A liberação de grande quantidade de ovos pelos helmintos patogênicos é, com certeza, uma estratégia bastante eficaz com relação à dispersão da espécie, bem como quanto à contaminação de novos hospedeiros.
Na espécie Schistosoma mansoni, porém, a estratégia de produção de formas infestantes
- A é favorecida pela relação mutualística existente entre a larva do parasita e o vetor da doença; tal relação proporciona numerosa esporulação e encistamento da larva do helminto, o que favorece a transmissão pelo vetor.
- B é favorecida pela formação de dois estágios larvais, sendo o primeiro estágio larval capaz de gerar centenas de milhares do segundo estágio larval, responsável pela contaminação do ser humano.
- C é prejudicada pela alta mortalidade das larvas no interior do hospedeiro intermediário, um bivalve aquático dulcícola, que apresenta amebócitos, que eliminam a maioria das larvas do helminto.
- D é favorecida pela intensa reprodução sexuada que ocorre nos estágios larvais no interior do vetor da parasitose, um microcrustáceo planctófago de água doce.
- E é prejudicada pela intensa alimentação realizada por diversos animais filtradores, que habitam corpos d’água como lagos, rios e açudes, locais responsáveis pela contaminação de seres humanos pelo parasita.