Resolver o Simulado Técnico - Enfermagem - IBAM - Nível Médio

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Português

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“O artigo definido feminino, quando vem precedido da preposição “a”, funde-se com ela, e tal fusão (= crase) é representada na escrita por um acento grave sobre a vogal (à).” (CUNHA & CINTRA, 2017, p.221).

Considere o conceito apresentado acerca do emprego da crase e preencha corretamente as lacunas do fragmento a seguir, retirado do livro “São Bernardo”, de Graciliano Ramos.

"Aqui, sentado _____ mesa da sala de jantar, fumando cachimbo e bebendo café, suspenso _____ vezes o trabalho moroso, olho as folhagens das laranjeiras que a noite enegrece, digo _____ mim mesmo que esta pena é um objeto pesado. Não estou acostumado _____ pensar. Levanto-me, chego _____ janela que deita para a horta. Casimiro Lopes pergunta se me falta alguma coisa."

Disponível em: <https://books.google.com.br/books?isbn=8538707418>

Acesso em: 11 ago. 2019.

A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é


  • A à / as / à / a / à
  • B a / as / à / à / a
  • C à / às / a / a / à
  • D a / às / a / à / a
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Leia o anúncio a seguir

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Em relação à concordância verbal no anúncio, analise as afirmações a seguir e a relação proposta entre elas.

I – É necessário empregar o verbo “vender” no singular

PORQUE

II – a oração está na voz passiva sintética.

Sobre as afirmações, é correto dizer que

  • A as duas são falsas.
  • B a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
  • C a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
  • D as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
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O mundo virtual e a solidão

(1) Com o advento da internet, fenômeno de nosso tempo, vivemos a era da interface, dos relacionamentos virtuais, da rapidez, das redes sociais, dos relacionamentos fugazes. Paradoxalmente, com toda a aparente facilidade, é a era também de uma enorme solidão, uma busca incessante por uma unidade perdida.

(2) A cada instante surgem novas tecnologias, vários sites e aplicativos para todas as categorias de aproximação. Abre-se uma janela iluminada diante de olhos ávidos que procuram um mundo de oportunidades dos mais diversos tipos possíveis de encontros. Com base em um cadastro, cria-se um perfil e o primeiro contato vai ocorrer de forma virtual, com parceiros protegidos em suas privacidades geográficas, no conforto de seus refúgios e entre telas do computador ou do smartphone.

(3) É nesse ciberespaço que os desconhecidos projetam em seus perfis on-line algo como sua “expectativa idealizada”. Isso ocorre por meio de fotos criteriosamente selecionadas e textos sobre aquilo que cada um é, que gostaria de ser, que acredita que o outro espera encontrar... nada mais humano que querer ser amado.

(4) No entanto, é preciso que haja encontro, uma ligação, uma conectividade para além das teclas do computador. E a partir disso, que ambos queiram superar as dificuldades advindas de se fazer uma relação em que o choque com a realidade, formada de dois indivíduos que vieram de famílias e constituições distintas, impõe.

(5) Com a utilização da internet, das formas tecnológicas de relacionamento e a rapidez de informações, torna-se mais simples se conectar e mais fácil ainda se desconectar. Se não gosta, ou algo incomoda, é só apertar a tecla 'deletar' e desligar a máquina.

(6) As tecnologias são novas, mas os seres humanos continuam sendo humanos, o que quer dizer que possuem sentimentos e emoções. A modernidade da tecnologia pode ser um facilitador, um recurso para aproximar, desde que os seres humanos não se esqueçam de que são humanos dotados de seu mundo interno repleto de significados, sentimentos, emoções e necessidade de afeto.

(7) O papel de estabelecer laços é feito no exercício diário do próprio relacionar-se. A solidão tem suas raízes nos primórdios da vida psíquica, mas não tem o sentido de estar só e, sim, de se sentir mal acompanhado do ponto de vista interno, como se carregasse dentro de si mesmo uma sensação ruim. Até porque não é possível estar acompanhado de outra pessoa todo o tempo. É preciso de algum modo se suportar emocionalmente.

(8) Parece clichê, mas é de fato importante se conhecer e ter um bom relacionamento consigo próprio primeiro, para facilitar o relacionamento com o outro. Afinal, o vazio é comum a todos os sujeitos; sempre falta alguma coisa. Buscar compreender como cada um lida com a falta e com a própria solidão é o primeiro desafio colocado para se relacionar a dois.

(9) A tecnologia nos favorece à beça, mas não substitui aquele abraço afetuoso, aquelas palavras na hora certa ou aquele beijo carinhoso. Fatores humanos como intimidade, afeto e interação continuam sendo “coisas” de gente...

Renata Bento. Disponível em: https://www.correiodoestado.com.br/opiniao/renata-bento-o-mundo-virtual-e-a-solidao/348239. Acesso em 29/09/2019 Adaptado.



No parágrafo conclusivo, lemos: “A tecnologia nos favorece à beça [...]”. O segmento destacado significa:

  • A nos favorece demasiadamente.
  • B nos favorece às avessas.
  • C nos favorece surpreendentemente.
  • D nos favorece a todo instante.
  • E nos favorece com perfeição.
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O mundo virtual e a solidão

(1) Com o advento da internet, fenômeno de nosso tempo, vivemos a era da interface, dos relacionamentos virtuais, da rapidez, das redes sociais, dos relacionamentos fugazes. Paradoxalmente, com toda a aparente facilidade, é a era também de uma enorme solidão, uma busca incessante por uma unidade perdida.

(2) A cada instante surgem novas tecnologias, vários sites e aplicativos para todas as categorias de aproximação. Abre-se uma janela iluminada diante de olhos ávidos que procuram um mundo de oportunidades dos mais diversos tipos possíveis de encontros. Com base em um cadastro, cria-se um perfil e o primeiro contato vai ocorrer de forma virtual, com parceiros protegidos em suas privacidades geográficas, no conforto de seus refúgios e entre telas do computador ou do smartphone.

(3) É nesse ciberespaço que os desconhecidos projetam em seus perfis on-line algo como sua “expectativa idealizada”. Isso ocorre por meio de fotos criteriosamente selecionadas e textos sobre aquilo que cada um é, que gostaria de ser, que acredita que o outro espera encontrar... nada mais humano que querer ser amado.

(4) No entanto, é preciso que haja encontro, uma ligação, uma conectividade para além das teclas do computador. E a partir disso, que ambos queiram superar as dificuldades advindas de se fazer uma relação em que o choque com a realidade, formada de dois indivíduos que vieram de famílias e constituições distintas, impõe.

(5) Com a utilização da internet, das formas tecnológicas de relacionamento e a rapidez de informações, torna-se mais simples se conectar e mais fácil ainda se desconectar. Se não gosta, ou algo incomoda, é só apertar a tecla 'deletar' e desligar a máquina.

(6) As tecnologias são novas, mas os seres humanos continuam sendo humanos, o que quer dizer que possuem sentimentos e emoções. A modernidade da tecnologia pode ser um facilitador, um recurso para aproximar, desde que os seres humanos não se esqueçam de que são humanos dotados de seu mundo interno repleto de significados, sentimentos, emoções e necessidade de afeto.

(7) O papel de estabelecer laços é feito no exercício diário do próprio relacionar-se. A solidão tem suas raízes nos primórdios da vida psíquica, mas não tem o sentido de estar só e, sim, de se sentir mal acompanhado do ponto de vista interno, como se carregasse dentro de si mesmo uma sensação ruim. Até porque não é possível estar acompanhado de outra pessoa todo o tempo. É preciso de algum modo se suportar emocionalmente.

(8) Parece clichê, mas é de fato importante se conhecer e ter um bom relacionamento consigo próprio primeiro, para facilitar o relacionamento com o outro. Afinal, o vazio é comum a todos os sujeitos; sempre falta alguma coisa. Buscar compreender como cada um lida com a falta e com a própria solidão é o primeiro desafio colocado para se relacionar a dois.

(9) A tecnologia nos favorece à beça, mas não substitui aquele abraço afetuoso, aquelas palavras na hora certa ou aquele beijo carinhoso. Fatores humanos como intimidade, afeto e interação continuam sendo “coisas” de gente...

Renata Bento. Disponível em: https://www.correiodoestado.com.br/opiniao/renata-bento-o-mundo-virtual-e-a-solidao/348239. Acesso em 29/09/2019 Adaptado.



Analise as relações de sentido apresentadas a seguir.

1) O segmento “Com o advento da internet” deve ser entendido com o mesmo sentido de “Com a propagação da internet”.

2) O sentido contrário da expressão “relacionamentos fugazes” é o da expressão “relacionamentos duradouros”.

3) A expressão “olhos ávidos” equivale semanticamente a “olhos visionários”.

4) A afirmação de que “A solidão tem suas raízes nos primórdios da vida psíquica” deve ser compreendida como: “A solidão tem sua origem no início da vida psíquica”.

Estão corretas, apenas:

  • A 1, 2 e 3.
  • B 2 e 3.
  • C 2 e 4.
  • D 3 e 4.
  • E 1, 3 e 4.
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O mundo virtual e a solidão

(1) Com o advento da internet, fenômeno de nosso tempo, vivemos a era da interface, dos relacionamentos virtuais, da rapidez, das redes sociais, dos relacionamentos fugazes. Paradoxalmente, com toda a aparente facilidade, é a era também de uma enorme solidão, uma busca incessante por uma unidade perdida.

(2) A cada instante surgem novas tecnologias, vários sites e aplicativos para todas as categorias de aproximação. Abre-se uma janela iluminada diante de olhos ávidos que procuram um mundo de oportunidades dos mais diversos tipos possíveis de encontros. Com base em um cadastro, cria-se um perfil e o primeiro contato vai ocorrer de forma virtual, com parceiros protegidos em suas privacidades geográficas, no conforto de seus refúgios e entre telas do computador ou do smartphone.

(3) É nesse ciberespaço que os desconhecidos projetam em seus perfis on-line algo como sua “expectativa idealizada”. Isso ocorre por meio de fotos criteriosamente selecionadas e textos sobre aquilo que cada um é, que gostaria de ser, que acredita que o outro espera encontrar... nada mais humano que querer ser amado.

(4) No entanto, é preciso que haja encontro, uma ligação, uma conectividade para além das teclas do computador. E a partir disso, que ambos queiram superar as dificuldades advindas de se fazer uma relação em que o choque com a realidade, formada de dois indivíduos que vieram de famílias e constituições distintas, impõe.

(5) Com a utilização da internet, das formas tecnológicas de relacionamento e a rapidez de informações, torna-se mais simples se conectar e mais fácil ainda se desconectar. Se não gosta, ou algo incomoda, é só apertar a tecla 'deletar' e desligar a máquina.

(6) As tecnologias são novas, mas os seres humanos continuam sendo humanos, o que quer dizer que possuem sentimentos e emoções. A modernidade da tecnologia pode ser um facilitador, um recurso para aproximar, desde que os seres humanos não se esqueçam de que são humanos dotados de seu mundo interno repleto de significados, sentimentos, emoções e necessidade de afeto.

(7) O papel de estabelecer laços é feito no exercício diário do próprio relacionar-se. A solidão tem suas raízes nos primórdios da vida psíquica, mas não tem o sentido de estar só e, sim, de se sentir mal acompanhado do ponto de vista interno, como se carregasse dentro de si mesmo uma sensação ruim. Até porque não é possível estar acompanhado de outra pessoa todo o tempo. É preciso de algum modo se suportar emocionalmente.

(8) Parece clichê, mas é de fato importante se conhecer e ter um bom relacionamento consigo próprio primeiro, para facilitar o relacionamento com o outro. Afinal, o vazio é comum a todos os sujeitos; sempre falta alguma coisa. Buscar compreender como cada um lida com a falta e com a própria solidão é o primeiro desafio colocado para se relacionar a dois.

(9) A tecnologia nos favorece à beça, mas não substitui aquele abraço afetuoso, aquelas palavras na hora certa ou aquele beijo carinhoso. Fatores humanos como intimidade, afeto e interação continuam sendo “coisas” de gente...

Renata Bento. Disponível em: https://www.correiodoestado.com.br/opiniao/renata-bento-o-mundo-virtual-e-a-solidao/348239. Acesso em 29/09/2019 Adaptado.



Observe o seguinte enunciado: “A solidão não tem o sentido de estar só e, sim, de se sentir mal acompanhado”. Desejando-se alterar esse enunciado e considerando as normas de regência, assinale a alternativa correta.

  • A A solidão não faz alusão de estar só e, sim, de se sentir mal acompanhado.
  • B A solidão não se refere de estar só e, sim, de se sentir mal acompanhado.
  • C A solidão não tem a ver a estar só e, sim, a se sentir mal acompanhado.
  • D A solidão não significa em estar só e, sim, em se sentir mal acompanhado.
  • E A solidão não está relacionada a estar só e, sim, a se sentir mal acompanhado.
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O mundo virtual e a solidão

(1) Com o advento da internet, fenômeno de nosso tempo, vivemos a era da interface, dos relacionamentos virtuais, da rapidez, das redes sociais, dos relacionamentos fugazes. Paradoxalmente, com toda a aparente facilidade, é a era também de uma enorme solidão, uma busca incessante por uma unidade perdida.

(2) A cada instante surgem novas tecnologias, vários sites e aplicativos para todas as categorias de aproximação. Abre-se uma janela iluminada diante de olhos ávidos que procuram um mundo de oportunidades dos mais diversos tipos possíveis de encontros. Com base em um cadastro, cria-se um perfil e o primeiro contato vai ocorrer de forma virtual, com parceiros protegidos em suas privacidades geográficas, no conforto de seus refúgios e entre telas do computador ou do smartphone.

(3) É nesse ciberespaço que os desconhecidos projetam em seus perfis on-line algo como sua “expectativa idealizada”. Isso ocorre por meio de fotos criteriosamente selecionadas e textos sobre aquilo que cada um é, que gostaria de ser, que acredita que o outro espera encontrar... nada mais humano que querer ser amado.

(4) No entanto, é preciso que haja encontro, uma ligação, uma conectividade para além das teclas do computador. E a partir disso, que ambos queiram superar as dificuldades advindas de se fazer uma relação em que o choque com a realidade, formada de dois indivíduos que vieram de famílias e constituições distintas, impõe.

(5) Com a utilização da internet, das formas tecnológicas de relacionamento e a rapidez de informações, torna-se mais simples se conectar e mais fácil ainda se desconectar. Se não gosta, ou algo incomoda, é só apertar a tecla 'deletar' e desligar a máquina.

(6) As tecnologias são novas, mas os seres humanos continuam sendo humanos, o que quer dizer que possuem sentimentos e emoções. A modernidade da tecnologia pode ser um facilitador, um recurso para aproximar, desde que os seres humanos não se esqueçam de que são humanos dotados de seu mundo interno repleto de significados, sentimentos, emoções e necessidade de afeto.

(7) O papel de estabelecer laços é feito no exercício diário do próprio relacionar-se. A solidão tem suas raízes nos primórdios da vida psíquica, mas não tem o sentido de estar só e, sim, de se sentir mal acompanhado do ponto de vista interno, como se carregasse dentro de si mesmo uma sensação ruim. Até porque não é possível estar acompanhado de outra pessoa todo o tempo. É preciso de algum modo se suportar emocionalmente.

(8) Parece clichê, mas é de fato importante se conhecer e ter um bom relacionamento consigo próprio primeiro, para facilitar o relacionamento com o outro. Afinal, o vazio é comum a todos os sujeitos; sempre falta alguma coisa. Buscar compreender como cada um lida com a falta e com a própria solidão é o primeiro desafio colocado para se relacionar a dois.

(9) A tecnologia nos favorece à beça, mas não substitui aquele abraço afetuoso, aquelas palavras na hora certa ou aquele beijo carinhoso. Fatores humanos como intimidade, afeto e interação continuam sendo “coisas” de gente...

Renata Bento. Disponível em: https://www.correiodoestado.com.br/opiniao/renata-bento-o-mundo-virtual-e-a-solidao/348239. Acesso em 29/09/2019 Adaptado.



Assinale a alternativa em que o enunciado está correto, quanto às normas de concordância (verbal e nominal).

  • A Não há dúvida de que existe novas tecnologias, mas os usuários são seres humanos.
  • B Não se podem considerar equivocados os encontros mediados pelo computador.
  • C Antigamente, não haviam pessoas que se relacionavam virtualmente.
  • D No mundo virtual, precisa ser levado em conta os perigos a que se expõem as pessoas.
  • E A busca por sites e aplicativos confiáveis precisam ser uma prioridade.
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O mundo virtual e a solidão

(1) Com o advento da internet, fenômeno de nosso tempo, vivemos a era da interface, dos relacionamentos virtuais, da rapidez, das redes sociais, dos relacionamentos fugazes. Paradoxalmente, com toda a aparente facilidade, é a era também de uma enorme solidão, uma busca incessante por uma unidade perdida.

(2) A cada instante surgem novas tecnologias, vários sites e aplicativos para todas as categorias de aproximação. Abre-se uma janela iluminada diante de olhos ávidos que procuram um mundo de oportunidades dos mais diversos tipos possíveis de encontros. Com base em um cadastro, cria-se um perfil e o primeiro contato vai ocorrer de forma virtual, com parceiros protegidos em suas privacidades geográficas, no conforto de seus refúgios e entre telas do computador ou do smartphone.

(3) É nesse ciberespaço que os desconhecidos projetam em seus perfis on-line algo como sua “expectativa idealizada”. Isso ocorre por meio de fotos criteriosamente selecionadas e textos sobre aquilo que cada um é, que gostaria de ser, que acredita que o outro espera encontrar... nada mais humano que querer ser amado.

(4) No entanto, é preciso que haja encontro, uma ligação, uma conectividade para além das teclas do computador. E a partir disso, que ambos queiram superar as dificuldades advindas de se fazer uma relação em que o choque com a realidade, formada de dois indivíduos que vieram de famílias e constituições distintas, impõe.

(5) Com a utilização da internet, das formas tecnológicas de relacionamento e a rapidez de informações, torna-se mais simples se conectar e mais fácil ainda se desconectar. Se não gosta, ou algo incomoda, é só apertar a tecla 'deletar' e desligar a máquina.

(6) As tecnologias são novas, mas os seres humanos continuam sendo humanos, o que quer dizer que possuem sentimentos e emoções. A modernidade da tecnologia pode ser um facilitador, um recurso para aproximar, desde que os seres humanos não se esqueçam de que são humanos dotados de seu mundo interno repleto de significados, sentimentos, emoções e necessidade de afeto.

(7) O papel de estabelecer laços é feito no exercício diário do próprio relacionar-se. A solidão tem suas raízes nos primórdios da vida psíquica, mas não tem o sentido de estar só e, sim, de se sentir mal acompanhado do ponto de vista interno, como se carregasse dentro de si mesmo uma sensação ruim. Até porque não é possível estar acompanhado de outra pessoa todo o tempo. É preciso de algum modo se suportar emocionalmente.

(8) Parece clichê, mas é de fato importante se conhecer e ter um bom relacionamento consigo próprio primeiro, para facilitar o relacionamento com o outro. Afinal, o vazio é comum a todos os sujeitos; sempre falta alguma coisa. Buscar compreender como cada um lida com a falta e com a própria solidão é o primeiro desafio colocado para se relacionar a dois.

(9) A tecnologia nos favorece à beça, mas não substitui aquele abraço afetuoso, aquelas palavras na hora certa ou aquele beijo carinhoso. Fatores humanos como intimidade, afeto e interação continuam sendo “coisas” de gente...

Renata Bento. Disponível em: https://www.correiodoestado.com.br/opiniao/renata-bento-o-mundo-virtual-e-a-solidao/348239. Acesso em 29/09/2019 Adaptado.



Observe a correta grafia da expressão “expectativa idealizada”. Estão igualmente grafadas com correção as palavras:

  • A excessão e humidade.
  • B abcesso e auto-ajuda.
  • C estender e paralisação.
  • D enxarcar e indentidade.
  • E covalescência e estrupo.
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TEXTO 1

Indígenas na cidade: pobreza e preconceito marcam condição de vida

(01) Há muito tempo, a Floresta Amazônica deixou de ser o lar de milhares de indígenas. A escassez de alimentos, o desmatamento e o avanço das cidades sobre as matas são alguns fatores que motivaram povos tradicionais a migrar para áreas urbanas. Em Manaus, no Amazonas, eles podem ser encontrados em todas as regiões da cidade. A Fundação Estadual do Índio estima que de 15 a 20 mil indígenas de diversas etnias vivam em áreas urbanas amazonenses, como os sateré-mawé, apurinã, kokama, mirana, dessana, tukano e piratapuia. “Acredito que 90% dos bairros de Manaus tenham indígenas morando”, informou o presidente da Fundação Estadual do Índio, Raimundo Atroari.

(02) Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato. “Geralmente, as comunidades estão localizadas em área de risco. Nunca é numa área boa. A gente sente muito essa dificuldade de viver na cidade. A maioria dos Sateré daqui da aldeia está no trabalho informal, sem carteira assinada. A maior parte fica dentro da aldeia trabalhando com artesanato. A gente consegue gerar uma renda mais no mês de abril, quando o público procura. Fora isso a gente fica dependendo de doações”, contou o tuxaua ou cacique Moisés Sateré, líder de uma comunidade no bairro da Paz, zona oeste de Manaus, onde vivem 14 famílias.

(03) A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, confirma que é comum os indígenas, mesmo em áreas urbanas, viverem em comunidade. “Conforme vai passando o tempo, vem um, vem outro e mais outros, as famílias acabam se juntando em determinado bairro, ou em uma periferia que ninguém morava, e os indígenas foram morar. Você vai ver que nas grandes cidades como Manaus, Campo Grande, Porto Alegre, tem bairros eminentemente indígenas, ou segmentos de bairros”, ressaltou a antropóloga.

(04) Moisés Sateré também reclama das dificuldades para acessar os serviços públicos de saúde. “Às vezes a gente não consegue esse atendimento porque muitos profissionais desconhecem a nossa realidade e acabam tendo preconceito com a gente. Quando eles reconhecem que a gente pertence a algum povo, começam a jogar dizendo que a gente precisa ir pra aldeia pra ser atendido ou procurar a Casai [Casa de Saúde Indígena]. Então, fica empurrando”, disse a liderança indígena.

(05) De acordo com o presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi) de Manaus, Ronaldo Barros, da etnia maraguá, as políticas públicas de saúde são voltadas aos indígenas nas aldeias. Aqueles que vivem nas cidades enfrentam os mesmos problemas que o restante da população.

(06) Ainda de acordo com Raimundo Atroari, a Fundação Estadual do Índio está desenvolvendo projetos para ajudar na geração de renda dos indígenas dentro das aldeias, como uma alternativa para evitar a migração deles para os centros urbanos. “A gente está trabalhando para mudar essa história porque todas as áreas indígenas são riquíssimas, têm um potencial econômico grande. O mercado consumidor tem uma carência muito grande de tudo que tem na aldeia: da alimentação, da matéria-prima, daquilo que pode ser transformado em joia, em remédio, em perfume, enfim. Tudo que tem lá dá pra se transformar em moeda. E a Matriz Econômica Ambiental vem justamente trazendo toda essa possibilidade de geração de renda lá no habitat para os caboclos e indígenas”, explicou Raimundo.

(07) A Matriz Econômica Ambiental foi lançada pelo governo do Amazonas em fevereiro para desenvolver, entre outros projetos, a economia do estado de forma sustentável, com a colaboração dos povos tradicionais.

(08) Morar em centros urbanos sem ocultar a ancestralidade e as próprias referências é ainda uma luta para mais de 315 mil indígenas, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 49% do total da população indígena do país. Em todo o Brasil, São Paulo é a cidade com maior população indígena, com cerca de 12 mil habitantes; seguida de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com pouco mais de 11 mil e Salvador, com mais de 7,5 mil índios.

(09) Foi na década de 50, com o desenvolvimento industrial, que o processo de migração para as cidades se intensificou. Moradores do campo seguiam em busca de emprego nas fábricas e, com os indígenas, não foi diferente. Mas a própria Fundação Nacional do Índio (Funai), que tem como missão promover os direitos dos povos indígenas no Brasil, sofre o preconceito e percebe a situação dos indígenas que moram nas cidades. “Essa questão do preconceito é até com os servidores [da Funai]. Se é com o servidor, imagine para o próprio indígena”, diz o coordenador regional da Funai em Roraima, Riley Mendes.

(10) O Padre Robert Marie de Zalicourt, do Conselho Indigenista Missionário no Amazonas, acredita que, para manter as próprias referências na cidade, os indígenas precisam se unir. “Tem famílias indígenas em todos os bairros de Manaus, mas não são reconhecidas. Então, eles têm tendência de perder a sua cultura. Eles estão mantendo essa especificidade quando estão unidos e organizados.”

Por Bianca Paiva e Maíra Heinen. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-04/indigenas-na-cidadepobreza-e-preconceito-marcam-condicao-de-vida. Acesso em: 12/10/2019. Adaptado.

O Texto 1 aborda questões referentes à população indígena. Acerca desse tema, o texto focaliza prioritariamente:

  • A o fato de os índios enfrentarem escassez de alimentos nas florestas.
  • B as precárias condições de vida dos indígenas, nas grandes cidades.
  • C a participação dos indígenas em projetos de geração de renda.
  • D a procura dos índios por empego, nas fábricas, desde a década de 1950.
  • E a falta de união dos indígenas, o que acarreta perda de sua cultura.
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TEXTO 1

Indígenas na cidade: pobreza e preconceito marcam condição de vida

(01) Há muito tempo, a Floresta Amazônica deixou de ser o lar de milhares de indígenas. A escassez de alimentos, o desmatamento e o avanço das cidades sobre as matas são alguns fatores que motivaram povos tradicionais a migrar para áreas urbanas. Em Manaus, no Amazonas, eles podem ser encontrados em todas as regiões da cidade. A Fundação Estadual do Índio estima que de 15 a 20 mil indígenas de diversas etnias vivam em áreas urbanas amazonenses, como os sateré-mawé, apurinã, kokama, mirana, dessana, tukano e piratapuia. “Acredito que 90% dos bairros de Manaus tenham indígenas morando”, informou o presidente da Fundação Estadual do Índio, Raimundo Atroari.

(02) Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato. “Geralmente, as comunidades estão localizadas em área de risco. Nunca é numa área boa. A gente sente muito essa dificuldade de viver na cidade. A maioria dos Sateré daqui da aldeia está no trabalho informal, sem carteira assinada. A maior parte fica dentro da aldeia trabalhando com artesanato. A gente consegue gerar uma renda mais no mês de abril, quando o público procura. Fora isso a gente fica dependendo de doações”, contou o tuxaua ou cacique Moisés Sateré, líder de uma comunidade no bairro da Paz, zona oeste de Manaus, onde vivem 14 famílias.

(03) A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, confirma que é comum os indígenas, mesmo em áreas urbanas, viverem em comunidade. “Conforme vai passando o tempo, vem um, vem outro e mais outros, as famílias acabam se juntando em determinado bairro, ou em uma periferia que ninguém morava, e os indígenas foram morar. Você vai ver que nas grandes cidades como Manaus, Campo Grande, Porto Alegre, tem bairros eminentemente indígenas, ou segmentos de bairros”, ressaltou a antropóloga.

(04) Moisés Sateré também reclama das dificuldades para acessar os serviços públicos de saúde. “Às vezes a gente não consegue esse atendimento porque muitos profissionais desconhecem a nossa realidade e acabam tendo preconceito com a gente. Quando eles reconhecem que a gente pertence a algum povo, começam a jogar dizendo que a gente precisa ir pra aldeia pra ser atendido ou procurar a Casai [Casa de Saúde Indígena]. Então, fica empurrando”, disse a liderança indígena.

(05) De acordo com o presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi) de Manaus, Ronaldo Barros, da etnia maraguá, as políticas públicas de saúde são voltadas aos indígenas nas aldeias. Aqueles que vivem nas cidades enfrentam os mesmos problemas que o restante da população.

(06) Ainda de acordo com Raimundo Atroari, a Fundação Estadual do Índio está desenvolvendo projetos para ajudar na geração de renda dos indígenas dentro das aldeias, como uma alternativa para evitar a migração deles para os centros urbanos. “A gente está trabalhando para mudar essa história porque todas as áreas indígenas são riquíssimas, têm um potencial econômico grande. O mercado consumidor tem uma carência muito grande de tudo que tem na aldeia: da alimentação, da matéria-prima, daquilo que pode ser transformado em joia, em remédio, em perfume, enfim. Tudo que tem lá dá pra se transformar em moeda. E a Matriz Econômica Ambiental vem justamente trazendo toda essa possibilidade de geração de renda lá no habitat para os caboclos e indígenas”, explicou Raimundo.

(07) A Matriz Econômica Ambiental foi lançada pelo governo do Amazonas em fevereiro para desenvolver, entre outros projetos, a economia do estado de forma sustentável, com a colaboração dos povos tradicionais.

(08) Morar em centros urbanos sem ocultar a ancestralidade e as próprias referências é ainda uma luta para mais de 315 mil indígenas, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 49% do total da população indígena do país. Em todo o Brasil, São Paulo é a cidade com maior população indígena, com cerca de 12 mil habitantes; seguida de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com pouco mais de 11 mil e Salvador, com mais de 7,5 mil índios.

(09) Foi na década de 50, com o desenvolvimento industrial, que o processo de migração para as cidades se intensificou. Moradores do campo seguiam em busca de emprego nas fábricas e, com os indígenas, não foi diferente. Mas a própria Fundação Nacional do Índio (Funai), que tem como missão promover os direitos dos povos indígenas no Brasil, sofre o preconceito e percebe a situação dos indígenas que moram nas cidades. “Essa questão do preconceito é até com os servidores [da Funai]. Se é com o servidor, imagine para o próprio indígena”, diz o coordenador regional da Funai em Roraima, Riley Mendes.

(10) O Padre Robert Marie de Zalicourt, do Conselho Indigenista Missionário no Amazonas, acredita que, para manter as próprias referências na cidade, os indígenas precisam se unir. “Tem famílias indígenas em todos os bairros de Manaus, mas não são reconhecidas. Então, eles têm tendência de perder a sua cultura. Eles estão mantendo essa especificidade quando estão unidos e organizados.”

Por Bianca Paiva e Maíra Heinen. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-04/indigenas-na-cidadepobreza-e-preconceito-marcam-condicao-de-vida. Acesso em: 12/10/2019. Adaptado.

Dentre as informações a seguir, assinale aquela que consta no Texto 1.

  • A Os profissionais da área de saúde conhecem bem a realidade dos índios e rechaçam todo tipo de preconceito.
  • B Inexistem políticas públicas de saúde que se voltem para os índios, tanto nas aldeias quanto nas cidades.
  • C Embora tenham certo potencial econômico, as áreas indígenas são carentes e não podem atender ao mercado consumidor.
  • D A Funai está sediada em São Paulo, pois é nessa cidade que se concentra a maior população indígena do país.
  • E O mês de abril é mais rentável para a população de índios que sobrevive às custas do artesanato.
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Dieta salvadora

A ciência descobre um micróbio adepto de um

alimento abundante: o lixo plástico no mar.

O ser humano revelou-se capaz de dividir o átomo, derrotar o câncer e produzir um “Dom Quixote”. Só não consegue dar um destino razoável ao lixo que produz. E não se contenta em brindar os mares, rios e lagoas com seus próprios dejetos. Intoxica-os também com garrafas plásticas, pneus, computadores, sofás e até carcaças de automóveis. Tudo que perde o uso é atirado num curso d’água, subterrâneo ou a céu aberto, que se encaminha inevitavelmente para o mar. O resultado está nas ilhas de lixo que se formam, da Guanabara ao Pacífico.

De repente, uma boa notícia. Cientistas da Grécia, Suíça, Itália, China e dos Emirados Árabes descobriram em duas ilhas gregas um micróbio marinho que se alimenta do carbono contido no plástico jogado ao mar. Parece que, depois de algum tempo ao sol e atacado pelo sal, o plástico, seja mole, como o das sacolas, ou duro, como o das embalagens, fica quebradiço – no ponto para que os micróbios, de guardanapo ao pescoço, o decomponham e façam a festa. Os cientistas estão agora criando réplicas desses micróbios, para que eles ajudem os micróbios nativos a devorar o lixo. Haja estômago.

Em “A Guerra das Salamandras”, romance de 1936 do tcheco Karel Čapek (pronuncia-se tchá-pek), um explorador descobre na costa de Sumatra uma raça de lagartos gigantes, hábeis em colher pérolas e construir diques submarinos. Em troca das pérolas que as salamandras lhe entregam, ele lhes fornece facas para se defenderem dos tubarões. O resto, você adivinhou: as salamandras se reproduzem, tornam-se milhões, ocupam os litorais, aprendem a falar e inundam os continentes. São agora bilhões e tomam o mundo.

Não quero dizer que os micróbios comedores de lixo podem se tornar as salamandras de Čapek. É que, no livro, as salamandras aprendem a gerir o mundo melhor do que nós. Com os micróbios no comando, nossos mares, pelo menos, estarão a salvo.


Ruy Castro, jornalista, biógrafo e escritor brasileiro.

Folha de S. Paulo. Caderno Opinião, p. A2, 20 mai. 2019.

Considerando-se a leitura do texto, é correto afirmar que

  • A o ser humano, ao brindar os mares, rios e lagoas, demonstra uma atitude de respeito à natureza.
  • B os cientistas, ao acelerarem a quebra do plástico, ajudam os micróbios a devorar o lixo jogado ao mar.
  • C é preciso ter cuidado ao reproduzir micróbios em laboratório porque eles serão as salamandras do futuro.
  • D os micróbios, devoradores de carbono, “de guardanapo ao pescoço”, decompõem o plástico jogado ao mar.

Noções de Primeiros Socorros

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As pessoas estão diariamente sujeitas a acidentes e incidentes. Na escola, essas ocorrências são muito comuns, daí a necessidade de os profissionais da educação terem conhecimento em primeiros socorros. O desmaio consiste na perda súbita, temporária e repentina da consciência, devido à diminuição de sangue e oxigênio no cérebro, causada por diversos fatores e com alguns sintomas específicos. Identifique a figura que demonstra o procedimento indicado para quando uma pessoa estiver desfalecendo, sem perder a consciência.

  • A Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • B Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • C Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • D Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
  • E Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
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O envenenamento por escorpiões, muito frequente no Brasil, é o responsável por um significativo número de mortes, especialmente entre crianças. Esse tipo de ocorrência pode acontecer em qualquer local, inclusive nas escolas, onde há alimentos para o animal. Dessa forma, faz-se necessário que todas as pessoas e profissionais saibam como proceder ao se deparar com uma vítima desse envenenamento. Os primeiros socorros com relação a esse tipo de situação é:

  • A Perfurar ou cortar o local da picada. Colocar folhas, pó de café ou outras substâncias. Fazer o garroteamento do membro afetado, para não agravar as lesões locais. Elevar o local afetado. Controlar os sinais vitais e o volume urinário do acidentado. Dar o apoio respiratório que o caso exigir.
  • B Lavar a região atingida com água. Colocar saco com gelo ou compressa de água gelada sobre o local da ferroada para auxiliar no alívio da dor. Remover imediatamente a vítima para atendimento médico. Não pegar o animal agressor com a mão. Se possível, levá-lo para identificação.
  • C Lavar a região atingida com água quente e água sanitária. Aplicar compressas frias, elevando a região acometida. Não dar nenhum tipo de bebida à vítima, inclusive água. Encaminhar para atendimento médico, se a vítima apresentar ardor intenso.
  • D Lavar a região atingida com água e sabão. Colocar um pano quente no local afetado para diminuir o risco de infecção. Aguardar o socorro médico sem remover a vítima. Manter a pessoa em decúbito dorsal. Não pegar o animal agressor com a mão. Se possível, levar o animal para identificação.
  • E Fazer respiração boca a boca. Provocar o vômito. Deitar a pessoa de barriga para baixo com a cabeça virada para o lado. Colocar compressas com gelo no local afetado. Encaminhar a vítima para o hospital imediatamente. Deixar o animal onde está. Não tentar pegá-lo de forma alguma.
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Durante a infância, as crianças são vulneráveis a inúmeros riscos que podem originar sérios acidentes. Na ocorrência de fratura no braço, o que deve ser feito?

  • A Mobilizar o braço com talas improvisadas, para evitar que a fratura piore, enquanto aguarda o atendimento médico.
  • B Aplicar compressas de água quente para melhorar o inchaço, enquanto aguarda o atendimento médico.
  • C Oferecer, imediatamente, dois analgésicos de rápida eficácia para melhorar a dor, enquanto aguarda o atendimento médico.
  • D Acalmar a criança e deixá-la o mais confortável possível, enquanto aguarda o atendimento médico.
  • E Segurar o braço da criança, no local da fratura, com bastante firmeza, para que a dor diminua, enquanto aguarda o atendimento médico.
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São cuidados a serem adotados como primeiros socorros às crianças com queimaduras de 1º grau:


( ) Aplicar no local queimado uma colher de sopa de açúcar;

( ) Aplicar no local queimado pasta de dente;

( ) Lavar o local com água corrente.


Considerando (V) verdadeiro e (F) falso, complete as lacunas acima e assinale alternativa que apresenta a ordem correta de preenchimento de cima para baixo:

  • A V-V-F.
  • B F-F-V.
  • C V-F-F.
  • D F-V-V.
  • E F-V-F.
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Em caso de acidente envolvendo aluno, as ações de primeiros socorros devem priorizar os sinais vitais com base na observação das seguintes alterações:

  • A falta de respiração, falta de circulação (pulso ausente), hemorragia abundante; perda dos sentidos (ausência de consciência).
  • B lesão na pele, hemorragia, sangramento periférico, perda dos sentidos (audição e tato).
  • C dilatação da pupila, perda dos sentidos (ausência de consciência), palidez, sudorese inferior.
  • D sangramento periférico, respiração ofegante, falta de circulação (pulso ausente), cefaléia.
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“A observação e identificação do estado da respiração de um acidentado de qualquer tipo de afecção é conduta básica no atendimento de primeiros socorros. Muitas doenças, problemas clínicos e acidentes de maior ou menor proporção alteram parcialmente ou completamente o processo respiratório. Fatores diversos como secreções, vômito, corpo estranho, edema e até mesmo a própria língua podem ocasionar a obstrução das vias aéreas. A obstrução produz asfixia que, se prolongada, resulta em parada cardiorrespiratória”.

(Manual de Primeiros Socorros. p. 24. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2003.)


Sobre os diferentes tipos de respiração é INCORRETO afirmar que a

  • A taquipneia é a aceleração dos movimentos respiratórios.
  • B eupneia é a dificuldade na execução dos movimentos respiratórios.
  • C bradipneia é a diminuição na frequência média dos movimentos respiratórios.
  • D apneia é a ausência dos movimentos respiratórios, equivale a parada respiratória.
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A convulsão, ou crise convulsiva, caracteriza-se pela ocorrência de uma série de contrações rápidas e involuntárias dos músculos, ocasionando movimentos desordenados, geralmente acompanhada de perda da consciência. Decorre de alterações elétricas no cérebro e pode ter várias causas, entre elas epilepsia (principal causa), infecções, tumores cerebrais, abuso de drogas ou álcool, traumas na cabeça, febre em crianças pequenas etc.


Em relação aos primeiros socorros durante a crise de convulsão, o procedimento NÃO RECOMENDÁVEL é

  • A colocar qualquer objeto ou tecido entre os dentes ou dentro da boca da vítima.
  • B manter a cabeça lateralizada para evitar o engasgue com a saliva.
  • C proteger a cabeça contra pancadas no chão.
  • D afrouxar as roupas e retirar os óculos.
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No reconhecimento de vítimas de choque elétrico, podem-se encontrar determinadas características, EXCETO a(s) indicada(s) na seguinte alternativa:

  • A inconsciência.
  • B parada cardiorrespiratória.
  • C lesões musculoesqueléticas.
  • D ansiedade, náuseas e vômito.
  • E queimaduras.
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Segundo a regra dos três esses, observe os seguintes itens: • O que realmente aconteceu? • Qual o mecanismo de trauma (Cinemática)? • Quantas vítimas envolvidas e qual a idade? • E necessário reforço? Especificar. Esses itens relacionados correspondem à alternativa

  • A Segurança (security).
  • B Salvador (saver).
  • C Situação (situation).
  • D Cena do acidente (scene).
  • E Socorro (S.O.S).
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Na classificação quanto à profundidade das queimaduras, avalie os itens a seguir. • Atinge a epiderme e a derme. • Apresenta dor e vermelhidão local mais intensa. • Há formação de bolhas de água. Logo, esses três itens se referem à queimadura de

  • A 1º grau.
  • B 2º grau.
  • C 3º grau.
  • D 4º grau.
  • E 5º grau.

Saúde Pública

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Um Sistema de Abastecimento de Água pode ser concebido e projetado para atender a pequenos povoados ou a grandes cidades, variando nas características e no porte de suas instalações. Sobre a caracterização de um Sistema de Abastecimento de Água, assinale a alternativa correta.
  • A Um Sistema de Abastecimento de Água caracteriza-se pela retirada da água da natureza, transporte até os aglomerados humanos e fornecimento à população em quantidade compatível com suas necessidades
  • B Um Sistema de Abastecimento de Água caracteriza-se pela retirada da água da natureza, transporte até os aglomerados humanos, análise de sua qualidade e fornecimento à população em quantidade compatível com suas necessidades
  • C Um Sistema de Abastecimento de Água caracteriza-se pela retirada da água da natureza, adequação de sua qualidade, transporte até os aglomerados humanos e fornecimento à população em quantidade compatível com suas necessidades
  • D Um Sistema de Abastecimento de Água caracteriza-se pela retirada da água da natureza, adequação de sua qualidade, transporte até os aglomerados humanos e fornecimento à população em quantidade disponível, independente da real necessidade
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O saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem-estar físico, mental e social. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.

I. O saneamento abrange os serviços de acondicionamento, coleta, transporte e/ou destino final de resíduos sólidos.

II. O saneamento engloba o abastecimento de água às populações.

III. O controle da poluição da água, ar, solo, acústica e visual fazem parte do saneamento.

  • A Apenas as afirmativas I e II estão corretas
  • B Apenas as afirmativas I e III estão corretas
  • C Apenas as afirmativas II e III estão corretas
  • D As afirmativas I, II e III estão corretas
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A alimentação higiênica deve ser assegurada pelo controle da qualidade sanitária dos alimentos. Sobre a alimentação higiênica, assinale a alternativa incorreta.
  • A A deficiência no controle da qualidade sanitária dos alimentos é um dos fatores responsáveis pela ocorrência de surtos de doenças transmitidas por alimentos
  • B O grande entrave para o controle da qualidade sanitária é que as ações de saneamento não envolvem a educação sanitária dos consumidores de alimentos, apenas dos manipuladores
  • C A deficiência de controle sanitário em todas as etapas da cadeia alimentar pode se constituir em fator predisponente à ocorrência de perigos que podem ocasionar a perda da qualidade nutricional, toxi-infecções alimentares e óbito
  • D O controle de vetores e roedores são pontos críticos que devem ser considerados nas ações de saneamento voltadas para o controle da qualidade sanitária dos alimentos
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A contaminação do ar é uma forma de degradação ambiental que tem se generalizado no mundo. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo.

I. As doenças respiratórias e cardiovasculares são as principais responsáveis pelo aumento do risco de morbimortalidade da população, isso devido a exposição aos diversos tipos e concentrações de contaminantes.

II. O contaminante predominante resultante da queima de combustíveis fósseis é dióxido de carbono (CO²), que também é um dos gases relacionados ao efeito estufa.

III. O crescimento econômico e populacional nos grandes centros urbanos tem contribuído para o agravamento da contaminação do ar.

Assinale a alternativa correta.

  • A Apenas as afirmativas I e II estão corretas
  • B Apenas as afirmativas I e III estão corretas
  • C Apenas as afirmativas II e III estão corretas
  • D As afirmativas I, II e III estão corretas
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A caracterização epidemiológica é uma ferramenta importante que visa avaliar o impacto das ações de controle vetorial e auxiliar na seleção da ação de controle mais adequada. Sobre os indicadores que devem ser levantados na caracterização epidemiológica da malária, assinale a alternativa correta.
  • A Os indicadores a serem levantados são a incidência parasitária anual, porcentagem de casos de malária causada por Plasmodium falciparum, faixas etárias afetadas e meses com maior número de casos
  • B Os indicadores a serem levantados são a porcentagem de casos registrados, localidades mais afetadas e número de óbitos ocasionados
  • C Os indicadores a serem levantados são a incidência parasitária anual, porcentagem de casos de malária causada por Plasmodium falciparum, faixas etárias afetadas e número de óbitos ocasionados
  • D Os indicadores a serem levantados são a incidência parasitária anual e a porcentagem de casos de malária causada por Plasmodium falciparum
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A investigação epidemiológica é um trabalho de campo, realizado a partir de casos notificados. Sendo assim, assinale a alternativa incorreta.
  • A Identificar a fonte de infecção e o modo de transmissão estão entre os objetivos da investigação epidemiológica
  • B Confirmar o diagnóstico e determinar as principais características epidemiológicas faz parte dos objetivos da investigação epidemiológica
  • C O propósito final da investigação epidemiológica é orientar medidas de controle para impedir a ocorrência de novos casos
  • D Casos isolados devem ser analisados pela unidade de saúde local, não havendo necessidade de se iniciar a investigação epidemiológica
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A Vigilância Epidemiológica tem como propósito fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde. Sobre as funções da vigilância epidemiológica, analise as afirmativas abaixo e dê valores de Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) A coleta e o processamento de dados são funções da vigilância epidemiológica.

( ) A vigilância epidemiológica é responsável pela promoção de ações de prevenção e controle.

( ) As ações relacionadas a vigilância epidemiológica são de competência única e exclusiva do sistema de saúde federal.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

  • A V, V, V
  • B V, F, F
  • C F, V, F
  • D V, V, F
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A visita domiciliar é uma técnica que vem sendo utilizada por diferentes profissionais, consistindo no atendimento ou acompanhamento dos usuários no seu local de residência. Para o contingenciamento da dengue, a visita domiciliar tem sido fundamental para o sucesso do controle da doença. Sendo assim, assinale a alternativa incorreta.
  • A Após autorizado a entrada do agente de saúde ao imóvel não é necessário que o morador acompanhe a visita na residência
  • B A inspeção interna deve ser iniciada pelos fundos do imóvel, sendo visitado todos os cômodos
  • C A ficha de visita deve ser preenchida ao final da inspeção e colocado na parte de trás da porta do banheiro ou cozinha
  • D Durante a visita domiciliar o agente deve iniciar a visita pelas áreas externas, começando sempre pela direita
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As boas práticas de manipulação de alimentos são práticas de organização e higiene necessárias para garantir alimentos seguros. A esse respeito, assinale a alternativa incorreta.
  • A A presença de qualquer matéria estranha que não pertença ao alimento caracteriza a contaminação do alimento
  • B A presença de cabelos e fios de barba indicam a contaminação física do alimento
  • C Existem três tipos de contaminação de alimentos, são elas a contaminação física, química e biológica
  • D Todos os micro-organismos presentes nos alimentos causam doenças
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Os indicadores de saúde são variáveis suscetíveis à mensuração direta, produzidas com periodicidade definida e critérios constantes, ou seja, são parâmetros utilizados com objetivo de avaliar e fornecer subsídios aos planejamentos de saúde. Diante disso, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.

I. Os indicadores de saúde permitem avaliar mudanças ocorridas ao longo do tempo e analisar a situação atual de saúde.

II. Coeficientes de morbidade estão entre indicadores de saúde mais utilizados.

III. O coeficiente de letalidade, que representa a proporção de óbitos entre os casos de doenças, é um indicador de mortalidade.

  • A Apenas as afirmativas I e II estão corretas
  • B Apenas as afirmativas I e III estão corretas
  • C Apenas as afirmativas II e III estão corretas
  • D As afirmativas I, II e III estão corretas