Resolver o Simulado CCV-UFC

0 / 23

Administração Geral

1
A busca pelas melhores práticas entre competidores e não-competidores, que levam a um desempenho superior. Estamos falando de uma prática de qualidade para construir vantagem competitiva.
  • A APO.
  • B Programa 5S.
  • C Joint Venture.
  • D Benchmarking.
  • E Análise SWOT.
2
Considerando os conceitos de eficiência e eficácia, uma organização pode ser eficiente e ao mesmo tempo ser ineficaz?
  • A Sim, fazendo errado as coisas certas.
  • B Sim, fazendo certo as coisas erradas.
  • C Não, a eficiência faz com que a organização seja eficaz.
  • D Não, se a organização não é eficaz, também não será eficiente.
  • E Não, a organização é sempre eficiente e eficaz, senão não é uma organização.
3
Qual relação existe entre um problema na organização, o tipo de decisão e os níveis gerenciais? Assinale a afirmativa mais adequada a essa relação.
  • A Gerentes de nível intermediário lidam com mais frequência com problemas não estruturados e não tomam decisões.
  • B Gerentes dos níveis mais baixos lidam com mais frequência com problemas familiares e repetitivos e não tomam decisões.
  • C Gerentes dos níveis mais baixos lidam com mais frequência com problemas familiares e repetitivos e tomam decisões programadas.
  • D Gerentes dos níveis mais altos lidam com mais frequência com problemas familiares e repetitivos e tomam decisões programadas.
  • E Gerentes dos níveis mais altos lidam com mais frequência com problemas bem estruturados e somente tomam decisões não-programadas.
4
O processo de controle consiste em três etapas distintas e separadas: a primeira é medir o desempenho real, a segunda é comparar o desempenho real com o padrão e a terceira etapa:
  • A arquivar os relatórios de controle.
  • B fazer uso do controle burocrático.
  • C definir os padrões a serem seguidos.
  • D prestar contas por meio de relatórios administrativos.
  • E tomar medidas administrativas para corrigir os desvios ou padrões inadequados.
5
Herbert Simon ficou conhecido pela sua análise à subjetividade das decisões individuais, sendo um de seus legados a discussão sobre:
  • A a racionalidade limitada.
  • B o equilíbrio organizacional.
  • C a aceitação da autoridade na decisão.
  • D a análise sociotécnica das organizações.
  • E a importância dos incentivos ou alicientes para decisão.
6
Conforme Dorwin Cartwright são, entre outras, premissas da dinâmica de grupo:
  • A Baixa resistência à entrada no grupo, amizades no grupo e inexistência de normas formais.
  • B Dinâmica de troca de membros, respeito a uma figura central do líder e relações profissionais.
  • C Liderança compartilhada e liberal, senso de pertencer ao grupo, liberdade de se ausentar do grupo.
  • D Movimentação dinâmica entre membros, relações profissionais e liderança compartilhada e liberal.
  • E Senso de pertencer ao grupo, atratividade do grupo e relevância das atitudes e valores dos membros do grupo.
7
“O conjunto de hábitos, linguagem, artefatos, crenças, valores e tradições, mitos e histórias, interações sociais de cada organização” é uma definição de:
  • A Clima organizacional.
  • B Cultura organizacional.
  • C Fatores externos a organização.
  • D Informalidades da organização.
  • E Desenvolvimento organizacional.

Gestão de Pessoas

8
Frente as duas dimensões de assertividade e cooperação, as estratégias, ou reações comuns, ao conflito, segundo K. Thomas, são representadas sobre os termos:
  • A Elisão, Resignação, Meio-termo, Competição e Convergência.
  • B Ilusão, Passividade, Meio-termo, Competição e Convergência.
  • C Elisão, Acomodação, Meio-termo, Competição e Colaboração.
  • D Agressão, Acomodação, Centralidade, Competição e Convergência.
  • E Passividade, Acomodação, Centralidade, Competição e Colaboração.

Administração Geral

9
Uma vez que as organizações existem para alcançar um propósito, alguém tem que definir esse propósito e os meios para alcançá-lo. Estamos falando de qual etapa do processo administrativo?
  • A Meta.
  • B Gerência.
  • C Liderança.
  • D Organização.
  • E Planejamento.

Psicologia

10
O modelo do processo de mudança organizacional proposto seminalmente por Kurt Lewin e aplicado a organizações envolve três grandes etapas distintas, sendo estas apresentadas na seguinte ordem do processo:
  • A Preparação, Divulgação e Mudança.
  • B Mudança, Reforço e Consolidação.
  • C Mudança, solidificação e estratificação.
  • D Descongelamento, Sublimação e Alteração.
  • E Descongelamento, Mudança e Recongelamento.

Arquivologia

11
Pela oitava regra de alfabetação da arquivologia, os nomes estrangeiros devem ser considerados pelo último sobrenome, salvo nos casos de espanhóis, que são registrados pelo penúltimo sobrenome e dos orientais, japoneses, chineses e árabes, que são arquivados:
  • A pelo primeiro nome.
  • B como se apresentam.
  • C apenas pelo último nome.
  • D pela primeira sílaba do último nome.
  • E pelo maior nome, que representa a família paterna.
12
A atividade de protocolo é típica de que fase do ciclo vital arquivístico?
  • A Fase corrente.
  • B Fase de entrada.
  • C Fase burocrática.
  • D Fase de recepção.
  • E Fase intermediária.
13
Princípio da arquivologia que se refere ao fato de que os arquivos constituem uma formação progressiva e natural decorrente das funções e atividades de um organismo (pessoa, empresa, etc):
  • A unicidade.
  • B proveniência.
  • C organicidade.
  • D cumulatividade.
  • E indivisibilidade.

