Resolver o Simulado Porteiro - FGV - Nível Médio

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Matemática

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Certa pistola fabricada pela IMBEL tem carregador que comporta, no máximo, 17 balas. Uma unidade do exército deseja abastecer completamente 180 carregadores dessas pistolas. Sabe-se que cada caixa dessa munição contém 200 balas.


O número mínimo de caixas de balas que devem ser adquiridas para realizar essa tarefa é

  • A 14.
  • B 15.
  • C 16.
  • D 17.
  • E 18.
2

O resultado da operação 4 + 2 × 4 – 2 é:

  • A 24;
  • B 22;
  • C 12;
  • D 10;
  • E 8.
3

Em uma loja de tecidos, quando uma medida é dada como sendo x centímetros, isso significa que o seu valor é no mínimo x – 0,5 centímetros e no máximo x + 0,5 centímetros.
Suponha que nessa loja foi dito que um pedaço de tecido retangular media 10 centímetros de largura por 15 centímetros de comprimento.
A área mínima, em centímetros quadrados, desse pedaço de tecido é:

  • A 150;
  • B 142,25;
  • C 137,75;
  • D 132,25;
  • E 130,50.
4

Em um teatro há preços diferenciados dos ingressos para adultos e crianças. Para assistir a certa peça, um pai acompanhando seus dois filhos pequenos pagou R$ 44,00 pelos ingressos e um casal acompanhando cinco crianças pagou R$ 100,00 pelos ingressos de todos.
O valor do ingresso para criança é:

  • A R$ 10,00;
  • B R$ 12,00;
  • C R$ 14,00;
  • D R$ 16,00;
  • E R$ 20,00.
5

Júlia tem, respectivamente, 70 reais e 50 reais a mais que suas irmãs Paula e Maria. Júlia, então, dá a Paula e a Maria determinadas quantias em reais, de modo que as três irmãs ficam com exatamente a mesma quantia.
É correto concluir que, em relação à situação inicial:

  • A Maria ganhou 10 reais;
  • B Paula ganhou 20 reais;
  • C Júlia perdeu 60 reais;
  • D Maria ganhou 25 reais;
  • E Paula ganhou 70 reais.
6

Considere copos de 200 mililitros e garrafas de vinho de ¾ de litro cada uma.
Com o conteúdo de 15 dessas garrafas cheias, o número de copos cheios que se pode obter é:

  • A 54;
  • B 55;
  • C 56;
  • D 57;
  • E 58.
7

Marcelo precisou comprar uma impressora e o vendedor da loja ofereceu a seguinte promoção: pagando 20% a mais do preço da impressora, a loja daria manutenção grátis por 1 ano mais 5 cartuchos de tinta.
Marcelo fez a compra da impressora com a promoção e pagou R$ 780,00.
Se Marcelo tivesse comprado a mesma impressora sem a promoção teria pago:

  • A R$ 610,00;
  • B R$ 624,00;
  • C R$ 650,00;
  • D R$ 670,00;
  • E R$ 702,00.
8

As amigas Alice e Bianca estão entre as 6 pessoas classificadas em um concurso e esperam a entrevista com a banca examinadora. Os classificados receberão aleatoriamente números de 1 a 6, que determinarão a ordem em que eles serão entrevistados.
A probabilidade de que Alice e Bianca fiquem vizinhas nessa fila é:

  • A 1/2;
  • B 1/3;
  • C 1/4;
  • D 1/5;
  • E 1/6.
9

Considere a expressão:

1/2 - 1/3 + 1/4 - 1/5 + 1/6 = x/180

O valor de x é:

  • A 57.
  • B 59.
  • C 63.
  • D 65.
  • E 69.
10

Na bolsa de moedas de Maria há, apenas, moedas de 10, 25 e 50 centavos, perfazendo o total de 2 reais e 5 centavos. O menor número de moedas que Maria pode ter em sua bolsa é:

  • A 5.
  • B 6.
  • C 7.
  • D 8.
  • E 9.

