Resolver o Simulado Fisioterapeuta

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Fisioterapia

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Ao descrever os eventos no ciclo pulmonar algumas vezes é desejável considerar dois ou mais volumes combinados. Essas combinações são classificadas como capacidades pulmonares. Sobre a capacidade residual funcional (CRF) é CORRETO afirmar:

  • A a CRF é igual ao volume de reserva inspiratório mais o volume corrente e mais o volume de reserva inspiratório.
  • B a CRF é o volume máximo que os pulmões podem ser expandidos com o mais esforço (cerca de 5.800ml).
  • C a CRF é igual ao volume de reserva expiratório mais o volume residual (cerca de 2.300ml).
  • D a CRF é a quantidade de ar que permanece nos pulmões , ao final da expiração normal (cerca de 1.200ml).
  • E a CRF é a soma de todas as capacidades pulmonares.
2

Com relação ao teste de APLEY, a alternativa CORRETA que demostra como se realiza o teste é:

  • A paciente deitado em decúbito lateral, o examinador traz passivamente o membro a ser testado a 90˚, ambos os acetábulos orientados verticalmente. Então se faz uma pressão ascendente e lateral a perna, rodando medialmente o quadril a 45˚. Considera positivo quando a paciente relata dor entre o nervo isquiático e o músculo piriforme.
  • B no teste pede ao paciente que se apoie ou equilibre primeiramente sobre um membro inferior e depois sobre o outro, e o fisioterapeuta observa o movimento da pelve, quando a pelve contralateral desce, o teste é considerado positivo.
  • C o paciente fica em decúbito dorsal com joelho estendido e o examinador realiza uma dorsiflexão passivado tornozelo, alongando a musculatura da panturrilha. Dor em região do músculo gastrocnêmio, significa resultado positivo.
  • D o paciente é posicionado em decúbito dorsal, o examinador golpeia o calcâneo com o punho. Dor localizada na coxa é indicativo de fratura femoral ou condição articular patológica.
  • E paciente em decúbito ventral com joelho em flexão a 90˚, o examinador realiza uma pressão axial sobre o calcâneo rodando o pé internamente para pinçar o menisco lateral e externamente para pinçar o menisco medial. A presença de dor é indicativa de lesão no menisco.
3

Em caso de útero gravídico, uso de marca passo cardíaco definitivo, tumor maligno e pele ferida, é contra indicado a utilização de qual recurso fisioterápico?

  • A Ultra som
  • B TENS
  • C Crioterapia
  • D Ondas Curtas
  • E Infra vermelho
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Durante a utilização de ventilação não invasiva (VNI), faz se necessário o monitoramento de alguns parâmetros. De acordo com a recomendação da AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), os parâmetros a serem monitorizados são:

  • A SpO2, gasometria arterial, e frequência cardíaca.
  • B frequência cardíaca, volume corrente e frequência respiratória.
  • C volume minuto, frequência respiratória e SpO2.
  • D volume corrente, frequência respiratória e SpO2.
  • E SpO2, temperatura e volume corrente.
5

O teste de Mill é utilizado para identificar qual patologia?

  • A Instabilidade mediocarpal.
  • B Epicondilite lateral.
  • C Síndrome do túnel do carpo.
  • D Bursite subacromial.
  • E Tenossinovite estenosante de De Quervain.
6

Em relação a absorção do ultra som a nível molecular, qual a estrutura que tem maior capacidade de absorção:

  • A gordura.
  • B osso.
  • C pele.
  • D sangue.
  • E proteínas.
7

De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica (DBVM,2013), é uma contra indicação ABSOLUTA do uso da ventilação não invasiva (VNI):

  • A rebaixamento do nível de consciência.
  • B trauma ou deformidade facial.
  • C parada cardíaca ou respiratória.
  • D cirurgia facial ou neurológica.
  • E anastomose de esôfago recente.
8

Sobre o uso de órteses, são elas que dão a segurança necessária para que o paciente ganhe confiança e independência para ser capaz de se locomover sozinho, sendo úteis também, para a prevenção de deformidades. Para um paciente com escoliose , ainda não estruturada e que esteja em fase de crescimento, o colete mais indicado seria:

  • A HKAFO / OTPJQ
  • B Colete de Jewett
  • C Colete de Milwaukee
  • D KAFO / OJTP
  • E Colete Putti Alto
9

Esta corrente elétrica tem como base a contração através da despolarização do nervo motor, que gera uma resposta sincrônica em todas as unidades motoras. Este sincronismo promove uma contração mais eficiente, mas é necessário o treinamento específico a fim de se evitar a fadiga precoce.
De acordo com o texto acima, estamos descrevendo qual corrente elétrica terapêutica?

  • A TENS acupuntura
  • B FES
  • C Corrente Russa
  • D TENS breve e intenso
  • E Corrente galvânica
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Conforme Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica (DBVM,2013), qual a interface seria mais indicada para realizar ventilação não invasiva (VNI) prolongada?

  • A Máscara oro-facial
  • B Máscara nasal
  • C Máscara facial total
  • D Máscara facial
  • E Máscara nasal com almofadas
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São compostas por actina e miosina. Cada uma é composta por 1.500 filamentos de miosinas adjacentes e por 3.000 filamentos de actina, longas moléculas de proteínas polimerizadas responsáveis pelas contrações reais musculares.
De acordo com a descrição acima, é CORRETO afirmar, que estamos descrevendo:

  • A sarcoplasma.
  • B moléculas de filamentos de titina.
  • C retículo sarcoplasmático.
  • D miofibrilas.
  • E sarcolema.
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Refere-se ao exercício no qual a extremidade distal esteja fixa, nesse caso, o segmento proximal move-se em relação a extremidade fixa. Atualmente acredita- se que estes tipos de exercícios sejam mais funcionais na (nos):

  • A Cadeia cinética aberta
  • B Exercícios isocinéticos
  • C Exercícios isométricos
  • D Cadeia cinética fechada
  • E Exercícios isotônicos
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Paciente deu entrada na emergência taquipneico, com aumento do esforço muscular respiratório, com tiragem instercostal, apresentando esses valores na gasometria arterial. PH: 7,26/ PCO2: 56/ HCO3: 24/ BE: 4. Qual distúrbio acido-base que se refere o caso clínico?

  • A Alcalose metabólica
  • B Acidose respiratória aguda
  • C Acidose metabólica aguda
  • D Alcalose respiratória aguda
  • E Acidose respiratória compensada
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É certo afirmar que ocorrem três efeitos principais durante o exercício, essenciais para o sistema circulatório suprir o enorme fluxo sanguíneo necessário pelos músculos. Esses efeitos são:

  • A ativação do sistema nervoso simpático em vários tecidos / aumento da pressão arterial / aumento do débito cardíaco.
  • B ativação do sistema parassimpático / aumento da ventilação minuto / aumento da frequência respiratória.
  • C estimulação extra simpática / aumento da função renal / efeito vasoconstrictor cerebral.
  • D ativação do sistema nervoso simpático / diminuição do débito cardíaco / diminuição da frequência cardíaca.
  • E ativação do sistema parassimpático / aumento da frequência cardíaca / aumento do débito cardíaco.
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É definida como a perda da capacidade de realizar movimentos autônomos empregados no desempenho das atividades de vida diária (AVDs) em decorrência da diminuição das funções motoras. Este fato compromete a independência do indivíduo, e por fim, leva ao estado de incapacidade ou fragilidade. No texto acima, se apresentou a definição de qual síndrome?

  • A Síndrome fragilidade no idoso
  • B Polineuropatia do paciente crítico
  • C Síndrome da imobilidade
  • D Miastenia grave
  • E Doença de Alzheimer
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Conforme a definição de Berlim, 2012 sobre a ventilação mecânica na Síndrome da Angústia Respiratória Aguda(SARA) ou Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) , como se classifica SARA grave:

  • A Pao2/FiO2: 201-300 com PEEP >5.
  • B Pao2/FiO2: >200 com PEEP >10.
  • C Pao2/FiO2: <100 com PEEP >5.
  • D Pao2/FiO2: 101-200 com PEEP <5.
  • E Pao2/FiO2: 100 com PEEP >10.
17

Em relação a fisiologia cardíaca:

  • A a primeira bulha cardíaca está associada ao encerramento das valvas AV tricúspide e mitral.
  • B a segunda bulha cardíaca está associada ao encerramento das valvas AV.
  • C a primeira bulha cardíaca está associada ao encerramento das valvas pulmonar e aórtica.
  • D na segunda bulha resulta o fechamento súbito das valvas mitral e tricúspide.
  • E a primeira bulha cardíaca está associada ao encerramento das valvas semilunares.
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A manifestação local de uma disfunção generalizada da cartilagem epifisária do fêmur proximal, devido ao seu suprimento sanguíneo incomum e precário. O sinal inicial é a claudicação. A criança pode ter também um leve arrastar de pernas e atrofia muscular da coxa. O texto acima se refere a qual patologia?

  • A Displasia coxo femoral
  • B Doença de Legg-Calvé-Perthes
  • C Doença de Osgood Schlateer
  • D Displasia congênita do quadril
  • E Lesão de labrum acetabular
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Quando nos referimos a interrupção do suporte ventilatório, alguns cuidados especiais devem ser rigorosamente tomados. Em relação ao desmame da ventilação mecânica invasiva (VMI), qual desses itens é essencial para considerar a aptidão para o desmame da VMI?

  • A Necessidade de hemodiálise
  • B Instabilidade hemodinâmica
  • C Balanço hídrico positivo
  • D Troca gasosa (PaO2 maior que 60mmHg com Fio2 menor que 0,6)
  • E Controle do evento que causou a necessidade da VMI
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De acordo com a classificação de insuficiência cardíaca pela New York Heart Association (NYHA). Como se classifica a IC na classe funcional III.

  • A Assintomático em repouso, sintoma nos esforços habituais
  • B Assintomático no repouso, sintomas nos esforços menores que os habituais
  • C Sintomático (fadiga, dispneia) em repouso e pequenos esforços
  • D Sintomático em repouso e dispneia a grades esforços.
  • E Assintomático nas atividades

Português

21

Considere o seguinte trecho:


A popularização do modelo de educação _____ distância (EAD) tornou-a praticamente um sinônimo de acesso _____ tecnologia, refletindo os tempos atuais de amplo acesso _____ internet. No entanto, esse modelo já é secular. Data de meados de 1904 o primeiro curso profissionalizante por correspondência no Brasil. Após essa fase, tornaram-se comuns os cursos por rádio e televisão. O advento da internet – considerada a principal ferramenta do EAD – e a popularização dos microcomputadores pessoais impulsionaram _____ modalidade.

(Disponível em: http://www.amanha.com.br/posts/view/7188/un inter-democratizando-o-conhecimento)


Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima, na ordem em que aparecem no texto.

  • A à – à – à – à
  • B à – à – à – a
  • C à – a – à – à
  • D a – à – à – a
22

Leia: 


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

No contexto da tira, funciona como verbo de ligação:
  • A parece
  • B disse
  • C jogar
  • D jogando
23

Considere o seguinte trecho de um texto publicado na revista Mente Curiosa (Ano 3, nº 49, fev. 2019): As selfiessão comuns nas redes sociais. O termo americano não tem tradução para o português, elas basicamente funcionam como __________. O que as pessoas não sabem é que essas publicações revelam muito sobre a __________ de quem posta e têm um impacto direto na de quem vê.


Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima, na ordem em que aparecem no texto.

  • A auto retrato – auto estima.
  • B autorretrato – autoestima.
  • C auto-retrato – autoestima.
  • D auto-retrato – auto-estima.
  • E autorretrato – auto-estima
24

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

(Aurélien Casta. Le monde diplomatique. 7 de janeiro de 2020.)

Assinale a alternativa em que a palavra, no TEXTO I, apresente papel adjetivo.

  • A que (linha 5)
  • B menos (linha 7)
  • C estudantes (linha 14)
  • D vinte (linha 30)
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Texto 1


Antes que elas cresçam


Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de Pilot. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.

Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.



Affonso Romano de Sant´ Anna (Fonte: http://www.releituras.com/arsant_antes.asp, acesso em janeiro de 2020.)




Texto 2


POEMA ENJOADINHO


Filhos... Filhos?

Melhor não tê-los!

Mas se não os temos

Como sabê-lo?

Se não os temos

Que de consulta

Quanto silêncio

Como o queremos!

Banho de mar

Diz que é um porrete...

Cônjuge voa

Transpõe o espaço

Engole água

Fica salgada

Se iodifica

Depois, que boa

Que morenaço

Que a esposa fica!

Resultado: filho,

E então começa

A aporrinhação:

Cocô está branco

Cocô está preto

Bebe amoníaco

Comeu botão. F

ilhos? Filhos.

Melhor não tê-los

Noite de insônia

Cãs prematuros

Prantos convulsos

Meu Deus, salvai-o!

Filhos são o demo

Melhor não tê-los...

Mas se não os temos

Como sabê-los?

Como saber

Que macieza

Nos seus cabelos

Que cheiro morno

Na sua carne

Que gosto doce

Na sua boca!

Chupam gilete

Bebem xampu

Ateiam fogo

No quarteirão

Porém, que coisa

Que coisa louca

Que coisa linda

Que os filhos são!


(Fonte: Vinícius de Moraes. Poesia completa & prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1987. p. 261-2.)

Como recurso de embelezamento textual, a “licença poética” autoriza que os desvios em relação à normapadrão façam parte dos textos, por exemplo, em “Como sabê-los?”, assinale a alternativa com colocação pronominal correta:

  • A “Melhor não tê-los!”
  • B “Se não os temos”
  • C “Meu Deus, o salvai!”
  • D “Como queremo-nos”
  • E “Iodificar-se-ia”
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Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido acentuada seguindo regra distinta da das demais.

  • A Fósseis (linha 4)
  • B Colômbia (linha 11)
  • C crânios (linha 26)
  • D fêmeas (linha 35)
27

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas



(Fonte: https://br.pinterest.com/pin/804525920905262076/?lp=true,

acesso em fevereiro de 2020.)


“Só precisa de cuidado e paciência”, o verbo destacado é classificado segundo os estudos de regência verbal como:

  • A intransitivo.
  • B transitivo direto e indireto.
  • C transitivo direto.
  • D transitivo indireto.
  • E verbo de ligação.
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Universidades públicas realizam mais de 95% da ciência no Brasil

Quem minimamente acompanha a questão da produção científica no Brasil e do financiamento da pesquisa em ciência, tecnologia e inovação sabe que, ao lado da meta tão longamente sonhada da aplicação de 2% do PIB no setor, um bom equilíbrio entre investimentos públicos e privados nessas atividades constitui o segundo grande objeto de desejo de boa parte dos estrategistas e gestores da área – além, é claro, da parcela da comunidade científica nacional bem antenada às políticas de CT&I.
Isso se apresentou desde a redemocratização do país, na segunda metade dos anos 1980. O espelho em que todos miravam era obviamente o das nações mais desenvolvidas. O pensamento que então se espraiava, muito distante de recentíssimas tentações obscurantistas, era o de que o desenvolvimento científico e tecnológico constituía condição sine qua para um verdadeiro desenvolvimento socioeconômico e para a implantação de uma sociedade mais justa.
Na época, o Brasil andava ali pela casa de pouco mais de 0,7% do PIB em investimentos totais em ciência e tecnologia e a participação do setor privado, quer dizer, de empresas, ressalte-se, nesse bolo, mal ultrapassava a marca de 20%. De lá para cá, o país fez uma reviravolta nesses números, avançou muito, e pode-se mesmo dizer que cresceu espetacularmente, quando a métrica é o volume de artigos científicos indexados em bases de dados internacionais, um indicador mundialmente consagrado. Essa produção científica praticamente dobrou do começo para o fim da primeira década do século XXI. E continuou sua ascensão consistente (dados disponíveis até 2016).
A expansão notável, fruto de algumas políticas muito bem estruturadas que estão a merecer outros comentários no Ciência na rua, foi baseada na capacidade de produzir ciência das universidades públicas brasileiras, com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ou seja, duas grandes universidades estaduais paulistas, mais algumas grandes universidades federais, como a do Rio de Janeiro (UFRJ), a de Minas Gerais (UFMG) e a do Rio Grande do Sul (UFRGS), na liderança desse processo. Mais de 95% dessa produção científica do Brasil nas bases internacionais deve-se, assim, à capacidade de pesquisa de suas universidades públicas.
[...]
[...] O presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich, físico, professor da UFRJ, pesquisador dos mais respeitados por seus brilhantes trabalhos em emaranhamento quântico, [...] relata [...] que, “de acordo com recente publicação feita por Clarivate Analytics a pedido da CAPES, o Brasil, no período de 2011-2016, publicou mais de 250.000 artigos na base de dados Web of Science em todas as áreas do conhecimento, correspondendo à 13.ª posição na produção científica global (mais de 190 países)”. As áreas de maior impacto, prossegue, “correspondem a agricultura, medicina e saúde, física e ciência espacial, psiquiatria, e odontologia, entre outras”.
Davidovich ressalta que “todos os estados brasileiros estão representados” nessa produção, “o que mostra uma evolução em relação a períodos anteriores e o papel preponderante desempenhado pelas universidades públicas que estão presentes em todos os estados”.
Outro ponto fundamental de sua fala: “Mais de 95% das publicações referem-se às universidades públicas, federais e estaduais. O artigo lista as 20 universidades que mais publicam (5 estaduais e 15 federais), das quais 5 estão na região Sul, 11 na região Sudeste, 2 na região Nordeste e 2 na Centro-Oeste”.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Essas publicações, destaca o presidente da ABC, “estão associadas a pesquisas que beneficiam a população brasileira e contribuem para a riqueza nacional. Graças a essas pesquisas, o petróleo do pré-sal representa atualmente mais de 50% do petróleo produzido no país, a agricultura brasileira sofisticou-se e aumentou sua produtividade, epidemias, como a do vírus da zika, são enfrentadas por grupos científicos de grande qualidade, novos fármacos são produzidos, alternativas energéticas são propostas, novos materiais são desenvolvidos e empresas brasileiras obtêm protagonismo internacional em diversas áreas de alto conteúdo tecnológico, como cosméticos, compressores e equipamentos elétricos”.

A realidade que os dados mostram

Coordenador do projeto Métricas, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o professor Jacques Marcovich, ex-reitor da USP (1997-2001), enviou a pedido do Ciência na Rua duas tabelas também muito reveladoras da produção científica das universidades brasileiras. A primeira, baseada no Leiden Ranking, “mostra que das 20 universidades que mais publicam no Brasil, não há nenhuma privada”, ele comentou.
A segunda, modificada do capítulo de autoria de Solange Santos na obra coletiva Repensar a Universidade (Repensar a universidade: desempenho acadêmico e comparações internacionais, organizado por Jacques Marcovitch, 256 pp, São Paulo, ComArte, 2018, disponível para download), mostra resultados de todas as universidades no Brasil em rankings internacionais e, ele observa, “aparecem apenas as PUCs em termos de privadas, e em posições relativamente baixas”.
Uma terceira tabela, mais extensa e bastante atualizada, foi obtida pelo diretor científico da Fapesp, professor Carlos Henrique de Brito Cruz, a partir da base de dados Incites. O que ele observa é que, “das 100 universidades brasileiras que mais publicaram artigos científicos no quinquênio 2014-2018, há 17 privadas. A melhor colocada é a PUC Paraná, em 37º lugar”.

Artigo de Mariluce Moura, publicado em 11 de abril no Ciência na Rua.
Disponível em: https://www.unifesp.br/reitoria/dci/noticias-anteriores-dci/item/3799-universidades-publicas-realizam-mais-de-95-daciencia-no-brasil
Acesso em: 10 de fevereiro de 2020 (Adaptado).

O vocábulo “que” funciona como conjunção integrante APENAS em:

  • A O pensamento que então se espraiava...
  • B ... pode-se mesmo dizer que cresceu espetacularmente...
  • C ...pelas universidades públicas que estão presentes em todos os estados...
  • D O artigo lista as 20 universidades que mais publicam...
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Universidades públicas realizam mais de 95% da ciência no Brasil

Quem minimamente acompanha a questão da produção científica no Brasil e do financiamento da pesquisa em ciência, tecnologia e inovação sabe que, ao lado da meta tão longamente sonhada da aplicação de 2% do PIB no setor, um bom equilíbrio entre investimentos públicos e privados nessas atividades constitui o segundo grande objeto de desejo de boa parte dos estrategistas e gestores da área – além, é claro, da parcela da comunidade científica nacional bem antenada às políticas de CT&I.
Isso se apresentou desde a redemocratização do país, na segunda metade dos anos 1980. O espelho em que todos miravam era obviamente o das nações mais desenvolvidas. O pensamento que então se espraiava, muito distante de recentíssimas tentações obscurantistas, era o de que o desenvolvimento científico e tecnológico constituía condição sine qua para um verdadeiro desenvolvimento socioeconômico e para a implantação de uma sociedade mais justa.
Na época, o Brasil andava ali pela casa de pouco mais de 0,7% do PIB em investimentos totais em ciência e tecnologia e a participação do setor privado, quer dizer, de empresas, ressalte-se, nesse bolo, mal ultrapassava a marca de 20%. De lá para cá, o país fez uma reviravolta nesses números, avançou muito, e pode-se mesmo dizer que cresceu espetacularmente, quando a métrica é o volume de artigos científicos indexados em bases de dados internacionais, um indicador mundialmente consagrado. Essa produção científica praticamente dobrou do começo para o fim da primeira década do século XXI. E continuou sua ascensão consistente (dados disponíveis até 2016).
A expansão notável, fruto de algumas políticas muito bem estruturadas que estão a merecer outros comentários no Ciência na rua, foi baseada na capacidade de produzir ciência das universidades públicas brasileiras, com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ou seja, duas grandes universidades estaduais paulistas, mais algumas grandes universidades federais, como a do Rio de Janeiro (UFRJ), a de Minas Gerais (UFMG) e a do Rio Grande do Sul (UFRGS), na liderança desse processo. Mais de 95% dessa produção científica do Brasil nas bases internacionais deve-se, assim, à capacidade de pesquisa de suas universidades públicas.
[...]
[...] O presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich, físico, professor da UFRJ, pesquisador dos mais respeitados por seus brilhantes trabalhos em emaranhamento quântico, [...] relata [...] que, “de acordo com recente publicação feita por Clarivate Analytics a pedido da CAPES, o Brasil, no período de 2011-2016, publicou mais de 250.000 artigos na base de dados Web of Science em todas as áreas do conhecimento, correspondendo à 13.ª posição na produção científica global (mais de 190 países)”. As áreas de maior impacto, prossegue, “correspondem a agricultura, medicina e saúde, física e ciência espacial, psiquiatria, e odontologia, entre outras”.
Davidovich ressalta que “todos os estados brasileiros estão representados” nessa produção, “o que mostra uma evolução em relação a períodos anteriores e o papel preponderante desempenhado pelas universidades públicas que estão presentes em todos os estados”.
Outro ponto fundamental de sua fala: “Mais de 95% das publicações referem-se às universidades públicas, federais e estaduais. O artigo lista as 20 universidades que mais publicam (5 estaduais e 15 federais), das quais 5 estão na região Sul, 11 na região Sudeste, 2 na região Nordeste e 2 na Centro-Oeste”.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Essas publicações, destaca o presidente da ABC, “estão associadas a pesquisas que beneficiam a população brasileira e contribuem para a riqueza nacional. Graças a essas pesquisas, o petróleo do pré-sal representa atualmente mais de 50% do petróleo produzido no país, a agricultura brasileira sofisticou-se e aumentou sua produtividade, epidemias, como a do vírus da zika, são enfrentadas por grupos científicos de grande qualidade, novos fármacos são produzidos, alternativas energéticas são propostas, novos materiais são desenvolvidos e empresas brasileiras obtêm protagonismo internacional em diversas áreas de alto conteúdo tecnológico, como cosméticos, compressores e equipamentos elétricos”.

A realidade que os dados mostram

Coordenador do projeto Métricas, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o professor Jacques Marcovich, ex-reitor da USP (1997-2001), enviou a pedido do Ciência na Rua duas tabelas também muito reveladoras da produção científica das universidades brasileiras. A primeira, baseada no Leiden Ranking, “mostra que das 20 universidades que mais publicam no Brasil, não há nenhuma privada”, ele comentou.
A segunda, modificada do capítulo de autoria de Solange Santos na obra coletiva Repensar a Universidade (Repensar a universidade: desempenho acadêmico e comparações internacionais, organizado por Jacques Marcovitch, 256 pp, São Paulo, ComArte, 2018, disponível para download), mostra resultados de todas as universidades no Brasil em rankings internacionais e, ele observa, “aparecem apenas as PUCs em termos de privadas, e em posições relativamente baixas”.
Uma terceira tabela, mais extensa e bastante atualizada, foi obtida pelo diretor científico da Fapesp, professor Carlos Henrique de Brito Cruz, a partir da base de dados Incites. O que ele observa é que, “das 100 universidades brasileiras que mais publicaram artigos científicos no quinquênio 2014-2018, há 17 privadas. A melhor colocada é a PUC Paraná, em 37º lugar”.

Artigo de Mariluce Moura, publicado em 11 de abril no Ciência na Rua.
Disponível em: https://www.unifesp.br/reitoria/dci/noticias-anteriores-dci/item/3799-universidades-publicas-realizam-mais-de-95-daciencia-no-brasil
Acesso em: 10 de fevereiro de 2020 (Adaptado).

Leia o trecho a seguir.


Isso se apresentou desde a redemocratização do país, na segunda metade dos anos 1980.


Todos os termos destacados nas alternativas a seguir exercem a mesma função sintática de “na segunda metade dos anos 1980”, EXCETO:

  • A Quem minimamente acompanha a questão da produção científica no Brasil...
  • B Isso se apresentou desde a redemocratização do país...
  • C Na época, o Brasil andava ali pela casa de pouco mais de 0,7% do PIB...
  • D ... e pode-se mesmo dizer que cresceu espetacularmente...
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Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


Ser mentalmente flexível: habilidade essencial no século XXI


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

(Disponível em https://www.contioutra.com/ser-mentalmente-flexivel-habilidade-essencial-no-seculo-xxi/– texto adaptado especialmente para esta prova.)

As linhas tracejadas situadas no primeiro parágrafo são, correta e respectivamente, preenchidas com:

  • A as – a
  • B às – à
  • C à – à
  • D as – à
  • E às – a

Saúde Pública

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O que pode ser considerado um Ponto Estratégico (PE)?

  • A Comércio desativado
  • B Terreno baldio
  • C Cemitério
  • D Igreja
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Os adultos de Aedes aegypti podem permanecer vivos em laboratório durante meses, mas, na natureza, vivem em média:

  • A 7 a 14 dias
  • B 20 a 45 dias
  • C 30 a 35 dias
  • D 90 dias
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Em relação à Malária, analise:


I - É uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles.

II - Indivíduos que tiveram vários episódios de malária podem atingir um estado de imunidade parcial, apresentando poucos ou mesmo nenhum sintoma no caso de uma nova infecção.

III - Uma pessoa doente é capaz de transmitir a doença diretamente à outra pessoa.


Dos itens:

  • A Apenas I e II estão corretos.
  • B Apenas I e III estão corretos.
  • C Apenas II e III estão corretos.
  • D Todos estão corretos.
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Assinale a alternativa INCORRETA:


O controle de vetores em uma concepção atualizada procura contemplar ideias de integração de métodos e estratégias. Entende-se dentro desse princípio que se devem trabalhar racionalmente diversos métodos dentro de um enfoque ecológico. No combate ao Aedes aegypti, o PEA procura trabalhar essa abordagem juntamente com a concepção da descentralização. Nesse contexto, são abordadas de maneira sucinta algumas formas de manejo, principalmente de manejo ambiental e biológico.

  • A O uso de peixes larvófagos tem sido difundido em várias partes do mundo no controle de doenças como a malária e a dengue, além de outras doenças ou incômodos também causados por mosquitos.
  • B Um componente importante mas frequentemente pouco valorizado no combate aos vetores é o manejo do ambiente, não apenas através daquelas ações integradas à pesquisa de focos e tratamento químico, tal como a eliminação e remoção de criadouros no ambiente domiciliar, mas, também, pela coleta do lixo urbano regular ou através de mutirões de limpeza, o que, na prática, tem sido feito apenas na vigência de epidemias.
  • C O armazenamento, coleta e disposição final dos resíduos sólidos, visando ao êxito no combate vetorial, compreende três aspectos: o aumento dos resíduos, acompanhada pela sua reciclagem ou reutilização, a coleta dos resíduos e a sua correta disposição final.
  • D O trabalho educativo com vistas a difundir junto à população noções acerca do saneamento domiciliar e do uso correto dos recipientes de armazenamento de água é também de fundamental importância. Recipientes como caixas d’água, tonéis e tanques, devem ser mantidos hermeticamente fechados, à prova de mosquitos. Caso isso não seja possível naquele momento, o agente deverá escovar as paredes internas do reservatório, com vistas à remoção de ovos por ventura aí existentes.
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(1) A doença de Chagas não é transmitida ao ser humano diretamente pela picada do inseto, que se infecta com o parasita quando suga o sangue de um animal contaminado (gambás ou pequenos roedores).

(2) A transmissão ocorre quando a pessoa coça o local da picada e as fezes eliminadas pelo barbeiro penetram pelo orifício que ali deixou.


Em relação ao trecho acima:

  • A Apenas a primeira frase está correta.
  • B Apenas a segunda frase está correta.
  • C Ambas as frases estão corretas.
  • D Ambas as frases estão incorretas.
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Analise as ações a seguir.


I. Realizar controle ambiental e controle de zoonoses.

II. Reduzir riscos e danos à saúde, incluindo ações de promoção à saúde.

III. Participar das ações educativas atuando na promoção da saúde e na prevenção das doenças bucais.


São ações a serem realizadas pelos agentes de combate às endemias:

  • A I e II, apenas
  • B II e III, apenas
  • C I e III, apenas
  • D I, II e III
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A Leishmaniose Visceral (LV) é uma protozoonose crônica, sistêmica, caracterizada em humanos por febre de onga duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, entre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.

Fonte: BRASIL, Manual de Vigilância, Prevenção e Controle de Zoonoses: Normas, Técnicas e Operacionais (2016).


O principal reservatório e fonte de infecção da doença no meio urbano são:

  • A Marsupiais
  • B Cães
  • C Gatos
  • D Barbeiro
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Em relação ao levantamento rápido de índices de infestação do Aedes aegypti (LIRAa), assinale a alternativa INCORRETA.

  • A O levantamento é amostral, ou seja, não há necessidade de todas as casas serem visitadas.
  • B As amostras para análise e referenciamento do LIRAa são coletadas pela Vigilância Sanitária.
  • C A partir do LIRAa, é possível saber onde os mosquitos estão se desenvolvendo mais: se em locais de abastecimento de água, se em depósitos domiciliares e lixo.
  • D O resultado deste são índices de infestação predial e são divididos da seguinte forma: inferiores a 1%: estão em condições satisfatórias; de 1% a 3,9%: estão em situação de alerta; superior a 4%: há risco de surto de dengue.
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Dengue é doença febril aguda caracterizada, em sua forma clássica, por dores musculares e articulares intensas. Tem como agente um arbovírus do gênero Flavivírus da família Flaviviridae, do qual existem quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles confere proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três. Trata-se, caracteristicamente, de enfermidade de áreas tropicais e subtropicais, onde as condições do ambiente favorecem o desenvolvimento dos vetores. Várias espécies de mosquitos do gênero Aedes podem servir como transmissores do vírus do dengue. No Brasil, duas delas estão hoje instaladas: Aedes aegypti e Aedes albopictus. (Fonte: BRASIL, FUNASA, 2001.)


Analise as afirmações abaixo sobre as formas da Dengue.

I- As infecções pelo vírus da dengue causam desde a forma clássica (sintomática ou assintomática) à febre hemorrágica do dengue (FHD).

II- Na forma clássica, é doença de baixa letalidade, mesmo sem tratamento específico e por esse motivo não incapacita as pessoas para o trabalho.

III- Na febre hemorrágica do dengue a letalidade é significativamente menor do que na forma clássica, dependendo da capacidade de atendimento médico-hospitalar da localidade.

IV- Na febre hemorrágica do dengue a febre é alta, com manifestações hemorrágicas, hepatomegalia e insuficiência circulatória.


A alternativa que responde CORRETAMENTE é:

  • A I e IV
  • B II e III
  • C I, II e III
  • D II e IV
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Assinale a alternativa que não apresenta um motivo relacionado ao maior número de casos de dengue no verão.

  • A No verão, faz mais calor e chove muito, aumentando os locais com água parada, os quais podem se tornar criadouros do mosquito da dengue.
  • B Por causa da alta temperatura corporal, ocorre a multiplicação do vírus dentro do organismo humano. Com isso, no verão, o indivíduo tem maior chance de ficar doente, assim como transmitir essa doença.
  • C O calor acelera a multiplicação do vírus dentro do mosquito. Com isso, no verão (época geralmente mais quente do ano), uma fêmea do mosquito infectada tem mais chances de transmitir a doença antes de morrer.
  • D Se nos locais que se enchem de água já existirem ovos do Aedes aegypti, eles ficam novamente ativos, evoluindo para o estágio de larvas, que se transformarão em mosquitos. O calor acelera o ciclo do mosquito, de ovo a adulto, que ocorre em menos dias.