Português

14

Elas estão mais calculistas

A participação feminina em profissões ligadas às áreas das ciências exatas está aumentando. Essatransformação beneficia toda a sociedade

Meninos ganham jogos de montar, carrinhos e brinquedos que os levem a imaginar comoexplorar e moldar o mundo. Meninas ganham bonecas, panelinhas e brinquedos que as levem afingir cuidar da casa. Essas foram as regras discriminatórias para presentear crianças, durante muitotempo. A mudança vem aos poucos. [_______] Conforme gerações de meninas criadas de formamais igualitária tornam-se maioria nas escolas e chegam ao mercado de trabalho, cresce aparticipação das mulheres em profissões das áreas de ciências exatas, principalmente nasengenharias. O impacto é sentido na sociedade inteira.
[...] O crescimento é relevante. Torna-se importante entender como vêm caindo as barreiras.Evoca-se frequentemente uma diferença biológica de aptidões. Isso não basta, porém, para explicara dominação esmagadora de um dos sexos sobre o outro, em nenhuma carreira. No caso dasciências exatas, a baixa presença feminina, historicamente, não se devia à rejeição das mulheres aessas carreiras, mas sim ao fato de que elas não podiam ingressar nelas ou não as percebiam comouma possibilidade, por causa da falta de modelos, diz a pesquisadora Natalia Fontoura, do Instituto dePesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O cenário começou a mudar por causa da educação recebida pelas meninas em casa. Hoje, ospais querem que elas se sintam satisfeitas e tenham prestígio profissional, seja em que área for, etratam filhos de ambos os sexos de forma mais parecida. [...] Um segundo fator que abriu as opçõespara as meninas foi a mudança no ambiente escolar. Aos poucos, as escolas passaram a mostrarmais claramente aos alunos as possibilidades profissionais a sua disposição. [...]
O fato de as mulheres se sentirem livres e estimuladas a seguir carreiras em áreas de exatasacarreta benefícios econômicos de longo prazo para elas mesmas, para sua família e para asociedade. Os países em que as mulheres não podem ou não querem assumir essas funções contamcom apenas a metade da reserva de inteligência de que a sociedade dispõe. O prejuízo ou o lucrorecaem sobre toda a população. “Capacitar as mulheres traz ganhos maiores para todos oscidadãos", afirma Ivan de Souza, da consultoria Booz. A empresa calculou em 2012 a importânciado acesso feminino a todas as carreiras. Segundo a consultoria, se 100% das mulheres entrassem nomercado de trabalho, o PIB do Brasil poderia crescer 9%.
A Booz trata esse conceito sob o lema “Terceiro Bilhão", em referência aos três grandescontingentes humanos que ganham poder econômico: os chineses, os indianos e as mulheres. Alógica é demográfica. Conforme um país se desenvolve, como o Brasil, sua população cresce maisvagarosamente. Nessa situação, torna-se mais importante aproveitar todos os recursos humanosexistentes da maneira mais eficiente possível e derrubar quaisquer barreiras entre o gênero docidadão e o trabalho que ele gostaria de fazer (o mesmo vale para os homens).
OLIVEIRA, Graziele. In: Época, 21 jan. 2013, p. 60-62. Adaptado.

Com base no texto, responda à questão:
Assinale a alternativa que corresponde, no texto original, ao excerto que foi substituído pela lacuna da linha 04.
  • A “O interesse das adolescentes brasileiras pelas exatas passou a se manifestar nos números do vestibular. Em 2012, a parcela de candidatos do sexo feminino às carreiras de exatas na Universidade de São Paulo (USP) subiu para um terço. Em 2005, esse número era de um quarto".
  • B “Em 2012, pela primeira vez em 50 anos de existência da Barbie, sua fabricante, Mattel, lançou nos Estados Unidos um estojo que une a boneca e blocos de montar, para que as meninas construam e redecorem como quiserem uma mansão de brinquedo. O lançamento reflete uma novidade mais abrangente".
  • C “A profissional de estatística Cris Crisci, diretora da Lopes Inteligência de Mercado, diz que o ambiente familiar foi decisivo para sua formação. Na escola, ela passou a gostar de matemática. 'Tive uma professora muito boa no ensino fundamental, chamada Eunice'. A escolha da carreira foi uma consequência natural"
  • D “Mesmo com a progressiva emancipação feminina, a transformação nada tem de óbvia. O avanço das mulheres nessas profissões tem sido muito mais lento e incerto que a conquista da igualdade de direitos entre os sexos. Trata-se de uma questão instigante para sociedades desenvolvidas e em desenvolvimento, como o Brasil".
  • E “As mulheres estão a caminho de se tornar a maioria entre os estudantes. Seria normal que se sentissem atraídas para atuar em áreas-chave para a riqueza material de uma sociedade, aquelas que contribuem com grande parte da produção econômica, contam com menos profissionais do que necessitam e oferecem salários médios mais altos".
15

Estar envolvido ou comprometido. Eis a questão.

Washington Luis Silva de Souza

Dias atrás acompanhei uma cena que me fez pensar no dia a dia das organizações. Estava entrando em uma determinada empresa e notei que uma das luzes da recepção estava apagada. Perguntei à recepcionista, que muito educada respondeu-me: “Parece-me que a lâmpada queimou. Nós já chamamos o pessoal da manutenção, mas, por se tratar de uma empresa terceirizada, eles demoram uma média de três dias para comparecer”. Pensei: Nossa! Está escuro aqui! No local onde o cliente aguarda para ser atendido tinha até umas revistas para leitura, mas, sinceridade, não dava para ler.

Isso acontece com frequência nas companhias. Não é difícil, por exemplo, um colaborador ter um móvel em sua frente, atrapalhando a passagem e o fluxo do seu trabalho, deixá-lo ali, porque não é a sua função tirá-lo, ou porque não consegue enxergar além do horizonte. No caso da recepcionista, será que não seria mais fácil pedir para alguém ajudá-la a resolver o problema?

Eis aqui a grande dúvida de hoje em dia: como fazer a minha equipe estar comprometida com o trabalho e não somente envolvida em suas tarefas? Pessoas envolvidas apenas com as suas atividades, não conseguem enxergar além daquilo que os olhos veem. São simplesmente cegas, isso mesmo, cegas. Trata-se de uma cegueira causada pelo envolvimento com tarefas e não pelo comprometimento com o resultado.

Comprometimento é algo muito superior ao dia a dia; é fazer sempre o melhor, da melhor maneira possível. É a famosa diferença entre ser eficiente e ser eficaz; ser eficiente nem sempre significa ter eficácia naquilo que faz. Por exemplo: um colaborador muito eficiente que transportava móveis para o caminhão de entrega diariamente. No trajeto, havia espalhados pelo estoque empilhadeiras, paletes e carrinhos hidráulicos, que dificultavam seu percurso. Durante o dia, esse funcionário conseguia carregar 50 móveis. Como tinha que desviar de todos aqueles objetos para atingir a marca, ele acabava fazendo uma hora extra no período da noite; além disso, tirava apenas 30 minutos de intervalo no almoço, enquanto o correto seria uma hora.

Pois bem, apesar de todo o esforço do profissional, a empresa necessitava de que 60 móveis, em média, fossem conduzidos ao caminhão para serem entregues todos os dias. Como a demanda estava superior à oferta de trabalho, a organização resolveu contratar um ajudante por meio período, para auxiliar no transporte.

Passado algum tempo, aquele colaborador continuava eficiente, sempre trabalhando duro, mas houve uma troca de gestor. Logo que o novo líder assumiu, a primeira providência foi fazer o rearranjo do estoque, para que o fluxo das atividades fosse otimizado.

