Resolver o Simulado IBADE - Nível Superior

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Noções de Informática

1

Um IP é um(uma):

  • A Roteador.
  • B Modelo da CPU.
  • C Interface.
  • D linguagem de programação.
  • E endereço de rede.
2

O software que NÃO é um sistema operacional:

  • A Solaris.
  • B Microsoft Office.
  • C Linux.
  • D Android.
  • E Windows Server.
3

O Power Point permite exibir filmes em suas apresentações. O item da barra de ferramentas utilizado é:

  • A Design.
  • B Exibição.
  • C Animações.
  • D Apresentação de Slides.
  • E Inserir.
4

Numa Planilha Excel considere os seguintes valores nas células:


B1 = 10, C1 = 8 e D1 = 2

O valor de A1 na formula A1 =(B1+C1*12) / D1-7 será:

  • A 46
  • B 26
  • C 28
  • D 52
  • E 38
5

O Word permite a criação de tabelas compostas por linhas e colunas que formam as células. A criação de uma tabela é possível através da seguinte opção Barra de Ferramentas:

  • A Exibição.
  • B Inserir.
  • C Correspondências.
  • D Lay-out da página.
  • E Referências.
6

Na criação de uma apresentação utilizando-se o Power Point é possível gravar uma narrativa (sonora) para os slides. Esse recurso está disponível no seguinte item da barra de ferramentas:

  • A Inserir.
  • B Animações.
  • C Design.
  • D Apresentação de Slides.
  • E Exibição.
7

Dentre os sistemas operacionais abaixo, o que foi desenhado para Tablets e Smart Phones denomina-se:

  • A Windows Server.
  • B Android.
  • C Windows Office.
  • D Linux.
  • E Z/OS.
8

No Word, a seção da barra de ferramentas em que se tem a opção de verificar a Ortografia e a Gramática de um texto é:

  • A Exibição
  • B Correspondências
  • C Referências
  • D Layout da Página.
  • E Revisão
9

Computadores com acesso à internet correm riscos de serem invadidos

e avariados por vírus. Uma regra básica de segurança é: “nunca abra um arquivo de origem desconhecida com a extensão :”

  • A .exe
  • B .mp4
  • C .xls
  • D .doc
  • E .aws
10

Uma planilha Excel lida com uma constante (valor do dólar, por exemplo),

que reside na célula B1 e é utilizada ao longo da planilha. Ao criar fórmulas de cálculo usando essa constante e copiá-las para as linhas subsequentes, o Excel alterará a designação da célula B1 para B2, B3, e assim sucessivamente. Para referenciar sempre a célula B1 de modo que ao copiar as fórmulas para outras linhas sua designação não seja alterada usa-se:

  • A =B1=
  • B $B$1
  • C $B1$
  • D %B%1
  • E *B1*
11

No Word, quando se deseja criar um apontamento “clicável” para arquivo ou página de web, deve-se usar a função:

  • A Indicador.
  • B Referência Cruzada
  • C Linha de assinatura.
  • D Hiperlink.
  • E Caixa de Texto.
12

Suponha uma planilha Excel na qual a célula c2 contenha o valor 45. O valor da célula c1 ao ser inserida nela a função:

=se(c2<50;5;10) será:

  • A 45.
  • B 50.
  • C 55.
  • D 10.
  • E 5.
13

Considere a seguinte representação de uma planilha do MS Excel 2013, em português, (no qual I é linha e n coluna):

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

A execução da fórmula

=SOMA(SOMASE(C4:C8;">23");SOMASE(D4:D8;" < 19"))

produz como resultado o valor:

  • A 107
  • B 90
  • C 123
  • D 89
  • E 34
14

Considere a seguinte estrutura de pastas existente em um computador com MS Windows 8, em português:
Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
Um usuário que está posicionado na pasta XJZ deseja, utilizando o prompt de comandos, se reposicionar na pasta KYD. O comando que deve ser executado para isso é cd:

  • A ..\.\KYD
  • B ..\..\KYD
  • C \LMN\KYD
  • D .\..\KYD
  • E .\.\KYD
15

Para achar o significado da palavra “total” utilizando o buscador Google, um usuário aplica a seguinte sintaxe nesse buscador:

  • A Keyword:total
  • B Intexl:total
  • C Define:total
  • D Filetype:total
  • E Inurl:total
16

Um usuário do MS Word 2013, em português, deseja alinhar um texto a esquerda, utilizando teclas de atalho. Para isso, após ele marcar o texto, ele utiliza as teclas de atalho:

  • A ALT + P
  • B CTRL + Q
  • C CTRL + F
  • D CTRL + G
  • E ALT + K
17

Na célula B4 de uma planilha MS Excel 2013, em português, foi inserido um valor do tipo data igual a 10/08/2016. Na célula F5, dessa mesma planilha, foi inserida a fórmula:
“=DATA(ANO(B4);MÊS(B4)+1 ;DIA(B4))”
O resultado da execução dessa fórmula fornece a(o):

  • A mesmo dia do mês seguinte do ano de 1900.
  • B dia imediatamente anterior a essa data.
  • C data exatamente 30 dias posterior a essa data.
  • D mesmo dia do mês seguinte a essa data.
  • E dia imediatamente posterior a essa data.
18

Um usuário do sistema MS Windows 8, em português, deseja capturar uma tela, a fim de usar essa tela capturada em outro aplicativo. A captura da tela se faz através do uso da tecla:

  • A Windows
  • B Pause Break
  • C Num Lock
  • D Print Screen
  • E Scroll Lock
19

Ao utilizar um software de correio eletrônico, um usuário precisou configurar o funcionamento do protocolo responsável pelo envio de e-mail através da rede. Nesse caso, ele acessou a configuração do protocolo:

  • A ARP.
  • B POP.
  • C SMTP.
  • D WAP.
  • E IMAP.
20

Um usuário do software de apresentação MS PowerPoint 2013, em português, em modo de exibição normal, necessita acessar a função de tamanho do slide personalizado para redimensionar os slides. Para isso, ele acessa essa função através do seguinte caminho de guia/botões:

  • A Apresentação de Slides -> Propriedade do Slide -> Tamanho do Slide Personalizado
  • B Slide Mestre -> Layout Mestre -> Tamanho do Slide Personalizado
  • C Apresentação de Slides -> Layout Mestre -> Tamanho do Slide Personalizado
  • D Design -> Bordas de Página -> Tamanho do Slide Personalizado
  • E Design -> Tamanho do Slide -> Tamanho do Slide Personalizado

Português

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                    Infestação de escorpiões no Brasil pode ser imparável


A infestação de escorpião no Brasil é o exemplo perfeito de como a vida moderna se tornou imprevisível. É uma característica do que, no complexo campo de problemas, chamamos de um mundo “VUCA” (Volatility, uncertainty, complexity and ambiguity em inglês) - um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Escorpiões, como as baratas que eles comem, são um a espécie incrivelmente adaptável. O número de pessoas picadas em todo o Brasil aumentou de 12 mil em 2000 para 140 mil no ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde. A espécie que aterroriza os brasileiros é o perigoso escorpião amarelo, ou Tityus serrulatus. Ele se reproduz por meio do milagre da partenogênese, s ignificando que um escorpião feminino simplesmente gera cópias de si mesma duas vezes por ano - nenhuma participação masculina é necessária.

