As referências ao término de preparo ombro em prótese fixa incluem o término:
- A em bisel na borda incisal, proporcionando boa guia de inserção e assentamento da peça. Alguns autores defendem esse preparo por ser mais conservador e por comprovarem a resistência das restaurações cimentadas com este tipo de término
- B degrau biselado que acompanha um ângulo de aproximadamente 90º entre a parede axial e a cervical, com biselamento do término aresta cavosuperficial, que, por ser menos conservador, é indicado para coroas metalocerâmicas com ligas áureas, nas faces vestibulares e vestibuloproximais
- C cervical que possibilita uma espessura suficiente para a porcelana e resiste aos esforços mastigatórios, reduzindo a possibilidade de fraturas. Além de possibilitar uma linha nítida e definida, ele oferece como desvantagem a ocorrência de desgaste maior dentário, resultando num tipo de junção em degrau entre as paredes axial e cervical
- D em chanfrado que tem como junção a parede axial e gengival, realizada por um segmento de círculo, que deve ter espessura suficiente para acomodar o metal ou a faceta estética. É um dos preparos considerado como o término ideal, pois permite espessura adequada para as facetas em porcelanas ou resinas, facilitando a adaptação da peça fundida e o escoamento do cimento