Todos os objetos que não fossem utilizados deveriam voltar ao local de origem, geralmente no fundo do estoque, não atrapalhando o fluxo das mercadorias. Conclusão: o ajudante teve que ser realocado na área de reposição de matéria-prima. O nosso profissional não precisou mais fazer horas extras, sobrando tempo para aprender o novo sistema integrado, dando baixa no estoque de material acabado, auxiliando assim nos processos contábeis e financeiros da empresa.

Ficou claro que o funcionário estava sendo eficiente e não eficaz. Por outro lado, mesmo tendo boa vontade, acabava gerando um custo extra, desnecessário para a organização. Já o líder, com apenas poucas ideias, acabou sendo eficaz, gerando ótimos resultados para a organização. Não importa se você é um líder ou um colaborador, o importante é pensar além do dia a dia, ser eficaz em suas atividades e comprometido com o resultado da organização. Não dá mais para dizermos “essa não é a minha tarefa, não fui contratado para trocar a lâmpada da recepção”, coisas tão simples, mas que atrapalham nosso desempenho.

Esse texto me faz lembrar uma metáfora que fala mais ou menos o seguinte: A galinha e o porco montaram uma empresa de omelete. A galinha entraria com os ovos e o porco com o bacon. Nessa história fica claro que a galinha está envolvida e o porco comprometido.

Por isso, digo que não dá mais para estar apenas envolvido com as tarefas e com a empresa, é necessário estar comprometido de corpo e alma, maximizando os resultados da organização, sendo eficaz em todas as atividades, buscando atingir a excelência todos os dias.

Podemos dividir o texto lido em três partes: a primeira, compreendida pelos dois primeiros parágrafos; a segunda, formada pelos parágrafos 3 a 8; e a terceira, pelos dois últimos. Assinale a opçãoque registra correta e respectivamente o propósito de cada uma.
  • A Descrever uma cena do cotidiano; contrastar pontos de vista diferentes; concluir o argumento principal.
  • B Expor um acontecimento vivenciado; contrapor atitudes distintas; apresentar o desfecho da história.
  • C Relatar um episódio rotineiro; estabelecer paralelo entre ações distintas; falar diretamente ao interlocutor.
  • D Narrar o evento desencadeador da reflexão; desenvolver o argumento apresentado; sintetizar o ponto de vista defendido.
  • E Argumentar a favor da tese a ser defendida; comparar hábitos de diferentes profissionais; resumir a ideia central do texto.
16

Elas estão mais calculistas

A participação feminina em profissões ligadas às áreas das ciências exatas está aumentando. Essatransformação beneficia toda a sociedade

Meninos ganham jogos de montar, carrinhos e brinquedos que os levem a imaginar comoexplorar e moldar o mundo. Meninas ganham bonecas, panelinhas e brinquedos que as levem afingir cuidar da casa. Essas foram as regras discriminatórias para presentear crianças, durante muitotempo. A mudança vem aos poucos. [_______] Conforme gerações de meninas criadas de formamais igualitária tornam-se maioria nas escolas e chegam ao mercado de trabalho, cresce aparticipação das mulheres em profissões das áreas de ciências exatas, principalmente nasengenharias. O impacto é sentido na sociedade inteira.
[...] O crescimento é relevante. Torna-se importante entender como vêm caindo as barreiras.Evoca-se frequentemente uma diferença biológica de aptidões. Isso não basta, porém, para explicara dominação esmagadora de um dos sexos sobre o outro, em nenhuma carreira. No caso dasciências exatas, a baixa presença feminina, historicamente, não se devia à rejeição das mulheres aessas carreiras, mas sim ao fato de que elas não podiam ingressar nelas ou não as percebiam comouma possibilidade, por causa da falta de modelos, diz a pesquisadora Natalia Fontoura, do Instituto dePesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O cenário começou a mudar por causa da educação recebida pelas meninas em casa. Hoje, ospais querem que elas se sintam satisfeitas e tenham prestígio profissional, seja em que área for, etratam filhos de ambos os sexos de forma mais parecida. [...] Um segundo fator que abriu as opçõespara as meninas foi a mudança no ambiente escolar. Aos poucos, as escolas passaram a mostrarmais claramente aos alunos as possibilidades profissionais a sua disposição. [...]
O fato de as mulheres se sentirem livres e estimuladas a seguir carreiras em áreas de exatasacarreta benefícios econômicos de longo prazo para elas mesmas, para sua família e para asociedade. Os países em que as mulheres não podem ou não querem assumir essas funções contamcom apenas a metade da reserva de inteligência de que a sociedade dispõe. O prejuízo ou o lucrorecaem sobre toda a população. “Capacitar as mulheres traz ganhos maiores para todos oscidadãos", afirma Ivan de Souza, da consultoria Booz. A empresa calculou em 2012 a importânciado acesso feminino a todas as carreiras. Segundo a consultoria, se 100% das mulheres entrassem nomercado de trabalho, o PIB do Brasil poderia crescer 9%.
A Booz trata esse conceito sob o lema “Terceiro Bilhão", em referência aos três grandescontingentes humanos que ganham poder econômico: os chineses, os indianos e as mulheres. Alógica é demográfica. Conforme um país se desenvolve, como o Brasil, sua população cresce maisvagarosamente. Nessa situação, torna-se mais importante aproveitar todos os recursos humanosexistentes da maneira mais eficiente possível e derrubar quaisquer barreiras entre o gênero docidadão e o trabalho que ele gostaria de fazer (o mesmo vale para os homens).
OLIVEIRA, Graziele. In: Época, 21 jan. 2013, p. 60-62. Adaptado.

Com base no texto, responda à questão:
Assinale a alternativa que apresenta uma relação correta entre a interpretação de uma informação implícita e a palavra ou expressão que autoriza tal interpretação.
  • A Os brinquedos das meninas não as levam a experimentar situações reais – “cuidar" (linha 03)
  • B Atualmente, há modelos de mulheres que seguem as carreiras de ciências exatas – “não as percebiam" (linha 12).
  • C As ciências exatas também são consideradas pelos pais como uma boa carreira para suas filhas – “forma mais" (linha 17).
  • D O potencial econômico das mulheres equivale ao da China e da Índia – “grandes contingentes" (linhas 28-29).
  • E Homens também devem ser estimulados a seguir carreiras menos comuns para o gênero – “gostaria" (linha 33).
17

Elas estão mais calculistas

A participação feminina em profissões ligadas às áreas das ciências exatas está aumentando. Essatransformação beneficia toda a sociedade

Meninos ganham jogos de montar, carrinhos e brinquedos que os levem a imaginar comoexplorar e moldar o mundo. Meninas ganham bonecas, panelinhas e brinquedos que as levem afingir cuidar da casa. Essas foram as regras discriminatórias para presentear crianças, durante muitotempo. A mudança vem aos poucos. [_______] Conforme gerações de meninas criadas de formamais igualitária tornam-se maioria nas escolas e chegam ao mercado de trabalho, cresce aparticipação das mulheres em profissões das áreas de ciências exatas, principalmente nasengenharias. O impacto é sentido na sociedade inteira.
[...] O crescimento é relevante. Torna-se importante entender como vêm caindo as barreiras.Evoca-se frequentemente uma diferença biológica de aptidões. Isso não basta, porém, para explicara dominação esmagadora de um dos sexos sobre o outro, em nenhuma carreira. No caso dasciências exatas, a baixa presença feminina, historicamente, não se devia à rejeição das mulheres aessas carreiras, mas sim ao fato de que elas não podiam ingressar nelas ou não as percebiam comouma possibilidade, por causa da falta de modelos, diz a pesquisadora Natalia Fontoura, do Instituto dePesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O cenário começou a mudar por causa da educação recebida pelas meninas em casa. Hoje, ospais querem que elas se sintam satisfeitas e tenham prestígio profissional, seja em que área for, etratam filhos de ambos os sexos de forma mais parecida. [...] Um segundo fator que abriu as opçõespara as meninas foi a mudança no ambiente escolar. Aos poucos, as escolas passaram a mostrarmais claramente aos alunos as possibilidades profissionais a sua disposição. [...]
O fato de as mulheres se sentirem livres e estimuladas a seguir carreiras em áreas de exatasacarreta benefícios econômicos de longo prazo para elas mesmas, para sua família e para asociedade. Os países em que as mulheres não podem ou não querem assumir essas funções contamcom apenas a metade da reserva de inteligência de que a sociedade dispõe. O prejuízo ou o lucrorecaem sobre toda a população. “Capacitar as mulheres traz ganhos maiores para todos oscidadãos", afirma Ivan de Souza, da consultoria Booz. A empresa calculou em 2012 a importânciado acesso feminino a todas as carreiras. Segundo a consultoria, se 100% das mulheres entrassem nomercado de trabalho, o PIB do Brasil poderia crescer 9%.
A Booz trata esse conceito sob o lema “Terceiro Bilhão", em referência aos três grandescontingentes humanos que ganham poder econômico: os chineses, os indianos e as mulheres. Alógica é demográfica. Conforme um país se desenvolve, como o Brasil, sua população cresce maisvagarosamente. Nessa situação, torna-se mais importante aproveitar todos os recursos humanosexistentes da maneira mais eficiente possível e derrubar quaisquer barreiras entre o gênero docidadão e o trabalho que ele gostaria de fazer (o mesmo vale para os homens).
OLIVEIRA, Graziele. In: Época, 21 jan. 2013, p. 60-62. Adaptado.

Com base no texto, responda à questão:
O excerto “Conforme gerações de meninas [...] tornam-se maioria nas escolas e chegam ao mercado de trabalho, cresce a participação das mulheres em profissões das áreas de ciências exatas" (linhas 04-06) pode ser substituído, mantendo-se o sentido original, por:
  • A “À medida que gerações de meninas [...] tornam-se maioria nas escolas e chegam ao mercado de trabalho, cresce a participação das mulheres em profissões das áreas de ciências exatas".
  • B “Como gerações de meninas [...] tornam-se maioria nas escolas e chegam ao mercado de trabalho, cresce a participação das mulheres em profissões das áreas de ciências exatas"
  • C “Para que gerações de meninas [...] tornem-se maioria nas escolas e cheguem ao mercado de trabalho, cresce a participação das mulheres em profissões das áreas de ciências exatas"
  • D “Apesar de gerações de meninas [...] tornarem-se maioria nas escolas e chegarem ao mercado de trabalho, cresce a participação das mulheres em profissões das áreas de ciências exatas"
  • E “Independentemente do aumento de gerações de meninas [...] nas escolas e da chegada delas ao mercado de trabalho, cresce a participação das mulheres em profissões das áreas de ciências exatas".
18

Estar envolvido ou comprometido. Eis a questão.

Washington Luis Silva de Souza

Dias atrás acompanhei uma cena que me fez pensar no dia a dia das organizações. Estava entrando em uma determinada empresa e notei que uma das luzes da recepção estava apagada. Perguntei à recepcionista, que muito educada respondeu-me: “Parece-me que a lâmpada queimou. Nós já chamamos o pessoal da manutenção, mas, por se tratar de uma empresa terceirizada, eles demoram uma média de três dias para comparecer”. Pensei: Nossa! Está escuro aqui! No local onde o cliente aguarda para ser atendido tinha até umas revistas para leitura, mas, sinceridade, não dava para ler.

Isso acontece com frequência nas companhias. Não é difícil, por exemplo, um colaborador ter um móvel em sua frente, atrapalhando a passagem e o fluxo do seu trabalho, deixá-lo ali, porque não é a sua função tirá-lo, ou porque não consegue enxergar além do horizonte. No caso da recepcionista, será que não seria mais fácil pedir para alguém ajudá-la a resolver o problema?

Eis aqui a grande dúvida de hoje em dia: como fazer a minha equipe estar comprometida com o trabalho e não somente envolvida em suas tarefas? Pessoas envolvidas apenas com as suas atividades, não conseguem enxergar além daquilo que os olhos veem. São simplesmente cegas, isso mesmo, cegas. Trata-se de uma cegueira causada pelo envolvimento com tarefas e não pelo comprometimento com o resultado.

Comprometimento é algo muito superior ao dia a dia; é fazer sempre o melhor, da melhor maneira possível. É a famosa diferença entre ser eficiente e ser eficaz; ser eficiente nem sempre significa ter eficácia naquilo que faz. Por exemplo: um colaborador muito eficiente que transportava móveis para o caminhão de entrega diariamente. No trajeto, havia espalhados pelo estoque empilhadeiras, paletes e carrinhos hidráulicos, que dificultavam seu percurso. Durante o dia, esse funcionário conseguia carregar 50 móveis. Como tinha que desviar de todos aqueles objetos para atingir a marca, ele acabava fazendo uma hora extra no período da noite; além disso, tirava apenas 30 minutos de intervalo no almoço, enquanto o correto seria uma hora.

Pois bem, apesar de todo o esforço do profissional, a empresa necessitava de que 60 móveis, em média, fossem conduzidos ao caminhão para serem entregues todos os dias. Como a demanda estava superior à oferta de trabalho, a organização resolveu contratar um ajudante por meio período, para auxiliar no transporte.