A infestação do escorpião urbano no Brasil é um clássico "problema perverso". Este termo, usado pela primeira vez em 1973, refere-se a enormes problemas sociais ou culturais como pobreza e guerra - sem solução simples ou definitiva, e que surgem na interseção de outros problemas. Nesse caso, a infestação do escorpião urbano no Brasil é o resultado de uma gestão inadequada do lixo, saneamento inapropriado, urbanização rápida e mudanças climáticas.

No VUCA, quanto mais recursos você der para os problemas, melhor. Isso pode significar tudo, desde campanhas de conscientização pública que educam brasileiros sobre escorpiões até forças-tarefa exterminadoras que trabalham para controlar sua população em áreas urbanas. Os cientistas devem estar envolvidos. O sistema nacional de saúde pública do Brasil precisará se adaptar a essa nova ameaça.

Apesar da obstinada cobertura da imprensa, as autoridades federais de saúde mal falaram publicamente sobre o problema do escorpião urbano no Brasil. E, além de alguns esforços mornos em nível nacional e estadual para treinar profissionais de saúde sobre o risco de escorpião, as autoridades parecem não ter nenhum plano para combater a infestação no nível epidêmico para o qual ela está se dirigindo.

Temo que os escorpiões amarelos venenosos tenham reivindicado seu lugar ao lado de crimes violentos, tráfico brutal e outros problemas crônicos com os quais os urbanitas no Brasil precisam lidar diariamente.

* Hamilton Coimbra Carvalho é pesquisador em Problemas Sociais Complexos, na Universidade de São Paulo (USP).

Text o adaptado de Revista Galileu (https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio Ambiente /noticia/2019/02/infestacao-de-escorpioes-no-brasil-pode-ser-imparavel-diz-pesquisador.html)

Observe o emprego de “mal” no trecho em destaque.


"... as autoridades federais de saúde mal falaram publicamente sobre o problema do escorpião urbano no Brasil.”


Agora preencha as lacunas com o adjetivo ou com o advérbio.


Ele falava ______ do governo, mas sempre se comportava______ diante dos empregados, que o tinham como um _____ chefe, porque, além de os pagar_____ , desempenhava_____ seu papel de líder.


A sequência está correta em:

  • A mau - mau - mal - mau - mau.
  • B mal - mau - mal - mau - mau.
  • C mau - mal - mau - mal - mal.
  • D mau - mal - mau - mal - mau.
  • E mal - mal - mau - mal - mal.
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Texto III


Infeliz iniciativa do senador Cyro Miranda (PSDB- GO), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, ao criar um grupo de trabalho com Ernani Pimentel e Pasquale Cipro Neto, propondo uma simplificação do sistema ortográfico brasileiro. [...] O mais importante é que a grande motivação alegada por seus autores - a facilitação da alfabetização e do domínio da escrita - revela uma concepção bem equivocada da questão, pois a ortografia é um problema de somenos na formação de leitores e produtores de bons textos. Por exemplo, a norma gramatical brasileira, desatualizada e adventícia, coloca problemas muito mais sérios para quem quer escrever hoje um texto na norma-padrão do que o atual sistema ortográfico.”

LUCCHESI, Dante. Um erro crasso de ortografia. Disponível em: <www1 .folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512848-dante- lucchesi-um-erro-crasso-de-ortografia.shtml>. Acesso em: 11 dez. 2018

O Texto III aborda a “simplificação do sistema ortográfico brasileiro". Entre as alternativas abaixo, assinale aquela cujas palavras NÃO tiveram sua escrita modificada pelo Novo Acordo Ortográfico:

  • A enjoo-veem-perdoo.
  • B papéis-cartéis - rouxinóis.
  • C frequente - aguentar - sequência.
  • D geleia - paranoia - heroico.
  • E micro-ondas - autoescola - antissocial.
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                    Infestação de escorpiões no Brasil pode ser imparável


A infestação de escorpião no Brasil é o exemplo perfeito de como a vida moderna se tornou imprevisível. É uma característica do que, no complexo campo de problemas, chamamos de um mundo “VUCA” (Volatility, uncertainty, complexity and ambiguity em inglês) - um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Escorpiões, como as baratas que eles comem, são um a espécie incrivelmente adaptável. O número de pessoas picadas em todo o Brasil aumentou de 12 mil em 2000 para 140 mil no ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde. A espécie que aterroriza os brasileiros é o perigoso escorpião amarelo, ou Tityus serrulatus. Ele se reproduz por meio do milagre da partenogênese, s ignificando que um escorpião feminino simplesmente gera cópias de si mesma duas vezes por ano - nenhuma participação masculina é necessária.

A infestação do escorpião urbano no Brasil é um clássico "problema perverso". Este termo, usado pela primeira vez em 1973, refere-se a enormes problemas sociais ou culturais como pobreza e guerra - sem solução simples ou definitiva, e que surgem na interseção de outros problemas. Nesse caso, a infestação do escorpião urbano no Brasil é o resultado de uma gestão inadequada do lixo, saneamento inapropriado, urbanização rápida e mudanças climáticas.

No VUCA, quanto mais recursos você der para os problemas, melhor. Isso pode significar tudo, desde campanhas de conscientização pública que educam brasileiros sobre escorpiões até forças-tarefa exterminadoras que trabalham para controlar sua população em áreas urbanas. Os cientistas devem estar envolvidos. O sistema nacional de saúde pública do Brasil precisará se adaptar a essa nova ameaça.

Apesar da obstinada cobertura da imprensa, as autoridades federais de saúde mal falaram publicamente sobre o problema do escorpião urbano no Brasil. E, além de alguns esforços mornos em nível nacional e estadual para treinar profissionais de saúde sobre o risco de escorpião, as autoridades parecem não ter nenhum plano para combater a infestação no nível epidêmico para o qual ela está se dirigindo.

Temo que os escorpiões amarelos venenosos tenham reivindicado seu lugar ao lado de crimes violentos, tráfico brutal e outros problemas crônicos com os quais os urbanitas no Brasil precisam lidar diariamente.

* Hamilton Coimbra Carvalho é pesquisador em Problemas Sociais Complexos, na Universidade de São Paulo (USP).

Text o adaptado de Revista Galileu (https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio Ambiente /noticia/2019/02/infestacao-de-escorpioes-no-brasil-pode-ser-imparavel-diz-pesquisador.html)

Observe o emprego do acento grave indicador de crase nas seguintes frases:


I. A Secretaria de Saúde ofereceu um curso gratuito ______ que moram nas áreas mais afetadas pelo aumento do número de escorpiões.

II. A infestação chegou____cidade onde nasci.

III. No documento também se fazia referência____ crianças picadas por cobras.


A opção que completa corretamente as lacunas é:

  • A àqueles-à-a.
  • B aqueles-a-à
  • C aqueles-a-à.
  • D àqueles-à-à.
  • E aqueles-à-a.
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                    Infestação de escorpiões no Brasil pode ser imparável


A infestação de escorpião no Brasil é o exemplo perfeito de como a vida moderna se tornou imprevisível. É uma característica do que, no complexo campo de problemas, chamamos de um mundo “VUCA” (Volatility, uncertainty, complexity and ambiguity em inglês) - um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Escorpiões, como as baratas que eles comem, são um a espécie incrivelmente adaptável. O número de pessoas picadas em todo o Brasil aumentou de 12 mil em 2000 para 140 mil no ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde. A espécie que aterroriza os brasileiros é o perigoso escorpião amarelo, ou Tityus serrulatus. Ele se reproduz por meio do milagre da partenogênese, s ignificando que um escorpião feminino simplesmente gera cópias de si mesma duas vezes por ano - nenhuma participação masculina é necessária.

