIA
Três meninos e duas meninas
Sendo uma ainda de colo
A cozinheira preta, a copeira mulata,
O papagaio, o gato, o cachorro,
As galinhas gordas no palmo da horta
E a mulher que trata de tudo
A espreguiçadeira, a cama, a gangorra,
O cigarro, o trabalho, a reza,
A goiabada na sobremesa de domingo,
O palito nos dentes contentes,
O gramofone rouco toda noite
E a mulher que trata de tudo.
O agiota, o leiteiro, o turco,
O médico uma vez por mês,
O bilhete todas as semanas
Branco! Mas a esperança sempre verde.
A mulher que trata de tudo
E a felicidade.
Carlos Drummond de Andrade
As palavras grifadas no texto são classificadas como:
Esta prova tem por base texto da imprensa nacional sobre fatos de nosso momento histórico.
Texto 2 – Momento da Economia
Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança. “A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. A recessão e a disparada do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de superávits altos. (Miriam Leitão, O Globo, 16/10/2015)
No texto 2, ao atribuir a um economista conhecido a citação entre aspas, a autora do texto pretende certamente:
Sobre a Ansiedade
por Karin Hueck
As imagens e o nosso bem-estar Por que devemos selecionar o que vemos e evitar muitos conteúdos - mesmo que sejam recordes de audiência no Youtube
FLÁVIA YURI OSHIMA
Sabe como é embaçar a própria visão fazendo um movimento leve de estrabismo? É isso o que faço quando me aproximo dos jornais pela manhã. Meu receio é me deparar com alguma imagem forte, triste e espetacularmente desumana na primeira página. Tomo o mesmo cuidado para abrir o caderno de notícias internacionais e o de cidades, e para navegar na internet ou zapear os canais de TV. Não quero ser surpreendida com provas visuais dos crimes locais e globais ou com cenas de séries que mostram como dissecar cadáveres. Se ocorrer, será um caminho sem volta. A visão ficará gravada em minha mente por mais tempo do que sou capaz de precisar. Talvez por toda a minha sanidade.
O cuidado para evitar conteúdos violentos não é um tipo de negação da realidade. Eventualmente, temos de nos defrontar com certas cenas para nos mobilizar. Um dos propósitos de museus como o de Hiroshima e os do Holocausto, que tentam reproduzir a atmosfera de episódios extremos, é justamente esse: nos tirar da zona de conforto. Mais do que documentar e prestar homenagem aos que sofreram, eles tentam gerar sensações que passem algum tipo de ideia do horror vivido pelas vítimas desses eventos. É uma forma de acionar nossa memória sinestésica [...].
Uma das ideias por trás desses memoriais é não deixar que nos esqueçamos do tamanho do horror para não deixar que ele se repita. Uma diferença fundamental em relação ao que vemos numa visita a um museu desses e à avalanche de conteúdos alucinados de todos os dias é que, no primeiro caso, escolhemos estar lá – e nos preparamos para o que vamos sentir. O mesmo não ocorre com a maioria das imagens que assaltam-nos em programas sensacionalistas, filmes e internet.
[...]
Vários estudos analisaram o efeito das imagens em nosso bem-estar e até em nossa saúde física. Uma longa pesquisa, feita por estudiosos da Universidade da Califórnia, acompanhou 1322 pessoas por vários anos, usando imagens de alguns eventos extraordinários dos últimos 12 anos: o 11 de setembro, o tsunami da Tailândia, a guerra do Iraque, a morte de Osama Bin Laden e o tsunami do Japão. Diariamente, os voluntários acompanharam notícias com imagens, na TV ou na internet, por pelo menos uma hora, durante seis meses. Uma hora é o período de tempo regular que alguém que acompanha noticiários, pelo meio que for, fica em contato com conteúdos extremos no primeiro mês após um evento da magnitude dos analisados. Mais de 30% dos voluntários sofreram crises de dor de cabeça diárias. Do total de participantes, 13% chegaram ao nível de estresse agudo, com alterações nos batimentos cardíacos e na atividade cerebral, medidos por exames de imagem, a partir de seis semanas de exposição contínua a esses conteúdos. Os casos de estresse agudo exigiram tratamento com medicamento e terapia.
Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos. Nesse período, qualquer imagem que remetesse aos eventos voltava a causar dores de cabeça, ansiedade e irritabilidade. Mesmo entre os participantes que não tiveram problemas de saúde, as imagens produziram ansiedade e desconforto no momento e por cerca de 3 horas depois de apresentadas, também durante os três anos de acompanhamento depois do experimento principal.
Algumas religiões e filosofias orientais pregam que devemos evitar falar, ler e olhar imagens de violência e catástrofes. Ao proteger nossos sentidos contra conteúdos como esses, protegemos nosso espírito, nossa mente e nosso bem-estar, afirmam. Para quem não é monge, não dá para seguir esses preceitos sem se tornar um desconectado com a realidade. Mas é saudável e recomendável fazer uma dieta de imagens, protegendo-se de atrocidades e aberrações desnecessárias. Fotos e vídeos agressivos têm um efeito real sobre a nossa qualidade de vida.
Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noticia/2014/11/imagens-e-o-nosso-bbem-estarb.html
Ainda em “AMaior Flor do Mundo , Saramago afirma “Quem sabe se um dia virei a ler outra vez esta história, escrita por ti que me lês, mas muito mais bonita?...”