Passado algum tempo, aquele colaborador continuava eficiente, sempre trabalhando duro, mas houve uma troca de gestor. Logo que o novo líder assumiu, a primeira providência foi fazer o rearranjo do estoque, para que o fluxo das atividades fosse otimizado.

Todos os objetos que não fossem utilizados deveriam voltar ao local de origem, geralmente no fundo do estoque, não atrapalhando o fluxo das mercadorias. Conclusão: o ajudante teve que ser realocado na área de reposição de matéria-prima. O nosso profissional não precisou mais fazer horas extras, sobrando tempo para aprender o novo sistema integrado, dando baixa no estoque de material acabado, auxiliando assim nos processos contábeis e financeiros da empresa.

Ficou claro que o funcionário estava sendo eficiente e não eficaz. Por outro lado, mesmo tendo boa vontade, acabava gerando um custo extra, desnecessário para a organização. Já o líder, com apenas poucas ideias, acabou sendo eficaz, gerando ótimos resultados para a organização. Não importa se você é um líder ou um colaborador, o importante é pensar além do dia a dia, ser eficaz em suas atividades e comprometido com o resultado da organização. Não dá mais para dizermos “essa não é a minha tarefa, não fui contratado para trocar a lâmpada da recepção”, coisas tão simples, mas que atrapalham nosso desempenho.

Esse texto me faz lembrar uma metáfora que fala mais ou menos o seguinte: A galinha e o porco montaram uma empresa de omelete. A galinha entraria com os ovos e o porco com o bacon. Nessa história fica claro que a galinha está envolvida e o porco comprometido.

Por isso, digo que não dá mais para estar apenas envolvido com as tarefas e com a empresa, é necessário estar comprometido de corpo e alma, maximizando os resultados da organização, sendo eficaz em todas as atividades, buscando atingir a excelência todos os dias.

As palavras estabelecem relações de sentido entre si. Uma dessas relações é a de hiponímia/hiperonímia. Assinale a alternativa em que se tem um exemplo desse tipo de relação entre as palavras destacadas.
  • A organizações (linha 01) / companhias (linha 08).
  • B empilhadeiras (linha 21) / objetos (linha 22).
  • C colaborador (linha 29) / funcionário (linha 37).
  • D gestor (linha 30) / líder (linha 30).
  • E envolvido (linha 47) / comprometido (linha 48).
19

Estar envolvido ou comprometido. Eis a questão.

Washington Luis Silva de Souza

Dias atrás acompanhei uma cena que me fez pensar no dia a dia das organizações. Estava entrando em uma determinada empresa e notei que uma das luzes da recepção estava apagada. Perguntei à recepcionista, que muito educada respondeu-me: “Parece-me que a lâmpada queimou. Nós já chamamos o pessoal da manutenção, mas, por se tratar de uma empresa terceirizada, eles demoram uma média de três dias para comparecer”. Pensei: Nossa! Está escuro aqui! No local onde o cliente aguarda para ser atendido tinha até umas revistas para leitura, mas, sinceridade, não dava para ler.

Isso acontece com frequência nas companhias. Não é difícil, por exemplo, um colaborador ter um móvel em sua frente, atrapalhando a passagem e o fluxo do seu trabalho, deixá-lo ali, porque não é a sua função tirá-lo, ou porque não consegue enxergar além do horizonte. No caso da recepcionista, será que não seria mais fácil pedir para alguém ajudá-la a resolver o problema?

Eis aqui a grande dúvida de hoje em dia: como fazer a minha equipe estar comprometida com o trabalho e não somente envolvida em suas tarefas? Pessoas envolvidas apenas com as suas atividades, não conseguem enxergar além daquilo que os olhos veem. São simplesmente cegas, isso mesmo, cegas. Trata-se de uma cegueira causada pelo envolvimento com tarefas e não pelo comprometimento com o resultado.

Comprometimento é algo muito superior ao dia a dia; é fazer sempre o melhor, da melhor maneira possível. É a famosa diferença entre ser eficiente e ser eficaz; ser eficiente nem sempre significa ter eficácia naquilo que faz. Por exemplo: um colaborador muito eficiente que transportava móveis para o caminhão de entrega diariamente. No trajeto, havia espalhados pelo estoque empilhadeiras, paletes e carrinhos hidráulicos, que dificultavam seu percurso. Durante o dia, esse funcionário conseguia carregar 50 móveis. Como tinha que desviar de todos aqueles objetos para atingir a marca, ele acabava fazendo uma hora extra no período da noite; além disso, tirava apenas 30 minutos de intervalo no almoço, enquanto o correto seria uma hora.

Pois bem, apesar de todo o esforço do profissional, a empresa necessitava de que 60 móveis, em média, fossem conduzidos ao caminhão para serem entregues todos os dias. Como a demanda estava superior à oferta de trabalho, a organização resolveu contratar um ajudante por meio período, para auxiliar no transporte.

Passado algum tempo, aquele colaborador continuava eficiente, sempre trabalhando duro, mas houve uma troca de gestor. Logo que o novo líder assumiu, a primeira providência foi fazer o rearranjo do estoque, para que o fluxo das atividades fosse otimizado.

Todos os objetos que não fossem utilizados deveriam voltar ao local de origem, geralmente no fundo do estoque, não atrapalhando o fluxo das mercadorias. Conclusão: o ajudante teve que ser realocado na área de reposição de matéria-prima. O nosso profissional não precisou mais fazer horas extras, sobrando tempo para aprender o novo sistema integrado, dando baixa no estoque de material acabado, auxiliando assim nos processos contábeis e financeiros da empresa.

Ficou claro que o funcionário estava sendo eficiente e não eficaz. Por outro lado, mesmo tendo boa vontade, acabava gerando um custo extra, desnecessário para a organização. Já o líder, com apenas poucas ideias, acabou sendo eficaz, gerando ótimos resultados para a organização. Não importa se você é um líder ou um colaborador, o importante é pensar além do dia a dia, ser eficaz em suas atividades e comprometido com o resultado da organização. Não dá mais para dizermos “essa não é a minha tarefa, não fui contratado para trocar a lâmpada da recepção”, coisas tão simples, mas que atrapalham nosso desempenho.

Esse texto me faz lembrar uma metáfora que fala mais ou menos o seguinte: A galinha e o porco montaram uma empresa de omelete. A galinha entraria com os ovos e o porco com o bacon. Nessa história fica claro que a galinha está envolvida e o porco comprometido.

Por isso, digo que não dá mais para estar apenas envolvido com as tarefas e com a empresa, é necessário estar comprometido de corpo e alma, maximizando os resultados da organização, sendo eficaz em todas as atividades, buscando atingir a excelência todos os dias.