A infestação do escorpião urbano no Brasil é um clássico "problema perverso". Este termo, usado pela primeira vez em 1973, refere-se a enormes problemas sociais ou culturais como pobreza e guerra - sem solução simples ou definitiva, e que surgem na interseção de outros problemas. Nesse caso, a infestação do escorpião urbano no Brasil é o resultado de uma gestão inadequada do lixo, saneamento inapropriado, urbanização rápida e mudanças climáticas.

No VUCA, quanto mais recursos você der para os problemas, melhor. Isso pode significar tudo, desde campanhas de conscientização pública que educam brasileiros sobre escorpiões até forças-tarefa exterminadoras que trabalham para controlar sua população em áreas urbanas. Os cientistas devem estar envolvidos. O sistema nacional de saúde pública do Brasil precisará se adaptar a essa nova ameaça.

Apesar da obstinada cobertura da imprensa, as autoridades federais de saúde mal falaram publicamente sobre o problema do escorpião urbano no Brasil. E, além de alguns esforços mornos em nível nacional e estadual para treinar profissionais de saúde sobre o risco de escorpião, as autoridades parecem não ter nenhum plano para combater a infestação no nível epidêmico para o qual ela está se dirigindo.

Temo que os escorpiões amarelos venenosos tenham reivindicado seu lugar ao lado de crimes violentos, tráfico brutal e outros problemas crônicos com os quais os urbanitas no Brasil precisam lidar diariamente.

* Hamilton Coimbra Carvalho é pesquisador em Problemas Sociais Complexos, na Universidade de São Paulo (USP).

Text o adaptado de Revista Galileu (https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio Ambiente /noticia/2019/02/infestacao-de-escorpioes-no-brasil-pode-ser-imparavel-diz-pesquisador.html)

Observe os itens abaixo:


I. A maioria das pessoas não se preocupa com o lixo.

II. Pesquisa-se meios de combater a infestação.

III. O presidente, junto com alguns ministros, compareceu à solenidade de posse do governador.

IV. Houveram motivos para o crescimento do número de escorpiões.


Pode-se afirmar que a concordância verbal está correta em:

  • A II, III e IV.
  • B I, II e III.
  • C I e II.
  • D I e IV
  • E I e III.
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                    Infestação de escorpiões no Brasil pode ser imparável


A infestação de escorpião no Brasil é o exemplo perfeito de como a vida moderna se tornou imprevisível. É uma característica do que, no complexo campo de problemas, chamamos de um mundo “VUCA” (Volatility, uncertainty, complexity and ambiguity em inglês) - um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Escorpiões, como as baratas que eles comem, são um a espécie incrivelmente adaptável. O número de pessoas picadas em todo o Brasil aumentou de 12 mil em 2000 para 140 mil no ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde. A espécie que aterroriza os brasileiros é o perigoso escorpião amarelo, ou Tityus serrulatus. Ele se reproduz por meio do milagre da partenogênese, s ignificando que um escorpião feminino simplesmente gera cópias de si mesma duas vezes por ano - nenhuma participação masculina é necessária.

A infestação do escorpião urbano no Brasil é um clássico "problema perverso". Este termo, usado pela primeira vez em 1973, refere-se a enormes problemas sociais ou culturais como pobreza e guerra - sem solução simples ou definitiva, e que surgem na interseção de outros problemas. Nesse caso, a infestação do escorpião urbano no Brasil é o resultado de uma gestão inadequada do lixo, saneamento inapropriado, urbanização rápida e mudanças climáticas.

No VUCA, quanto mais recursos você der para os problemas, melhor. Isso pode significar tudo, desde campanhas de conscientização pública que educam brasileiros sobre escorpiões até forças-tarefa exterminadoras que trabalham para controlar sua população em áreas urbanas. Os cientistas devem estar envolvidos. O sistema nacional de saúde pública do Brasil precisará se adaptar a essa nova ameaça.

Apesar da obstinada cobertura da imprensa, as autoridades federais de saúde mal falaram publicamente sobre o problema do escorpião urbano no Brasil. E, além de alguns esforços mornos em nível nacional e estadual para treinar profissionais de saúde sobre o risco de escorpião, as autoridades parecem não ter nenhum plano para combater a infestação no nível epidêmico para o qual ela está se dirigindo.

Temo que os escorpiões amarelos venenosos tenham reivindicado seu lugar ao lado de crimes violentos, tráfico brutal e outros problemas crônicos com os quais os urbanitas no Brasil precisam lidar diariamente.

* Hamilton Coimbra Carvalho é pesquisador em Problemas Sociais Complexos, na Universidade de São Paulo (USP).

Text o adaptado de Revista Galileu (https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio Ambiente /noticia/2019/02/infestacao-de-escorpioes-no-brasil-pode-ser-imparavel-diz-pesquisador.html)

Observe a oração destacada:


“A infestação do escorpião urbano no Brasil é um clássico "problema perverso.”


Sobre seus termos, é correto afirmar que:

  • A problema é núcleo do predicativo do sujeito.
  • B perverso é núcleo do sujeito.
  • C escorpião é núcleo do sujeito.
  • D urbano é predicativo do objeto.
  • E clássico é núcleo do predicativo do objeto.
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                    Infestação de escorpiões no Brasil pode ser imparável


A infestação de escorpião no Brasil é o exemplo perfeito de como a vida moderna se tornou imprevisível. É uma característica do que, no complexo campo de problemas, chamamos de um mundo “VUCA” (Volatility, uncertainty, complexity and ambiguity em inglês) - um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Escorpiões, como as baratas que eles comem, são um a espécie incrivelmente adaptável. O número de pessoas picadas em todo o Brasil aumentou de 12 mil em 2000 para 140 mil no ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde. A espécie que aterroriza os brasileiros é o perigoso escorpião amarelo, ou Tityus serrulatus. Ele se reproduz por meio do milagre da partenogênese, s ignificando que um escorpião feminino simplesmente gera cópias de si mesma duas vezes por ano - nenhuma participação masculina é necessária.

A infestação do escorpião urbano no Brasil é um clássico "problema perverso". Este termo, usado pela primeira vez em 1973, refere-se a enormes problemas sociais ou culturais como pobreza e guerra - sem solução simples ou definitiva, e que surgem na interseção de outros problemas. Nesse caso, a infestação do escorpião urbano no Brasil é o resultado de uma gestão inadequada do lixo, saneamento inapropriado, urbanização rápida e mudanças climáticas.

No VUCA, quanto mais recursos você der para os problemas, melhor. Isso pode significar tudo, desde campanhas de conscientização pública que educam brasileiros sobre escorpiões até forças-tarefa exterminadoras que trabalham para controlar sua população em áreas urbanas. Os cientistas devem estar envolvidos. O sistema nacional de saúde pública do Brasil precisará se adaptar a essa nova ameaça.

Apesar da obstinada cobertura da imprensa, as autoridades federais de saúde mal falaram publicamente sobre o problema do escorpião urbano no Brasil. E, além de alguns esforços mornos em nível nacional e estadual para treinar profissionais de saúde sobre o risco de escorpião, as autoridades parecem não ter nenhum plano para combater a infestação no nível epidêmico para o qual ela está se dirigindo.

Temo que os escorpiões amarelos venenosos tenham reivindicado seu lugar ao lado de crimes violentos, tráfico brutal e outros problemas crônicos com os quais os urbanitas no Brasil precisam lidar diariamente.

