A partir do final do século XIX, a invenção do pneu e a popularização do automóvel tornaram a borracha um produto de grande valor e de grande procura pelas indústrias.
No início do século XX, metade da borracha consumida no mundo saía da Amazônia e, logo, o extrativismo do látex tornou-se o motor do processo de organização do espaço na região ao estimular
Uma Prefeitura X precisa mapear os eixos de crescimento do município em escala 1:50.000 e, na realização do levantamento de dados cartográficos, verifica-se a existência de mapas em escala cadastral. Para atingir a escala determinada pelo projeto, a equipe de geógrafos da Prefeitura deverá aplicar a seguinte ação:
O conceito de território é utilizado de maneira bastante ampla tanto na ciência geográfica como na linguagem comum. Todavia, muitos autores vêm contribuindo para que este conceito seja definido melhor, discutindo os seus principais aspectos.
Sobre o conceito de território na Geografia, assinale a opção correta.
A crescente inclusão de fontes de energia renováveis na matriz energética mundial é proveitosa para a humanidade sob diversos aspectos. Sob o aspecto socioeconômico, cada país ou região pode potencializar seus próprios recursos naturais. Sob o aspecto ambiental, as fontes alternativas geram impactos ambientais menores do que aqueles produzidos pelas fontes tradicionais.
Considerando o exposto, assinale a opção correta.
As funções urbanas possuem uma forma espacial conhecida como rede urbana. São muitos os tipos de rede urbana segundo as suas formas, simples ou complexas. Um dos exemplos mais conhecidos de rede urbana simples é a rede dendrítica.
Sobre as características das redes dendríticas, analise as afirmativas a seguir.
I. Possuem uma cidade primaz que concentra a maior parte do comércio atacadista, da renda, da elite regional e do mercado de trabalho urbano.
II. Apresentam um grande número de pequenos centros urbanos indiferenciados entre si, no que diz respeito ao comércio varejista.
III. São formadas a partir da criação de uma cidade estratégica situada em uma posição central em relação à sua futura área de influência.
Assinale:
A cidade de Florianópolis é constituída, geologicamente, por duas formações básicas: os terrenos rochosos, chamados cristalinos, e os terrenos sedimentares de formação recente. As rochas cristalinas estão no embasamento Cristalino ou Escudo Catarinense que ocorre em toda a borda leste do estado de Santa Catarina. Os terrenos sedimentares estão em áreas baixas e planas com a cobertura sedimentar Quaternária onde são denominadas “Planícies Costeiras”. Nessas formações podem ser encontrados um ou mais tipos de rochas, a saber, ígneas, metamórficas ou sedimentares. Sobre esses tipos de rochas, é correto afirmar que:
Uma pessoa que realiza as cinco fases necessárias na fabricação de um só produto só pode fabricar uma unidade.
Cinco pessoas, cada uma delas especializada em uma das fases de fabricação, fabricam dez unidades ao mesmo tempo.
A alteração na forma de organização do trabalho caracterizada na imagem está de acordo com um determinado modelo de organização da produção.
Assinale a opção que identifica, respectivamente, esse modelo e uma característica dele.
A Terceira Revolução Industrial, conhecida como revolução tecnocientífica e informacional, iniciada nas últimas décadas do século XX, impôs ao mundo novas técnicas, novas maneiras de produzir e novos produtos. Uma das principais características desse novo contexto foi o crescente desenvolvimento de empresas de alta tecnologia, cujas inovações permitiram que elas se libertassem das restrições locacionais tradicionais.
Assinale a opção que indica o fator locacional que atua, de modo decisivo, na estratégia de localização das empresas de alta tecnologia.
De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, 2007), as alterações climáticas, decorrentes de variações naturais e da ação antrópica, devem aumentar as pressões sobre os recursos hídricos do planeta.
Sobre os impactos previstos das mudanças climáticas sobre os recursos hídricos, analise as afirmativas a seguir.
I. Nas latitudes altas do globo terrestre, o escoamento superficial de água deve aumentar.
II. Nas áreas semiáridas deve ocorrer um aumento da disponibilidade de recursos hídricos.
III. Nas regiões abastecidas por água de degelo, deve ocorrer uma mudança na sazonalidade dos fluxos hídricos.
Assinale:
Marcos anotou o número de correspondências eletrônicas que ele recebeu diariamente, durante 13 dias. A tabela a seguir mostra os números anotados por ele:
3 4 18 16 15 16 22 5 2 20 16 15 17
A diferença entre a mediana e a média dos números anotados por Marcos é:
A Defensoria Pública mantém diversos postos de atendimento aos cidadãos espalhados pelo território fluminense, de forma a facilitar o acesso aos seus serviços. Os postos A e B, em razão de sua relativa proximidade, acabam oferecendo dupla opção aos moradores de certas localidades. Sabe-se que os desvios-padrão do número de indivíduos que recorrem aos postos A e B são iguais a 14 e 18, respectivamente. Se a variância dos atendimentos nestes postos, como um todo, é igual a 420 e as pessoas procuram sempre o posto menos congestionado, então sobre os números de atendimentos totais em A e B conclui-se que
Considere a variável aleatória do tipo discreta(X), relativa às fases de andamento de um processo podendo assumir apenas três valores numéricos 1, 2 ou 3, conforme o mesmo esteja em conhecimento, liquidação ou execução, respectivamente. Se F(.) é a função distribuição acumulada correspondente, com F(1,17) = 0,15 e F(2,76) = 0,45. Então é verdadeiro que
Se A e B são dois eventos quaisquer e A c e B c são, respectivamente, seus eventos complementares.
O termo ∪ indica “união” e ∩ indica “interseção”. Logo, a probabilidade P ( Ac ∪ B c ) é igual a:
Sejam X, Y e Z variáveis aleatórias independentes, as duas primeiras tendo distribuição Normal-Padrão, sendo a terceira Qui-quadrado com m graus de liberdade. Então, identifica-se a variável aleatória
Seja X1,X2.....,Xn uma amostra aleatória simples (AAS) a partir de uma população, com distribuição conhecida, sendo uniforme no intervalo [0,1], o objetivo de estimar o máximo. Então é verdade que:
Suponha que para a realização de um determinado levantamento de campo foi fixado um erro amostral tolerado máximo de 0,04, partindo de uma população com tamanho arbitrariamente grande. Indiretamente, isso significa dizer que a estimativa inicial do tamanho da amostra seria
Suponha que a quantidade total de erros cometidos pelo judiciário segue o padrão de um Processo de Poisson com parâmetro λ =4 , relativo ao período de um ano. Então a probabilidade de que sejam cometidos exatamente três erros, nos próximos 18 meses, é igual a:
Para testar a renda média dos cidadãos efetivamente atendidos pela Defensoria Pública do Estado foi realizado um levantamento a partir dos registros já existentes, que geraram uma amostra aleatória de tamanho n=100, para a qual foi calculada a média amostral igual a R$ 920,00 por mês. Deseja-se demonstrar, cabalmente, que, em média, os beneficiários ganham menos do que R$ 1.000 por mês. Além disso, o desvio-padrão populacional é conhecido, sendo igual a 500. Portanto, se Ø (- 2,00 ) = 2,28 % e Ø ( -1,50 ) = 6,68 % , onde Ø ( , ) é a distribuição acumulada da Normal Padrão. Então, neste caso, a hipótese nula seria
Suponha que no modelo de regressão linear múltipla Yi = α + β.Xi + y.W εi + , onde Y é a variável dependente, X e W são as ditas independentes, ε é o termo estocástico e α ,β e y os parâmetros. Depois de estimados os parâmetros, por MQO, e obtidos os resíduos, a inferência detectou algumas divergências com relação aos pressupostos clássicos. Observou-se uma alta correlação entre X e W, a presença de causalidade de Y sobre W e variâncias dos resíduos não constantes. Consideradas nesta ordem e tudo mais constante, tais divergências implicam, respectivamente,
Estética ou erótica?
Será que o calor excessivo deste verão está exasperando o animus beligerante das pessoas? Em carta ao jornal, a leitora Mariúza Peralva apontou a disposição do povo de agir por conta própria e fazer justiça com as próprias mãos como sintoma de descrença nos políticos e nas instituições: “Coloca fogo em pneus, quebra ônibus, quebra vitrines, ataca a polícia que, em princípio, existe para protegê-lo, joga pedra, rojão ou o que estiver à mão para fazer suas reivindicações.” Já o leitor Cláudio Bittencourt escreveu discordando: “Quem pratica tais barbaridades não é povo.” De qualquer maneira, são cada vez mais evidentes os sinais de uma cultura da violência que tem se manifestado, com vários graus de agressividade, nas brigas de trânsito, nos conflitos das torcidas nos estádios, nas discussões de rua chegando às vias de fato.
(...) Diferentemente dos atos de violência cotidiana, que pelo menos não se mascara de justa ou pedagógica, há ainda o vandalismo dos black blocs, cuja ação iconoclasta contra símbolos do capitalismo é apresentada como uma “estética”, conforme uma autodefinição, que parece desconhecer os estragos pouco estéticos que são feitos à imagem das manifestações, sem falar na morte do cinegrafista. Aliás, segundo alguns, os nossos mascarados se inspiram menos nos anarquistas e mais nos fascistas italianos do tempo de Mussolini. Pelo menos, a justificativa ideológica é parecida com o discurso dos adeptos do Futurismo, movimento que foi criado pelo escritor Tommaso Marinetti como vanguarda artística, que desprezando o passado e a tradição (considerava os museus cemitérios), exaltava a guerra como “única higiene do mundo”. Para os futuristas, o fascismo era a realização mínima do seu programa político que, por meio de uma nova linguagem capaz de exprimir a experiência da violência, da velocidade e do progresso técnico, pretendia transformar o senso estético de uma sociedade “anacrônica”.
Lembrando as cenas dos jovens mascarados atirando pedras ou se atirando eles mesmos contra as vitrines, pode-se concluir que essa coreografia da destruição é, mais do que uma estética, uma “erótica” da violência, pelo prazer mórbido com que é praticada.
(Zuenir Ventura, O Globo, 22/02/2014)
A função de citar a carta da leitora, no primeiro parágrafo do texto, é:
“O sujeito entrou no restaurante e serviu-se, armando um prato gigantesco. Começou a comer com rapidez, mas não era comer, era atropelar a comida com a fome de sete gerações bíblicas“.
Nesse trecho de uma crônica, os segmentos “Começou a comer” e “mas não era comer” mostram uma:
Problemas das grandes cidades
A urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais, fato que atraiu (e ainda atrai) milhões de pessoas para as cidades. Esse fenômeno provocou mudanças drásticas na natureza, desencadeando diversos problemas ambientais, como poluições, desmatamento, redução da biodiversidade, mudanças climáticas, produção de lixo e de esgoto, entre outros.
(Mundo Educação)
“A urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais”. Com esse primeiro segmento do texto, o leitor recebe a informação de que
Assinale a opção que indica a frase em que o se exerce a função de indeterminador do sujeito.
Texto 1 – Mandamentos do consumismo I
A publicidade cerca-nos de todos os lados - na TV, nas ruas, nas revistas e nos jornais – e força-nos a ser mais consumidores que cidadãos. Hoje, tudo se reduz a uma questão de marketing. Uma empresa de alimentos geneticamente modificados pode comprometer a saúde de milhões de pessoas. Não tem a menor importância, se uma boa máquina publicitária for capaz de tornar a sua marca bem aceita entre os consumidores. Isso vale também para o refrigerante que descalcifica os ossos, corrói os dentes, engorda e cria dependência. Ao bebê-lo, um bando de jovens exultantes sugere que, no líquido borbulhante, encontra-se o elixir da suprema felicidade.
A sociedade de consumo é religiosa às avessas. Quase não há clipe publicitário que deixe de valorizar um dos sete pecados capitais: soberba, inveja, ira, preguiça, avareza, gula e luxúria. Capital significa cabeça. Ensina meu confrade Tomás de Aquino (1225-1274) que são capitais os pecados que nos fazem perder a cabeça e dos quais derivam inúmeros males.
A soberba faz-se presente na publicidade que exalta o ego, como o feliz proprietário de um carro de linhas arrojadas ou um portador de cartão de crédito que funciona como a chave capaz de abrir todas as portas do desejo. A inveja faz as crianças disputarem qual de suas famílias tem o melhor veículo. A ira caracteriza o nipônico quebrando o televisor por não ter adquirido algo de melhor qualidade. A preguiça está a um passo dessas sandálias que convidam a um passeio de lancha ou abrem as portas da fama com direito a uma confortável casa com piscina. A avareza reina em todas as poupanças e no estímulo aos prêmios de carnês. A gula, nos produtos alimentícios e nas lanchonetes que oferecem muito colesterol em sanduíches piramidais. A luxúria, na associação entre a mercadoria e as fantasias eróticas: a cerveja espumante identificada com mulheres que exibem seus corpos em reduzidos biquínis. (Frei Betto, 08/05/2011)
TEXTO 1 – QUASE HUMANOS
Superinteressante, edição 267-A
A primeira frase do texto 1 mostra: “Nós, seres humanos, vivemos em sociedade”. Sobre esse segmento a única afirmativa correta é:
Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária
(O Globo, Opinião, 23/06/2015)
Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.
Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.
Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.
Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.
O segmento do texto 1 em que está ausente uma estrutura de base comparativa é:
Observe, agora, a charge 2 a seguir; comparando-se essa imagem com a da charge 1, a afirmativa adequada é: