Resolver o Simulado Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA)

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Engenharia Mecânica

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Sobre materiais e técnicas para execução de instalações de climatização, assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta.

  • A Os condicionadores de ar usam ventiladores axiais nas unidades internas.
  • B Os condicionadores de ar usam ventiladores com pás curvas para frente (sirocco) nas unidades internas.
  • C O sistema dividido (split) envia gás quente da unidade externa para a interna no verão.
  • D O sistema dividido (split) envia refrigerante líquido da unidade interna para a externa no verão.
  • E O sistema VRF (fluxo de refrigerante variável) tem limite de 50m para as linhas de interligação entre unidades interna e externa.
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Qual é o número de átomos por células unitárias em materiais com estrutura cristalina de cúbica de corpo centrado?
  • A 9.
  • B 4.
  • C 6.
  • D 1.
  • E 2.
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Total Productive Maintenance - TPM (em português, Manutenção Produtiva Total) é um sistema desenvolvido no Japão a fim de eliminar perdas, reduzir paradas, garantir a qualidade e diminuir custos nas empresas com processos contínuos. São considerados pontos chave para a implantação do TPM:

  • A 5S e manutenção autônoma;
  • B FMEA e manutenção autônoma;
  • C 5S e polivalência;
  • D FMEA e FMECA;
  • E TQM e polivalência.
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O ensaio de fluência aplicado a um tubo metálico que será utilizado para conduzir um fluido térmico visa determinar:

  • A o fator f de atrito da fórmula de Nikuradse (também Colebrook-White) em função do número de Reynolds.
  • B a capacidade do material resistir ao efeito de eletronegatividade entre os fluidos interno e externo ao tubo.
  • C a capacidade do material resistir à fadiga decorrente da variação de pressão que é acarretada pela perda de carga distribuída.
  • D a capacidade do material resistir à corrosão provocada pelos fluidos que escoam em seu interior ou exterior.
  • E a capacidade do material resistir ao efeito combinado de cargas cíclicas (decorrentes do efeito de pressão) e o efeito de temperatura elevada.
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Um grupo de estudantes de engenharia mecânica fará um trabalho sobre conservação de energia através da queima do bagaço de cana para geração de energia elétrica. No trabalho, existem gráficos que correlacionam duas propriedades termodinâmicas. Tais gráficos representam, em relação a uma substância:

  • A entalpias
  • B estados termodinâmicos
  • C certas propriedades termodinâmicas.
  • D energias internas
  • E calores específicos.
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Um componente mecânico sujeito a severas cargas de compressão precisa ser investigado quanto à flambagem. Considerando que seu momento de inércia é X, que a área de seção transversal é Y e que o comprimento é Z, é correto afirmar que o índice de esbeltez desse componente, definido como a razão do comprimento pelo raio de giração, é

  • A X-0,5YZ0,5
  • B X0,5Y-0,5Z
  • C Y-0,5Z0,5
  • D XY0,5Z
  • E X-0,5Y0,5Z
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Quanto à laminação a frio, é INCORRETO afirmar:
  • A O processo confere baixo acabamento superficial (elevada rugosidade).
  • B O processo ocorre em dois estágios: redução da espessura na dimensão especificada e operação de acabamento.
  • C O processo confere melhores propriedades mecânicas.
  • D A redução da espessura inicial varia de 25 a 90%.
  • E Não ocorre a formação de cascas de óxido.
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Muitas transformações de fases que ocorrem nas ligas metálicas envolvem difusão atômica no estado sólido. Considere as afirmativas I, II e III apresentadas a seguir, relativas aos mecanismos de difusão no estado sólido em ligas metálicas:

I. Os átomos, em geral, têm maior facilidade de difusão no ferro CFC do que no ferro CCC, devido ao fato deste ultimo apresentar menor fator de empacotamento atômico.

II. Solutos intersticiais se movimentam por difusão com maior facilidade que os substitucionais. No ferro a difusão do carbono é mais fácil do que a dos elementos substitucionais.

III. A difusão ocorre mais facilmente pelo interior dos grãos do que pelos seus contornos, pois a região do contorno de grão possui menor nível de energia disponível para a ativação da difusão.

É correto afirmar que APENAS a afirmativa:

  • A I é verdadeira
  • B I é falsa
  • C II é verdadeira
  • D II é falsa
  • E III é verdadeira
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O módulo de resistência à flexão de uma viga é uma grandeza que depende do(a)

  • A momento de inércia de área da seção transversal da viga
  • B módulo de elasticidade do material da viga
  • C tensão de escoamento do material da viga
  • D tensão admissível do material da viga
  • E massa da viga
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Sobre as bombas centrífugas radiais, sua construção, funcionamento, características técnicas, manutenção etc., é correto afirmar que

  • A para minimizar o empuxo axial que age sobre o eixo, o prensa­gaxetas deve sofrer maior aperto, para criar atrito na direção axial.
  • B a luva protetora do eixo, que fica sobre o eixo, entre as gaxetas e o eixo da bomba, é importante para evitar o desgaste desse eixo, mas deve ser montada com folga em relação ao eixo.
  • C o rotor aberto destina­se principalmente a fluidos sujos, e seu anel de desgaste minimiza a recirculação de fluido na região de entrada do rotor, aumentando seu rendimento.
  • D quando existem furos axiais no cubo do rotor, ligando sua região dianteira com a traseira, a carga axial sobre um dos rolamentos da bomba torna­se menor, reduzindo seu tamanho.
  • E o rendimento da bomba sofre aumento da parcela de rendimento volumétrico e do rendimento hidráulico, quando existem furos axiais no cubo do rotor, ligando sua região dianteira com a traseira.

Português

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Texto

“O ar que respiramos tem sido contaminado por uma mistura de substâncias que provoca câncer", afirmou Kurt Straif, chefe da seção de monografias da IARC. “Agora sabemos que a contaminação do ar exterior não apenas é um risco maior para a saúde em geral, mas também uma causa ambiental de mortes por câncer".

“Os especialistas concluíram que existem provas suficientes de que a exposição à poluição do ar provoca câncer de pulmão. Também notaram uma associação com um risco maior de câncer de bexiga", destacou a IARC em um comunicado.

Apesar da possibilidade de variação considerável na composição da contaminação do ar e dos níveis de exposição, a agência destacou que suas conclusões se aplicam a todas as regiões do mundo. Os dados mais recentes da agência mostram que, em 2010, mais de 223 mil pessoas morreram de câncer de pulmão relacionado à poluição do ar.

Fonte: < http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/10/ poluicao-do-ar-e-classificada-como-cancerigena-pela-oms.html> acesso em 17.10.2013.

Assinale a alternativa em que a análise sintática do termo sublinhado está correta.

  • A Também notaram uma associação com um risco maior de câncer de bexiga. (objeto indireto)
  • B O ar que respiramos tem sido contaminado por uma mistura de substâncias que provoca câncer. (sujeito simples)
  • C Os especialistas concluíram que existem provas suficientes. (sujeito simples)
  • D A agência destacou que suas conclusões se aplicam a todas as regiões do mundo. (pronome demonstrativo)
  • E O ar pode provocar câncer de pulmão. (adjunto adverbial)
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A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

No período: “[...] Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.” (§ 3) a preposição POR introduz a mesma circunstância que em:

  • A batalhar por conseguir um lugar ao sol.
  • B perder o emprego por incompetência.
  • C corresponder-se com amigos por e-mail.
  • D ausentar-se por algumas semanas.
  • E relarcear os olhos por toda a sala.
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Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Caso o autor resolvesse acrescentar à oração “Prefira alimentos orgânicos” um objeto indireto representado por produtos industrializados, outra redação possível, conforme a norma-padrão, seria a seguinte:

  • A Prefira mais alimentos orgânicos que produtos industrializados.
  • B Prefira mais alimentos orgânicos do que produtos industrializados.
  • C Prefira bem mais alimentos orgânicos que produtos industrializados.
  • D Prefira antes alimentos orgânicos do que produtos industrializados.
  • E Prefira alimentos orgânicos a produtos industrializados.
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Sobre Marte, os drones e vidas humanas

Na missão espacial mais ambiciosa dos últimos tempos, o robô Curiosity pousou recentemente no solo marciano, um ambiente inóspito para seres humanos. A imagem da conquista de um planeta longínquo por uma máquina reúne dois sonhos de ficção científica — a criação de robôs e a exploração espacial. O robô que pousou em Marte é apenas o exemplo mais recente e eloquente de uma realidade que há tempos já saiu dos livros e filmes para entrar em nosso dia a dia. Há mais de 8 milhões de robôs aqui mesmo na Terra, em atividades tão distintas quanto aspirar o pó da sala, auxiliar médicos em cirurgias delicadas, dirigir automóveis, vigiar as fronteiras e — em seu uso mais controverso — matar inimigos em conflitos armados.

Na verdade, sem que o percebamos, os robôs começam a tomar conta de diferentes aspectos da nossa vida. Até que ponto devemos delegar a máquinas tarefas que consideramos essencialmente humanas ou mesmo a tomada de decisões que envolvem vidas e valores fundamentais? Qual o risco representado pelos drones, os aviões que, comandados à distância, conseguem exterminar o inimigo com elevado grau de precisão? Que tipo de aplicação essa nova realidade tem sobre a sociedade e sobre a visão que temos de humanidade?

Tais questões representam um dos maiores desafios que deveremos enfrentar neste século. Seria um despropósito deixar de aproveitar as conquistas da robótica para aperfeiçoar atividades tão necessá- rias quanto a medicina, o policiamento ou mesmo a limpeza doméstica. Mas também seria ingênuo acreditar que máquinas ou robôs podem um dia nos substituir em decisões complexas, que envolvem menos um cálculo racional e mais emoções ou crenças. Para o futuro, prenunciam-se perguntas mais difíceis, mais desafiadoras — e até ameaçadoras — do que aquelas relativas ao uso de drones. Perguntas cuja resposta nenhum robô poderá dar.

A frase em que a flexão do verbo auxiliar destacado obedece aos princípios da norma-padrão é

  • A Alguns estudiosos consideram que podem haver robôs tão inteligentes quanto o homem.
  • B Devem existir formas de garantir a exploração de outras tarefas destinadas aos robôs.
  • C No futuro, devem haver outras formas de investimentos para garantir a evolução da robótica.
  • D Pode existir obstáculos que os robôs sejam capazes de superar, como a locomoção e o diálogo.
  • E Pode surgir novas tecnologias para aperfeiçoar a conquista espacial.
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Texto III - A escola dos meus sonhos

Na escola dos meus sonhos, os alunos aprendem a cozinhar, costurar, consertar eletrodomésticos, fazer pequenos reparos de eletricidade e de instalações hidráulicas, conhecer mecânica de automóvel e de geladeira, e algo de construção civil. Trabalham na horta, marcenaria e oficinas de escultura, desenho, pintura e música. Cantam no coro e tocam na orquestra.

Uma semana ao ano integram-se, na cidade, ao trabalho de lixeiros, enfermeiras, carteiros, guardas de trânsito, policiais, repórteres, feirantes e cozinheiros profissionais. Assim, aprendem como a cidade se articula por baixo, mergulhando em suas conexões subterrâneas que, à superfície, nos asseguram limpeza urbana, socorro de saúde, segurança, informação e alimentação.

Frei Betto. Contraversões: civilização ou barbárie na virada do século. Emir Sader e Frei Betto. São Paulo: Boitempo, 2000. Página 210. Fragmento


“... em suas conexões subterrâneas que, à superfície, nos asseguram limpeza urbana...” Quanto ao emprego do pronome pessoal em destaque, nesse trecho, é correto afirmar que exerce a função de:

  • A sujeito do verbo assegurar e se refere aos alunos da “escola dos sonhos”
  • B sujeito do verbo assegurar e se refere àqueles que trabalham na cidade
  • C complemento do verbo assegurar e se refere a toda a população
  • D complemento do verbo assegurar e se refere aos docentes de todo o país
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Analise as assertivas abaixo:

I &nbsp &nbsp O assunto é apenas entre mim e ti.
II &nbsp Mandaram-me entregar este livro.
III &nbsp O discurso onde o presidente acusou a oposição causou muita polêmica.

O emprego do pronome está CORRETO em:

  • A I e II, apenas.
  • B II e III, apenas.
  • C I e III, apenas.
  • D II, apenas.
  • E III, apenas.
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Não tenho dúvida ...... os ambientalistas estejam ...... procura de soluções sustentáveis ...... agricultura e ...... pe- cuária, mas é preciso reconhecer ...... não é fácil encontrá-las. Parece que não há muito a fazer, as armas ...... os ambientalistas combatem os desmandos não têm surtido os efeitos desejados.

As lacunas são preenchidas respectiva e corretamente por:

  • A de que - à - para a - a - que - com que
  • B que - a - na - na - de que - que
  • C em que - à - para a - a - de que - que
  • D de que - a - na - na - que - que
  • E que - a - para a - na - de que - com que
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Leia o texto para responder a questão.

Chuvas com lembranças

Começam a cair uns pingos de chuva. Tão leves e raros que
nem as borboletas ainda perceberam, e continuam a pousar, às
tontas, de jasmim em jasmim. As pedras estão muito quentes, e
cada gota que cai logo se evapora. Os meninos olham para o céu
cinzento, estendem a mão – vão fazer outra coisa. (Como deseja-
riam pular em poças d’água! – Mas a chuva não vem...)
Nas terras secas, tanta gente a esta hora está procurando, também,
no céu um sinal de chuva! E nas terras inundadas, quanta
gente estará suspirando por um raio de sol!
Penso em chuvas de outrora: chuvas matinais, que molham
cabelos soltos, que despencam as flores das cercas, que entram
pelos cadernos escolares e vão apagar a caprichosa caligrafia dos
exercícios!
Chuvas de viagens: tempestade na Mantiqueira, quando nem
os ponteiros do para-brisa dão vencimento à água; quando
apenas se vê, na noite, a paisagem súbita e fosfórea mostrada pelos
relâmpagos.
Chuvas antigas, nesta cidade nossa, de eternas enchentes:
a de 1811, que com o desabamento de uma parte do Morro do
Castelo soterrou várias pessoas, arrastou pontes, destruiu
caminhos e causou tal pânico em toda a cidade que durante sete dias
as igrejas e capelas estiveram abertas, acesas, com os sacerdotes
e o povo a pedirem a misericórdia divina.
Chuvas modernas, sem igrejas em prece, mas com as ruas
igualmente transformadas em rios, os barracos a escorregarem
pelos morros; barreiras, pedras, telheiros a soterrarem pobre gente!
Por enquanto, caem apenas algumas gotas aqui e ali, que
nem as borboletas percebem. Os meninos esperam em vão pelas
poças d’água onde pulariam contentes. Tudo é apenas calor e
céu cinzento, um céu de pedra onde os sábios e avisados tantas
coisas liam, outrora...
“São Jerônimo, Santa Bárbara Virgem, lá no céu está escrito,
entre a cruz e a água benta: Livrai-nos, Senhor, desta tormenta!”

(Cecília Meireles, Escolha o seu sonho. Adaptado)

De acordo com o texto, as chuvas antigas inspiravam nas pessoas

  • A a falta de solidariedade.
  • B o conforto da religião.
  • C a revolta imediata.
  • D o desejo de se mudarem.
  • E a descrença generalizada.
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APOIAR A ESCOLA

Com 19 anos como repórter de educação, perdi a conta do número de escolas que já visitei no Brasil e no mundo. Moro há dez anos no mesmo bairro, mas nunca havia entrado no colégio que fica praticamente na esquina de minha casa. No início do mês, tentei reparar esse erro ao visitar o Ciep Presidente Agostinho Neto, no Humaitá. Já tinha lido sobre a escola quando ela apareceu no estudo “Excelência com equidade”, da Fundação Lemann, que listou 215 colégios do país que garantiam a seus alunos altos níveis de aprendizado, mesmo atendendo crianças de menor nível socioeconômico.

Esses bons resultados podem ser constatados a partir dos resultados da Prova Brasil, exame nacional do MEC. No Agostinho Neto, 68% dos alunos em português e 74% em matemática apresentavam aprendizado adequado para o 5º ano do ensino fundamental. Há muitas escolas, mesmo na rede pública, que conseguem bons resultados por selecionarem um perfil de aluno de famílias de maior renda e escolaridade. Não é o caso ali, pois cerca de 80% das crianças atendidas moram na Rocinha.

O que explica então o bom resultado do Agostinho Neto? A diretora Márcia Rodrigues destaca primeiro a qualidade dos professores, como não poderia deixar de ser. Há ainda outro elemento comum em boas escolas: uma coordenação pedagógica atuante, que promove a troca constante de experiência entre os docentes, em busca de melhores práticas pedagógicas.

O colégio, porém, tem também um diferencial do qual poucas escolas no Brasil podem se beneficiar: está localizado num bairro de alta renda da cidade, e recebe com frequência visitas de pessoas e empresas dispostas a ajudar. Nas contas de Márcia, são pelo menos dez entidades e organizações que prestam serviços voluntários. Vão desde o acompanhamento socioemocional dos alunos à manutenção da horta. Essa rede de apoio à escola oferece a ela inúmeras oportunidades. A escola é também proativa. Se é identificado algum problema que não é resolvido facilmente pelas vias tradicionais, a diretora procura apoio de empresas do bairro, e com frequência recebe a indicação de alguém disposto a ajudar.

A experiência do Agostinho Neto reforça que há muito o que uma comunidade pode fazer para apoiar a escola. O problema é que são raros os colégios públicos que têm a sorte de se localizarem no meio de uma vizinhança de alta renda e escolaridade, e disposta a ajudar. Na imensa maioria dos casos, é mesmo o poder público, com recursos e apoio constante, que tem a tarefa, insubstituível, de garantir a todas as crianças uma educação de qualidade. Infelizmente, estamos longe disso.

Os pronomes relativos estabelecem relações entre as palavras. Em “O colégio, porém, tem também um diferencial do qual poucas escolas no Brasil podem se beneficiar: está localizado num bairro de alta renda da cidade, e recebe com frequência visitas de pessoas e empresas dispostas a ajudar.” (linha 34), do qual refere-se a:
  • A colégio.
  • B diferencial.
  • C Brasil.
  • D localizado.
  • E bairro.
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Texto 1

Uma ética de mão dupla

Desde que a lei de combate à corrupção entrou em vigor, no começo do ano, o especialista em Direito Público Fábio Medina Osório mergulhou numa intensa agenda de viagens para explicar aos grandes empresários brasileiros os meandros da norma que propõe punir com rigor as empresas que tiverem funcionários envolvidos em escândalos de corrupção. Ex-promotor do Ministério Público do Rio Grande do Sul, doutor em direito administrativo e presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado (Iiede), Medina vê na lei que impõe severas sanções aos corruptores o início do que pode ser uma profunda mudança de costumes – dos maus costumes. Mas alerta: não adianta tentar punir apenas o empresário.”

(Veja, 20/08/2014)



Medina vê na lei que impõe severas sanções aos corruptores o início do que pode ser uma profunda mudança de costumes – dos maus costumes”.

Na parte final desse período, o segmento “dos maus costumes” funciona como

  • A a intromissão de um elemento humorístico.
  • B a especificação dos “costumes” antes mencionados.
  • C a retificação de uma informação incompleta.
  • D a reafirmação enfática de uma informação já dada.
  • E uma redundância desnecessária de uma informação.

Mecânica de Autos

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Em um motor ciclo OTTO, o ponto máximo que o pistão alcança, ao subir dentro do cilindro, é chamado de

  • A posição máxima de faísca da vela.
  • B ponto morto superior.
  • C conexão de escape dos gases.
  • D ponto máximo de sincronização da vela com o virabrequim.
  • E posição de admissão inferior.
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Ao trafegar com um veículo, equipado com pneus que possuem gravadas na sua lateral, entre outras, as especificações "195/65 R 15" e pequenos triângulos que compõe o TWI, você foi parado por um policial para averiguações de rotina, documentação, estado geral do veículo, etc. Esse policial acabou aplicando uma multa, pois os pneus ultrapassaram o limite de desgaste determinado por lei. A especificação que serviu de referência para o guarda perceber o desgaste dos pneus foi

  • A "195".
  • B "65".
  • C TWI.
  • D "15".
  • E "R".
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Você foi a um posto de serviços para trocar o óleo lubrificante do motor. Enquanto esperava observou que no veículo, mesmo estando num piso nivelado, o lado esquerdo estava mais baixo que o lado direito. Isso acontece porque

  • A a mola da suspensão do lado direito do veículo está quebrada.
  • B a mola da suspensão do lado esquerdo do veículo está quebrada.
  • C o tanque de combustível está cheio.
  • D o amortecedor do lado direito do veículo está sem ação.
  • E o amortecedor do lado esquerdo do veículo está sem ação.
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Você está dirigindo um veículo equipado com direção servo-assistida hidraulicamente e parou num semáforo que estava fechado. Ao colocar o veículo novamente em movimento quando o semáforo ficou verde, percebeu que o volante de direção estava necessitando de muita força para ser girado. Isso aconteceu porque

  • A a caixa de direção travou.
  • B um dos terminais de direção quebrou.
  • C vazou óleo de um dos amortecedores da suspensão dianteira.
  • D a correia de acessórios quebrou.
  • E a correia dentada quebrou.
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Em relação ao motor, o filtro de ar de um carro

  • A retém impurezas dos cilindros que iriam para o carburador.
  • B filtra a entrada de ar que refrigera os cilindros.
  • C retém impurezas do ar que segue para dentro do motor.
  • D mantém limpa a água de admissão ao motor.
  • E lança ar puro para o interior do veículo.
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Assinale a alternativa que apresenta componentes integrantes do sistema de alimentação do funcionamento do motor.

  • A Tanque de combustível, bomba de combustível, filtro de combustível, filtro de ar, carburador ou injeção eletrônica e vela de ignição.
  • B Cárter, bomba de óleo, filtro de óleo, comando de válvula, mancais do virabrequim, pistão e vareta medidora de nível.
  • C Radiador, reservatório, mangueiras, bomba d’água, válvula termoestática, dutos (câmaras d’água), ventoinha (sensor/ medidor ou cebolinha) e ventilador (hélice).
  • D Coletor exaustão, tubulação, catalisador, abafador, silencioso e guarnições de borracha.
  • E Embreagem (pedal, cabo, platô e disco), caixa de câmbio, eixo cardã, diferencial e semieixos ou semiárvores (homocinética).
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Em relação às noções básicas de mecânica automotiva, analise as informações abaixo e assinale a alternativa que apresenta o sistema ao qual se faz referência.

I. Tem como objetivo controlar a estabilidade, trepidação e flutuação causadas pelo contato do conjunto pneus/ rodas com o solo.

II. Sem as peças fundamentais, como amortecedores e molas, não seria possível amenizar o impacto das rodas com o solo, transmitindo desconfortos aos ocupantes do carro.

III. Quando gastos, podem causar a perda de controle do veículo e seu capotamento, especialmente, em curvas e nas frenagens.

IV. Pode provocar o desgaste excessivo dos pneus.

  • A Suspensão.
  • B Freios.
  • C Escapamento.
  • D Iluminação.
  • E Transmissão.
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Ao operar um equipamento automotivo, um motorista percebeu que o motor demora a pegar, perde rendimento, falha e engasga. Neste caso, as causas mais prováveis são:

  • A bomba de combustível com defeito, trambulador do câmbio mal ajustado ou danos na rosca do bujão.
  • B correia dentada frouxa, coxim do motor defeituoso ou deslocamento da suspensão.
  • C combustível adulterado, cabo das velas com defeito ou filtro de combustível entupido.
  • D sincronizador desgastado, a suspensão com defeito ou platô e disco de fricção defeituosos.
  • E tanque de combustível com sujeira, lubrificante vencido ou rolamentos desgastados.
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Durante a operação de uma retroescavadeira, o operador verificou que o equipamento não realizava o levantamento do carregamento no limite da carga máxima estabelecida. As causas, dentre outras, para esta irregularidade está relacionada à

  • A quantidade insuficiente de fluído hidráulico no sistema, ou vazamentos externos e/ou internos nos cilindros das lanças.
  • B bomba absorvendo ar ou formação de bolsas de ar no sistema hidráulico dada a umidade excessiva dos componentes mecânicos.
  • C insuficiência de volume do fluído hidráulico do sistema ou eixo cardã apresentando desalinhamento longitudinal.
  • D luva estriada de acoplamento da transmissão apresentando desgastes ou óleo do sistema hidráulico com viscosidade elevada.
  • E alta viscosidade do óleo hidráulico do sistema, a partir do reservatório, ou resíduos desprendidos do sistema que dificultam o movimento do volante.
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Em uma inspeção de rotina o motorista percebeu que o nível de óleo do freio do veículo estava abaixo do nível normal. Verificou e constatou que não havia vazamento.
Nesse caso, a possível falha poderá ser

  • A manga de eixo com folga ou empenada.
  • B pastilha de freio gasta.
  • C rolamento central do cubo gasto.
  • D cabo do freio de estacionamento rompido.
  • E homocinética fora da especificação.