* Hamilton Coimbra Carvalho é pesquisador em Problemas Sociais Complexos, na Universidade de São Paulo (USP).

Text o adaptado de Revista Galileu (https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio Ambiente /noticia/2019/02/infestacao-de-escorpioes-no-brasil-pode-ser-imparavel-diz-pesquisador.html)

Observe o trecho a seguir:


"... outros problemas crônicos com os quais os urbanitas no Brasil precisam lidar diariamente.”


Se reescrevermos o período, substituindo o verbo “lidar” por “passar”, teremos:

  • A "... outros problemas crônicos pelos quais os urbanistas no Brasil precisam passar diariamente.”
  • B "... outros problemas crônicos aos quais os urbanistas no Brasil precisam passar diariamente.”
  • C "... outros problemas crônicos onde os urbanistas no Brasil precisam passar diariamente.”
  • D ”... outros problemas crônicos cujos urbanistas no Brasil precisam passar diariamente.”
  • E "... outros problemas crônicos os quais os urbanistas no Brasil precisam passar diariamente.”
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                    Infestação de escorpiões no Brasil pode ser imparável


A infestação de escorpião no Brasil é o exemplo perfeito de como a vida moderna se tornou imprevisível. É uma característica do que, no complexo campo de problemas, chamamos de um mundo “VUCA” (Volatility, uncertainty, complexity and ambiguity em inglês) - um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Escorpiões, como as baratas que eles comem, são um a espécie incrivelmente adaptável. O número de pessoas picadas em todo o Brasil aumentou de 12 mil em 2000 para 140 mil no ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde. A espécie que aterroriza os brasileiros é o perigoso escorpião amarelo, ou Tityus serrulatus. Ele se reproduz por meio do milagre da partenogênese, s ignificando que um escorpião feminino simplesmente gera cópias de si mesma duas vezes por ano - nenhuma participação masculina é necessária.

A infestação do escorpião urbano no Brasil é um clássico "problema perverso". Este termo, usado pela primeira vez em 1973, refere-se a enormes problemas sociais ou culturais como pobreza e guerra - sem solução simples ou definitiva, e que surgem na interseção de outros problemas. Nesse caso, a infestação do escorpião urbano no Brasil é o resultado de uma gestão inadequada do lixo, saneamento inapropriado, urbanização rápida e mudanças climáticas.

No VUCA, quanto mais recursos você der para os problemas, melhor. Isso pode significar tudo, desde campanhas de conscientização pública que educam brasileiros sobre escorpiões até forças-tarefa exterminadoras que trabalham para controlar sua população em áreas urbanas. Os cientistas devem estar envolvidos. O sistema nacional de saúde pública do Brasil precisará se adaptar a essa nova ameaça.

Apesar da obstinada cobertura da imprensa, as autoridades federais de saúde mal falaram publicamente sobre o problema do escorpião urbano no Brasil. E, além de alguns esforços mornos em nível nacional e estadual para treinar profissionais de saúde sobre o risco de escorpião, as autoridades parecem não ter nenhum plano para combater a infestação no nível epidêmico para o qual ela está se dirigindo.

Temo que os escorpiões amarelos venenosos tenham reivindicado seu lugar ao lado de crimes violentos, tráfico brutal e outros problemas crônicos com os quais os urbanitas no Brasil precisam lidar diariamente.

* Hamilton Coimbra Carvalho é pesquisador em Problemas Sociais Complexos, na Universidade de São Paulo (USP).

Text o adaptado de Revista Galileu (https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio Ambiente /noticia/2019/02/infestacao-de-escorpioes-no-brasil-pode-ser-imparavel-diz-pesquisador.html)

O autor diz “... escorpião 'feminino' simplesmente gera cópias de si mesma duas vezes por ano...” porque:

  • A escorpião é um substantivo sobrecomum.
  • B o feminino é escorpiã, mas ele parece desconhecer.
  • C escorpião é um substantivo epiceno, por isso usou a palavra “feminina” para marcar o gênero.
  • D o substantivo escorpião aceita o feminino escorpioa ou a marca do gênero pelo adjetivo.
  • E escorpião é um substantivo comum de dois.
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                    Infestação de escorpiões no Brasil pode ser imparável


A infestação de escorpião no Brasil é o exemplo perfeito de como a vida moderna se tornou imprevisível. É uma característica do que, no complexo campo de problemas, chamamos de um mundo “VUCA” (Volatility, uncertainty, complexity and ambiguity em inglês) - um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Escorpiões, como as baratas que eles comem, são um a espécie incrivelmente adaptável. O número de pessoas picadas em todo o Brasil aumentou de 12 mil em 2000 para 140 mil no ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde. A espécie que aterroriza os brasileiros é o perigoso escorpião amarelo, ou Tityus serrulatus. Ele se reproduz por meio do milagre da partenogênese, s ignificando que um escorpião feminino simplesmente gera cópias de si mesma duas vezes por ano - nenhuma participação masculina é necessária.

A infestação do escorpião urbano no Brasil é um clássico "problema perverso". Este termo, usado pela primeira vez em 1973, refere-se a enormes problemas sociais ou culturais como pobreza e guerra - sem solução simples ou definitiva, e que surgem na interseção de outros problemas. Nesse caso, a infestação do escorpião urbano no Brasil é o resultado de uma gestão inadequada do lixo, saneamento inapropriado, urbanização rápida e mudanças climáticas.

No VUCA, quanto mais recursos você der para os problemas, melhor. Isso pode significar tudo, desde campanhas de conscientização pública que educam brasileiros sobre escorpiões até forças-tarefa exterminadoras que trabalham para controlar sua população em áreas urbanas. Os cientistas devem estar envolvidos. O sistema nacional de saúde pública do Brasil precisará se adaptar a essa nova ameaça.

Apesar da obstinada cobertura da imprensa, as autoridades federais de saúde mal falaram publicamente sobre o problema do escorpião urbano no Brasil. E, além de alguns esforços mornos em nível nacional e estadual para treinar profissionais de saúde sobre o risco de escorpião, as autoridades parecem não ter nenhum plano para combater a infestação no nível epidêmico para o qual ela está se dirigindo.

Temo que os escorpiões amarelos venenosos tenham reivindicado seu lugar ao lado de crimes violentos, tráfico brutal e outros problemas crônicos com os quais os urbanitas no Brasil precisam lidar diariamente.

* Hamilton Coimbra Carvalho é pesquisador em Problemas Sociais Complexos, na Universidade de São Paulo (USP).

Text o adaptado de Revista Galileu (https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio Ambiente /noticia/2019/02/infestacao-de-escorpioes-no-brasil-pode-ser-imparavel-diz-pesquisador.html)

Há dois momentos em que o autor inclui-se no texto. Pode-se perceber isso pelo emprego de:

  • A dois pronomes demonstrativos.
  • B dois verbos na primeira pessoa do plural.
  • C dois pronomes pessoais na primeira pessoa do singular.
  • D um verbo na primeira pessoa do plural e outro na primeira pessoa do singular.
  • E pronome pessoal na primeira pessoa do singular e pronome possessivo na primeira pessoa do plural.
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                    Infestação de escorpiões no Brasil pode ser imparável


A infestação de escorpião no Brasil é o exemplo perfeito de como a vida moderna se tornou imprevisível. É uma característica do que, no complexo campo de problemas, chamamos de um mundo “VUCA” (Volatility, uncertainty, complexity and ambiguity em inglês) - um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Escorpiões, como as baratas que eles comem, são um a espécie incrivelmente adaptável. O número de pessoas picadas em todo o Brasil aumentou de 12 mil em 2000 para 140 mil no ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde. A espécie que aterroriza os brasileiros é o perigoso escorpião amarelo, ou Tityus serrulatus. Ele se reproduz por meio do milagre da partenogênese, s ignificando que um escorpião feminino simplesmente gera cópias de si mesma duas vezes por ano - nenhuma participação masculina é necessária.

A infestação do escorpião urbano no Brasil é um clássico "problema perverso". Este termo, usado pela primeira vez em 1973, refere-se a enormes problemas sociais ou culturais como pobreza e guerra - sem solução simples ou definitiva, e que surgem na interseção de outros problemas. Nesse caso, a infestação do escorpião urbano no Brasil é o resultado de uma gestão inadequada do lixo, saneamento inapropriado, urbanização rápida e mudanças climáticas.

No VUCA, quanto mais recursos você der para os problemas, melhor. Isso pode significar tudo, desde campanhas de conscientização pública que educam brasileiros sobre escorpiões até forças-tarefa exterminadoras que trabalham para controlar sua população em áreas urbanas. Os cientistas devem estar envolvidos. O sistema nacional de saúde pública do Brasil precisará se adaptar a essa nova ameaça.

Apesar da obstinada cobertura da imprensa, as autoridades federais de saúde mal falaram publicamente sobre o problema do escorpião urbano no Brasil. E, além de alguns esforços mornos em nível nacional e estadual para treinar profissionais de saúde sobre o risco de escorpião, as autoridades parecem não ter nenhum plano para combater a infestação no nível epidêmico para o qual ela está se dirigindo.

Temo que os escorpiões amarelos venenosos tenham reivindicado seu lugar ao lado de crimes violentos, tráfico brutal e outros problemas crônicos com os quais os urbanitas no Brasil precisam lidar diariamente.

* Hamilton Coimbra Carvalho é pesquisador em Problemas Sociais Complexos, na Universidade de São Paulo (USP).

Text o adaptado de Revista Galileu (https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio Ambiente /noticia/2019/02/infestacao-de-escorpioes-no-brasil-pode-ser-imparavel-diz-pesquisador.html)

Observe:


“Escorpiões, como as baratas que eles comem, são uma espécie incrivelmente adaptável.”


A oração subordinada tem função e valor semântico iguais à do período em destaque em:

  • A Como combinado com eles, cuidaremos primeiro do lixo.
  • B Os médicos, como os demais profissionais de saúde, desempenham papel fundamental nas políticas sanitaristas.
  • C Como as pessoas não acreditam em solução, desanimam facilmente.
  • D As intervenções, como haviam previsto, foram executadas no início do expediente.
  • E O planejamento das ações preventivas, como era complexo, precisou ser revisto.
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                    Infestação de escorpiões no Brasil pode ser imparável


A infestação de escorpião no Brasil é o exemplo perfeito de como a vida moderna se tornou imprevisível. É uma característica do que, no complexo campo de problemas, chamamos de um mundo “VUCA” (Volatility, uncertainty, complexity and ambiguity em inglês) - um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Escorpiões, como as baratas que eles comem, são um a espécie incrivelmente adaptável. O número de pessoas picadas em todo o Brasil aumentou de 12 mil em 2000 para 140 mil no ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde. A espécie que aterroriza os brasileiros é o perigoso escorpião amarelo, ou Tityus serrulatus. Ele se reproduz por meio do milagre da partenogênese, s ignificando que um escorpião feminino simplesmente gera cópias de si mesma duas vezes por ano - nenhuma participação masculina é necessária.

A infestação do escorpião urbano no Brasil é um clássico "problema perverso". Este termo, usado pela primeira vez em 1973, refere-se a enormes problemas sociais ou culturais como pobreza e guerra - sem solução simples ou definitiva, e que surgem na interseção de outros problemas. Nesse caso, a infestação do escorpião urbano no Brasil é o resultado de uma gestão inadequada do lixo, saneamento inapropriado, urbanização rápida e mudanças climáticas.

No VUCA, quanto mais recursos você der para os problemas, melhor. Isso pode significar tudo, desde campanhas de conscientização pública que educam brasileiros sobre escorpiões até forças-tarefa exterminadoras que trabalham para controlar sua população em áreas urbanas. Os cientistas devem estar envolvidos. O sistema nacional de saúde pública do Brasil precisará se adaptar a essa nova ameaça.

Apesar da obstinada cobertura da imprensa, as autoridades federais de saúde mal falaram publicamente sobre o problema do escorpião urbano no Brasil. E, além de alguns esforços mornos em nível nacional e estadual para treinar profissionais de saúde sobre o risco de escorpião, as autoridades parecem não ter nenhum plano para combater a infestação no nível epidêmico para o qual ela está se dirigindo.

Temo que os escorpiões amarelos venenosos tenham reivindicado seu lugar ao lado de crimes violentos, tráfico brutal e outros problemas crônicos com os quais os urbanitas no Brasil precisam lidar diariamente.

* Hamilton Coimbra Carvalho é pesquisador em Problemas Sociais Complexos, na Universidade de São Paulo (USP).

Text o adaptado de Revista Galileu (https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio Ambiente /noticia/2019/02/infestacao-de-escorpioes-no-brasil-pode-ser-imparavel-diz-pesquisador.html)

Observe o que se afirma nos itens a seguir e preencha os parênteses com (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para as afirmativas falsas.


I. A infestação de escorpiões no ambiente urbano brasileiro decorre exclusivamente de uma política sanitária ineficaz. ( )

II. O crescimento do número de escorpiões no Brasil é um desafio para toda a sociedade. ( )

III. Há uma correlação direta entre recursos e eficácia no combate a problemas considerados “perversos”. ( )

IV. A obstinada participação da imprensa prejudica o trabalho dos órgãos públicos sanitários. ( )

V. É insano aproximar a infestação de escorpiões de temas como o tratamento do lixo urbano e as variações climáticas. ( )


A sequência correta é:

  • A F -F -F -V -V
  • B F -V -V -V -F
  • C V -V -V -V -F
  • D V -V -F -F -V
  • E F -V -V -F -F
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                    Infestação de escorpiões no Brasil pode ser imparável


A infestação de escorpião no Brasil é o exemplo perfeito de como a vida moderna se tornou imprevisível. É uma característica do que, no complexo campo de problemas, chamamos de um mundo “VUCA” (Volatility, uncertainty, complexity and ambiguity em inglês) - um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Escorpiões, como as baratas que eles comem, são um a espécie incrivelmente adaptável. O número de pessoas picadas em todo o Brasil aumentou de 12 mil em 2000 para 140 mil no ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde. A espécie que aterroriza os brasileiros é o perigoso escorpião amarelo, ou Tityus serrulatus. Ele se reproduz por meio do milagre da partenogênese, s ignificando que um escorpião feminino simplesmente gera cópias de si mesma duas vezes por ano - nenhuma participação masculina é necessária.

A infestação do escorpião urbano no Brasil é um clássico "problema perverso". Este termo, usado pela primeira vez em 1973, refere-se a enormes problemas sociais ou culturais como pobreza e guerra - sem solução simples ou definitiva, e que surgem na interseção de outros problemas. Nesse caso, a infestação do escorpião urbano no Brasil é o resultado de uma gestão inadequada do lixo, saneamento inapropriado, urbanização rápida e mudanças climáticas.

No VUCA, quanto mais recursos você der para os problemas, melhor. Isso pode significar tudo, desde campanhas de conscientização pública que educam brasileiros sobre escorpiões até forças-tarefa exterminadoras que trabalham para controlar sua população em áreas urbanas. Os cientistas devem estar envolvidos. O sistema nacional de saúde pública do Brasil precisará se adaptar a essa nova ameaça.

Apesar da obstinada cobertura da imprensa, as autoridades federais de saúde mal falaram publicamente sobre o problema do escorpião urbano no Brasil. E, além de alguns esforços mornos em nível nacional e estadual para treinar profissionais de saúde sobre o risco de escorpião, as autoridades parecem não ter nenhum plano para combater a infestação no nível epidêmico para o qual ela está se dirigindo.

Temo que os escorpiões amarelos venenosos tenham reivindicado seu lugar ao lado de crimes violentos, tráfico brutal e outros problemas crônicos com os quais os urbanitas no Brasil precisam lidar diariamente.

* Hamilton Coimbra Carvalho é pesquisador em Problemas Sociais Complexos, na Universidade de São Paulo (USP).

Text o adaptado de Revista Galileu (https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio Ambiente /noticia/2019/02/infestacao-de-escorpioes-no-brasil-pode-ser-imparavel-diz-pesquisador.html)

A palavra “Volátil”, que representa a consoante inicial da sigla VUCA, tem o significado de:

  • A Anárquico.
  • B Inconsútil.
  • C Devoluto.
  • D Instável.
  • E Vulnerável.
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UM HOMEM DE CONSCIÊNCIA


            Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.

Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor. 

Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o desaparecimento visível de sua Itaoca.

- Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons - agora só um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para rábula ordinário como Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui.

A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está se acabando... 

João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudarse, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível. 

- É isso, deliberou lá por dentro. Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.

Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crâneo. Delegado, ele! Ele que não era nada, nunca fora nada, não queria nada, não se julgava capaz de nada...

Ser delegado numa cidadinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado - e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca...

João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada botou-as num burro, montou seu cavalinho magro e partiu.

Antes de deixar a cidade foi visto por um amigo madrugador.

- Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens? 

- Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.

- Mas, como? Agora que você está delegado? 

- Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus.

E sumiu.

(LOBATO, Monteiro. “Conto de Cidades Mortas”. In www. gotasdeliteraturabrasileira.blogspot.com)

“Ser delegado numa cidadinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo.” (8º §)

Diferentemente do discurso narrativo predominante no texto, o trecho transcrito acima está estruturado em discurso dissertativo. Isso porque:

  • A em vez de reportar-se a fatos passados, focaliza um ponto de vista do enunciador com as formas verbais no tempo presente.
  • B o personagem protagonista, e também observador, detém-se em analisar um conceito em um tempo psicológico.
  • C o trecho compõe parte do desenvolvimento do texto, propondo uma discussão sobre um tema, além de expressar o posicionamento do enunciador.
  • D constitui a conclusão do texto, apresentando uma opinião sobre o problema enfocado e propondo a continuidade do assunto.
  • E tem a intenção de passar ao leitor uma imagem, tanto quanto possível nítida, da figura que é o objeto do assunto em pauta.
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UM HOMEM DE CONSCIÊNCIA


            Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.

Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor. 

Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o desaparecimento visível de sua Itaoca.

- Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons - agora só um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para rábula ordinário como Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui.

A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está se acabando... 

João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudarse, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível. 

- É isso, deliberou lá por dentro. Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.

Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crâneo. Delegado, ele! Ele que não era nada, nunca fora nada, não queria nada, não se julgava capaz de nada...

Ser delegado numa cidadinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado - e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca...

João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada botou-as num burro, montou seu cavalinho magro e partiu.

Antes de deixar a cidade foi visto por um amigo madrugador.

- Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens? 

- Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.

- Mas, como? Agora que você está delegado? 

- Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus.

E sumiu.

(LOBATO, Monteiro. “Conto de Cidades Mortas”. In www. gotasdeliteraturabrasileira.blogspot.com)

Das alterações feitas abaixo no período “Não há cargo mais importante.” (8º §), aquela em há erro flagrante de concordância verbal é:

  • A Não há cargos mais importantes
  • B Não hão de existir cargos mais importantes.
  • C Não deve haver cargos mais importantes.
  • D Não pode existir cargos mais importantes.
  • E Não há de haver cargos mais importantes.
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UM HOMEM DE CONSCIÊNCIA


            Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.

Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor. 

Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o desaparecimento visível de sua Itaoca.

- Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons - agora só um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para rábula ordinário como Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui.

A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está se acabando... 

João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudarse, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível. 

- É isso, deliberou lá por dentro. Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.

Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crâneo. Delegado, ele! Ele que não era nada, nunca fora nada, não queria nada, não se julgava capaz de nada...

Ser delegado numa cidadinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado - e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca...

João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada botou-as num burro, montou seu cavalinho magro e partiu.

Antes de deixar a cidade foi visto por um amigo madrugador.

- Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens? 

- Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.

- Mas, como? Agora que você está delegado? 

- Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus.

E sumiu.

(LOBATO, Monteiro. “Conto de Cidades Mortas”. In www. gotasdeliteraturabrasileira.blogspot.com)

O período “Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro.” (14º §) está corretamente redigido quanto à regência verbal. Das alterações feitas abaixo no período, há erro na relação de regência verbal em:

  • A Terra onde João Teodoro chega à função de delegado, eu não moro.
  • B Terra que João Teodoro chega a ponto de ser delegado, eu não moro.
  • C Terra na qual João Teodoro chega a exercer a função de delegado, eu não moro.
  • D Terra a respeito da qual se diz que João Teodoro chegou à atribuição de delegado, eu não moro.
  • E Terra à qual dedicou-se João Teodoro de chegar à incumbência de ser delegado, eu não moro.
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UM HOMEM DE CONSCIÊNCIA


            Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.

Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor. 

Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o desaparecimento visível de sua Itaoca.

- Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons - agora só um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para rábula ordinário como Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui.

A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está se acabando... 

João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudarse, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível. 

- É isso, deliberou lá por dentro. Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.

Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crâneo. Delegado, ele! Ele que não era nada, nunca fora nada, não queria nada, não se julgava capaz de nada...

Ser delegado numa cidadinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado - e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca...

João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada botou-as num burro, montou seu cavalinho magro e partiu.

Antes de deixar a cidade foi visto por um amigo madrugador.

- Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens? 

- Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.

- Mas, como? Agora que você está delegado? 

- Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus.

E sumiu.

(LOBATO, Monteiro. “Conto de Cidades Mortas”. In www. gotasdeliteraturabrasileira.blogspot.com)

A coesão textual pode ser obtida por meio de elementos de coesão anafóricos e catafóricos. Considerando-se essa propriedade discursiva, está correto afirmar que, dos fragmentos do texto abaixo transcritos, aquele com elemento de coesão catafórica é:

  • A “com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio” (1º §).
  • B “mas para isso necessitava dum fato qualquer” (5º §).
  • C “que o convencesse de maneira absoluta” (5º §).
  • D “então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui” (6º §).
  • E “Pela madrugada botou-as num burro” (9º §).
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UM HOMEM DE CONSCIÊNCIA


            Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.

Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor. 

Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o desaparecimento visível de sua Itaoca.

- Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons - agora só um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para rábula ordinário como Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui.

A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está se acabando... 

João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudarse, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível. 

- É isso, deliberou lá por dentro. Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.

Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crâneo. Delegado, ele! Ele que não era nada, nunca fora nada, não queria nada, não se julgava capaz de nada...

Ser delegado numa cidadinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado - e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca...

João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada botou-as num burro, montou seu cavalinho magro e partiu.

Antes de deixar a cidade foi visto por um amigo madrugador.

- Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens? 

- Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.

- Mas, como? Agora que você está delegado? 

- Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus.

E sumiu.

(LOBATO, Monteiro. “Conto de Cidades Mortas”. In www. gotasdeliteraturabrasileira.blogspot.com)

Das modificações feitas no fragmento de período “Quando eu verificar que tudo está perdido” (6º §), aquela em que houve alteração do sentido original é:

  • A Verificado por mim que tudo está perdido.
  • B Assim que eu verificar que tudo está perdido.
  • C Mal eu verifique que tudo está perdido.
  • D Verificando que tudo está perdido.
  • E Ainda que eu verifique que tudo está perdido.
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UM HOMEM DE CONSCIÊNCIA


            Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.

Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor. 

Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o desaparecimento visível de sua Itaoca.

- Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons - agora só um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para rábula ordinário como Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui.

A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está se acabando... 

João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudarse, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível. 

- É isso, deliberou lá por dentro. Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.

Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crâneo. Delegado, ele! Ele que não era nada, nunca fora nada, não queria nada, não se julgava capaz de nada...

Ser delegado numa cidadinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado - e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca...

João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada botou-as num burro, montou seu cavalinho magro e partiu.

Antes de deixar a cidade foi visto por um amigo madrugador.

- Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens? 

- Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.

- Mas, como? Agora que você está delegado? 

- Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus.

E sumiu.

(LOBATO, Monteiro. “Conto de Cidades Mortas”. In www. gotasdeliteraturabrasileira.blogspot.com)

“João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudarse, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível.” (5º §)
Na análise do período acima, está correto afirmar que a última oração é subordinada e exerce a função sintática de:

  • A adjunto adnominal.
  • B objeto direto.
  • C complemento nominal.
  • D objeto indireto.
  • E adjunto adverbial.
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UM HOMEM DE CONSCIÊNCIA


            Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.

Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor. 

Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o desaparecimento visível de sua Itaoca.

- Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons - agora só um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para rábula ordinário como Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui.

A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está se acabando... 

João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudarse, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível. 

- É isso, deliberou lá por dentro. Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.

Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crâneo. Delegado, ele! Ele que não era nada, nunca fora nada, não queria nada, não se julgava capaz de nada...

Ser delegado numa cidadinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado - e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca...

João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada botou-as num burro, montou seu cavalinho magro e partiu.

Antes de deixar a cidade foi visto por um amigo madrugador.

- Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens? 

- Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.

- Mas, como? Agora que você está delegado? 

- Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus.

E sumiu.

(LOBATO, Monteiro. “Conto de Cidades Mortas”. In www. gotasdeliteraturabrasileira.blogspot.com)

Reescrevendo-se o período composto por coordenação “Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa” (2º §), para que se mantenha o sentido original, o período deverá ter a seguinte redação:

  • A Apesar de nunca ter sido nada na vida, também não admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa.
  • B Não só nunca fora nada na vida, bem como não admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa.
  • C Conquanto nunca tivesse sido nada na vida, tampouco admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa.
  • D Contanto que nunca tivesse sido nada na vida, nem por isso admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa.
  • E Nunca fora nada na vida, porque não admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa.
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UM HOMEM DE CONSCIÊNCIA


            Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.

Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor. 

Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o desaparecimento visível de sua Itaoca.

- Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons - agora só um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para rábula ordinário como Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui.

A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está se acabando... 

João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudarse, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível. 

- É isso, deliberou lá por dentro. Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.

Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crâneo. Delegado, ele! Ele que não era nada, nunca fora nada, não queria nada, não se julgava capaz de nada...

Ser delegado numa cidadinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado - e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca...

João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada botou-as num burro, montou seu cavalinho magro e partiu.

Antes de deixar a cidade foi visto por um amigo madrugador.

- Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens? 

- Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.

- Mas, como? Agora que você está delegado? 

- Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus.

E sumiu.

(LOBATO, Monteiro. “Conto de Cidades Mortas”. In www. gotasdeliteraturabrasileira.blogspot.com)

A linguagem literária vale-se com frequência de recursos semânticos que remetem à significação conotativa. Para tanto, vários recursos são utilizados, inclusive os relacionados à expressão do grau, seja do substantivo, seja do adjetivo. Entre os fragmentos transcritos abaixo, aquele em que a expressão do grau está inequivocamente conotando depreciação é:

  • A “Honestíssimo e lealíssimo” (1º §).
  • B “mudar-se para terra melhor” (2º §).
  • C “Ser delegado numa cidadinha daquelas” (8º §).
  • D “é coisa seríssima” (8º §).
  • E “Não há cargo mais importante” (8 §).
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UM HOMEM DE CONSCIÊNCIA


            Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.

Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor. 

Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o desaparecimento visível de sua Itaoca.

- Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons - agora só um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para rábula ordinário como Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui.

A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está se acabando... 

João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudarse, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível. 

- É isso, deliberou lá por dentro. Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.

Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crâneo. Delegado, ele! Ele que não era nada, nunca fora nada, não queria nada, não se julgava capaz de nada...

Ser delegado numa cidadinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado - e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca...

João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada botou-as num burro, montou seu cavalinho magro e partiu.

Antes de deixar a cidade foi visto por um amigo madrugador.

- Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens? 

- Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.

- Mas, como? Agora que você está delegado? 

- Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus.

E sumiu.

(LOBATO, Monteiro. “Conto de Cidades Mortas”. In www. gotasdeliteraturabrasileira.blogspot.com)

Para Alfredo Bosi, importante crítico literário, não se deve procurar na prosa de Monteiro Lobato a categoria da profundidade existencial; o que caracteriza a sua escrita é a facilidade com que narra, com brilho, um caso, uma anedota. Na crônica acima, em que o autor aborda uma situação envolvendo um personagem honesto, mas limitado quanto ao amor próprio, percebe-se, na caracterização do personagem, uma postura de:

  • A certeza de que não seria designado para o exercício de qualquer função pública.
  • B esperança quanto à possibilidade de tornar-se prefeito para impulsionar a cidade de Itaoca.
  • C convicção de que não iria morrer em Itaoca, pois há muito tinha decidido mudar-se.
  • D confiança de que aceitaria qualquer outro cargo público, menos o de delegado.
  • E aversão a ter de assumir qualquer compromisso que o levasse a alguma função de notoriedade.

Pedagogia

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A LDB, Lei n° 9.394/1996, indica em seu Art. 3° que o ensino será ministrado com base em determinados princípios. Foi incluído, neste artigo, pela Lei n° 12.796 de 2013, o seguinte princípio:

  • A vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
  • B garantia de padrão de qualidade.
  • C consideração com a diversidade étnico-racial.
  • D gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
  • E garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.
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O ensino formal possui alguns princípios básicos que devem ser considerados em relação às estratégias metodológicas, entre eles pode-se apontar:


I. ser sistemático e científico, de modo a promover o desenvolvimento intelectual dos alunos.

II. ser compreensível e assimilável pelo aluno, num exercício constante de reflexão sobre a vida prática.

III. basear-se na unidade ensino-aprendizagem, como binômio indissociável para que os alunos dominem conscientemente conhecimentos e métodos, desenvolvendo a criatividade e a independência do pensamento.