Releia os seguintes excertos:

I. “No local onde o cliente aguarda para ser atendido tinha até umas revistas para leitura, mas, sinceridade, não dava para ler." (linhas 05 a 07)

II. “Por isso, digo que não dá mais para estar apenas envolvido com as tarefas e com a empresa, é necessário estar comprometido de corpo e alma (...)" (linhas 47-48)

Assinale a alternativa que faz uma afirmação correta sobre o uso e o valor semântico dos vocábulos sublinhados.
  • A Em I, o vocábulo “até" revela ironia por parte do enunciador; em II, o vocábulo “apenas" expressa distanciamento do autor em relação ao que é afirmado.
  • B Em I, o vocábulo “até" pode ser suprimido, pois sua função é expletiva; em II, o vocábulo “apenas" pode ser substituído por “mesmo" sem prejuízo para o sentido.
  • C Em I, o vocábulo “até" indicia a boa intenção de quem providenciou as revistas; em II, o vocábulo “apenas" sugere limitação de envolvimento por parte do enunciador.
  • D Em I, o vocábulo “até" pode ser substituído por “inclusive"; da mesma forma que, em II, o vocábulo “apenas", já que tanto um vocábulo quanto outro reforçam o sentido de inclusão.
  • E Em I, o vocábulo “até" pode ser anteposto ao verbo “tinha", assim como “apenas", em II, pode ser anteposto ao verbo “estar", pois em ambos os casos o sentido se manteria inalterado.
20

Elas estão mais calculistas

A participação feminina em profissões ligadas às áreas das ciências exatas está aumentando. Essatransformação beneficia toda a sociedade

Meninos ganham jogos de montar, carrinhos e brinquedos que os levem a imaginar comoexplorar e moldar o mundo. Meninas ganham bonecas, panelinhas e brinquedos que as levem afingir cuidar da casa. Essas foram as regras discriminatórias para presentear crianças, durante muitotempo. A mudança vem aos poucos. [_______] Conforme gerações de meninas criadas de formamais igualitária tornam-se maioria nas escolas e chegam ao mercado de trabalho, cresce aparticipação das mulheres em profissões das áreas de ciências exatas, principalmente nasengenharias. O impacto é sentido na sociedade inteira.
[...] O crescimento é relevante. Torna-se importante entender como vêm caindo as barreiras.Evoca-se frequentemente uma diferença biológica de aptidões. Isso não basta, porém, para explicara dominação esmagadora de um dos sexos sobre o outro, em nenhuma carreira. No caso dasciências exatas, a baixa presença feminina, historicamente, não se devia à rejeição das mulheres aessas carreiras, mas sim ao fato de que elas não podiam ingressar nelas ou não as percebiam comouma possibilidade, por causa da falta de modelos, diz a pesquisadora Natalia Fontoura, do Instituto dePesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O cenário começou a mudar por causa da educação recebida pelas meninas em casa. Hoje, ospais querem que elas se sintam satisfeitas e tenham prestígio profissional, seja em que área for, etratam filhos de ambos os sexos de forma mais parecida. [...] Um segundo fator que abriu as opçõespara as meninas foi a mudança no ambiente escolar. Aos poucos, as escolas passaram a mostrarmais claramente aos alunos as possibilidades profissionais a sua disposição. [...]
O fato de as mulheres se sentirem livres e estimuladas a seguir carreiras em áreas de exatasacarreta benefícios econômicos de longo prazo para elas mesmas, para sua família e para asociedade. Os países em que as mulheres não podem ou não querem assumir essas funções contamcom apenas a metade da reserva de inteligência de que a sociedade dispõe. O prejuízo ou o lucrorecaem sobre toda a população. “Capacitar as mulheres traz ganhos maiores para todos oscidadãos", afirma Ivan de Souza, da consultoria Booz. A empresa calculou em 2012 a importânciado acesso feminino a todas as carreiras. Segundo a consultoria, se 100% das mulheres entrassem nomercado de trabalho, o PIB do Brasil poderia crescer 9%.
A Booz trata esse conceito sob o lema “Terceiro Bilhão", em referência aos três grandescontingentes humanos que ganham poder econômico: os chineses, os indianos e as mulheres. Alógica é demográfica. Conforme um país se desenvolve, como o Brasil, sua população cresce maisvagarosamente. Nessa situação, torna-se mais importante aproveitar todos os recursos humanosexistentes da maneira mais eficiente possível e derrubar quaisquer barreiras entre o gênero docidadão e o trabalho que ele gostaria de fazer (o mesmo vale para os homens).
OLIVEIRA, Graziele. In: Época, 21 jan. 2013, p. 60-62. Adaptado.

Com base no texto, responda à questão:

Releia o enunciado a seguir.

“derrubar quaisquer barreiras entre o gênero do cidadão e o trabalho que ele gostaria de fazer" (linhas 32-33).

O trecho destacado pode ser reescrito, mantendo-se o sentido e a adequação à norma padrão, por:

  • A “do qual ele gostaria de exercer"
  • B “onde ele gostaria de firmar-se".
  • C “como ele gostaria de efetuar".
  • D “em que ele gostaria de atuar".
  • E “a cuja prática ele gostaria".
21

Estar envolvido ou comprometido. Eis a questão.

Washington Luis Silva de Souza

Dias atrás acompanhei uma cena que me fez pensar no dia a dia das organizações. Estava entrando em uma determinada empresa e notei que uma das luzes da recepção estava apagada. Perguntei à recepcionista, que muito educada respondeu-me: “Parece-me que a lâmpada queimou. Nós já chamamos o pessoal da manutenção, mas, por se tratar de uma empresa terceirizada, eles demoram uma média de três dias para comparecer”. Pensei: Nossa! Está escuro aqui! No local onde o cliente aguarda para ser atendido tinha até umas revistas para leitura, mas, sinceridade, não dava para ler.

Isso acontece com frequência nas companhias. Não é difícil, por exemplo, um colaborador ter um móvel em sua frente, atrapalhando a passagem e o fluxo do seu trabalho, deixá-lo ali, porque não é a sua função tirá-lo, ou porque não consegue enxergar além do horizonte. No caso da recepcionista, será que não seria mais fácil pedir para alguém ajudá-la a resolver o problema?

Eis aqui a grande dúvida de hoje em dia: como fazer a minha equipe estar comprometida com o trabalho e não somente envolvida em suas tarefas? Pessoas envolvidas apenas com as suas atividades, não conseguem enxergar além daquilo que os olhos veem. São simplesmente cegas, isso mesmo, cegas. Trata-se de uma cegueira causada pelo envolvimento com tarefas e não pelo comprometimento com o resultado.

