Resolver o Simulado Prefeitura Municipal de Curitiba - Auxiliar de Enfermagem - NC-UFPR - Nível Médio

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Enfermagem

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A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos”, devido à maior abrangência desse procedimento. O termo engloba a higienização simples, a higienização antisséptica, a fricção antisséptica e a antissepsia cirúrgica das mãos.

Com relação à higienização das mãos, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):

( ) A fricção antisséptica com preparações alcoólicas tem o objetivo de reduzir a carga microbiana das mãos, porém não há remoção da sujidades.
( ) No processo de higienização antisséptica das mãos, o enxágue deverá ser realizado com água corrente no sentido das mãos para cotovelos, retirando todo o resíduo do produto.
( ) O uso regular de luvas dispensa a higienização das mãos antes e após contatos que envolvam mucosas, sangue ou outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções.
( ) A higienização das mãos com o uso de antissépticos deve ser realizada toda vez que o auxiliar de enfermagem entrar em contato com o paciente.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

  • A V – V – F – F.
  • B V – F – V – V.
  • C F – V – V – V.
  • D F – V – F – F.
  • E V – F – F – V.
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Curativo é a proteção da lesão ou ferida contra a ação de agentes externos físicos, mecânicos ou biológicos. Um bom curativo começa com uma boa preparação do paciente. Este deve ser avisado previamente que o curativo será trocado. Após a avaliação do enfermeiro, o auxiliar de enfermagem poderá realizar curativo simples. Com relação aos curativos, considere as seguintes afirmativas:

1. Durante a execução do curativo, as pinças devem estar com as pontas voltadas para baixo, prevenindo a contaminação.
2. O curativo ideal visa manter a umidade entre a ferida e o curativo.
3. O uso de solução fisiológica 0,9% morna durante a limpeza da ferida auxilia o processo de cicatrização.
4. Quando houver mais de uma ferida, iniciar os curativos pela ferida mais infectada, realizando em seguida os curativos das mais limpas.

Assinale a alternativa correta.
  • A Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
  • B Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
  • C Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
  • D Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
  • E As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
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Com relação aos cuidados de enfermagem com paciente internado na unidade de terapia intensiva, após a extubação, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F)

( ) Deve-se avaliar a frequência respiratória constantemente, comunicando ao médico em caso de bradipneia ou taquipneia.
( ) Comunicar ao médico caso a oximetria de pulso esteja abaixo de 90%, registrando no prontuário, juntamente com os sinais vitais.
( ) Realizar higiene oral e manter o paciente confortável.
( ) Permanecer próximo ao paciente, dando apoio emocional e auxílio diante de qualquer intercorrência, como, por exemplo, vômito.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
  • A V – V – F – F.
  • B F – F – V – V.
  • C V – F – F – V.
  • D F – F – V – F.
  • E V – V – V – V.
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A asma é uma doença do trato respiratório que acontece com maior frequência nas épocas de frio. A criança com asma pode mostrar sinais e experimentar sintomas que variam desde episódios agudos de falta de ar, sibilância e tosse, seguidos por um período tranquilo, até um padrão relativamente contínuo de sintomas crônicos. Uma das condutas terapêuticas medicamentosas para controlar a exacerbação da doença é a administração de corticosteroides.

Assinale a alternativa que apresenta um fármaco da classe dos corticosteroides.
  • A Berotec®.
  • B Furosemida.
  • C Prednisolona.
  • D Dipirona.
  • E Atrovent®.
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A lei nº 7.498/86, de 25 de junho de 1986, dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e define, no Art. 13, que o auxiliar de enfermagem exerce atividades de nível médio, cabendo-lhe especialmente:

1. Participar da programação da assistência de enfermagem.
2. Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas.
3. Executar ações de tratamento simples.
4. Prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente.
5. Participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar.
6. Participar da equipe de saúde.