Português

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“O adulador é um ser que não tem estima nem pelos outros, nem por si mesmo. Aspira apenas a cegar a inteligência do homem, para depois fazer dele o que quiser. É um ladrão noturno que primeiro apaga a luz e em seguida começa a roubar.”
Nesse pensamento, a única frase abaixo, retirada do texto, expressa em linguagem denotativa ou lógica é:

  • A “O adulador é um ser que não tem estima nem pelos outros, nem por si mesmo”;
  • B “Aspira apenas a cegar a inteligência do homem”;
  • C “É um ladrão noturno”;
  • D “...primeiro apaga a luz”;
  • E “...em seguida começa a roubar”.
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“É minha opinião que não se deve dizer mal de ninguém, e ainda menos da polícia. A polícia é uma instituição necessária à ordem e à vida da cidade.” (Machado de Assis, A Semana – 1871)
Nesse texto, Machado emprega corretamente o acento grave indicativo da crase; a frase abaixo em que esse mesmo acento está empregado de forma adequada é:

  • A Os clientes pagaram a compra à crédito;
  • B A ordem é necessária à todo grupo social;
  • C Ninguém abandonou o local à correr;
  • D O motorista deu à documentação ao policial;
  • E Todos os policiais saíram à mesma hora.
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“Onde intervém o favor e as doações, abate-se os obstáculos e desfaz-se as dificuldades.”


Em termos de norma culta, podemos dizer que:

  • A as três formas sublinhadas estão corretas.
  • B as três formas sublinhadas estão incorretas.
  • C somente as duas primeiras formas estão corretas.
  • D somente as duas últimas formas estão corretas.
  • E somente está correta a primeira forma.
14

“Fala como sábio a um ignorante e este te dirá que tens pouco bom senso.”


Aprende-se com essa frase que a linguagem deve ser usada: 

  • A com respeito à norma culta;
  • B de forma adequada à situação comunicativa;
  • C com variações da linguagem popular;
  • D na mistura de língua falada e escrita;
  • E em forma erudita.
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“Aqueles que reprimem o desejo assim o fazem porque seu desejo é fraco o suficiente para ser reprimido.”
Como toda frase, essa também apresenta elementos de coesão interna, que ligam ou repetem elementos anteriores; a única afirmativa abaixo que é INADEQUADA em relação aos elementos coesivos da frase é:

  • A “Aqueles” é retomado pelo pronome relativo “que” a seguir;
  • B “que” repete o pronome demonstrativo “Aqueles”;
  • C “assim” retoma toda a oração anterior;
  • D “o fazem” se refere a “reprimem o desejo”;
  • E “seu” se liga semanticamente ao pronome “Aqueles”.
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As frases podem aparecer expressas em duas vozes verbais: ativa e passiva; a frase abaixo que está integralmente na voz ativa é:

  • A “Aqueles que reprimem o desejo assim o fazem porque seu desejo é fraco o suficiente para ser reprimido”;
  • B “Tendo o mínimo de desejos, chega-se mais perto dos deuses”;
  • C “Cada um é atraído pelo próprio desejo”;
  • D “O mais difícil é redescobrir sempre o que já se sabe”;
  • E “Nada desejamos tanto como aquilo que não nos foi consentido”.
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“O homem não SE conhece o suficiente para medir aquilo de que precisa.”
A frase abaixo em que o vocábulo SE destacado tem o mesmo valor que na frase acima é:

  • A Quem não tem dificuldades próprias dificilmente SE lembra das alheias;
  • B Nada é tão difícil que não SE possa fazer;
  • C Enquanto SE pensa, muitas vezes a ocasião se perde;
  • D Quanto maior for a sorte, menos SE deve acreditar nela;
  • E Enquanto o homem SE barbeia, seu pensamento viaja.
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“Quanto é que custa a dúzia de bananas?” Nessa frase, os elementos sublinhados são dispensáveis (expletivos); a frase abaixo em que se sublinha(m) termo(s) expletivo(s) é:

  • A A verdade é a inspiração que nos conduz;
  • B O homem é um animal que pensa;
  • C dez dias chegamos a este país;
  • D São as dificuldades que mostram os homens;
  • E Todos foram embora para casa.
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A frase abaixo que mostra a presença de outro texto famoso (intertextualidade) é:

  • A Quando o mar está calmo, todos podemos ser timoneiros;
  • B A consciência é um Deus para todos os mortais;
  • C Perante um obstáculo, a linha mais curta entre dois pontos pode ser a curva;
  • D Sobre uma cabeça arrependida não se abaixa a espada;
  • E A vingança é uma espécie de justiça selvagem.
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“Um diplomata é aquele que sempre lembra o aniversário de uma mulher, mas nunca a sua idade.”
Se retirarmos “sempre” da frase e substituirmos “lembra” por “se lembra”, a frase correta será:

  • A Um diplomata é aquele que lembra-se do aniversário de uma mulher, mas nunca a sua idade;
  • B Um diplomata é aquele que se lembra do aniversário de uma mulher, mas nunca da sua idade;
  • C Um diplomata é aquele que se lembra o aniversário de uma mulher, mas nunca a sua idade;
  • D Um diplomata é aquele que se lembra do aniversário de uma mulher, mas nunca a sua idade;
  • E Um diplomata é aquele que lembra-se do aniversário de uma mulher, mas nunca da sua idade.

História

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O expansionismo europeu, iniciado no século XV, com a expansão marítima, levou inúmeras regiões à ocupação territorial, à exploração econômica e ao domínio político. Nessa região do globo, temos dois momentos importantes: a primeira fase colonialista teve a liderança dos países ibéricos – Portugal e Espanha – seguidos de Holanda, França e Inglaterra. No século XIX, buscando especialmente matérias-primas e mercados consumidores, houve um segundo grande impulso colonialista, tendo a liderança da Inglaterra, seguida de perto por França, Bélgica e, depois, por Alemanha e Itália.
(Marco A. de Moraes e Paulo S. S. Franco. Geopolítica, 2014. Adaptado.)
Com impactos sociais, políticos e econômicos que perduram até os dias atuais, o processo de colonização tratado no excerto ocorreu

  • A no continente africano.
  • B na América Latina.
  • C no Oriente Médio.
  • D na Antártida.
  • E no leste asiático.
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O Eufrates não é um rio manso e amistoso como o Nilo, com uma inundação de fim de verão, regular como um relógio, que prepara a terra para o plantio do trigo no inverno. [...] Ele transborda de suas margens, de forma errática e imprevisível, durante a primavera, quando a semente já no chão tem de ser protegida, primeiro para não se afogar sob as águas da enchente; segundo, para não secar sob o sol escaldante, que faz evaporar mais da metade do fluxo do rio antes que ele chegue ao mar.
(Paul Kriwaczek. Babilônia: a Mesopotâmia e o nascimento da civilização, 2018.)
O excerto faz uma comparação entre a sociedade da Suméria e a do Egito da Antiguidade, acentuando, entre elas,

  • A os aspectos divergentes do ponto de vista da natureza das atividades econômicas.
  • B a ausência de organização militar para a defesa dos terrenos férteis.
  • C os esforços para o aproveitamento de condições naturais de sobrevivência social.
  • D os padrões distintos de submissão da mão de obra capturada nas guerras.
  • E a existência de sociedades sustentadas pela propriedade coletiva das terras.
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[...] os mestres gregos foram à escola com os egípcios, e todos nós somos discípulos dos gregos. [...] Embora alguns [dos] templos [gregos] sejam vastos e imponentes, não atingem as colossais dimensões das construções egípcias. Sente-se que foram edificadas por seres humanos, para seres humanos. De fato, não existia um governante divino imperando sobre os gregos que pudesse forçar – ou tivesse forçado – todo um povo a trabalhar como escravos para ele. As tribos gregas tinham-se instalado em várias cidades pequenas e em portos de abrigo ao longo da costa. Havia muita rivalidade e atritos entre essas comunidades, mas nenhuma delas conseguiu dominar todas as outras.
(Ernst H. Gombrich. A história da arte, 1993.)
O diálogo intercivilizacional entre o Egito e as cidades-Estado gregas na Antiguidade foi

  • A impossibilitado pelas diferenças profundas de suas atividades econômicas.
  • B estimulado por suas alianças militares contra o Império Persa.
  • C interrompido pela oposição da filosofia grega às explicações religiosas do mundo.
  • D condicionado por suas específicas organizações políticas.
  • E favorecido pela presença de colônias egípcias nos territórios gregos.
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Da parte dos bárbaros, tudo parece indicar que a forte estrutura hierárquica favoreceu a conversão das populações, em particular das tribos, uma vez que essa era a forma de estrutura social mais comum. Aqui e ali aparecem resistências de chefes, mas no conjunto a conversão dos chefes leva à conversão da população.
(Jacques Le Goff. O Deus da Idade Média, 2017.)
O processo de cristianização dos povos que ocuparam a Europa Ocidental com o fim do Império Romano do Ocidente implicou

  • A a imbricação dos poderes seculares e eclesiásticos nas sociedades europeias.
  • B a divisão de terras da Igreja com as nações recentemente instaladas na Europa.
  • C a constituição de um poder político centralizado sobre o conjunto da Europa.
  • D a elitização progressiva do culto monoteísta em meio às populações europeias.
  • E a oposição do clero reformista à absorção de crenças pagãs pela Igreja europeia.
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O mercador de Veneza é uma peça de teatro escrita por William Shakespeare entre 1596 e 1597. No excerto, o judeu Shylock refere-se a um empréstimo em dinheiro feito por ele ao cristão Antônio.
Shylock
Ainda um mau negócio para mim! Um falido, um pródigo, que mal se atreve a mostrar a cabeça no Rialto! Um mendigo que habitualmente vinha exibir-se na praça!... [...] Gostava de chamar-me de usurário. [...] Gostava de emprestar dinheiro por cortesia cristã.
(William Shakespeare. O mercador de Veneza, 2013.)
As palavras de Shylock sobre Antônio revelam

  • A a separação entre desenvolvimento econômico e crenças religiosas de grupos empresariais.
  • B a crise do comércio de especiarias no Mar Mediterrâneo com a condenação cristã do lucro monetário.
  • C a guerra religiosa na cidade com a expropriação econômica dos estrangeiros em benefício dos dirigentes políticos.
  • D a organização da economia urbana segundo preceitos bíblicos com a exigência legal do perdão de dívidas.
  • E a ligação entre comportamentos religiosos e mecanismos de acumulação de capitais.
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A capitania de São Vicente foi a primeira a ter um engenho de açúcar, mas, apesar do pioneirismo, se viu separada da economia agroexportadora fixada na Colônia a partir da segunda metade do século XVI, o que ocorreu por causa da concorrência das capitanias do Nordeste, sobretudo Pernambuco e Bahia, mais bem localizadas geograficamente e com condições naturais mais favoráveis ao desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar.
(Patrícia Albano Maia. “Expansão territorial do Brasil colonial: o bandeirismo”. In: História do estado de São Paulo: a formação da unidade paulista, vol.1, 2010.)
Essa particularidade da capitania de São Vicente implicou

  • A a separação política da região do Planalto de Piratininga em relação às capitanias do norte da colônia.
  • B a instalação pela Metrópole portuguesa de um aparato militar nesses territórios escassamente povoados.
  • C a penetração dos colonizadores no interior do território com vistas ao apresamento da mão de obra nativa.
  • D a expansão de atividades comerciais intensas com as colônias espanholas instaladas no Rio da Prata.
  • E a dependência da sociedade local aos abastecimentos regulares metropolitanos de gêneros alimentícios.
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Os escravos africanos cultivavam açúcar em ilhas das Caraíbas, que forneciam aos trabalhadores ingleses calorias e estímulos. Mas como se tornou possível uma complementaridade tão terrível? Só graças a poderosos sistemas de comércio e de navegação com capacidade de ligarem entre si partes diferentes deste sistema atlântico. Só graças a um aparelho institucional capaz de assegurar a aplicação de direitos de propriedade em diferentes partes de um sistema imperial.
(Frederick Cooper. Histórias de África. Capitalismo, Modernidade e Globalização, 2016. Adaptado.)
Esse sistema econômico intercontinental, característico da Idade Moderna, baseava-se

  • A na atuação de uma estrutura estatal coercitiva.
  • B na transferência de operários europeus para as áreas coloniais.
  • C na transição da economia de subsistência para a de mercado.
  • D na relação pacífica de nações de formações culturais diversas.
  • E na incorporação das classes dominantes afro-ameríndias à industrialização.
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As independências das colônias da América Ibérica tiveram aspectos semelhantes e particularidades locais. Entre as semelhanças mais relevantes, pode-se citar

  • A a ruptura política sem uma revolução comparável nas estruturas sociais do período colonial.
  • B a oposição manifesta dos libertadores aos princípios revolucionários da filosofia iluminista.
  • C a ausência de participação de significativos movimentos populares nos processos independentistas.
  • D a manutenção dos laços comerciais privilegiados com a economia das antigas metrópoles.
  • E a importância ideológica do projeto futuro de unificação política dos povos americanos.
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A Constituição de 1824 não tinha nada de parlamentarista. De acordo com seus dispositivos, o Poder Executivo era chefiado pelo imperador e exercido por ministros de Estado livremente nomeados por ele. A prática parlamentarista foi se desenhando a partir de 1847. Naquele ano, um decreto criou o cargo de presidente do Conselho de Ministros, indicado pelo imperador. Essa personagem política passou a formar o ministério cujo conjunto constituía o Conselho de Ministros, ou gabinete, encarregado do Poder Executivo. Para manter-se no governo, o gabinete devia merecer a confiança, tanto da Câmara como do imperador.
(Boris Fausto. História do Brasil, 2012. Adaptado.)
O sistema de governo do Segundo Reinado brasileiro era entendido e propagado, no seu período de vigência, como parlamentarista. Esse sistema funcionou, de 1847 a 1889, com

  • A divergências entre o partido Liberal e o Conservador sobre a legitimidade do regime monárquico na América Latina.
  • B composição de gabinetes ministeriais sem a maioria política na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
  • C oposições anticonstitucionais do governo monárquico às deliberações das Assembleias de representantes políticos.
  • D formação pela monarquia de maiorias partidárias por meio de dissoluções frequentes da Câmara dos Deputados.
  • E rodízio, no poder ministerial, de agremiações políticas de representantes de grupos sociais antagônicos.
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Lenin tinha como única fonte de informação os jornais estrangeiros, mas, lendo as entrelinhas de suas matérias imprecisas e tendenciosas, pôde apreender os dados fundamentais. [...] O Soviete era o porta-voz do povo, que queria paz, pão, liberdade e terra. O Governo Provisório [...] representava uma burguesia cujas tendências liberais se limitavam à intenção de livrar-se dos Romanov.
(Edmund Wilson. Rumo à estação Finlândia, 2013.)
O excerto refere-se à análise feita por Lenin, líder do Partido Bolchevista, do movimento social que derrubou o czar Nicolau II, em março de 1917. No seu entender, havia

  • A uma possiblidade de restauração da monarquia e o Governo Provisório deveria ser apoiado pela população.
  • B uma revolução camponesa em marcha no país e a classe operária estaria ausente das agitações sociais.
  • C uma iminente intervenção militar dos países imperialistas e os movimentos populares precisariam sustentar o exército russo.
  • D uma revolução fortemente nacionalista e os partidos revolucionários encabeçariam esse movimento transformador.
  • E uma dualidade de poder em disputa e o Governo Provisório manteria a Rússia na Guerra Mundial.