Assim como o professor em sua prática com o aluno, ao fazer tal afirmação o autor: ”
Os problemas do trânsito no mundo
Marisa Diniz
Atualmente o maior desafio das grandes cidades ao redor do planeta é o trânsito. O crescimento desnorteado das cidades, o mau planejamento, a falta de investimentos em infraestrutura e transporte público vêm colaborando para o aumento da circulação de veículos, e consequentemente tem agravado o problema de congestionamento nos grandes centros urbanos.
Em algumas cidades o horário do rush é sempre incerto, pois o volume de veículos é sempre elevado em todos os horários. Algumas soluções para o problema seria o investimento em meios de transportes alternativos, mas que muitas vezes são deixados de lado por falta de recursos necessários ou projetos defasados.
A bicicleta, apesar de ser o meio de transporte mais viável aos grandes centros urban os, nem sempre acaba sendo o melhor e mais eficiente. Cidades onde não há investimentos em ciclovias, sinalizações propícias, educação de trânsito e falta de segurança acabam sendo um perigo e não uma solução.
A solução mais rápida a ser tomada é investir em transporte público de qualidade com várias opções a fim de diminuir o volume de veículos nas principais vias de acesso aos centros. Investimentos estes que poriam fim aos congestionamentos em horários de grande fluxo de veículos e que proporcionariam um atrativo aos usuários de veículos.
“A bicicleta apesar de ser o meio de transporte mais viável aos grandes centros urbanos”; a forma de reescrever-se adequadamente o segmento sublinhado é:
Após o acréscimo da vírgula, o trecho que se mantém pontuado corretamente, e com o sentido preservado, é:
O texto 2 está na contracapa do livro citado e tem a função de promover a venda do próprio livro, indicando-lhe qualidades; entre as características abaixo, aquela que é citada no texto como uma dessas qualidades é:
Texto 1
A “facebookização” do jornalismo
Cleyton Carlos Torres
[1º§] A crise que embala o jornalismo não é de hoje. Críticas a aspectos conceituais, morais, editoriais e até financeiros já rondam esse importante pilar da democracia há um bom tempo. O digital, então, acabou surgindo para dar um empurrãozinho – tanto para o bem como para o mal – nas redações mundo afora. Prédios esvaziados, startups revolucionárias, crise existencial e um suposto adversário invisível: o próprio leitor.
[2º§] O leitor – e suas mídias sociais digitais conectadas em rede – passou a ser visto como um inimigo a ser combatido, um mal necessário para que o jornalismo conseguisse sobreviver. Não mais se fazia jornalismo para a sociedade, mas se fazia um suposto jornalismo dinâmico e frenético para que os grandes nomes da imprensa sobressaíssem diante dos “jornalistas cidadãos”. Esse era um dos primeiros e mais graves erros – dentro de uma sucessão – que seriam seguidos.
[3º§] As redações continuaram a ser esvaziadas, a crise existencial tornou-se mais aguda e o suposto adversário invisível cada vez se tornava mais forte. Havia um clima de que os “especialistas de Facebook” superariam a imprensa. Não era mais necessário investir em jornalismo, já que as mídias sociais supririam toda a nossa fome por conhecimento e informação. O mito – surgido nas próprias redes sociais – parecia ter sido absorvido de tal maneira que a imprensa não mais reagia. Mesmo com o crescente número de startups sobre jornalismo, o canibalismo jornalístico parecia mais importante.
[4º§] Agora, outros erros tão graves quanto os citados estão sendo cometidos pela imprensa. O comportamento infantilizado de muitos veículos através das mídias sociais, por exemplo, demonstra imaturidade e desestruturação de pensamento. A aposta em modismos – e não mais em jornalismo – tem causado um efeito em cadeia que faz com que tanto canais grandes como pequenos se comportem de maneira duvidosa – pelo menos perante os conceitos do que se entendia como jornalismo.
[5º§] O abuso de listas, o uso de “especialistas de Facebook” como fonte, pautas sendo construídas com base em timelines alheias ou o frenesi encantador de likes e shares têm feito com que uma das maiores armadilhas das redes sociais abocanhe o jornalismo. O jornalismo, como instituição e pilar da democracia, agora se comporta como um usuário de internet, jovem, antenado, mas que não tem como privilégio o foco ou a profundidade. A armadilha se revela justamente no momento em que “ser um usuário” passa a valer como entendimento de “dialogar com o usuário”.
[6º§] As mídias sociais digitais conectadas em rede trouxeram a “midiatização da mídia”, ou a “facebookização do jornalismo”. Quando se falava em jornalismo cidadão e em participação do usuário, muitos pensavam em um jornalismo global-local, com o dinamismo e velocidade que a internet exige. Porém o que temos visto não vai ao encontro desse pensamento, já que o espaço do cidadão no jornalismo é medido apenas pelo seu humor, a participação do usuário é medida em curtidas e o jornalismo, muitas vezes, não é jornalismo, é apenas uma mera isca para likes e shares.
Fonte: Observatório da Imprensa, edição 886 - 19/01/2016. Disponível em: <http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/a-facebookizacao-do-jornalismo>
A palavra SE foi utilizada como índice de indeterminação do sujeito em: