Resolver o Simulado Agente Administrativo - CONSULPAM - Nível Médio

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Administração Pública

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O Livro de protocolo serve para:

  • A Conferir a frequência dos servidores.
  • B Registrar a entrada de visitantes.
  • C Registrar as atividades dos diretores da empresa.
  • D Controlar a distribuição de correspondências.

Redação Oficial

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É CORRETO afirmar sobre o Relatório:

  • A É um dos tipos mais comuns de redação técnica e se enquadra em todos os ramos da correspondência.
  • B É a descrição de fatos passados que pode ser acompanhada de gráficos, mapas, tabelas ou ilustrações.
  • C Apresenta três partes: introdução, corpo ou desenvolvimento e conclusão.
  • D Todas as alternativas estão corretas.
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Uma das modalidades de redação oficial está descrita de forma CORRETA. Identifique-a.

  • A Regulamento – Conjunto de regras que se estabelece com a finalidade de se executar a lei.
  • B Deliberação – ato normativo ou decisório emanado de órgãos colegiados.
  • C Regimento – ato normativo de atuação interna, que se destina a reger o funcionamento de órgãos da Administração.
  • D Todas as alternativas estão corretas.

Administração Pública

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Acerca do tema Administração Pública e Governo, analise as proposições abaixo, completando as lacunas encontradas na lição do administrativista Renato Alessi, citado por Maria Sílvia Zanella di Pietro, em sua obra Direto Administrativo – 17ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2004, pág. 55:

I –___________ é ato de produção jurídica primário, porque fundado única e diretamente no poder soberano, do qual constitui exercício direto e primário; mediante a lei, o Estado regula relações, permanecendo acima e à margem das mesmas.
II – ___________ é a emanação de atos de produção jurídica subsidiários dos atos primários; nela também o órgão jurisdicional estatal permanece acima e à margem das relações a que os próprios atos se referem.
III – __________ é a emanação de atos de produção jurídica complementares, em aplicação concreta do ato de produção primário e abstrato contido na lei; nessa função, o órgão estatal atua como parte das relações a que os atos se referem, tal como ocorrem nas relações de direito privado.

  • A administração, jurisdição, legislação
  • B legislação, jurisdição, administração.
  • C jurisdição, administração, legislação.
  • D jurisdição, legislação, administração.

Português

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Leia o Texto I


A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

A palavra se destacada está corretamente classificada no item:

  • A [...] deveria chamar-se uma ciência normativa (pronome reflexivo).
  • B Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? (conjunção integrante).
  • C Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? (partícula apassivadora).
  • D [...] costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos [...] (conjunção condicional).
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Leia o Texto I


A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

A respeito da estrutura morfossintática da primeira frase do texto: “A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta”, é CORRETO afirmar que:

  • A Todos os pronomes relativos desempenham a mesma função sintática.
  • B O sujeito do verbo “perguntar” é indeterminado.
  • C Não há predicativos do sujeito no período.
  • D O vocábulo “quando” introduz uma oração subordinada de valor temporal.
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Leia o Texto I


A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

Conforme as ideias apresentadas no texto, é CORRETO afirmar que a ética:

  • A Restringe-se a uma reflexão filosófica sobre a vida humana.
  • B Iguala-se aos costumes do conhecimento e da ação humana.
  • C Pode ser entendida como a realização de um tipo de conduta.
  • D Assinala um descompasso entre os costumes e a vida prática.
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Leia o Texto II


16 milhões de brasileiros sofrerão com a automação na próxima década


    A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey. Uma amostra recente foi o corte de 60 mil cargos públicos anunciado pelo governo Michel Temer este mês, boa parte em razão da obsolescência, como no caso de datilógrafos e digitadores.
    No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais. A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
    Um caminho para contornar o problema é treinar a força de trabalho para que aqueles de menor qualificação profissional não fiquem para trás, diz o diretor da OIT. “Os novos empregos que estão sendo criados demandam habilidades matemáticas, analíticas e digitais. Isso significa que é preciso treino vocacional”, afirma. Ele cita como exemplo o Senai, cuja proposta é preparar mão de obra técnica para a indústria. Estudo na Unicef divulgado em dezembro alerta para o risco da tecnologia digital transformar-se em um novo motor de desigualdade. Embora 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.
    Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena", diz Salazar, da OIT. A velocidade com que as mudanças ocorrem demanda mudanças também na educação dos mais velhos, diante do prolongamento da vida profissional, na esteira do aumento da longevidade. A automação não é a único motivo de preocupação. A emergência de novas relações profissionais fora do contrato tradicional é outro fator desestabilizador. Um novo grupo de pessoas cresce à margem dos direitos trabalhistas, classificados ora como “trabalhadores independentes”, ora como "invisíveis" ou simplesmente "informais".
    Segundo pesquisa feita pelo Fórum Econômico Mundial com diretores das áreas de recursos humanos em empresas de 15 países, 44% deles acreditam que o maior impacto no mercado hoje vem das mudanças no ambiente de trabalho, como home office, e nos arranjos flexíveis, como contratação de pessoas físicas para trabalhar por projeto (a chamada "pejotização”). O percentual é semelhante entre os brasileiros (42%). Outra forma emergente de trabalho são os relacionados à "gig economy", como plataformas online e aplicativos – programadores freelancer e motoristas de Uber entram nessa categoria. A tendência é de que as empresas reduzam ao máximo o número de empregados fixos dentro do contrato tradicional, terceirizando para consultores o que for possível como forma de redução de custos e ganho de eficiência, segundo o Fórum Econômico Mundial.
    Assim, embora a tecnologia gere uma demanda por novas atividades altamente qualificadas, como programação de um aplicativo, a probabilidade é que as empresas terceirizem a função, em vez de contratar diretamente esse profissional. Gerenciamento de mídias sociais é um exemplo de função repassada a consultores, pagos por tarefa. Essa ausência do reconhecimento de uma relação de emprego faz a OIT classificar esse tipo de trabalho como "invisível".
    Ainda não está claro se elas serão regulamentadas ou se cairão no trabalho informal, diz a OIT. Já nos Estados Unidos e na Europa, ganha força a classificação da categoria como "trabalhadores independentes", calculada em 162 milhões de pessoas pela consultoria McKinsey. A reforma trabalhista feita no Brasil no final de 2017 tentou abarcar em parte essas mudanças, ao regulamentar o home office, por exemplo. Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.
    Um desafio extra para o Brasil é que ele precisa começar a lidar com essas questões novas ao mesmo tempo em que ainda não resolveu problemas antigos, como o alto índice de informalidade, que voltou a subir durante a crise e hoje atinge 44,6% dos trabalhadores, segundo o IBGE. É preciso estender a cobertura da legislação ao "velho" e ao "novo" mercado, Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. "O objetivo não é proteger o emprego em si, mas sim garantir os direitos trabalhistas clássicos mesmo que haja mais flexibilidade", diz.
    Para o sociólogo Ruy Braga, professor da USP e autor dos livros "A Rebeldia do Precariado" (2017) e "A Política do Precariado" (2012), as novas formas de trabalho que surgem mascaram o avanço do velho subemprego. Para ele, a reforma trabalhista, ao formalizar atividades de tempo parcial ou de curta duração, oficializa essa desestruturação do mercado. "Do ponto de vista microeconômico, é bastante racional que você elimine cargos intermediários. Mas, do ponto de vista social, a coisa se complica, porque você vai ter menos empregos de qualidade e de maior renda. Consequentemente, uma sociedade mais polarizada, o que significa mais desigual e com dificuldades de se integrar", avalia.

(Extraído e adaptado de:

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/1951904-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao-com-automacao-naproxima-decada.shtml)

Assinale a alternativa que reescreve o enunciado “Embora 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.”, sem prejuízo do sentido nem da norma culta.

  • A Independentemente de 1 em cada 3 usuários da internet ser uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.
  • B 1 em cada 3 usuários da internet é uma criança, contudo, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.
  • C Apesar de 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.
  • D Nada obstante 1 em cada 3 usuários da internet ser uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.
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Leia o Texto I


A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

Acerca dos propósitos, gerais ou específicos, é CORRETO afirmar que o texto:

  • A Propõe uma definição clara e operacional do conceito de ética.
  • B Separa os campos da reflexão sobre ética espelhando a vida real.
  • C Circunscreve a conduta ética ao exercício da ciência e da filosofia.
  • D Argumenta que a reflexão sobre ética pode incluir o tema da liberdade.
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Leia o Texto II


16 milhões de brasileiros sofrerão com a automação na próxima década


    A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey. Uma amostra recente foi o corte de 60 mil cargos públicos anunciado pelo governo Michel Temer este mês, boa parte em razão da obsolescência, como no caso de datilógrafos e digitadores.
    No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais. A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
    Um caminho para contornar o problema é treinar a força de trabalho para que aqueles de menor qualificação profissional não fiquem para trás, diz o diretor da OIT. “Os novos empregos que estão sendo criados demandam habilidades matemáticas, analíticas e digitais. Isso significa que é preciso treino vocacional”, afirma. Ele cita como exemplo o Senai, cuja proposta é preparar mão de obra técnica para a indústria. Estudo na Unicef divulgado em dezembro alerta para o risco da tecnologia digital transformar-se em um novo motor de desigualdade. Embora 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.
    Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena", diz Salazar, da OIT. A velocidade com que as mudanças ocorrem demanda mudanças também na educação dos mais velhos, diante do prolongamento da vida profissional, na esteira do aumento da longevidade. A automação não é a único motivo de preocupação. A emergência de novas relações profissionais fora do contrato tradicional é outro fator desestabilizador. Um novo grupo de pessoas cresce à margem dos direitos trabalhistas, classificados ora como “trabalhadores independentes”, ora como "invisíveis" ou simplesmente "informais".
    Segundo pesquisa feita pelo Fórum Econômico Mundial com diretores das áreas de recursos humanos em empresas de 15 países, 44% deles acreditam que o maior impacto no mercado hoje vem das mudanças no ambiente de trabalho, como home office, e nos arranjos flexíveis, como contratação de pessoas físicas para trabalhar por projeto (a chamada "pejotização”). O percentual é semelhante entre os brasileiros (42%). Outra forma emergente de trabalho são os relacionados à "gig economy", como plataformas online e aplicativos – programadores freelancer e motoristas de Uber entram nessa categoria. A tendência é de que as empresas reduzam ao máximo o número de empregados fixos dentro do contrato tradicional, terceirizando para consultores o que for possível como forma de redução de custos e ganho de eficiência, segundo o Fórum Econômico Mundial.
    Assim, embora a tecnologia gere uma demanda por novas atividades altamente qualificadas, como programação de um aplicativo, a probabilidade é que as empresas terceirizem a função, em vez de contratar diretamente esse profissional. Gerenciamento de mídias sociais é um exemplo de função repassada a consultores, pagos por tarefa. Essa ausência do reconhecimento de uma relação de emprego faz a OIT classificar esse tipo de trabalho como "invisível".
    Ainda não está claro se elas serão regulamentadas ou se cairão no trabalho informal, diz a OIT. Já nos Estados Unidos e na Europa, ganha força a classificação da categoria como "trabalhadores independentes", calculada em 162 milhões de pessoas pela consultoria McKinsey. A reforma trabalhista feita no Brasil no final de 2017 tentou abarcar em parte essas mudanças, ao regulamentar o home office, por exemplo. Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.
    Um desafio extra para o Brasil é que ele precisa começar a lidar com essas questões novas ao mesmo tempo em que ainda não resolveu problemas antigos, como o alto índice de informalidade, que voltou a subir durante a crise e hoje atinge 44,6% dos trabalhadores, segundo o IBGE. É preciso estender a cobertura da legislação ao "velho" e ao "novo" mercado, Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. "O objetivo não é proteger o emprego em si, mas sim garantir os direitos trabalhistas clássicos mesmo que haja mais flexibilidade", diz.
    Para o sociólogo Ruy Braga, professor da USP e autor dos livros "A Rebeldia do Precariado" (2017) e "A Política do Precariado" (2012), as novas formas de trabalho que surgem mascaram o avanço do velho subemprego. Para ele, a reforma trabalhista, ao formalizar atividades de tempo parcial ou de curta duração, oficializa essa desestruturação do mercado. "Do ponto de vista microeconômico, é bastante racional que você elimine cargos intermediários. Mas, do ponto de vista social, a coisa se complica, porque você vai ter menos empregos de qualidade e de maior renda. Consequentemente, uma sociedade mais polarizada, o que significa mais desigual e com dificuldades de se integrar", avalia.

(Extraído e adaptado de:

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/1951904-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao-com-automacao-naproxima-decada.shtml)

No enunciado “Os novos empregos que estão sendo criados demandam habilidades matemáticas, analíticas e digitais. Isso significa que é preciso treino vocacional”, ocorre um fenômeno de linguagem, identifique-o.

  • A O uso excessivo de “isso” constitui um vício de linguagem que deve ser evitado.
  • B O verbo “demandar” solicita um sujeito com traços semânticos mais humanos, de modo que “novos empregos” não podem demandar coisa alguma.
  • C O que é novo não pode mais ser criado, de modo que “novos empregos que estão sendo criados” apresenta uma redundância que deve ser evitada.
  • D O sintagma “treino vocacional” apresenta uma contradição lógica, já que a vocação manifesta-se como algo intrínseco a cada ser humano e, portanto, não pode ser treinada.
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Leia o Texto I


A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

Quanto à relação entre o segundo e o terceiro parágrafos do texto, é CORRETO afirmar que:

  • A O terceiro parágrafo especifica um dos tipos de reflexão sobre ética apontado no segundo.
  • B Os parágrafos se complementam, um trata dos temas fundamentais enquanto o outro trata de temas específicos.
  • C O terceiro parágrafo exemplifica o tipo de comportamento apontado no segundo que pode ser considerado ética.
  • D O terceiro parágrafo contradiz o segundo, pois marca a ciência como o campo prioritário para a reflexão ética.
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Leia o Texto II


16 milhões de brasileiros sofrerão com a automação na próxima década


    A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey. Uma amostra recente foi o corte de 60 mil cargos públicos anunciado pelo governo Michel Temer este mês, boa parte em razão da obsolescência, como no caso de datilógrafos e digitadores.
    No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais. A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
    Um caminho para contornar o problema é treinar a força de trabalho para que aqueles de menor qualificação profissional não fiquem para trás, diz o diretor da OIT. “Os novos empregos que estão sendo criados demandam habilidades matemáticas, analíticas e digitais. Isso significa que é preciso treino vocacional”, afirma. Ele cita como exemplo o Senai, cuja proposta é preparar mão de obra técnica para a indústria. Estudo na Unicef divulgado em dezembro alerta para o risco da tecnologia digital transformar-se em um novo motor de desigualdade. Embora 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.
    Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena", diz Salazar, da OIT. A velocidade com que as mudanças ocorrem demanda mudanças também na educação dos mais velhos, diante do prolongamento da vida profissional, na esteira do aumento da longevidade. A automação não é a único motivo de preocupação. A emergência de novas relações profissionais fora do contrato tradicional é outro fator desestabilizador. Um novo grupo de pessoas cresce à margem dos direitos trabalhistas, classificados ora como “trabalhadores independentes”, ora como "invisíveis" ou simplesmente "informais".
    Segundo pesquisa feita pelo Fórum Econômico Mundial com diretores das áreas de recursos humanos em empresas de 15 países, 44% deles acreditam que o maior impacto no mercado hoje vem das mudanças no ambiente de trabalho, como home office, e nos arranjos flexíveis, como contratação de pessoas físicas para trabalhar por projeto (a chamada "pejotização”). O percentual é semelhante entre os brasileiros (42%). Outra forma emergente de trabalho são os relacionados à "gig economy", como plataformas online e aplicativos – programadores freelancer e motoristas de Uber entram nessa categoria. A tendência é de que as empresas reduzam ao máximo o número de empregados fixos dentro do contrato tradicional, terceirizando para consultores o que for possível como forma de redução de custos e ganho de eficiência, segundo o Fórum Econômico Mundial.
    Assim, embora a tecnologia gere uma demanda por novas atividades altamente qualificadas, como programação de um aplicativo, a probabilidade é que as empresas terceirizem a função, em vez de contratar diretamente esse profissional. Gerenciamento de mídias sociais é um exemplo de função repassada a consultores, pagos por tarefa. Essa ausência do reconhecimento de uma relação de emprego faz a OIT classificar esse tipo de trabalho como "invisível".
    Ainda não está claro se elas serão regulamentadas ou se cairão no trabalho informal, diz a OIT. Já nos Estados Unidos e na Europa, ganha força a classificação da categoria como "trabalhadores independentes", calculada em 162 milhões de pessoas pela consultoria McKinsey. A reforma trabalhista feita no Brasil no final de 2017 tentou abarcar em parte essas mudanças, ao regulamentar o home office, por exemplo. Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.
    Um desafio extra para o Brasil é que ele precisa começar a lidar com essas questões novas ao mesmo tempo em que ainda não resolveu problemas antigos, como o alto índice de informalidade, que voltou a subir durante a crise e hoje atinge 44,6% dos trabalhadores, segundo o IBGE. É preciso estender a cobertura da legislação ao "velho" e ao "novo" mercado, Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. "O objetivo não é proteger o emprego em si, mas sim garantir os direitos trabalhistas clássicos mesmo que haja mais flexibilidade", diz.
    Para o sociólogo Ruy Braga, professor da USP e autor dos livros "A Rebeldia do Precariado" (2017) e "A Política do Precariado" (2012), as novas formas de trabalho que surgem mascaram o avanço do velho subemprego. Para ele, a reforma trabalhista, ao formalizar atividades de tempo parcial ou de curta duração, oficializa essa desestruturação do mercado. "Do ponto de vista microeconômico, é bastante racional que você elimine cargos intermediários. Mas, do ponto de vista social, a coisa se complica, porque você vai ter menos empregos de qualidade e de maior renda. Consequentemente, uma sociedade mais polarizada, o que significa mais desigual e com dificuldades de se integrar", avalia.

(Extraído e adaptado de:

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/1951904-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao-com-automacao-naproxima-decada.shtml)

Assinale a opção cujo enunciado utiliza corretamente o pronome relativo pelo mesmo motivo que em “A velocidade com que as mudanças ocorrem demanda mudanças também na educação dos mais velhos, diante do prolongamento da vida profissional, na esteira do aumento da longevidade”.

  • A A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido.
  • B A tendência é com que as empresas reduzam ao máximo o número de empregados fixos dentro do contrato tradicional.
  • C Um caminho para contornar o problema é treinar a força de trabalho para que aqueles de menor qualificação profissional não fiquem para trás.
  • D Um desafio extra para o Brasil é que ele precisa começar a lidar com essas questões novas ao mesmo tempo em que ainda não resolveu problemas antigos.
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Texto II


16 milhões de brasileiros sofrerão com a automação na próxima década


A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey. Uma amostra recente foi o corte de 60 mil cargos públicos anunciado pelo governo Michel Temer este mês, boa parte em razão da obsolescência, como no caso de datilógrafos e digitadores.

No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais. A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Um caminho para contornar o problema é treinar a força de trabalho para que aqueles de menor qualificação profissional não fiquem para trás, diz o diretor da OIT. “Os novos empregos que estão sendo criados demandam habilidades matemáticas, analíticas e digitais. Isso significa que é preciso treino vocacional”, afirma. Ele cita como exemplo o Senai, cuja proposta é preparar mão de obra técnica para a indústria. Estudo na Unicef divulgado em dezembro alerta para o risco da tecnologia digital transformar-se em um novo motor de desigualdade. Embora 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.

Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena", diz Salazar, da OIT. A velocidade com que as mudanças ocorrem demanda mudanças também na educação dos mais velhos, diante do prolongamento da vida profissional, na esteira do aumento da longevidade. A automação não é a único motivo de preocupação. A emergência de novas relações profissionais fora do contrato tradicional é outro fator desestabilizador. Um novo grupo de pessoas cresce à margem dos direitos trabalhistas, classificados ora como “trabalhadores independentes”, ora como "invisíveis" ou simplesmente "informais".

Segundo pesquisa feita pelo Fórum Econômico Mundial com diretores das áreas de recursos humanos em empresas de 15 países, 44% deles acreditam que o maior impacto no mercado hoje vem das mudanças no ambiente de trabalho, como home office, e nos arranjos flexíveis, como contratação de pessoas físicas para trabalhar por projeto (a chamada "pejotização”). O percentual é semelhante entre os brasileiros (42%). Outra forma emergente de trabalho são os relacionados à "gig economy", como plataformas online e aplicativos – programadores freelancer e motoristas de Uber entram nessa categoria. A tendência é de que as empresas reduzam ao máximo o número de empregados fixos dentro do contrato tradicional, terceirizando para consultores o que for possível como forma de redução de custos e ganho de eficiência, segundo o Fórum Econômico Mundial.

Assim, embora a tecnologia gere uma demanda por novas atividades altamente qualificadas, como programação de um aplicativo, a probabilidade é que as empresas terceirizem a função, em vez de contratar diretamente esse profissional. Gerenciamento de mídias sociais é um exemplo de função repassada a consultores, pagos por tarefa. Essa ausência do reconhecimento de uma relação de emprego faz a OIT classificar esse tipo de trabalho como "invisível".

Ainda não está claro se elas serão regulamentadas ou se cairão no trabalho informal, diz a OIT. Já nos Estados Unidos e na Europa, ganha força a classificação da categoria como "trabalhadores independentes", calculada em 162 milhões de pessoas pela consultoria McKinsey. A reforma trabalhista feita no Brasil no final de 2017 tentou abarcar em parte essas mudanças, ao regulamentar o home office, por exemplo. Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.

Um desafio extra para o Brasil é que ele precisa começar a lidar com essas questões novas ao mesmo tempo em que ainda não resolveu problemas antigos, como o alto índice de informalidade, que voltou a subir durante a crise e hoje atinge 44,6% dos trabalhadores, segundo o IBGE. É preciso estender a cobertura da legislação ao "velho" e ao "novo" mercado, Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. "O objetivo não é proteger o emprego em si, mas sim garantir os direitos trabalhistas clássicos mesmo que haja mais flexibilidade", diz.

Para o sociólogo Ruy Braga, professor da USP e autor dos livros "A Rebeldia do Precariado" (2017) e "A Política do Precariado" (2012), as novas formas de trabalho que surgem mascaram o avanço do velho subemprego. Para ele, a reforma trabalhista, ao formalizar atividades de tempo parcial ou de curta duração, oficializa essa desestruturação do mercado. "Do ponto de vista microeconômico, é bastante racional que você elimine cargos intermediários. Mas, do ponto de vista social, a coisa se complica, porque você vai ter menos empregos de qualidade e de maior renda. Consequentemente, uma sociedade mais polarizada, o que significa mais desigual e com dificuldades de se integrar", avalia.


(Extraído e adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/195190 4-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao-com-automacao-na-proxima-decada.shtml)

Marque a alternativa que identifica o referente respectivo para o termo sublinhado no trecho “Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas.”

  • A Os trabalhadores.
  • B Os trabalhadores de menor qualificação.
  • C Alfabetizadas digitais.
  • D Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação.
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Leia o Texto I


A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

Assinale a alternativa em que a alteração da posição do termo destacado mantém a correção gramatical e o sentido original do texto.

  • A [...] pode ser a própria realização de um tipo de comportamento. / [...] pode ser a realização própria de um tipo de comportamento.
  • B [...] pois na vida real eles não vêm assim separados. / [...] pois na vida assim real eles não vêm separados.
  • C Que outra ciência estuda a liberdade humana [...] / Que ciência estuda a outra liberdade humana[...]
  • D [...] ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal [...] / [...] ligado ao problema da liberdade, sempre aparece o problema do bem e do mal [...].

Direito Administrativo

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É a supressão de um ato administrativo legítimo e eficaz, realizada pela Administração, por não mais lhe convir a sua existência. Pressupõe, portanto, um ato legal e perfeito, mas inconveniente ao interesse público. Em relação ao ato administrativo aqui descrevemos a:

  • A Convalidação.
  • B Invalidação.
  • C Revogação.
  • D Anulação.
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Os atos administrativos são atos jurídicos praticados, segundo o Direito Administrativo, pelas pessoas administrativas, por intermédio de seus agentes, no exercício de suas competências funcionais, capaz de produzir efeitos com fim público. O exame do ato administrativo revela nitidamente a existência de requisitos necessários à sua formação. Tais componentes, pode-se dizer, constituem a infraestrutura do ato administrativo, seja ele vinculado ou discricionário, simples ou complexo, de império ou de gestão. São todos elementos indispensáveis à sua validade:

  • A Legalidade, finalidade, forma, motivo e executoriedade.
  • B Competência, finalidade, forma, objeto e motivo.
  • C Legalidade, competência, finalidade, objeto e discricionariedade.
  • D Finalidade, forma, objeto, discricionariedade e motivo.
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A licitação é o meio administrativo pelo qual o poder público adquire os bens, obras e serviços indispensáveis ao cumprimento de suas obrigações. Em linguagem bem simples: licitação é a forma de o governo fazer suas compras para garantir o desenvolvimento econômico, social e cultural da sociedade. Em razão de seu gigantismo, o poder público, nas esferas federal, estaduais e municipais, é o maior comprador de bens, serviços e obras do país. Marque a alternativa que NÃO representa uma modalidade de Licitação:

  • A Pregão
  • B Convite
  • C Concorrência
  • D Compra Direta
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Analise as assertivas:

I- Considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e Particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

II - As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.
  • A I é verdadeiro
  • B II é verdadeiro
  • C I é falso
  • D I e II são verdadeiros
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.Acerca dos Princípios Administrativos, escolha, dentre as alternativas abaixo, aquela que corresponde à sequência correta (trechos da autora Maria Sílvia Zanella di Pietro, em sua obra Direto Administrativo – 17ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2004).

I – Significa que a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento.

II – Constitui uma das principais garantias de respeito aos direitos individuais. Isto porque a lei, ao mesmo tempo em que os define, estabelece também os limites da atuação administrativa que tenha por objeto a restrição ao exercício de tais direitos em benefício da coletividade.

III – Controle que se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.

IV – Aferição do comportamento da Administração ou do administrado que com ela se relaciona juridicamente, embora em consonância com a lei ofende os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e equidade, e à ideia comum de honestidade.

  • A impessoalidade, legalidade, autotutela, moralidade.
  • B segurança jurídica, impessoalidade, tutela, hierarquia
  • C supremacia do interesse público, legalidade, autotutela, moralidade.
  • D segurança jurídica, impessoalidade, tutela, legalidade.
20

Em um processo de licitação em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

  • A produzidos no País.
  • B produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
  • C produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.
  • D Todas as alternativas estão corretas.
21

.Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados:

  • A mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.
  • B Mediante avaliação de currículo por se tratar de serviços técnicos profissionais especializados.
  • C Mediante avaliação de currículo e entrevista com psicólogos por se tratar de serviços técnicos profissionais especializados, impossibilitando fixar previamente o preço devido a particularidade dos serviços.
  • D Todas as alternativas estão erradas.
22

A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

  • A quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais e dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade concorrência.
  • B quando móveis, não dependerá de avaliação prévia e sim, de licitação.
  • C quando imóveis, para as entidades paraestatais, não dependerão de avaliação prévia e nem de licitação.
  • D quando móveis, não dependerá de avaliação prévia enemde licitação.

Matemática

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Uma turma com 11 pessoas tem a média de suas idades igual a 20 anos. Se retirarmos uma pessoa dessa mesma turma que tem 30 anos, a nova média dessa turma será de:

  • A 19 anos.
  • B 18 anos.
  • C 16 anos.
  • D 22 anos.
24

Uma indústria com 50 trabalhadores produz 2 000 peças, se fossem demitidos 10 trabalhadores dessa indústria o número de peças que ela iria produzir seria de:

  • A 1 800.
  • B 1 600.
  • C 1 400.
  • D 1 200.
25

Um teatro tem 12 fileiras de poltronas, cada fileira com 10 poltronas. Em um dia de espetáculo estavam ocupadas 80% dessas poltronas, logo o número de poltronas que não estavam ocupadas era de:

  • A 24.
  • B 28.
  • C 32.
  • D 20.
26

Um trabalhador demorou 2 horas e 35 minutos para ir de sua casa ao seu trabalho, logo esse tempo em segundos é:

  • A 9 500.
  • B 9 300.
  • C 8 700.
  • D 8 500.
27

Dois sites de compras na internet adquirem uma Smart TV do fabricante pelo mesmo preço de custo. O primeiro site vende essa TV com 30% de lucro sobre o preço de custo. Já o segundo site vende a mesma TV por um valor 70% maior que no primeiro site. Qual o lucro do segundo site em relação ao preço de custo?

  • A 112%.
  • B 121%.
  • C 137%.
  • D 173%.
28

Um professor elabora videoaulas sobre o Enem, para um curso de Matemática na internet. São 45 vídeos de 20 minutos cada. Se ele resolvesse diminuir o tempo de cada vídeo para 12 minutos, porém mantendo todo o conteúdo, o número de vídeo aulas que comportaria todo o curso, seria de:

  • A 85.
  • B 80.
  • C 75.
  • D 70.
29

Vasos Sanitários com botão de acionamento duplo, gastam em média 3 litros de água quando acionado o botão exclusivo para urina e 6 litros no segundo botão. As pessoas de uma determinada família não têm a preocupação de utilizar o botão de 3 litros e sempre usam o segundo botão. Nessa residência, esse vaso é utilizado em média, 9 vezes por dia. Qual seria a economia de água, em litros, se os botões fossem utilizados corretamente, durante um ano de 365 dias, sabendo que 40% das vezes o vaso é utilizado apenas para urina?

  • A 3 942.
  • B 4 054.
  • C 4 166.
  • D 4 278.
30

Um estacionamento de um supermercado possui carros e motos no total de 100 veículos e de 280 pneus visíveis, logo o número de carros nesse estacionamento é de:

  • A 50.
  • B 40.
  • C 60.
  • D 30.
31

Paulo trabalha como motorista e recebe de salário R$ 1 200,00. Na empresa onde ele trabalha todo mês é descontado do seu salário 8% da sua previdência mais 6% do vale transporte. O valor que Paulo recebe livre dos descontos é:

  • A R$ 1 032,00
  • B R$ 1 062,00
  • C R$ 1 046,00
  • D R$ 1 054,00
32

Em uma festa cada convidado tomou exatamente 4 copos de refrigerantes de 250 ml cada, se nessa festa foram 40 convidados, logo, o número de refrigerantes de 2 litros consumidos nessa festa foi de:

  • A 35.
  • B 40.
  • C 20.
  • D 25.

Raciocínio Lógico

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Observando as afirmações abaixo, marque o item CORRETO.

I – O conjunto dos Números Naturais está contido no conjunto dos Números Racionais.

II – O conjunto dos Números Inteiros está contido no conjunto dos Números Naturais.

III – O conjunto dos Números Racionais está contido no conjunto dos Números Inteiros.

  • A As afirmativas I e II são verdadeiras.
  • B As afirmativas II e III são verdadeiras.
  • C Somente a afirmativa I é verdadeira.
  • D Somente a afirmativa II é verdadeira.
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Supondo que A seja um subconjunto de Q e B está contido em I, a interseção desses conjuntos possui quais elementos?

  • A Todos os elementos de A.
  • B Todos os elementos de B.
  • C Todos os elementos de A e B.
  • D Conjunto vazio.
35

Em uma turma com 20 alunos, 8 escrevem com as duas mãos direita e esquerda, 16 escrevem com a direita. A quantidade de alunos que escrevem apenas com a mão esquerda é de:

  • A 12.
  • B 10.
  • C 8.
  • D 4.
36

Considere que em uma obra da construção civil,todos os operários trabalham com desempenhos iguais e constantes. Sabe-se que 24 desses operários, trabalhando 6 horas por dia, durante 10 dias, conseguem realizar 75% de uma determinada tarefa. O número de operários que conseguirão realizar toda a tarefa em 15 dias, trabalhando 8 horas por dia, é igual a:

  • A 10
  • B 13
  • C 16
  • D 19
37

Em um colégio de Guarapuava, três irmãos – Mikael, Sergio e Guilherme - estudam na mesma sala com suas irmãs – Ingra, Júlia e Bianca. Entretanto, não sabemos quem é irmão de quem. Eles fazem o 6º, 7º e 8º anos, mas também não sabemos quem faz o quê.

Tendo como referência as dicas abaixo,marque a alternativa que corresponde ao nome dos irmãos e a série colegial em que eles estudam.

I- O aluno do 8º ano é irmão de Bianca.
II- Guilherme estuda no 7º ano.
III- Júlia não é irmã de Guilherme.
IV- Sergio não estuda no 8º ano.

  • A Mikael é irmão de Bianca e estudam juntos no 8º ano.
  • B Sergio é irmão de Ingra e estudam juntos no 7º ano.
  • C Guilherme é irmão de Lúcia e estudam juntos no 6º ano.
  • D Guilherme é irmão de Bianca e estudam juntos no 8º ano.
38

.A negação de “hoje é domingo e amanhã não choverá” é:

  • A hoje não é domingo e amanhã não choverá
  • B hoje não é domingo ou amanhã choverá
  • C hoje não é domingo então amanhã choverá
  • D hoje não é domingo nem amanhã choverá
39

Raquel tem duas peças de lona, uma com 85m e outra com 35m Para confeccionar o tapete ela dispõe de duas peças de tecido uma com 90 m e outra com 78 m. Sabendo-se que ela vai cortar as peças em tamanhos iguais e o maior possível, o número de tapete que ela conseguirá fazer é:

  • A 15
  • B 20
  • C 25
  • D 28
40

Marina vai fazer o aniversário de sua filha, Luna. Para a festinha, ela confeccionou 60 caixinhas para brigadeiros. Em umas caixas, serão colocados 2 unidades. Em outras, 3 unidades. Marina fez 162 brigadeiros. Quantas caixas que comportam 3 brigadeiros Marina fez?

  • A 22
  • B 28
  • C 36
  • D 42
41

Assinale a opção que completa a sequência:

1 – 2 – 3 – 8 – 9 – 10 – 19 – 20 – ( )

  • A 21
  • B 22
  • C 23
  • D 25
42

.Assinale a opção que completa a sequência:

1 – 2 – 3 – 8 – 9 – 10 – 19 – 20 – ( )

  • A 21
  • B 22
  • C 23
  • D 25

Administração Geral

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No mundo competitivo em que estamos, são palavras de ordem a eliminação de entraves burocráticos e tecnológicos, a adoção de políticas de flexibilização e adequação às mudanças de comportamento da sociedade. Nesse contexto, a escrita ganha relevo especial, com a produção de milhares de textos. Dominar a linguagem escrita com precisão tornou-se ferramenta vital para a propagação do conhecimento, e o profissional que conseguir aliar conhecimento técnico e qualidade comunicativa será cada vez mais  valorizado e requisitado pelo mercado de trabalho. Em relação ao processo de elaboração de textos administrativos, marque o item CORRETO:

  • A A comunicação pode ocorrer sem objetivos, levando-se em conta somente os elementos básicos, que são o emissor, o receptor e a mensagem.
  • B Escrever bem significa escrever muito e por isso o redator não deve economizar palavras ao elaborar relatórios administrativos.
  • C Na elaboração dos relatórios, deve-se prezar pela clareza, correção e simplicidade. O caráter informativo e analítico da redação impõe limites ao redator, exigindo obediência a determinados critérios estilísticos, inerentes à linguagem empregada ao descrever, expor, discutir, interpretar e analisar fatos, ideias e conceitos.
  • D A maneira de produzir um texto não pode variar em função dos objetivos a serem alcançados pelo texto e o redator deve deixar bem claro suas ideias, conhecimentos e opiniões a respeito do que está sendo escrito, mesmo que vá de encontro ao contexto organizacional.