Correspondem ao estabelecido na mencionada lei as ações descritas nos itens:
  • A 1, 3, 5 e 6 apenas.
  • B 2, 3, 4 e 6 apenas.
  • C 1, 2, 4 e 5 apenas.
  • D 3, 4, 5 e 6 apenas.
  • E 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
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Com relação às situações de urgência e emergência, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):

( ) Caso um paciente chegue à unidade de emergência com um objeto encravado em alguma parte do corpo, cabe ao profissional de enfermagem retirar o objeto o mais rápido possível e realizar curativo, para melhorar o sangramento.
( ) As alterações mais comuns observadas em casos de infarto agudo do miocárdio são fraqueza e o adormecimento de um membro ou um lado do corpo, alteração da linguagem com fala arrastada, perda da visão de um olho ou parte do campo visual de ambos os olhos, perda de memória, sonolência ou coma.
( ) Caso um paciente chegue à unidade de emergência apresentando hematêmese e palidez, o profissional de enfermagem deve colocá-lo preferencialmente sentado ou mantendo a cabeça lateralizada caso precise deitá-lo, verificar e comunicar os sinais vitais, priorizando a pressão arterial, e atentar para os sinais de choque hipovolêmico.
( ) Anisocoria, sem histórico de trauma, queda da comissura labial, alteração na fala, dor de cabeça súbita e intensa e vômitos podem ser sinais de acidente vascular encefálico, devendo o profissional de enfermagem avaliar cuidadosamente os sinais vitais, comunicando-os para a equipe, manter o paciente deitado em Fowler, instalar oxímetro ou monitor multiparamétrico, instalar cateter nasal ou máscara de oxigênio, instalar acesso venoso periférico e aguardar avaliação médica.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
  • A F – F – V – V.
  • B V – V – F – F.
  • C V – F – V – F.
  • D F – V – F – V.
  • E F – V – V – F.
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A oxigenioterapia por cateter nasal objetiva melhorar a oxigenação, a perfusão tecidual e corrigir a alcalose respiratória. No cateterismo nasal, o auxiliar de enfermagem deverá:

1. Montar o umidificador, colocando água destilada até o nível indicado no recipiente.
2. Conectar o umidificador à rede de oxigênio, através do fluxômetro.
3. Utilizar luvas de procedimentos para a inserção do cateter nasal na narina escolhida.
4. Abrir o fluxômetro, regulando a quantidade de oxigênio em litros por segundo, de acordo com a prescrição médica.
5. Checar a prescrição médica e anotar o procedimento realizado na folha de evolução de enfermagem do prontuário do paciente.

Está/estão correto(s) o(s) item(ns):
  • A 4 apenas.
  • B 1, 2 e 3 apenas.
  • C 2, 3 e 4 apenas.
  • D 1 e 5 apenas.
  • E 2, 3 e 5 apenas.
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Com relação à anatomia e fisiologia cardíaca, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.

1. Valva tricúspide.
2. Valva mitral.
3. Parte do sistema de condução do impulso elétrico cardíaco.
4. Artéria pulmonar.
5. Veia pulmonar.

( ) Sangue arterial.
( ) Sangue venoso.
( ) Localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo.
( ) Localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito.
( ) Feixe de His e fibras de Purkinje.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
  • A 5 – 4 – 2 – 1 – 3.
  • B 5 – 4 – 3 – 1 – 2.
  • C 5 – 4 – 1 – 2 – 3.
  • D 4 – 5 – 2 – 1 – 3
  • E 4 – 5 – 1 – 2 – 3.
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A enfermagem perioperatória refere-se ao conjunto de cuidados ao paciente durante as fases pré-operatória, intraoperatória e pós-operatória. O sr. P.P.S, 54 anos, viúvo, está no 1º dia de pós-operatório de laparotomia exploratória. No que diz respeito ao transporte do paciente do leito para a maca, identifique como verdadeiras (V) as ações a que o auxiliar de enfermagem deverá atentar e como falsas (F) as que não devem ser feitas.

