Resolver o Simulado Assistente Administrativo - AOCP - Nível Médio

0 / 55

Português

1

                           Elogio das pequenas coisas


      Há o tempo das grandes ambições e o tempo da sabedoria, quando passamos a fazer o elogio das pequenas coisas. A felicidade pode ser fazer uma viagem ao outro lado do mundo, mas é também caminhar no parque todo dia ou, se for o caso, uma vez por semana ou duas vezes por mês. Não importa. Há o tempo das atividades controladas, monitoradas por especialistas, voltadas para atingir metas corporais. Há também aquilo que se faz pela mente, a caminhada para espairecer, olhar a natureza, respirar ar puro, pensar na vida, passar o tempo, desligar-se do celular, deixar-se levar bifurcando ao som do vento.

      Ser feliz, quando chega o tempo da compreensão da importância das pequenas coisas, é ir ao estádio com um velho amigo, ver jogar o time do coração, com o coração menos interessado na vitória obrigatória do que no momento compartilhado, contando o percurso, a ida e a volta, o intervalo, as lembranças, os assuntos postos em dia. Há o tempo de querer descobrir novos lugares, sempre mais longes, e o tempo de curtir velhos recantos, bastante próximos. Há quem considere a valorização das pequenas coisas como acomodação. Há quem veja na obrigação de rodar o mundo uma imposição da indústria do turismo. O que importa mesmo é que cada um encontre um passatempo, uma paixão.

      Há o tempo dos grandes voos no escuro e o tempo dos pequenos passos no clarão da manhã. Tudo vale quando o coração se agiganta para aninhar as coisas que não têm preço e por isso não podem ser compradas. Há o tempo das vaidades incontroláveis e o tempo de estender a mão, cancelar inimizades, pedir perdão, deslumbrar-se com o sol caindo sobre o rio, fazer trilhas sob a lua cheia, voltar ansioso para o Natal em família, saudar ano novo com amigos, pertencer a alguma coisa, um clube, uma confraria, uma tradição, uma roda qualquer. Há o tempo de esquecer de mandar flores, o tempo de encomendar flores pelo telefone e o tempo de andar orgulhoso pelo bairro com flores nos braços. Há o tempo de romper com o cotidiano, de acumular milhas de avião sem tempo de usá-las e o tempo de amar a sua rua, cumprimentar os vizinhos, amar a aldeia e andar mais lentamente.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/ elogio-das-pequenas-coisas-1.374386>  . Acesso em 24 out. 2019.

Assinale a alternativa em que o termo destacado seja um pronome relativo que está retomando um substantivo.
  • A “Tudo vale quando o coração se agiganta para aninhar as coisas que não têm preço...”
  • B “...com o coração menos interessado na vitória obrigatória do que no momento compartilhado...”
  • C “O que importa mesmo é que cada um encontre um passatempo...”
  • D “Há também aquilo que se faz pela mente... “
2

                           Elogio das pequenas coisas


      Há o tempo das grandes ambições e o tempo da sabedoria, quando passamos a fazer o elogio das pequenas coisas. A felicidade pode ser fazer uma viagem ao outro lado do mundo, mas é também caminhar no parque todo dia ou, se for o caso, uma vez por semana ou duas vezes por mês. Não importa. Há o tempo das atividades controladas, monitoradas por especialistas, voltadas para atingir metas corporais. Há também aquilo que se faz pela mente, a caminhada para espairecer, olhar a natureza, respirar ar puro, pensar na vida, passar o tempo, desligar-se do celular, deixar-se levar bifurcando ao som do vento.

      Ser feliz, quando chega o tempo da compreensão da importância das pequenas coisas, é ir ao estádio com um velho amigo, ver jogar o time do coração, com o coração menos interessado na vitória obrigatória do que no momento compartilhado, contando o percurso, a ida e a volta, o intervalo, as lembranças, os assuntos postos em dia. Há o tempo de querer descobrir novos lugares, sempre mais longes, e o tempo de curtir velhos recantos, bastante próximos. Há quem considere a valorização das pequenas coisas como acomodação. Há quem veja na obrigação de rodar o mundo uma imposição da indústria do turismo. O que importa mesmo é que cada um encontre um passatempo, uma paixão.

      Há o tempo dos grandes voos no escuro e o tempo dos pequenos passos no clarão da manhã. Tudo vale quando o coração se agiganta para aninhar as coisas que não têm preço e por isso não podem ser compradas. Há o tempo das vaidades incontroláveis e o tempo de estender a mão, cancelar inimizades, pedir perdão, deslumbrar-se com o sol caindo sobre o rio, fazer trilhas sob a lua cheia, voltar ansioso para o Natal em família, saudar ano novo com amigos, pertencer a alguma coisa, um clube, uma confraria, uma tradição, uma roda qualquer. Há o tempo de esquecer de mandar flores, o tempo de encomendar flores pelo telefone e o tempo de andar orgulhoso pelo bairro com flores nos braços. Há o tempo de romper com o cotidiano, de acumular milhas de avião sem tempo de usá-las e o tempo de amar a sua rua, cumprimentar os vizinhos, amar a aldeia e andar mais lentamente.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/ elogio-das-pequenas-coisas-1.374386>  . Acesso em 24 out. 2019.

O termo destacado, em “Tudo vale quando o coração se agiganta para aninhar as coisas que não têm preço e por isso não podem ser compradas.”, apresenta sentido de
  • A adversidade.
  • B consequência.
  • C conclusão.
  • D concessão.
3

                           Elogio das pequenas coisas


      Há o tempo das grandes ambições e o tempo da sabedoria, quando passamos a fazer o elogio das pequenas coisas. A felicidade pode ser fazer uma viagem ao outro lado do mundo, mas é também caminhar no parque todo dia ou, se for o caso, uma vez por semana ou duas vezes por mês. Não importa. Há o tempo das atividades controladas, monitoradas por especialistas, voltadas para atingir metas corporais. Há também aquilo que se faz pela mente, a caminhada para espairecer, olhar a natureza, respirar ar puro, pensar na vida, passar o tempo, desligar-se do celular, deixar-se levar bifurcando ao som do vento.

      Ser feliz, quando chega o tempo da compreensão da importância das pequenas coisas, é ir ao estádio com um velho amigo, ver jogar o time do coração, com o coração menos interessado na vitória obrigatória do que no momento compartilhado, contando o percurso, a ida e a volta, o intervalo, as lembranças, os assuntos postos em dia. Há o tempo de querer descobrir novos lugares, sempre mais longes, e o tempo de curtir velhos recantos, bastante próximos. Há quem considere a valorização das pequenas coisas como acomodação. Há quem veja na obrigação de rodar o mundo uma imposição da indústria do turismo. O que importa mesmo é que cada um encontre um passatempo, uma paixão.

      Há o tempo dos grandes voos no escuro e o tempo dos pequenos passos no clarão da manhã. Tudo vale quando o coração se agiganta para aninhar as coisas que não têm preço e por isso não podem ser compradas. Há o tempo das vaidades incontroláveis e o tempo de estender a mão, cancelar inimizades, pedir perdão, deslumbrar-se com o sol caindo sobre o rio, fazer trilhas sob a lua cheia, voltar ansioso para o Natal em família, saudar ano novo com amigos, pertencer a alguma coisa, um clube, uma confraria, uma tradição, uma roda qualquer. Há o tempo de esquecer de mandar flores, o tempo de encomendar flores pelo telefone e o tempo de andar orgulhoso pelo bairro com flores nos braços. Há o tempo de romper com o cotidiano, de acumular milhas de avião sem tempo de usá-las e o tempo de amar a sua rua, cumprimentar os vizinhos, amar a aldeia e andar mais lentamente.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/ elogio-das-pequenas-coisas-1.374386>  . Acesso em 24 out. 2019.

Assinale a alternativa em que as duas palavras sejam acentuadas a partir da mesma regra.
  • A Há e têm.
  • B Vitória e família.
  • C Próximos e incontroláveis.
  • D Obrigatória e usá-las.
4

                           Elogio das pequenas coisas


      Há o tempo das grandes ambições e o tempo da sabedoria, quando passamos a fazer o elogio das pequenas coisas. A felicidade pode ser fazer uma viagem ao outro lado do mundo, mas é também caminhar no parque todo dia ou, se for o caso, uma vez por semana ou duas vezes por mês. Não importa. Há o tempo das atividades controladas, monitoradas por especialistas, voltadas para atingir metas corporais. Há também aquilo que se faz pela mente, a caminhada para espairecer, olhar a natureza, respirar ar puro, pensar na vida, passar o tempo, desligar-se do celular, deixar-se levar bifurcando ao som do vento.

      Ser feliz, quando chega o tempo da compreensão da importância das pequenas coisas, é ir ao estádio com um velho amigo, ver jogar o time do coração, com o coração menos interessado na vitória obrigatória do que no momento compartilhado, contando o percurso, a ida e a volta, o intervalo, as lembranças, os assuntos postos em dia. Há o tempo de querer descobrir novos lugares, sempre mais longes, e o tempo de curtir velhos recantos, bastante próximos. Há quem considere a valorização das pequenas coisas como acomodação. Há quem veja na obrigação de rodar o mundo uma imposição da indústria do turismo. O que importa mesmo é que cada um encontre um passatempo, uma paixão.

      Há o tempo dos grandes voos no escuro e o tempo dos pequenos passos no clarão da manhã. Tudo vale quando o coração se agiganta para aninhar as coisas que não têm preço e por isso não podem ser compradas. Há o tempo das vaidades incontroláveis e o tempo de estender a mão, cancelar inimizades, pedir perdão, deslumbrar-se com o sol caindo sobre o rio, fazer trilhas sob a lua cheia, voltar ansioso para o Natal em família, saudar ano novo com amigos, pertencer a alguma coisa, um clube, uma confraria, uma tradição, uma roda qualquer. Há o tempo de esquecer de mandar flores, o tempo de encomendar flores pelo telefone e o tempo de andar orgulhoso pelo bairro com flores nos braços. Há o tempo de romper com o cotidiano, de acumular milhas de avião sem tempo de usá-las e o tempo de amar a sua rua, cumprimentar os vizinhos, amar a aldeia e andar mais lentamente.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/ elogio-das-pequenas-coisas-1.374386>  . Acesso em 24 out. 2019.

De acordo com as ideias expressas no texto, assinale a alternativa correta.
  • A Há, no texto, uma crítica evidente às pessoas que só dão valor para as grandes conquistas materiais.
  • B Para o autor, uma pessoa só é feliz de verdade quando aprende a valorizar as coisas mais simples, como admirar o nascer do sol.
  • C Para o autor, é importante dedicar um tempo para atividades que mantenham o corpo saudável.
  • D O Natal e o Ano Novo devem ser passados com a família.
5

                           Elogio das pequenas coisas


      Há o tempo das grandes ambições e o tempo da sabedoria, quando passamos a fazer o elogio das pequenas coisas. A felicidade pode ser fazer uma viagem ao outro lado do mundo, mas é também caminhar no parque todo dia ou, se for o caso, uma vez por semana ou duas vezes por mês. Não importa. Há o tempo das atividades controladas, monitoradas por especialistas, voltadas para atingir metas corporais. Há também aquilo que se faz pela mente, a caminhada para espairecer, olhar a natureza, respirar ar puro, pensar na vida, passar o tempo, desligar-se do celular, deixar-se levar bifurcando ao som do vento.

      Ser feliz, quando chega o tempo da compreensão da importância das pequenas coisas, é ir ao estádio com um velho amigo, ver jogar o time do coração, com o coração menos interessado na vitória obrigatória do que no momento compartilhado, contando o percurso, a ida e a volta, o intervalo, as lembranças, os assuntos postos em dia. Há o tempo de querer descobrir novos lugares, sempre mais longes, e o tempo de curtir velhos recantos, bastante próximos. Há quem considere a valorização das pequenas coisas como acomodação. Há quem veja na obrigação de rodar o mundo uma imposição da indústria do turismo. O que importa mesmo é que cada um encontre um passatempo, uma paixão.

      Há o tempo dos grandes voos no escuro e o tempo dos pequenos passos no clarão da manhã. Tudo vale quando o coração se agiganta para aninhar as coisas que não têm preço e por isso não podem ser compradas. Há o tempo das vaidades incontroláveis e o tempo de estender a mão, cancelar inimizades, pedir perdão, deslumbrar-se com o sol caindo sobre o rio, fazer trilhas sob a lua cheia, voltar ansioso para o Natal em família, saudar ano novo com amigos, pertencer a alguma coisa, um clube, uma confraria, uma tradição, uma roda qualquer. Há o tempo de esquecer de mandar flores, o tempo de encomendar flores pelo telefone e o tempo de andar orgulhoso pelo bairro com flores nos braços. Há o tempo de romper com o cotidiano, de acumular milhas de avião sem tempo de usá-las e o tempo de amar a sua rua, cumprimentar os vizinhos, amar a aldeia e andar mais lentamente.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/ elogio-das-pequenas-coisas-1.374386>  . Acesso em 24 out. 2019.

Considerando a estrutura e a linguagem apresentadas pelo texto, é correto afirmar que
  • A é um artigo de opinião, pois buscar convencer as pessoas a levarem um estilo de vida específico.
  • B é um relato autobiográfico, visto que o eu lírico narra eventos vivenciados por ele.
  • C é um texto instrucional, que mostra como as pessoas devem encarar a vida.
  • D é uma crônica, que parte de um fato cotidiano para propor uma reflexão sobre a vida.
6

FOTOGRAFIA E AUTOIMAGEM

ELLEN PEDERÇANE

A fotografia há muito é um recurso de memória, seja de cunho coletivo, histórico, registro documental ou pessoal. É memória, testemunho de uma época, de um acontecimento ou apenas recordação de um momento importante de história pessoal/familiar. A cada dia expande seu campo de ação e amplia seus significados, valores e funções. Hoje, um peso que vem ganhando notoriedade é o da autocontemplação. Do indivíduo perdido nesse cotidiano acelerado do século XXI permitindo-se parar e se observar ao ser fotografado.

Com o surgimento da fotografia digital, a proximidade dela com a população ganhou uma nova perspectiva. E seja de forma artística ou comercial, a possibilidade de ser retratado por um profissional é maior hoje do que há 20 anos. E essa proximidade da fotografia com o cidadão comum, entre outros quesitos, tem cumprido esse papel reflexivo: quem somos em meio a toda essa loucura que vivemos. O quanto nos olhamos dentro desse furacão.

Um simples ensaio fotográfico pode mexer seriamente com nossa autoestima. Agora, a fotografia é a cura da baixa-estima? Não é isso. Todavia, uma nova relação consigo mesmo, com seu corpo, com sua imagem é um pontapé importante para esses encontros constantemente adiados entre nós e nós mesmos. Estar “confortável” dentro do corpo que possuímos é um passo importante na caminhada de descoberta das incontáveis belezas que carregamos dentro de nós.

Outro fator interessante que nasce dessa proximidade é a quebra (mesmo que ainda de forma tímida) de padrões. Propagandas, comerciais, cinema, tantas informações que nos dizem como nosso corpo deve ser, deixa tão distante de nós o direito de saber o valor, a beleza e sensualidade que todos carregamos. O crescimento do ensaio boudoir* toca especialmente nesse ponto. São pessoas descobrindo sua beleza, suas nuances, se deliciando por ser quem se é, com suas curvas, sem preocupação com a perfeição. É um ensaio extremamente delicado e de um resultado tão positivo. É um leve grito de resistência num mar de padrões hipócritas. Todos têm de conhecer e reconhecer sua beleza e celebrá-la a qualquer hora. Um ensaio com essas características tem um papel também social, psicológico, um olhar que trata de inserir as pessoas e não as excluir ainda mais.

Um trabalho sensível, delicado, que exige tato do profissional. Uma experiência especial para o retratado e para o fotógrafo. Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum. Tocar vidas e colaborar, mesmo com uma pequena porcentagem, da relação de autoamor que o retratado vive é apenas incrível. É aquele bônus de fazer um bom trabalho. É o bônus de compreender esses novos papéis da fotografia na atualidade. É aquele bônus de se ter um trabalho humano, atencioso, buscando olhar além do que somos “treinados” a olhar.

* Boudoir: Ensaio fotográfico sensual que mostra a intimidade , muitas vezes, de forma despretensiosa, contribuindo para a melhora da autoestima e da afirmação do corpo.


Retirado e adaptado de: http://obviousmag.org/brincando_com_letras/2017/fotografia-e-autoimagem.html. Acesso em: 13 ago. 2018.

De acordo com a formação de palavras na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.
  • A A palavra “caminhada” é formada pelo prefixo “caminh” + radical “ada”, caracterizando-se como uma derivação prefixal.
  • B A palavra “artística” é formada pelo prefixo “art” + sufixo “istica”, caracterizando-se como uma derivação sufixal.
  • C A palavra “reconhecimento” é formada pelo prefixo “re”+ radical “conhec” + sufixo “imento”, portanto é uma palavra com derivação prefixal e sufixal.
  • D A palavra “incontáveis” é uma palavra formada por dois radicais “incont” + “áveis”, portanto, é uma palavra com composição por justaposição.
  • E A palavra “expande” é formada por prefixo “ex” + radical “pande”, caracterizando-se como uma derivação prefixal.
7

FOTOGRAFIA E AUTOIMAGEM

ELLEN PEDERÇANE

A fotografia há muito é um recurso de memória, seja de cunho coletivo, histórico, registro documental ou pessoal. É memória, testemunho de uma época, de um acontecimento ou apenas recordação de um momento importante de história pessoal/familiar. A cada dia expande seu campo de ação e amplia seus significados, valores e funções. Hoje, um peso que vem ganhando notoriedade é o da autocontemplação. Do indivíduo perdido nesse cotidiano acelerado do século XXI permitindo-se parar e se observar ao ser fotografado.

Com o surgimento da fotografia digital, a proximidade dela com a população ganhou uma nova perspectiva. E seja de forma artística ou comercial, a possibilidade de ser retratado por um profissional é maior hoje do que há 20 anos. E essa proximidade da fotografia com o cidadão comum, entre outros quesitos, tem cumprido esse papel reflexivo: quem somos em meio a toda essa loucura que vivemos. O quanto nos olhamos dentro desse furacão.

Um simples ensaio fotográfico pode mexer seriamente com nossa autoestima. Agora, a fotografia é a cura da baixa-estima? Não é isso. Todavia, uma nova relação consigo mesmo, com seu corpo, com sua imagem é um pontapé importante para esses encontros constantemente adiados entre nós e nós mesmos. Estar “confortável” dentro do corpo que possuímos é um passo importante na caminhada de descoberta das incontáveis belezas que carregamos dentro de nós.

Outro fator interessante que nasce dessa proximidade é a quebra (mesmo que ainda de forma tímida) de padrões. Propagandas, comerciais, cinema, tantas informações que nos dizem como nosso corpo deve ser, deixa tão distante de nós o direito de saber o valor, a beleza e sensualidade que todos carregamos. O crescimento do ensaio boudoir* toca especialmente nesse ponto. São pessoas descobrindo sua beleza, suas nuances, se deliciando por ser quem se é, com suas curvas, sem preocupação com a perfeição. É um ensaio extremamente delicado e de um resultado tão positivo. É um leve grito de resistência num mar de padrões hipócritas. Todos têm de conhecer e reconhecer sua beleza e celebrá-la a qualquer hora. Um ensaio com essas características tem um papel também social, psicológico, um olhar que trata de inserir as pessoas e não as excluir ainda mais.

Um trabalho sensível, delicado, que exige tato do profissional. Uma experiência especial para o retratado e para o fotógrafo. Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum. Tocar vidas e colaborar, mesmo com uma pequena porcentagem, da relação de autoamor que o retratado vive é apenas incrível. É aquele bônus de fazer um bom trabalho. É o bônus de compreender esses novos papéis da fotografia na atualidade. É aquele bônus de se ter um trabalho humano, atencioso, buscando olhar além do que somos “treinados” a olhar.

* Boudoir: Ensaio fotográfico sensual que mostra a intimidade , muitas vezes, de forma despretensiosa, contribuindo para a melhora da autoestima e da afirmação do corpo.


Retirado e adaptado de: http://obviousmag.org/brincando_com_letras/2017/fotografia-e-autoimagem.html. Acesso em: 13 ago. 2018.

De acordo com a regência verbal e nominal na Língua Portuguesa, considere o trecho a seguir e assinale a alternativa correta: “Um trabalho sensível, delicado, que exige tato do profissional. Uma experiência especial para o retratado e para o fotógrafo. Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum. Tocar vidas e colaborar [...] é aquele bônus de fazer um bom trabalho [...], buscando olhar além do que somos “treinados” a olhar”.
  • A Todas as preposições no trecho indicam regências nominais.
  • B São exemplos de regência nominal o uso de preposições como “para”, “de” e “com” no trecho.
  • C Há regência verbal na frase “Uma experiência especial para o retratado e para o fotógrafo.”
  • D Em “Um trabalho sensível, delicado, que exige tato do profissional”, não há regência verbal, nem nominal.
  • E É exemplo de uma frase com regência nominal e verbal “Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum.”
8

FOTOGRAFIA E AUTOIMAGEM

ELLEN PEDERÇANE

A fotografia há muito é um recurso de memória, seja de cunho coletivo, histórico, registro documental ou pessoal. É memória, testemunho de uma época, de um acontecimento ou apenas recordação de um momento importante de história pessoal/familiar. A cada dia expande seu campo de ação e amplia seus significados, valores e funções. Hoje, um peso que vem ganhando notoriedade é o da autocontemplação. Do indivíduo perdido nesse cotidiano acelerado do século XXI permitindo-se parar e se observar ao ser fotografado.

Com o surgimento da fotografia digital, a proximidade dela com a população ganhou uma nova perspectiva. E seja de forma artística ou comercial, a possibilidade de ser retratado por um profissional é maior hoje do que há 20 anos. E essa proximidade da fotografia com o cidadão comum, entre outros quesitos, tem cumprido esse papel reflexivo: quem somos em meio a toda essa loucura que vivemos. O quanto nos olhamos dentro desse furacão.

Um simples ensaio fotográfico pode mexer seriamente com nossa autoestima. Agora, a fotografia é a cura da baixa-estima? Não é isso. Todavia, uma nova relação consigo mesmo, com seu corpo, com sua imagem é um pontapé importante para esses encontros constantemente adiados entre nós e nós mesmos. Estar “confortável” dentro do corpo que possuímos é um passo importante na caminhada de descoberta das incontáveis belezas que carregamos dentro de nós.

Outro fator interessante que nasce dessa proximidade é a quebra (mesmo que ainda de forma tímida) de padrões. Propagandas, comerciais, cinema, tantas informações que nos dizem como nosso corpo deve ser, deixa tão distante de nós o direito de saber o valor, a beleza e sensualidade que todos carregamos. O crescimento do ensaio boudoir* toca especialmente nesse ponto. São pessoas descobrindo sua beleza, suas nuances, se deliciando por ser quem se é, com suas curvas, sem preocupação com a perfeição. É um ensaio extremamente delicado e de um resultado tão positivo. É um leve grito de resistência num mar de padrões hipócritas. Todos têm de conhecer e reconhecer sua beleza e celebrá-la a qualquer hora. Um ensaio com essas características tem um papel também social, psicológico, um olhar que trata de inserir as pessoas e não as excluir ainda mais.

Um trabalho sensível, delicado, que exige tato do profissional. Uma experiência especial para o retratado e para o fotógrafo. Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum. Tocar vidas e colaborar, mesmo com uma pequena porcentagem, da relação de autoamor que o retratado vive é apenas incrível. É aquele bônus de fazer um bom trabalho. É o bônus de compreender esses novos papéis da fotografia na atualidade. É aquele bônus de se ter um trabalho humano, atencioso, buscando olhar além do que somos “treinados” a olhar.

* Boudoir: Ensaio fotográfico sensual que mostra a intimidade , muitas vezes, de forma despretensiosa, contribuindo para a melhora da autoestima e da afirmação do corpo.


Retirado e adaptado de: http://obviousmag.org/brincando_com_letras/2017/fotografia-e-autoimagem.html. Acesso em: 13 ago. 2018.

De acordo com a acentuação gráfica das palavras na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.
  • A “Confortável” é acentuada por ser uma palavra proparoxítona.
  • B “Psicológico” é acentuada por ser uma palavra paroxítona terminada em “o”.
  • C “Sensível” é acentuada por ser uma palavra oxítona terminada em “l”.
  • D “Bônus” é acentuada por ser uma palavra paroxítona terminada em “us”.
  • E “Há” é exemplo de um monossílabo que possui acento opcional.
9

                                A indústria do espírito

                                                JORDI SOLER – 23 DEZ 2017 - 21:00


      O filósofo Daniel Dennett propõe uma fórmula para alcançar a felicidade: “Procure algo mais importante que você e dedique sua vida a isso”.

      Essa fórmula vai na contracorrente do que propõe a indústria do espírito no século XXI, que nos diz que não há felicidade maior do que essa que sai de dentro de si mesmo, o que pode ser verdade no caso de um monge tibetano, mas não para quem é o objeto da indústria do espírito, o atribulado cidadão comum do Ocidente que costuma encontrar a felicidade do lado de fora, em outra pessoa, no seu entorno familiar e social, em seu trabalho, em um passatempo, etc. [...]

      A indústria do espírito, uma das operações mercantis mais bem-sucedidas de nosso tempo, cresceu exponencialmente nos últimos anos, é só ver a quantidade de instrutores e pupilos de mindfulness e de ioga que existem ao nosso redor. Mindfulness e ioga em sua versão pop para o Ocidente, não precisamente as antigas disciplinas praticadas pelos mestres orientais, mas um produto prático e de rápida aprendizagem que conserva sua estética, seu merchandising e suas toxinas culturais. [...]

      Frente ao argumento de que a humanidade, finalmente, tomou consciência de sua vida interior, por que demoramos tanto em alcançar esse degrau evolutivo?, proporia que, mais exatamente, a burguesia ocidental é o objetivo de uma grande operação mercantil que tem mais a ver com a economia do que com o espírito, a saúde e a felicidade da espécie humana. [...]

      A indústria do espírito é um produto das sociedades industrializadas em que as pessoas já têm muito bem resolvidas as necessidades básicas, da moradia à comida até o Netflix e o Spotify. Uma vez instalada no angustiante vazio produzido pelas necessidades resolvidas, a pessoa se movimenta para participar de um grupo que lhe procure outra necessidade.

      Esse crescente coletivo de pessoas que cavam em si mesmas buscando a felicidade já conseguiu instalar um novo narcisismo, um egocentrismo new age, um egoísmo raivosamente autorreferencial que, pelo caminho, veio alterar o famoso equilíbrio latino de mens sana in corpore sano, desviando-o descaradamente para o corpo. [...]

      Esse inovador egocentrismo new age encaixa divinamente nessa compulsão contemporânea de cultivar o físico, não importa a idade, de se antepor o corpore à mens. Ao longo da história da humanidade o objetivo havia sido tornar-se mais inteligente à medida que se envelhecia; os idosos eram sábios, esse era seu valor, mas agora vemos sua claudicação: os idosos já não querem ser sábios, preferem estar robustos e musculosos, e deixam a sabedoria nas mãos do primeiro iluminado que se preste a dar cursos. [...]

      Parece que o requisito para se salvar no século XXI é inscrever-se em um curso, pagar a alguém que nos diga o que fazer com nós mesmos e os passos que se deve seguir para viver cada instante com plena consciência. Seria saudável não perder de vista que o objetivo principal dessas sessões pagas não é tanto salvar a si mesmo, mas manter estável a economia do espírito que, sem seus milhões de subscritores, regressaria ao nível que tinha no século XX, aquela época dourada do hedonismo suicida, em que o mindfulness era patrimônio dos monges, a ioga era praticada por quatro gatos pingados e o espírito era cultivado lendo livros em gratificante solidão.

(Adaptado de: <https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/26/opinion/1506452714_976157.html>. Acesso em 27 mar. 2018)

Em relação à acentuação gráfica e à ortografia oficial, assinale a alternativa correta.
  • A Em "A indústria do espírito, uma das operações mercantis mais bem-sucedidas de nosso tempo [...]", a palavra em destaque poderia ser grafada sem hífen, sem com isso acarretar prejuízo semântico ou sintático.
  • B Em “A indústria do espírito é um produto das sociedades industrializadas em que as pessoas já têm muito bem resolvidas as necessidades básicas [...]”, a expressão em destaque não poderia ser grafada com hífen, já que utilizar o hífen acarretaria prejuízo semântico ou sintático.
  • C Em “A indústria do espírito é um produto das sociedades industrializadas em que as pessoas já têm muito bem resolvidas as necessidades básicas [...]”, o acento da palavra em destaque é opcional.
  • D Em “[...] o objetivo principal dessas sessões pagas não é tanto salvar a si mesmo [...]”, a palavra em destaque é grafada com “ss” porque significa “cada uma das subdivisões interiores de um estabelecimento”.
  • E A palavra "subscritores" permite duas grafias: “subscritores” e “sub-escritores”.
10

                                A indústria do espírito

                                                JORDI SOLER – 23 DEZ 2017 - 21:00


      O filósofo Daniel Dennett propõe uma fórmula para alcançar a felicidade: “Procure algo mais importante que você e dedique sua vida a isso”.

      Essa fórmula vai na contracorrente do que propõe a indústria do espírito no século XXI, que nos diz que não há felicidade maior do que essa que sai de dentro de si mesmo, o que pode ser verdade no caso de um monge tibetano, mas não para quem é o objeto da indústria do espírito, o atribulado cidadão comum do Ocidente que costuma encontrar a felicidade do lado de fora, em outra pessoa, no seu entorno familiar e social, em seu trabalho, em um passatempo, etc. [...]

      A indústria do espírito, uma das operações mercantis mais bem-sucedidas de nosso tempo, cresceu exponencialmente nos últimos anos, é só ver a quantidade de instrutores e pupilos de mindfulness e de ioga que existem ao nosso redor. Mindfulness e ioga em sua versão pop para o Ocidente, não precisamente as antigas disciplinas praticadas pelos mestres orientais, mas um produto prático e de rápida aprendizagem que conserva sua estética, seu merchandising e suas toxinas culturais. [...]

      Frente ao argumento de que a humanidade, finalmente, tomou consciência de sua vida interior, por que demoramos tanto em alcançar esse degrau evolutivo?, proporia que, mais exatamente, a burguesia ocidental é o objetivo de uma grande operação mercantil que tem mais a ver com a economia do que com o espírito, a saúde e a felicidade da espécie humana. [...]

      A indústria do espírito é um produto das sociedades industrializadas em que as pessoas já têm muito bem resolvidas as necessidades básicas, da moradia à comida até o Netflix e o Spotify. Uma vez instalada no angustiante vazio produzido pelas necessidades resolvidas, a pessoa se movimenta para participar de um grupo que lhe procure outra necessidade.