Comprometimento é algo muito superior ao dia a dia; é fazer sempre o melhor, da melhor maneira possível. É a famosa diferença entre ser eficiente e ser eficaz; ser eficiente nem sempre significa ter eficácia naquilo que faz. Por exemplo: um colaborador muito eficiente que transportava móveis para o caminhão de entrega diariamente. No trajeto, havia espalhados pelo estoque empilhadeiras, paletes e carrinhos hidráulicos, que dificultavam seu percurso. Durante o dia, esse funcionário conseguia carregar 50 móveis. Como tinha que desviar de todos aqueles objetos para atingir a marca, ele acabava fazendo uma hora extra no período da noite; além disso, tirava apenas 30 minutos de intervalo no almoço, enquanto o correto seria uma hora.

Pois bem, apesar de todo o esforço do profissional, a empresa necessitava de que 60 móveis, em média, fossem conduzidos ao caminhão para serem entregues todos os dias. Como a demanda estava superior à oferta de trabalho, a organização resolveu contratar um ajudante por meio período, para auxiliar no transporte.

Passado algum tempo, aquele colaborador continuava eficiente, sempre trabalhando duro, mas houve uma troca de gestor. Logo que o novo líder assumiu, a primeira providência foi fazer o rearranjo do estoque, para que o fluxo das atividades fosse otimizado.

Todos os objetos que não fossem utilizados deveriam voltar ao local de origem, geralmente no fundo do estoque, não atrapalhando o fluxo das mercadorias. Conclusão: o ajudante teve que ser realocado na área de reposição de matéria-prima. O nosso profissional não precisou mais fazer horas extras, sobrando tempo para aprender o novo sistema integrado, dando baixa no estoque de material acabado, auxiliando assim nos processos contábeis e financeiros da empresa.

Ficou claro que o funcionário estava sendo eficiente e não eficaz. Por outro lado, mesmo tendo boa vontade, acabava gerando um custo extra, desnecessário para a organização. Já o líder, com apenas poucas ideias, acabou sendo eficaz, gerando ótimos resultados para a organização. Não importa se você é um líder ou um colaborador, o importante é pensar além do dia a dia, ser eficaz em suas atividades e comprometido com o resultado da organização. Não dá mais para dizermos “essa não é a minha tarefa, não fui contratado para trocar a lâmpada da recepção”, coisas tão simples, mas que atrapalham nosso desempenho.

Esse texto me faz lembrar uma metáfora que fala mais ou menos o seguinte: A galinha e o porco montaram uma empresa de omelete. A galinha entraria com os ovos e o porco com o bacon. Nessa história fica claro que a galinha está envolvida e o porco comprometido.

Por isso, digo que não dá mais para estar apenas envolvido com as tarefas e com a empresa, é necessário estar comprometido de corpo e alma, maximizando os resultados da organização, sendo eficaz em todas as atividades, buscando atingir a excelência todos os dias.

O autor constrói seu texto a partir de uma estratégia retórico-argumentativa central, que funciona como ponto de apoio sobre o qual fundamenta seu raciocínio. Essa estratégia é evidenciada,
  • A na pergunta: “como fazer a minha equipe estar comprometida com o trabalho e não somente envolvida em suas tarefas?" (linhas 12-13).
  • B no exemplo: “um colaborador muito eficiente que transportava móveis para o caminhão de entrega diariamente." (linhas 19-20).
  • C no comentário: “Pois bem, apesar de todo o esforço do profissional, a empresa necessitava de que 60 móveis" (linha 25-26).
  • D na conclusão: “o ajudante teve que ser realocado na área de reposição de matéria-prima." (linhas 33-34).
  • E na figura de linguagem: “A galinha e o porco montaram uma empresa de omelete. A galinha entraria com os ovos e o porco com o bacon" (linhas 44-45).
22

Estar envolvido ou comprometido. Eis a questão.

Washington Luis Silva de Souza

Dias atrás acompanhei uma cena que me fez pensar no dia a dia das organizações. Estava entrando em uma determinada empresa e notei que uma das luzes da recepção estava apagada. Perguntei à recepcionista, que muito educada respondeu-me: “Parece-me que a lâmpada queimou. Nós já chamamos o pessoal da manutenção, mas, por se tratar de uma empresa terceirizada, eles demoram uma média de três dias para comparecer”. Pensei: Nossa! Está escuro aqui! No local onde o cliente aguarda para ser atendido tinha até umas revistas para leitura, mas, sinceridade, não dava para ler.

Isso acontece com frequência nas companhias. Não é difícil, por exemplo, um colaborador ter um móvel em sua frente, atrapalhando a passagem e o fluxo do seu trabalho, deixá-lo ali, porque não é a sua função tirá-lo, ou porque não consegue enxergar além do horizonte. No caso da recepcionista, será que não seria mais fácil pedir para alguém ajudá-la a resolver o problema?

Eis aqui a grande dúvida de hoje em dia: como fazer a minha equipe estar comprometida com o trabalho e não somente envolvida em suas tarefas? Pessoas envolvidas apenas com as suas atividades, não conseguem enxergar além daquilo que os olhos veem. São simplesmente cegas, isso mesmo, cegas. Trata-se de uma cegueira causada pelo envolvimento com tarefas e não pelo comprometimento com o resultado.

Comprometimento é algo muito superior ao dia a dia; é fazer sempre o melhor, da melhor maneira possível. É a famosa diferença entre ser eficiente e ser eficaz; ser eficiente nem sempre significa ter eficácia naquilo que faz. Por exemplo: um colaborador muito eficiente que transportava móveis para o caminhão de entrega diariamente. No trajeto, havia espalhados pelo estoque empilhadeiras, paletes e carrinhos hidráulicos, que dificultavam seu percurso. Durante o dia, esse funcionário conseguia carregar 50 móveis. Como tinha que desviar de todos aqueles objetos para atingir a marca, ele acabava fazendo uma hora extra no período da noite; além disso, tirava apenas 30 minutos de intervalo no almoço, enquanto o correto seria uma hora.

Pois bem, apesar de todo o esforço do profissional, a empresa necessitava de que 60 móveis, em média, fossem conduzidos ao caminhão para serem entregues todos os dias. Como a demanda estava superior à oferta de trabalho, a organização resolveu contratar um ajudante por meio período, para auxiliar no transporte.

Passado algum tempo, aquele colaborador continuava eficiente, sempre trabalhando duro, mas houve uma troca de gestor. Logo que o novo líder assumiu, a primeira providência foi fazer o rearranjo do estoque, para que o fluxo das atividades fosse otimizado.

Todos os objetos que não fossem utilizados deveriam voltar ao local de origem, geralmente no fundo do estoque, não atrapalhando o fluxo das mercadorias. Conclusão: o ajudante teve que ser realocado na área de reposição de matéria-prima. O nosso profissional não precisou mais fazer horas extras, sobrando tempo para aprender o novo sistema integrado, dando baixa no estoque de material acabado, auxiliando assim nos processos contábeis e financeiros da empresa.

Ficou claro que o funcionário estava sendo eficiente e não eficaz. Por outro lado, mesmo tendo boa vontade, acabava gerando um custo extra, desnecessário para a organização. Já o líder, com apenas poucas ideias, acabou sendo eficaz, gerando ótimos resultados para a organização. Não importa se você é um líder ou um colaborador, o importante é pensar além do dia a dia, ser eficaz em suas atividades e comprometido com o resultado da organização. Não dá mais para dizermos “essa não é a minha tarefa, não fui contratado para trocar a lâmpada da recepção”, coisas tão simples, mas que atrapalham nosso desempenho.

Esse texto me faz lembrar uma metáfora que fala mais ou menos o seguinte: A galinha e o porco montaram uma empresa de omelete. A galinha entraria com os ovos e o porco com o bacon. Nessa história fica claro que a galinha está envolvida e o porco comprometido.

Por isso, digo que não dá mais para estar apenas envolvido com as tarefas e com a empresa, é necessário estar comprometido de corpo e alma, maximizando os resultados da organização, sendo eficaz em todas as atividades, buscando atingir a excelência todos os dias.

Marque a alternativa que apresenta outras palavras formadas pelo mesmo processo que o vocábulo otimizado (linha 31).
  • A terceirizada (linha 04) / realocado (linha 34).
  • B sinceridade (linha 06) / transportava (linha 19).
  • C resultado (linha 16) / desnecessário (linha 38).
  • D eficiente (linha 19) / empilhadeiras (linhas 21).
  • E utilizados (linha 32) / maximizando (linha 48).
23

Estar envolvido ou comprometido. Eis a questão.

Washington Luis Silva de Souza

Dias atrás acompanhei uma cena que me fez pensar no dia a dia das organizações. Estava entrando em uma determinada empresa e notei que uma das luzes da recepção estava apagada. Perguntei à recepcionista, que muito educada respondeu-me: “Parece-me que a lâmpada queimou. Nós já chamamos o pessoal da manutenção, mas, por se tratar de uma empresa terceirizada, eles demoram uma média de três dias para comparecer”. Pensei: Nossa! Está escuro aqui! No local onde o cliente aguarda para ser atendido tinha até umas revistas para leitura, mas, sinceridade, não dava para ler.

Isso acontece com frequência nas companhias. Não é difícil, por exemplo, um colaborador ter um móvel em sua frente, atrapalhando a passagem e o fluxo do seu trabalho, deixá-lo ali, porque não é a sua função tirá-lo, ou porque não consegue enxergar além do horizonte. No caso da recepcionista, será que não seria mais fácil pedir para alguém ajudá-la a resolver o problema?

Eis aqui a grande dúvida de hoje em dia: como fazer a minha equipe estar comprometida com o trabalho e não somente envolvida em suas tarefas? Pessoas envolvidas apenas com as suas atividades, não conseguem enxergar além daquilo que os olhos veem. São simplesmente cegas, isso mesmo, cegas. Trata-se de uma cegueira causada pelo envolvimento com tarefas e não pelo comprometimento com o resultado.

Comprometimento é algo muito superior ao dia a dia; é fazer sempre o melhor, da melhor maneira possível. É a famosa diferença entre ser eficiente e ser eficaz; ser eficiente nem sempre significa ter eficácia naquilo que faz. Por exemplo: um colaborador muito eficiente que transportava móveis para o caminhão de entrega diariamente. No trajeto, havia espalhados pelo estoque empilhadeiras, paletes e carrinhos hidráulicos, que dificultavam seu percurso. Durante o dia, esse funcionário conseguia carregar 50 móveis. Como tinha que desviar de todos aqueles objetos para atingir a marca, ele acabava fazendo uma hora extra no período da noite; além disso, tirava apenas 30 minutos de intervalo no almoço, enquanto o correto seria uma hora.

Pois bem, apesar de todo o esforço do profissional, a empresa necessitava de que 60 móveis, em média, fossem conduzidos ao caminhão para serem entregues todos os dias. Como a demanda estava superior à oferta de trabalho, a organização resolveu contratar um ajudante por meio período, para auxiliar no transporte.

Passado algum tempo, aquele colaborador continuava eficiente, sempre trabalhando duro, mas houve uma troca de gestor. Logo que o novo líder assumiu, a primeira providência foi fazer o rearranjo do estoque, para que o fluxo das atividades fosse otimizado.

Todos os objetos que não fossem utilizados deveriam voltar ao local de origem, geralmente no fundo do estoque, não atrapalhando o fluxo das mercadorias. Conclusão: o ajudante teve que ser realocado na área de reposição de matéria-prima. O nosso profissional não precisou mais fazer horas extras, sobrando tempo para aprender o novo sistema integrado, dando baixa no estoque de material acabado, auxiliando assim nos processos contábeis e financeiros da empresa.

Ficou claro que o funcionário estava sendo eficiente e não eficaz. Por outro lado, mesmo tendo boa vontade, acabava gerando um custo extra, desnecessário para a organização. Já o líder, com apenas poucas ideias, acabou sendo eficaz, gerando ótimos resultados para a organização. Não importa se você é um líder ou um colaborador, o importante é pensar além do dia a dia, ser eficaz em suas atividades e comprometido com o resultado da organização. Não dá mais para dizermos “essa não é a minha tarefa, não fui contratado para trocar a lâmpada da recepção”, coisas tão simples, mas que atrapalham nosso desempenho.

Esse texto me faz lembrar uma metáfora que fala mais ou menos o seguinte: A galinha e o porco montaram uma empresa de omelete. A galinha entraria com os ovos e o porco com o bacon. Nessa história fica claro que a galinha está envolvida e o porco comprometido.

Por isso, digo que não dá mais para estar apenas envolvido com as tarefas e com a empresa, é necessário estar comprometido de corpo e alma, maximizando os resultados da organização, sendo eficaz em todas as atividades, buscando atingir a excelência todos os dias.

O Novo Acordo Ortográfico, assinado em Lisboa em dezembro de 1990 e aprovado no Brasil em abril de 1995, introduziu algumas alterações na escrita das palavras em língua portuguesa, que são respeitadas no texto lido. Nas alternativas abaixo, há uma, entretanto, em que a grafia das duas palavras contraria regras desse acordo. Identifique-a.
  • A ponto-e-vírgula / jibóia.
  • B eloquente / cor-de-rosa.
  • C mal-humorado / vôo.
  • D glória / antirracismo.
  • E leem / microondas.