( ) Deitar o paciente em decúbito dorsal.
( ) Verificar as condições de acessos venosos e infusões, as fixações das sondas e drenos e as condições de drenagem e mantê-los em condições de acompanhamento do paciente durante o deslocamento.
( ) Descer em leque o cobertor e o lençol que cobrem o paciente.
( ) Retirar as bordas do lençol que estão presas debaixo do colchão do paciente.
( ) Enrolar o lençol que está sob o paciente e segurar nas pontas, mantendo-o afastado do corpo do paciente para facilitar o repasse do paciente do leito para a maca.
( ) Evitar colocar a maca em posição paralela ao leito do paciente.
( ) Posicionar dois profissionais do lado do leito e dois do lado da maca, todos os quatro segurando o lençol sob o paciente e com movimento sincronizado passar o paciente do leito para a maca.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
  • A V – V – V – V – F – F – V.
  • B V – F – V – F – V – F – F.
  • C F – V – F – V – V – V – V.
  • D V – V – V – F – F – V – F.
  • E F – F – F – V – V – V – V.
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O auxiliar de enfermagem realiza a administração de medicamentos simples por via parenteral. Para tanto é imprescindível realizar cálculos matemáticos, pois nem sempre a dose prescrita é a que está disponível na Unidade. Considere o seguinte caso: 30/05/2013, 07 h, sr. A.B.C, 72 anos, internado na Clínica Médica Masculina. Apresenta-se consciente, lúcido e orientado. Relata dor contínua em região lombar. Prescrição: 125 mg de dipirona EV se necessário. A ampola contém 1 mL a 50% (500 mg/mL).

Para ministrar a dose correta, o auxiliar de enfermagem deve proceder da seguinte forma:
  • A diluir a ampola inteira em 20 mL de SF0 9% e aplicar somente 2,5 mL da solução.
  • B diluir a ampola inteira em 10 mL de SF0 9% e aplicar somente 2,5 mL da solução.
  • C diluir a ampola inteira em 10 mL de SF0 9% e aplicar somente 2,75 mL da solução.
  • D diluir a ampola inteira em 20 mL de SF0 9% e aplicar somente 2,75 mL da solução.
  • E diluir a ampola inteira em 5 mL de SF0 9% e aplicar somente 1,25 mL da solução.

Português

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Serão descritas a seguir dicas de como operar o computador de maneira ergonomicamente adequada e como ajustar a iluminação e ruídos do ambiente, diminuindo, dessa maneira, o cansaço visual e a fadiga corporal.

· Quando o usuário estiver sentado, as pernas devem formar um ângulo reto (90º) com o solo.

· Ajustar a cadeira de forma que a planta dos pés toque o solo ou, se necessário, o usuário deve utilizar um apoio.

· A parte dos joelhos voltada para a cadeira não deve tocar no assento, pois pode provocar má circulação sanguínea.

· Deixar a coluna reta e bem encostada na cadeira.

· O usuário deve apoiar o pulso sobre a borda da mesa e não permitir que seja formada uma curva superior a 15º. Encostar o pulso na mesa somente para descansar. Ao digitar, o usuário precisa pressionar as teclas sem demasiada pressão.

· Posicionar os cotovelos rentes ao corpo e os antebraços perpendiculares ao solo.

· O mouse deve estar sempre próximo do corpo. O teclado e o mouse devem ficar na altura dos cotovelos, num ângulo de 70º a 90º com a mesa.

· A cabeça, com relação ao monitor, não deve ser inclinada mais do que 15º ou 20º, para evitar tensão no pescoço.

· Realizar ajustes no monitor, para prevenir o cansaço visual, como excesso de brilho, imagem borrada ou distorcida.

· O topo da tela deve estar posicionado na altura dos olhos a uma distância razoável.

· Não permitir que a luz do sol ou do ambiente incida diretamente na tela. · Realizar intervalos regulares para descanso.

· Se alguma dor, ou desconforto, persistir mesmo após

Um fabricante de computador tem diferentes orientações a dar aos usuários. As apresentadas no texto acima se relacionam a hábitos saudáveis. Esse tipo de recomendação é antecipado, no primeiro parágrafo, pela palavra:

  • A dicas.
  • B adequada.
  • C operar.
  • D ruídos.
  • E ergonomicamente.
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Serão descritas a seguir dicas de como operar o computador de maneira ergonomicamente adequada e como ajustar a iluminação e ruídos do ambiente, diminuindo, dessa maneira, o cansaço visual e a fadiga corporal.

· Quando o usuário estiver sentado, as pernas devem formar um ângulo reto (90º) com o solo.

· Ajustar a cadeira de forma que a planta dos pés toque o solo ou, se necessário, o usuário deve utilizar um apoio.

· A parte dos joelhos voltada para a cadeira não deve tocar no assento, pois pode provocar má circulação sanguínea.

· Deixar a coluna reta e bem encostada na cadeira.

· O usuário deve apoiar o pulso sobre a borda da mesa e não permitir que seja formada uma curva superior a 15º. Encostar o pulso na mesa somente para descansar. Ao digitar, o usuário precisa pressionar as teclas sem demasiada pressão.

· Posicionar os cotovelos rentes ao corpo e os antebraços perpendiculares ao solo.

· O mouse deve estar sempre próximo do corpo. O teclado e o mouse devem ficar na altura dos cotovelos, num ângulo de 70º a 90º com a mesa.

· A cabeça, com relação ao monitor, não deve ser inclinada mais do que 15º ou 20º, para evitar tensão no pescoço.

· Realizar ajustes no monitor, para prevenir o cansaço visual, como excesso de brilho, imagem borrada ou distorcida.

· O topo da tela deve estar posicionado na altura dos olhos a uma distância razoável.

· Não permitir que a luz do sol ou do ambiente incida diretamente na tela. · Realizar intervalos regulares para descanso.

· Se alguma dor, ou desconforto, persistir mesmo após

Considere a seguinte descrição de algumas medidas:

1. Cruzar as pernas.
2. Usar cadeira com braço.
3. Usar cadeira com encosto.
4. Curvar-se para ficar mais próximo da tela.

Que medida(s) contraria(m) as orientações acima?

  • A 1 apenas.
  • B 2 e 3 apenas.
  • C 2, 3 e 4 apenas.
  • D 1 e 4 apenas.
  • E 1, 2, 3 e 4.
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Tendo em vista as regras de acentuação gráfica, considere os seguintes grupos de palavras:

1. usuário, sanguínea, distância.
2. ângulo, próximo, médico.
3. deverá, distância, após.
4. razoável, pés, ângulo.

As palavras são acentuadas com base na mesma regra ortográfica em:

  • A 1 e 2 apenas.
  • B 2 e 3 apenas.
  • C 1, 3 e 4 apenas.
  • D 1 e 4 apenas.
  • E 2, 3 e 4 apenas.
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As afirmativas a seguir comparam os dois textos:

1. A charge, ao contrário do texto de Schwartsman, se mostra desfavorável à revisão da Lei da Anistia.
2. Ambos os textos reconhecem que houve excessos e os responsáveis seriam os militares que atuaram na época.
3. Ambos os textos explicitam, cada um ao seu modo, que houve um decurso significativo de tempo da época em que ocorreram os fatos até o momento.
4. Ambos os textos põem em xeque o conceito de crime imprescritível.

Assinale a alternativa correta.

  • A Somente a afirmativa 4 é verdadeira.
  • B Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
  • C Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
  • D Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
  • E As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
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Altair Barbosa, Amauri de Alvarenga, Amauri Cardoso, Alessandra Cruz das Neves, Alexandre Almeida, Alisson Rodrigues.

Caso você precise arrumar as pastas desses funcionários em ordem alfabética, que ordem deverá usar?
  • A Alexandre Almeida, Altair Barbosa, Alessandra Cruz das Neves, Amauri de Alvarenga, Alisson Rodrigues, Amauri Cardoso.
  • B Alessandra Cruz das Neves, Alexandre Almeida, Alisson Rodrigues, Altair Barbosa, Amauri Cardoso, Amauri de Alvarenga.
  • C Alexandre Almeida, Alessandra Cruz das Neves, Amauri Cardoso, Alisson Rodrigues. Altair Barbosa, Amauri de Alvarenga.
  • D Alessandra Cruz das Neves, Alexandre Almeida, Altair Barbosa, Alisson Rodrigues, Amauri de Alvarenga, Amauri Cardoso.
  • E Como todos começam com A, a ordem não importa.
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Serão descritas a seguir dicas de como operar o computador de maneira ergonomicamente adequada e como ajustar a iluminação e ruídos do ambiente, diminuindo, dessa maneira, o cansaço visual e a fadiga corporal.

· Quando o usuário estiver sentado, as pernas devem formar um ângulo reto (90º) com o solo.

· Ajustar a cadeira de forma que a planta dos pés toque o solo ou, se necessário, o usuário deve utilizar um apoio.

· A parte dos joelhos voltada para a cadeira não deve tocar no assento, pois pode provocar má circulação sanguínea.

· Deixar a coluna reta e bem encostada na cadeira.

· O usuário deve apoiar o pulso sobre a borda da mesa e não permitir que seja formada uma curva superior a 15º. Encostar o pulso na mesa somente para descansar. Ao digitar, o usuário precisa pressionar as teclas sem demasiada pressão.

· Posicionar os cotovelos rentes ao corpo e os antebraços perpendiculares ao solo.

· O mouse deve estar sempre próximo do corpo. O teclado e o mouse devem ficar na altura dos cotovelos, num ângulo de 70º a 90º com a mesa.

· A cabeça, com relação ao monitor, não deve ser inclinada mais do que 15º ou 20º, para evitar tensão no pescoço.

· Realizar ajustes no monitor, para prevenir o cansaço visual, como excesso de brilho, imagem borrada ou distorcida.

· O topo da tela deve estar posicionado na altura dos olhos a uma distância razoável.

· Não permitir que a luz do sol ou do ambiente incida diretamente na tela. · Realizar intervalos regulares para descanso.

· Se alguma dor, ou desconforto, persistir mesmo após

“A parte dos joelhos voltada para a cadeira não deve tocar no assento, pois pode provocar má circulação sanguínea”. A sentença acima foi reescrita adequadamente de acordo com a norma padrão, sem prejuízo de sentido, em:

  • A Os joelhos voltados para a cadeira não devem tocar o assento, de modo a evitar má circulação sanguínea.
  • B Por provocar má circulação sanguínea, deve-se evitar que a parte dos joelhos voltada para a cadeira toque no assento.
  • C Porque provocam má circulação sanguínea, os joelhos não devem tocar no assento.
  • D De modo a provocar má circulação sanguínea, a parte dos joelhos voltada para a cadeira não devem tocar no assento.
  • E Como provocam má circulação sanguínea, devemos evitar tocar o joelho com a parte interna do assento da cadeira.
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PORTUGUÊS

Diabruras etimológicas


Desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos na Câmara, o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) não saiu mais do noticiário. Com um discurso religioso fundamentalista, declarou-se contra o casamento homossexual e atacou os africanos, dizendo que descendiam de “ancestral amaldiçoado por Noé”. E como se não fosse o bastante, o pastor-deputado afirmou em abril, num culto em Minas Gerais, que a comissão era “dominada por Satanás”. Ao justificar-se, porém, atropelou a etimologia*: alegou que usara “satanás” como sinônimo de “adversário”, conforme a linguagem litúrgica do judaísmo.
De forma marota, enfatizou um sentido há muito esquecido da palavra para suavizar o estrago “demoníaco” decorrente do uso leviano do termo. Segundo o etimologista Mário Eduardo Viaro, “satanás” é uma latinização do hebraico satan, que passou ao grego e, de lá, ao latim. No Velho Testamento significa, de fato, apenas “o contrário, o adversário, o opositor, o contendente, o competidor, o antagonista, o rival, o inimigo”. A questão é que a acepção não persiste hoje, dado o contexto religioso. Como pastor, Feliciano sabe disso.
- Para o evangélico, Satanás é o diabo, entendido como a entidade maligna da visão dualista e maniqueísta assumida pelo cristianismo, além do seu significado etimológico, que ninguém usa hoje em dia - explica Viaro.


(Edgard Murano, Língua Portuguesa, no 91, 2013.)

* Etimologia: Estudo da origem e formação das palavras de determinada língua.


Observe as correspondências abaixo.

1. Diabruras etimológicas. (maldades)
2. A questão é que a acepção não persiste hoje. (significação)
3. Discurso religioso fundamentalista. (intransigente)
4. Alegou que usara satanás como sinônimo de “adversário”. (Admitiu)

Em que casos a palavra entre parênteses pode substituir a palavra grifada sem prejuízo de significado?


  • A 1 e 4 apenas.
  • B 2 e 3 apenas.
  • C 1, 3 e 4 apenas.
  • D 2 e 4 apenas.
  • E 2, 3 e 4 apenas.
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Coisa de menino ou coisa de menina? - Rosely Sayão


Acompanho com regularidade blogs escritos por mães a respeito da maternidade, do relacionamento com os filhos e das dificuldades que encontram na educação deles. Fico impressionada ao constatar como há gente que reflete, que pensa a educação, que aprende com os erros cometidos e está sempre disposta a compartilhar tudo com outras mães e outros pais. Além disso, é uma delícia ler textos bem escritos, bem-humorados e criativos.
Um dia desses, em um desses blogs que sigo, vi uma foto que quase não precisou de texto para expressar a opinião dessa mãe. Duas garotas, com menos de oito anos, riam para a câmera exibindo com alegria as fantasias que vestiam. De Batman e Robin. Uma única frase acompanhou a foto: "Para meninas com personalidade". Estava claro. Essa mãe questionava o que convencionamos separar como brinquedos e brincadeiras de meninos e de meninas. É sobre essa questão a nossa conversa.
Até a primeira metade do século 20, os estereótipos a respeito do que era adequado para meninas e para meninos era quase consenso social. Azul para meninos, rosa para meninas; carrinhos para meninos, bonecas para meninas; certas profissões para homens, outras para mulheres e assim por diante. A partir dos anos 1960 tudo passou a mudar. Desconstruímos os rígidos papéis de homem e mulher e passamos a reconstruir novos, processo esse que ainda está em curso. Foram as crianças que mais ganharam com isso.
O colorido das fantasias, inclusive de bailarina, dos adereços femininos, da maquiagem, das vestimentas e dos calçados de salto etc. passou também a habitar a vida dos meninos; carros, ferramentas, espadas, bolas etc. se transformaram também em coisas de menina. Não foi - e ainda não é - sem temor por parte dos adultos que isso aconteceu. Meninas jogando futebol? Meninos brincando de casinha? Um estranhamento tomou conta de muitos pais, que manifestam resistência a esse novo estilo de vida. Os motivos? O principal, além da quebra de uma tradição, diz respeito à sexualidade, é claro.
Professoras e coordenadoras de escolas de educação infantil ainda costumam ouvir reclamações de mães sobre brincadeiras na escola que os filhos relatam e que escapam aos estereótipos em vigor, um pouco mais fracos, mas que ainda valem para muita gente. A maioria das reclamações vem da parte de mães e pais de meninos. Não é interessante esse fato?
Sabemos que preconceitos e estereótipos solidamente colocados na sociedade demoram a ser transformados e substituídos. É responsabilidade das organizações colaborar nesse processo. Muitas escolas, principalmente de educação infantil, têm dado valiosa contribuição para que esses estereótipos e preconceitos de que falamos enfraqueçam. Mas elas podem melhorar.
Aí, em pleno século 21, empresas oferecem produtos em embalagens diferentes para meninas e para meninos! Exemplo? Chocolate rosa para elas e azul para eles, com brindes considerados femininos e outros masculinos. E ainda justificam que esse é um anseio do seu grupo consumidor. Ora, se o consumidor sempre tivesse razão, o mundo estaria muito mais atrasado. Talvez não tivéssemos carros e aviões, e sim carroças de boi sofisticadas.
Muito se fala a respeito da responsabilidade social. Empresas exploram esse conceito principalmente para transformá-lo em marketing. A decisão de comercializar produtos dirigidos para meninas e para meninos é uma ação que expressa uma total irresponsabilidade social, não é verdade?


(Rosely Sayão, psicóloga e consultora em educação. Folha de S. Paulo, 28 maio 2013.)


O artigo de Sayão foi elaborado no padrão escrito contemporâneo e publicado no jornal impresso, mas também está disponível no blog da autora e no site do jornal. Assinale a passagem do texto que está mais próxima do registro informal característico dos blogs.
  • A “Desconstruímos os rígidos papéis de homem e mulher e passamos a reconstruir novos, processo esse que ainda está em curso”.
  • B “Não foi – e ainda não é – sem temor por parte dos adultos que isso aconteceu”.
  • C “Aí, em pleno século 21, empresas oferecem produtos em embalagens diferentes para meninas e para meninos!”.
  • D “Ora, se o consumidor sempre tivesse razão, o mundo estaria muito mais atrasado”.
  • E "Empresas exploram esse conceito principalmente para transformá-lo em marketing".
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Coisa de menino ou coisa de menina? - Rosely Sayão


Acompanho com regularidade blogs escritos por mães a respeito da maternidade, do relacionamento com os filhos e das dificuldades que encontram na educação deles. Fico impressionada ao constatar como há gente que reflete, que pensa a educação, que aprende com os erros cometidos e está sempre disposta a compartilhar tudo com outras mães e outros pais. Além disso, é uma delícia ler textos bem escritos, bem-humorados e criativos.
Um dia desses, em um desses blogs que sigo, vi uma foto que quase não precisou de texto para expressar a opinião dessa mãe. Duas garotas, com menos de oito anos, riam para a câmera exibindo com alegria as fantasias que vestiam. De Batman e Robin. Uma única frase acompanhou a foto: "Para meninas com personalidade". Estava claro. Essa mãe questionava o que convencionamos separar como brinquedos e brincadeiras de meninos e de meninas. É sobre essa questão a nossa conversa.
Até a primeira metade do século 20, os estereótipos a respeito do que era adequado para meninas e para meninos era quase consenso social. Azul para meninos, rosa para meninas; carrinhos para meninos, bonecas para meninas; certas profissões para homens, outras para mulheres e assim por diante. A partir dos anos 1960 tudo passou a mudar. Desconstruímos os rígidos papéis de homem e mulher e passamos a reconstruir novos, processo esse que ainda está em curso. Foram as crianças que mais ganharam com isso.
O colorido das fantasias, inclusive de bailarina, dos adereços femininos, da maquiagem, das vestimentas e dos calçados de salto etc. passou também a habitar a vida dos meninos; carros, ferramentas, espadas, bolas etc. se transformaram também em coisas de menina. Não foi - e ainda não é - sem temor por parte dos adultos que isso aconteceu. Meninas jogando futebol? Meninos brincando de casinha? Um estranhamento tomou conta de muitos pais, que manifestam resistência a esse novo estilo de vida. Os motivos? O principal, além da quebra de uma tradição, diz respeito à sexualidade, é claro.
Professoras e coordenadoras de escolas de educação infantil ainda costumam ouvir reclamações de mães sobre brincadeiras na escola que os filhos relatam e que escapam aos estereótipos em vigor, um pouco mais fracos, mas que ainda valem para muita gente. A maioria das reclamações vem da parte de mães e pais de meninos. Não é interessante esse fato?
Sabemos que preconceitos e estereótipos solidamente colocados na sociedade demoram a ser transformados e substituídos. É responsabilidade das organizações colaborar nesse processo. Muitas escolas, principalmente de educação infantil, têm dado valiosa contribuição para que esses estereótipos e preconceitos de que falamos enfraqueçam. Mas elas podem melhorar.
Aí, em pleno século 21, empresas oferecem produtos em embalagens diferentes para meninas e para meninos! Exemplo? Chocolate rosa para elas e azul para eles, com brindes considerados femininos e outros masculinos. E ainda justificam que esse é um anseio do seu grupo consumidor. Ora, se o consumidor sempre tivesse razão, o mundo estaria muito mais atrasado. Talvez não tivéssemos carros e aviões, e sim carroças de boi sofisticadas.
Muito se fala a respeito da responsabilidade social. Empresas exploram esse conceito principalmente para transformá-lo em marketing. A decisão de comercializar produtos dirigidos para meninas e para meninos é uma ação que expressa uma total irresponsabilidade social, não é verdade?


(Rosely Sayão, psicóloga e consultora em educação. Folha de S. Paulo, 28 maio 2013.)


Considere os seguintes componentes do texto de Rosely Sayão:

1. Breve histórico da contestação dos estereótipos relativos a masculino e feminino.
2. Notícia sobre campanhas de marketing que oferecem embalagens diferenciadas para meninos e meninas.
3. Defesa da postura de educadoras na contestação dos estereótipos.
4. Comentário sobre os blogs que a autora acompanha e sobre a foto que desencadeou o tema do artigo.
5. Crítica à irresponsabilidade social das empresas que reforçam estereótipos.


Assinale a alternativa que corresponde à sequência das ideias na organização do texto.

  • A 1 – 5 – 3 – 4 – 2.
  • B 5 – 3 – 2 – 1 – 4.
  • C 1 – 4 – 3 – 2 – 5.
  • D 4 – 2 – 1 – 5 – 3.
  • E 4 – 1 – 3 – 2 – 5.
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PORTUGUÊS

Diabruras etimológicas


Desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos na Câmara, o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) não saiu mais do noticiário. Com um discurso religioso fundamentalista, declarou-se contra o casamento homossexual e atacou os africanos, dizendo que descendiam de “ancestral amaldiçoado por Noé”. E como se não fosse o bastante, o pastor-deputado afirmou em abril, num culto em Minas Gerais, que a comissão era “dominada por Satanás”. Ao justificar-se, porém, atropelou a etimologia*: alegou que usara “satanás” como sinônimo de “adversário”, conforme a linguagem litúrgica do judaísmo.
De forma marota, enfatizou um sentido há muito esquecido da palavra para suavizar o estrago “demoníaco” decorrente do uso leviano do termo. Segundo o etimologista Mário Eduardo Viaro, “satanás” é uma latinização do hebraico satan, que passou ao grego e, de lá, ao latim. No Velho Testamento significa, de fato, apenas “o contrário, o adversário, o opositor, o contendente, o competidor, o antagonista, o rival, o inimigo”. A questão é que a acepção não persiste hoje, dado o contexto religioso. Como pastor, Feliciano sabe disso.
- Para o evangélico, Satanás é o diabo, entendido como a entidade maligna da visão dualista e maniqueísta assumida pelo cristianismo, além do seu significado etimológico, que ninguém usa hoje em dia - explica Viaro.


(Edgard Murano, Língua Portuguesa, no 91, 2013.)

* Etimologia: Estudo da origem e formação das palavras de determinada língua.


Segundo o texto, é correto afirmar:
  • A O deputado lançou mão de um artifício (o significado da palavra na sua origem e não o atual) para abrandar a crítica que havia feito.
  • B O deputado se equivocou com o significado da palavra “satanás”, e esse equívoco se deve aos diferentes significados que a palavra tem.
  • C A intenção do deputado ao dizer que a comissão era “dominada por satanás” não é clara, já que a palavra “satanás” apresentou diferentes significados na sua história.
  • D A crítica julgou de forma severa a fala do deputado, pois desconhecia a etimologia do termo “satanás”, esclarecida pelo etimologista Mário Eduardo Viaro.
  • E Ao falar em “estrago demoníaco”, o texto se refere ao uso do termo “satanás” com um significado que não é o de hoje.