      Esse crescente coletivo de pessoas que cavam em si mesmas buscando a felicidade já conseguiu instalar um novo narcisismo, um egocentrismo new age, um egoísmo raivosamente autorreferencial que, pelo caminho, veio alterar o famoso equilíbrio latino de mens sana in corpore sano, desviando-o descaradamente para o corpo. [...]

      Esse inovador egocentrismo new age encaixa divinamente nessa compulsão contemporânea de cultivar o físico, não importa a idade, de se antepor o corpore à mens. Ao longo da história da humanidade o objetivo havia sido tornar-se mais inteligente à medida que se envelhecia; os idosos eram sábios, esse era seu valor, mas agora vemos sua claudicação: os idosos já não querem ser sábios, preferem estar robustos e musculosos, e deixam a sabedoria nas mãos do primeiro iluminado que se preste a dar cursos. [...]

      Parece que o requisito para se salvar no século XXI é inscrever-se em um curso, pagar a alguém que nos diga o que fazer com nós mesmos e os passos que se deve seguir para viver cada instante com plena consciência. Seria saudável não perder de vista que o objetivo principal dessas sessões pagas não é tanto salvar a si mesmo, mas manter estável a economia do espírito que, sem seus milhões de subscritores, regressaria ao nível que tinha no século XX, aquela época dourada do hedonismo suicida, em que o mindfulness era patrimônio dos monges, a ioga era praticada por quatro gatos pingados e o espírito era cultivado lendo livros em gratificante solidão.

(Adaptado de: <https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/26/opinion/1506452714_976157.html>. Acesso em 27 mar. 2018)

Em relação às funções de “que”, considere o seguinte excerto e assinale a alternativa correta: “Essa fórmula vai na contracorrente do que propõe a indústria do espírito no século XXI, que nos diz que não há felicidade maior do que essa que sai de dentro de si mesmo [...]”.
  • A Em “que nos diz”, “que” substitui a expressão “a indústria do espírito”.
  • B Em “que não há felicidade”, “que” substitui o verbo “diz”.
  • C Em “maior do que”, “que” pode ser substituído por “qual”.
  • D Em “que sai de dentro de si mesmo”, “que” substitui a palavra “fórmula”.
  • E A fim de evitar a repetição de “que”, esse termo poderia ser substituído por “qual” em “que não há felicidade”.

Raciocínio Lógico

11

Em raciocínio lógico, denomina-se proposição ou sentença toda oração declarativa que pode ser classificada ou como “verdadeira” ou como “falsa”. Considere as seguintes proposições envolvendo operações e comparações entre números naturais:


p: “Oito é diferente de nove.”;

q: “quatro é menor que oito.”;

r: “Quinze é o quádruplo de três.”;

s: “O triplo de nove é igual a vinte e sete.”.


Entre essas proposições, a única classificada como “falsa” no conjunto dos números naturais é a proposição

  • A s.
  • B r.
  • C q.
  • D p.
12
Em raciocínio lógico, dadas duas proposições p e q, forma-se uma proposição composta de p com q, acrescentando o conectivo “e” (“^”) entre as duas, representada por “p e q” (“p ^ q”), denominada conjunção das proposições p e q. Considere as proposições p e q:
p: “Três é maior que um.”;
q: “Dois é diferente de 3.”.
Nesse caso, utilizando uma simbologia matemática e o enunciado exposto, a conjunção “p ^ q” pode ser descrita como
  • A “3 < 1 se, e somente se, 2 = 3”.
  • B “3 > 1 ou 2 ≠ 3”.
  • C “ou 3 > 1 ou 2 = 3”.
  • D “3 > 1 e 2 ≠ 3”.
13
A negação da proposição composta “Raul é secretário e Isabel não é diretora” é
  • A “Raul não é secretário ou Isabel não é diretora”.
  • B “Raul não é secretário e Isabel é diretora”.
  • C “Raul é secretário ou Isabel é diretora”.
  • D “Raul é secretário e Isabel é diretora”.
  • E “Raul não é secretário ou Isabel é diretora”.
14
Dada a disjunção exclusiva “Ou Carlos é advogado ou Luíza é professora”, a sua negação será dada por
  • A “Se Carlos é advogado, então Luiza é advogada”
  • B “Se Luiza não é advogada então Carlos é professor”.
  • C “Carlos é advogado se, e somente se, Luiza é professora”.
  • D “Se Luiza é advogada, então Carlos é professor”.
  • E “Carlos é professor se, e somente se, Luiza é advogada”.
15
Dada a sequência 1, 4, 9, 16, x, 36, 49, y. Sabendo que existe uma lógica matemática para a formação dessa sequência, e que x e y são elementos pertencentes a mesma, exatamente nessa ordem, qual é o valor da razão entre y e x?
  • A 1
  • B 1,25
  • C 1,64
  • D 2,56
  • E 2,32

Noções de Informática

16
Um computador normalmente é composto por um conjunto de hardware, incluindo seus periféricos. Qual das alternativas a seguir NÃO é um exemplo de periférico?
  • A Monitor.
  • B Leitor de digitais.
  • C Impressora.
  • D CPU.
  • E Teclado.
17
Assinale a alternativa que descreve um indício do ataque conhecido como Furto de identidade (Identity theft).
  • A Você recebe o retorno de e-mails que foram enviados por você a muito tempo.
  • B Você recebe ligações telefônicas oferecendo promoções de sua operadora de telefonia celular.
  • C Quanto mais informações você disponibiliza sobre a sua vida e rotina, mais difícil se torna para um golpista furtar a sua identidade.
  • D Você recebe uma mensagem eletrônica em nome de alguém ou de alguma instituição na qual é solicitado que você atue como intermediário em uma transferência internacional de fundos.
  • E Existem notificações de acesso que a sua conta de e-mail ou seu perfil na rede social foi acessado em horários ou locais em que você próprio não estava acessando.
18
Acerca dos conceitos básicos sobre a segurança da informação, como se denomina a ferramenta de segurança muito utilizada, nos mais diversos sites web, com o intuito de evitar spams ou acessos diretos por robôs ou outros computadores, utilizando a aplicação de testes nos quais os seres humanos são submetidos a respostas consideradas de “difícil solução” para um computador?
  • A DDoS.
  • B Blockbuster.
  • C CAPTCHA.
  • D Firewall.
  • E Cloud computing.
19
Em relação aos clientes de e-mail utilizados nos sistemas operacionais Microsoft Windows XP Profissional e Microsoft Windows 7 (instalações padrão em português do Brasil), assinale a alternativa INCORRETA.
  • A Apesar de possuir a nomenclatura “clientes”, referem-se a softwares que podem ser utilizados para acessar servidores de e-mail.
  • B O Internet Explorer não é um cliente de e-mail do Windows.
  • C O Microsoft Outlook, também conhecido como Outlook Express, é um cliente de e-mail que faz parte do pacote de programas do Microsoft Office.
  • D No Windows XP, o cliente de e-mail pré-instalado é o Outlook Express.
  • E No Windows 7 Profissional, o cliente de e-mail pré-instalado não é o Outlook Express.
20
Qual é o tipo de spyware que apresenta o seguinte comportamento: “Apresenta propagandas direcionadas de acordo com a navegação do usuário e sem que este saiba que tal monitoramento está sendo feito.”?
  • A Hardware.
  • B Wadware.
  • C Keylogger.
  • D Adware.
  • E Trojan.
21
Considerando o sistema operacional Windows 7, instalação padrão em português, assinale a alternativa correta relacionada ao modo Suspender disponível no menu iniciar, Opção Desligar > Suspender
  • A Nesse modo, programas e arquivos serão fechados e o conteúdo perdido.
  • B Enquanto está em suspensão, o computador usa uma quantidade muito pequena de energia para manter seu trabalho na memória.
  • C O Windows é reiniciado após a saída desse estado.
  • D Para sair desse estado, deve-se pressionar sempre o botão Ligar do computador.
  • E Essa opção não está disponível para Notebooks.
22

Considerando o aplicativo de escritório LibreOffice Calc Versão 6, instalação padrão em português, dada a tabela com os seguintes valores:


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas


assinale a alternativa que apresenta o resultado da expressão a seguir:


=SOMA(A2:C2)-MÁXIMO(B1:B3)

  • A 15
  • B 9
  • C 7
  • D 5
  • E 3
23

Considerando o aplicativo de escritório Microsoft Word Versão 2013, instalação padrão em português, o comando Ctrl + H é usado para

(Obs.: o caractere “+” é utilizado apenas para interpretação)

  • A mover o cursor uma palavra para a esquerda.
  • B mover o cursor um parágrafo para cima.
  • C abrir a caixa diálogo de alternar entre os últimos lugares editados.
  • D abrir a caixa de pesquisa no painel de tarefas Navegação.
  • E abrir a janela substituir texto.
24
Considerando o navegador Mozilla Firefox (Versão 57), se você deseja salvar um site que visita com frequência nos seus favoritos, qual dos ícones a seguir deve ser utilizado?
  • A Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • B Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • C Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • D Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • E Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
25

Para movimentar um arquivo entre dois diretórios, de modo que não fique uma réplica desse arquivo no diretório onde ele estava inicialmente, qual é a sequência de atalhos de teclado que deve ser executada após selecionar o arquivo através do mouse?


(Obs.: O caractere “+” foi utilizado apenas para interpretação.)

  • A CTRL + C no diretório inicial e, depois, CTRL + V no diretório de destino.
  • B CTRL + C no diretório inicial e, depois, CTRL + C no diretório de destino.
  • C CTRL + X no diretório inicial e, depois, CTRL + X no diretório de destino.
  • D CTRL + X no diretório inicial e, depois, CTRL + V no diretório de destino.
  • E CTRL + X no diretório inicial e, depois, CTRL + C no diretório de destino.

Administração Geral

26
De acordo com a teoria, o termo Relações Humanas tem sido empregado, com frequência, para referir-se a relações interpessoais. As Relações Humanas interessam-se por alguns aspectos comportamentais, dentre eles está a Motivação. Sobre a Motivação, é correto afirmar que
  • A está relacionada à presença simultânea de impulsos, desejos, interesses opostos ou mutuamente exclusivos.
  • B define-se geralmente como a capacidade de se relacionar positivamente com as pessoas com quem se trabalha. Um bom relacionamento humano com todos da escola é, evidentemente, indispensável para o bom desempenho profissional.
  • C é a predisposição para reagir positiva ou negativamente com relação a pessoas, objetos, conceitos ou situações.
  • D representa um conjunto de fatores que despertam, sustentam e/ou dirigem o comportamento.
27
Uma das ferramentas que ajuda a compreender o ambiente interno de uma instalação, em relação às suas forças e fraquezas, e o ambiente externo, no que tange às oportunidades e ameaças para um decisão mais aprimorada nas ações de segurança, é conhecida como
  • A Matriz Swat.
  • B Método PDCA.
  • C Matriz Swot.
  • D Modelo DMADV.
  • E Modelo DMAIC.
28
O modelo organizacional depende das características internas da organização e do contexto no qual opera e podem ser representados por um continuum entre dois tipos ideais de modelos organizacionais. Quais são esses tipos ideais de modelos organizacionais?
  • A Funcional e matricial.
  • B Divisional e estrutural.
  • C Hierárquico e em rede.
  • D Mecanicista e orgânico.
  • E Diversificado e inovador.
29
A liderança é um dos papéis do administrador e está intimamente relacionada com a direção e a motivação dos membros organizacionais. No contexto da administração, quais são os elementos destacados na definição de liderança?
  • A Administrador, subordinado e situação.
  • B Autocracia, democracia e laissez-faire.
  • C Esforço, desempenho e resultados.
  • D Reforço, aprendizado e punição.
  • E Pessoas, poder e influência.
30
Do ponto de vista da administração financeira, a atividade da empresa pode ser dividida em três ciclos distintos, mas inter-relacionados. Assinale a alternativa que apresenta o objetivo do ciclo de investimento.
  • A Gerar um retorno para os investimentos realizados.
  • B Proporcionar o desenvolvimento operacional.
  • C Avaliar e selecionar as ofertas de recursos.
  • D Dar suporte às atividades de exploração.
  • E Fomentar pesquisa e desenvolvimento.
31
Há basicamente dois tipos de abordagens para analisar o posto de trabalho: o taylorista e o ergonômico. Assinale a alternativa que apresenta as etapas da abordagem taylorista ou tradicional.
  • A Definir o objetivo da operação, descrever e testar as alternativas e selecionar o método.
  • B Descrever o método detalhadamente, especificar os movimentos e desenhar o trabalho.
  • C Desenvolver o método preferido, preparar o método padrão e determinar o tempo-padrão.
  • D Definir tolerâncias de espera, identificar as ineficiências, analisar as condições ambientais.
  • E Desenvolver o roteiro operacional, identificar o perfil humano e ajustar a carga de trabalho.
32
Assinale a alternativa que apresenta atividades próprias do planejamento, como uma das funções da administração.
  • A Divisão do trabalho a ser realizado e atribuição das tarefas às pessoas e grupos da empresa.
  • B Organização de equipes de trabalho e verificação do seu desempenho.
  • C Definição da qualidade da mão-de-obra a ser contratada e especificação dos níveis de atividade e remuneração.
  • D Definição de objetivos e resultados a serem alcançados e definição dos meios que possibilitam a realização desses resultados.
  • E Coordenação e motivação das pessoas para a realização do trabalho em grupo.
33
Assinale a alternativa que apresenta a função da administração responsável pela distribuição de tarefas e recursos e pela definição de quem tem autoridade sobre quem.
  • A Liderança.
  • B Planejamento estratégico.
  • C Organização.
  • D Controle.
  • E Gerência Operacional.
34
Nas chamadas estruturas organizacionais do tipo funcional, o critério predominante de departamentalização é por
  • A especialização ou área do conhecimento.
  • B fase de um processo produtivo mais amplo.
  • C mercado ou cliente.
  • D projetos.
  • E área geográfica de atuação.
35
Quanto aos tipos de controle nas empresas, analise as assertivas e assinale a alternativa que apresenta a(s) correta(s).
I. O controle estratégico é genérico e sintético quanto a seu conteúdo e é direcionado para o longo prazo. II. O controle operacional é detalhado, analítico e direcionado para o curto prazo. III. O controle tático incide sobre o nível institucional da empresa e aborda a empresa em sua totalidade.
  • A Apenas I.
  • B Apenas I e III.
  • C Apenas III.
  • D I, II e III.
  • E Apenas I e II.

Arquivologia

36
O arquivo precisa ser organizado de forma que proporcione condições de segurança, precisão, simplicidade, flexibilidade e acesso. Sobre a definição desses itens, assinale a alternativa INCORRETA.
  • A Simplicidade: o arquivo deve acompanhar o desenvolvimento ou crescimento da empresa, ajustando-se ao aumento do volume.
  • B Flexibilidade: as normas de classificação não devem ser muito rígidas, pois apenas dificultam a atividade de arquivamento.
  • C Segurança: o arquivo deve apresentar condições mínimas de segurança, incluindo-se medidas de prevenção contra incêndio, extravio, roubo e deterioração.
  • D Precisão: o arquivo deve assegurar a localização de qualquer documento arquivado ou de qualquer documento que tenha sido dele retirado.
37
Documento é toda informação registrada em um suporte material, suscetível de consulta, estudo, prova e pesquisa. Assinale a alternativa que apresenta como podem ser caracterizados os documentos de acordo com seus diversos elementos, formas e conteúdos.
  • A Podem ser caracterizados segundo o tempo, o local e a instituição.
  • B Podem ser caracterizados segundo o parecer, a decisão e o órgão.
  • C Podem ser caracterizados segundo o gênero, a espécie e a natureza.
  • D Podem ser caracterizados segundo o fato, o fenômeno e a produção.
  • E Podem ser caracterizados segundo o estilo, a elaboração e a finalidade.
38
No que se refere à arquivologia pós-moderna, assinale a alternativa que completa a seguinte frase: O foco se transfere do documento em si para
  • A a sua metodologia de arranjo.
  • B a sua unidade lógica e física.
  • C o seu artefato fechado.
  • D o seu registro de evidência.
  • E o seu contexto de produção.
39
De acordo com a legislação brasileira, assinale a alternativa que apresenta uma das atribuições do arquivista.
  • A Recebimento, registro e distribuição dos documentos e controle de sua movimentação.
  • B Classificação, arranjo, descrição e execução de tarefas para a guarda de documentos.
  • C Preparação de documentos de arquivos para microfilmagem, conservação e utilização.
  • D Planejamento, orientação e acompanhamento do processo documental e informativo.
  • E Preparação de documentos de arquivo para processamento eletrônico de dados.
40
Quanto ao seu gênero, os documentos podem ser classificados de diversos modos. Assinale a alternativa que apresenta a definição correta para os documentos do tipo cartográfico.
  • A Documentos manuscritos, digitados ou impressos.
  • B Documentos em formatos variáveis, contendo representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia (mapas, plantas, perfis).
  • C Documentos em películas cinematográficas e fitas de imagem.
  • D Documentos com dimensões e rotações variáveis, contendo registros fonográficos (discos e fitas audiomagnéticas).
  • E Documentos em suporte fílmico resultantes da microrreprodução de imagens.

Gestão de Pessoas

41
Após a contratação, a gestão de recursos humanos necessita desenvolver uma força de trabalho adaptada à organização. Assinale a alternativa que apresenta o que é necessário para que seja desenvolvida uma força de trabalho adaptada à organização.
  • A É necessário um programa de orientação, programas de treinamento e avaliar o desempenho.
  • B É necessário uma política de remuneração, promoções ou transferências de pessoal e desligamentos.
  • C É necessário uma composição de remuneração incluindo salário, comissões, incentivos e benefícios
  • D É necessário uma força de trabalho diversificada, flexibilidade na contratação e respeito à hierarquia.
  • E É necessário um programa de gestão participativa, liderança eficaz motivadora e controle de horários.
42
Assinale a alternativa que apresenta algumas das contribuições ergonômicas da organização do ambiente de trabalho, considerando os níveis macro, micro e detalhado.
  • A Análise do dimensionamento de produtos e locais de trabalho, mensuração do alcance dos movimentos corporais e dos movimentos para execução de uma tarefa.
  • B Definição das dimensões de cada departamento e das áreas auxiliares como estoque e manutenção e determinação do fluxo de entradas e saídas de materiais
  • C Definição da equipe de trabalho com todas as máquinas e equipamentos envolvidos e planejamento do arranjo físico de fábricas e escritórios da empresa.
  • D Estudos do ambiente, da organização do trabalho, dos sistemas de transporte, do posto de trabalho e dos controles e manejos e dos dispositivos de informação.
  • E Estabelece as características da interface homem-máquina-ambiente para que as interações entre esses subsistemas sejam adequadas, incluindo o fluxo de informações.
43
Qual é o traço de personalidade das pessoas que são sociáveis, assertivas e que ficam à vontade e confiantes nos relacionamentos?
  • A Capacidade de ser consciencioso.
  • B Abertura à experiência.
  • C Estabilidade emocional.
  • D Amabilidade.
  • E Extroversão.
44
O comportamento interpessoal, nas organizações, envolve os conflitos inerentes ao ambiente de trabalho. Para que esse comportamento seja eficaz, é necessário treinamento e satisfação. Assinale a alternativa que apresenta um dos treinamentos e uma das formas de se obter a satisfação das pessoas que, em conjunto, podem ser uma poderosa ferramenta para aumentar a eficácia no comportamento interpessoal.
  • A Treinamento para a resolução e uso de promoções.
  • B Treinamento para a compreensão e uso de prêmios.
  • C Treinamento para a assertividade e uso de agrados.
  • D Treinamento para a estratégia e uso de recompensas.
  • E Treinamento para a participação e uso de incentivos.
45
Como é conhecido o processo organizacional de avaliação que envolve superiores, subordinados, colegas e clientes na avaliação da pessoa?
  • A Avaliação pelos pares.
  • B Avaliação simultânea.
  • C Avaliação global.
  • D Avaliação circular.
  • E Avaliação 360º.

Administração Financeira e Orçamentária

46
Assinale a alternativa correta sobre a classificação da receita pública.
  • A A fim de possibilitar a identificação detalhada dos recursos que ingressam nos cofres públicos, a classificação por natureza da receita é formada por um código numérico de 10 dígitos.
  • B Na categoria econômica, as receitas orçamentárias correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, diminuindo as disponibilidades do Estado, e não provocam efeito no Patrimônio Líquido.
  • C A classificação por natureza da receita é utilizada por todos os entes da Federação, visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: fato real que ocasionou o ingresso da receita no cofre público.
  • D A classificação da origem da receita permite agregar determinados recursos cujas características próprias sejam semelhantes entre si.
  • E Sobre a classificação da categoria econômica das Receitas Orçamentárias de Capital, são àquelas que aumentam as disponibilidades e, de forma geral, elas provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido.

Contabilidade Pública

47
Afirma-se, em relação aos balanços públicos, que
  • A no sistema financeiro, dentre as funções realizadas, estão: registros dos ingressos recebidos, orçamentário e extraorçamentário; de todos os desembolsos, orçamentário e extraorçamentário, o encerramento das contas ao final de cada exercício financeiro e a transferência do resultado para o sistema patrimonial.
  • B na Contabilidade Aplicada ao Setor Público, dentre as contas usuais, há as contas de compensação e sua função é o registro das mutações que ocorrem no patrimônio líquido e que afetam o patrimônio.
  • C no sistema orçamentário, ao final do período, é evidenciando o resultado orçamentário que pode ser: receita orçamentária > despesa orçamentária = déficit orçamentário; receita orçamentária < despesa orçamentária = superávit orçamentário ou resultado nulo.
  • D no Sistema Patrimonial os lançamentos que correspondem à incorporação ou desincorporação de ativos e passivos são feitos de forma dependente dentro desse sistema, pois afeta uma entrada ou saída de recurso do Sistema Financeiro.
  • E no Sistema Financeiro as receitas orçamentárias são classificadas por categorias funcionais, e as principais contas estão relacionadas com as contrapartidas do grupo patrimônio líquido, que representa o resultado dos recursos.

Administração Financeira e Orçamentária

48
Quanto ao tratamento e classificação dado à despesa pública, é correto afirmar que
  • A a classificação funcional segrega as dotações orçamentárias em funções e subfunções, sendo portanto, representada por nove dígitos, em que os quatro primeiros referem-se à função, enquanto os cinco últimos representam a subfunção.
  • B na classificação institucional a estrutura de alocação dos créditos orçamentários estão estruturados em dois níveis hierárquicos, sendo o órgão orçamentário e a unidade orçamentária.
  • C a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação líquida patrimonial em efetiva e não efetiva, sendo a não Efetiva aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade, constituindo fato contábil modificativo diminutivo.
  • D no processo da classificação institucional e programática o conjunto de informações que constitui a natureza de despesa orçamentária forma um código estruturado que agrega a categoria econômica, grupo, modalidade de aplicação e o elemento.
  • E despesa orçamentária é toda transação que independe de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.
49
A Lei Federal nº 4320/64 classifica a Despesa Orçamentária por Natureza. Sobre a referida classificação, é possível inferir que
  • A o conjunto de informações que constitui a natureza de despesa orçamentária forma um código estruturado que agrega a categoria econômica, origem, grupo, modalidade de aplicação e alínea.
  • B na classificação orçamentária por natureza o grupo de natureza da despesa pessoal e encargos sociais constitui-se de pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílioalimentação, auxílio-transporte e outras despesas correntes.
  • C a despesa, assim como a receita, é classificada em três categorias econômicas que contribuem para a formação ou aquisição de um bem e de capital, pois são gastos de natureza operacional realizados.
  • D a natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada modalidade de aplicação, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de governo ou por outro ente da federação.
  • E na modalidade de aplicação que tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos que é um agregador de elementos de despesa com as mesmas características e trata das despesas que não contribuem para a manutenção e aperfeiçoamento das ações de governo.
50
Quanto à execução e acompanhamento do orçamento público, assinale a alternativa correta.
  • A Depois da promulgação da Lei Orçamentária Anual, com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará o quadro de cotas semestrais da despesa que cada unidade está autorizada a utilizar.
  • B Na execução orçamentária, as cotas de despesa constituem um instrumento de regulação da programação orçamentária e do cronograma de execução mensal de arrecadação de recursos.
  • C A execução do orçamento constitui a concretização quadrienal dos objetivos e metas determinadas para o setor público e implica na mobilização de recursos privados, custos e financeiros.
  • D Na fase da execução orçamentária, que ocorre concomitantemente com o planejamento, são produzidos os balanços, que serão apreciados e auditados pelos órgãos auxiliares do controle interno e externo.
  • E Na execução orçamentária, depois da promulgação da Lei do Orçamento e, tendo como base os limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa a utilizar.

Redação Oficial

51
A Ata é um dos documentos de responsabilidade do Secretário Escolar. Referente a esse documento, assinale a alternativa correta.
  • A Nesse tipo de documento, não se fazem parágrafos ou alíneas. Escreve-se tudo seguidamente para evitar que nos espaços em branco se façam acréscimos.
  • B Trata-se de documento revestido de formalidades legais, fornecido por autoridade competente, a pedido do interessado, solicitado ou requisitado.
  • C É um texto que se refere a homem e a mulher, no singular e no plural, observando-se os pronomes de tratamento correto.
  • D Significa a afirmação da existência de um fato, existência ou não de um direito.
52
Referente aos aspectos gerais da redação oficial, assinale a alternativa correta.
  • A A diagramação do texto não é um fator essencial para a padronização dos textos oficiais, pois o mais importante é a padronização da linguagem.
  • B A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, possibilitando a imediata compreensão por parte do leitor.
  • C De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, há um consenso de que o padrão culto da língua, o qual deve ser utilizado na redação oficial, é aquele em que se emprega um vocabulário específico da área da adminstração pública.
  • D Em determinadas situações, é permitida a ininteligibilidade de um texto oficial em favor de uma maior impessoalidade e de um uso mais acurado do padrão culto da linguagem.
  • E As comunicações oficiais não são uniformes, pois há diversos comunicadores e diversos receptores dessas comunicações.
53

                                A indústria do espírito

                                                JORDI SOLER – 23 DEZ 2017 - 21:00


      O filósofo Daniel Dennett propõe uma fórmula para alcançar a felicidade: “Procure algo mais importante que você e dedique sua vida a isso”.

      Essa fórmula vai na contracorrente do que propõe a indústria do espírito no século XXI, que nos diz que não há felicidade maior do que essa que sai de dentro de si mesmo, o que pode ser verdade no caso de um monge tibetano, mas não para quem é o objeto da indústria do espírito, o atribulado cidadão comum do Ocidente que costuma encontrar a felicidade do lado de fora, em outra pessoa, no seu entorno familiar e social, em seu trabalho, em um passatempo, etc. [...]

      A indústria do espírito, uma das operações mercantis mais bem-sucedidas de nosso tempo, cresceu exponencialmente nos últimos anos, é só ver a quantidade de instrutores e pupilos de mindfulness e de ioga que existem ao nosso redor. Mindfulness e ioga em sua versão pop para o Ocidente, não precisamente as antigas disciplinas praticadas pelos mestres orientais, mas um produto prático e de rápida aprendizagem que conserva sua estética, seu merchandising e suas toxinas culturais. [...]

      Frente ao argumento de que a humanidade, finalmente, tomou consciência de sua vida interior, por que demoramos tanto em alcançar esse degrau evolutivo?, proporia que, mais exatamente, a burguesia ocidental é o objetivo de uma grande operação mercantil que tem mais a ver com a economia do que com o espírito, a saúde e a felicidade da espécie humana. [...]

      A indústria do espírito é um produto das sociedades industrializadas em que as pessoas já têm muito bem resolvidas as necessidades básicas, da moradia à comida até o Netflix e o Spotify. Uma vez instalada no angustiante vazio produzido pelas necessidades resolvidas, a pessoa se movimenta para participar de um grupo que lhe procure outra necessidade.

      Esse crescente coletivo de pessoas que cavam em si mesmas buscando a felicidade já conseguiu instalar um novo narcisismo, um egocentrismo new age, um egoísmo raivosamente autorreferencial que, pelo caminho, veio alterar o famoso equilíbrio latino de mens sana in corpore sano, desviando-o descaradamente para o corpo. [...]

      Esse inovador egocentrismo new age encaixa divinamente nessa compulsão contemporânea de cultivar o físico, não importa a idade, de se antepor o corpore à mens. Ao longo da história da humanidade o objetivo havia sido tornar-se mais inteligente à medida que se envelhecia; os idosos eram sábios, esse era seu valor, mas agora vemos sua claudicação: os idosos já não querem ser sábios, preferem estar robustos e musculosos, e deixam a sabedoria nas mãos do primeiro iluminado que se preste a dar cursos. [...]

      Parece que o requisito para se salvar no século XXI é inscrever-se em um curso, pagar a alguém que nos diga o que fazer com nós mesmos e os passos que se deve seguir para viver cada instante com plena consciência. Seria saudável não perder de vista que o objetivo principal dessas sessões pagas não é tanto salvar a si mesmo, mas manter estável a economia do espírito que, sem seus milhões de subscritores, regressaria ao nível que tinha no século XX, aquela época dourada do hedonismo suicida, em que o mindfulness era patrimônio dos monges, a ioga era praticada por quatro gatos pingados e o espírito era cultivado lendo livros em gratificante solidão.

(Adaptado de: <https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/26/opinion/1506452714_976157.html>. Acesso em 27 mar. 2018)

Referente aos aspectos gerais da redação oficial, assinale a alternativa correta.
  • A Uma vez que o princípio fundamental de toda administração pública é o tratamento igualitário, a redação oficial deve utilizar-se de linguagem coloquial para que todos possam ter acesso aos atos e comunicações oficiais.
  • B A publicidade dos atos normativos implica que eles sejam escritos de forma prolixa, pois todas as informações devem estar muito bem detalhadas.
  • C A redação oficial deve primar pelo emprego de linguagem rebuscada, uma vez que o uso do padrão culto da língua implica nesse emprego.
  • D Existe um padrão oficial de linguagem a ser seguido na redação oficial que denomina-se linguagem burocrática.
  • E As comunicações oficiais devem ser sempre formais e obedecer a certa formalidade de tratamento.

Atendimento ao Público

54
O atendimento ao público tem alguns aspectos característicos que são indispensáveis para quem atende pessoas. Assinale a alternativa que apresenta a característica que é a arte do entendimento, da interação e da expressão facial e corporal de quem atende.
  • A Atenção.
  • B Empatia.
  • C Proação.
  • D Resiliência.
  • E Encantamento.
55
Assinale a alternativa que apresenta o elemento da comunicação, no atendimento ao público, denominado código.
  • A Produto informacional transmitido na mensagem.
  • B Meio utilizado para a transmissão da mensagem.
  • C Linguagem utilizada na construção da mensagem.
  • D Contexto de referência da transmissão da mensagem.
  • E Situação norteadora da elaboração da mensagem.