IV. ser orientado para desvincular o trabalho coletivo às particularidades individuais, de modo que o aluno possa desenvolver-se individualmente.


Estão corretas apenas as estratégias:

  • A II, III e IV.
  • B I e II.
  • C III e IV.
  • D I e IV.
  • E I, II e III.
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O Conselho de Classe tem por finalidade:

  • A estudar e interpretar os dados da aprendizagem, na sua relação com o trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano curricular.
  • B responder a consultas feitas sobre assuntos didático-pedagógicos, comuns a todas as turmas do estabelecimento de Ensino evitando particularidades.
  • C acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados eliminando a atribuição de valor.
  • D utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, apontando a comparação dos alunos entre si.
  • E analisar os resultados da aprendizagem descartando relações com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e com o encaminhamento metodológico.
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Na tendência progressista libertária, a metodologia praticada, entre outras, é composta pela(o):

  • A estabelecimento de comportamentos terminais, através de objetivos instrucionais.
  • B aceitação da pessoa do aluno, em que a função do professor restringe-se a ajudar o aluno a se organizar.
  • C vivência grupal, na forma de autogestão, em que os alunos buscarão encontrar as bases mais satisfatórias de sua própria “instituição”.
  • D uso excessivo da técnica para atingir objetivos instrucionais, aprender-fazendo, cópia, repetição, treino.
  • E programação por passos sequenciais, empregada na instrução programada, nas técnicas de microensino, multimeios, módulos.
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Considerada uma ciência que estuda os saberes necessários à prática docente, a Didática:

  • A é entendida como um estudo sistematizado, intencional, de investigação teórica.
  • B significa acumular informações sobre as práticas e técnicas do processo de ensino-aprendizagem.
  • C como reflexão, é o estudo das teorias de ensino e aprendizagem aplicadas ao processo educativo que se realiza de modo informal na instituição familiar, bem como dos resultados obtidos.
  • D é nada mais do que ter conteúdos para transmitir para os alunos, porque estes são considerados seres sem luz, incapazes de construir conhecimentos próprios.
  • E é um dos principais instrumentos para a formação do professor, pois é nela que se baseiam para adquirir os ensinamentos necessários para a prática.
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O planejamento representa o processo de síntese do conhecimento, constituindo-se em um espaço centrado na aprendizagem, tendo como um de seus objetivos:

  • A enfatizar a ideia de que o grupo deve se afastar de conflitos e contradições a fim de evitar decepções.
  • B subjetivar os espaços e recursos para atingir os fins do processo educativo.
  • C fortalecer o caráter fragmentado das práticas educativas.
  • D eliminar a ideia de intencionalidade da ação educativa.
  • E superar as imposições ou disputas de vontades individuais, construindo a participação de todos na gestão democrática.
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A concepção do Projeto Político-Pedagógico como organização do trabalho de toda a escola está fundamentada nos princípios que devem nortear a escola democrática, pública e gratuita. Aquele que implica criação e ampliação de canais e espaços públicos para o diálogo, a discussão e o debate a serviço de um projeto político-pedagógico de qualidade que, assentado no pilar da educação emancipatória, considere os determinantes sociais e as possibilidades concretas da escola é denominado princípio de:

  • A igualdade.
  • B participação.
  • C liberdade.
  • D solidariedade.
  • E qualidade
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Em geral, as normas sobre conselhos de ensino referem-se a funções deliberativa, consultiva, normativa, mediadora, mobilizadora, fiscal, recursal, entre outras. A função deliberativa é assim entendida quando:

  • A efetiva o compromisso de todos com a promoção dos direitos educacionais da cidadania, ou seja: da qualidade da educação.
  • B situa o conselho numa ação efetiva de mediação entre o governo e a sociedade, estimulando e desencadeando estratégias de participação.
  • C o conselho é revestido de competência legal para fiscalizar o cumprimento de normas e a legalidade ou legitimidade de ações, aprová-las ou determinar providências para sua alteração.
  • D a lei atribui ao conselho competência específica para decidir, em instância final, sobre determinadas questões.
  • E tem um caráter de assessoramento e é exercida por meio de pareceres, aprovados pelo colegiado, respondendo a consultas do governo ou da sociedade.
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Sobre a gestão de resultados educacionais, leia as afirmativas.


I. Baseia-se em indicadores de desempenho, que sintetizam os elementos que traduzem o nível de aprendizagem dos alunos.

II. Promove a verificação sistemática e contínua da frequência dos alunos, da sua aprendizagem e do desempenho escolar.

III. É realizada em âmbito de sistema de ensino, mediante adoção de testes padronizados que permitem comparação de resultados.

IV. Independe de práticas de acompanhamento e análise de resultados finais de processos educacionais: fim de unidade de aprendizagem (escola), de ano letivo (sistema).


Está correto o que se afirma em:

  • A I, II, e III apenas.
  • B I e III apenas.
  • C II, Ill e IV apenas
  • D I, II, III e IV.
  • E Ill e IV apenas
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Como modalidade destas etapas da Educação Básica, a identidade própria da Educação de Jovens e Adultos considerará as situações, os perfis dos estudantes, as faixas etárias e se pautará pelos princípios de equidade, diferença e proporcionalidade na apropriação e contextualização das diretrizes curriculares nacionais e na proposição de um modelo pedagógico próprio, de modo a assegurar:


I. quanto à equidade, a distribuição específica dos componentes curriculares a fim de propiciar um patamar igualitário de formação e restabelecer a igualdade de direitos e de oportunidades face ao direito à educação.

II. quanto à diferença, a identificação e o reconhecimento da alteridade própria e inseparável dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da valorização do mérito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores.

III. quanto à proporcionalidade, a disposição e alocação adequadas dos componentes curriculares face às necessidades próprias da Educação de Jovens e Adultos com espaços e tempos nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos seus estudantes identidade informativa comum a participantes específicos da escolarização básica.


Está correto o que se afirma apenas em:

  • A I.
  • B I e III.
  • C I e II.
  • D II e III.
  • E II.
51

Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio - Enem, como procedimento de avaliação do desempenho do aluno, deverão possibilitar:


1. a constituição de parâmetros para a autoavaliação do participante, com vistas à continuidade de sua formação e a sua inserção no mercado de trabalho.

2. a criação de referência nacional para o aperfeiçoamento dos currículos do Ensino Médio.

3. a utilização do exame como mecanismo único, alternativo ou complementar para acesso à educação superior, especialmente a ofertada pelas instituições federais de educação superior.

4. o acesso a programas governamentais de financiamento ou apoio ao estudante da Educação Básica.


Estão corretos apenas os itens:

  • A 2 e 3.
  • B 1 e 4.
  • C 1, 2 e 3
  • D 2, 3 e 4
  • E 1, 3 e 4.
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O Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei n° 8.069/1990, no parágrafo único do artigo 4°, diz que a garantia de prioridade compreende:


I. destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

II. primazia de receber proteção e socorro em algumas circunstâncias emergenciais.

III. preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas.

IV. prioridade de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública.


Está correto o que se afirma apenas em:

  • A I e II.
  • B I e IV.
  • C I, lI e IV.
  • D I, lI e III
  • E I, III e IV.
53

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidade ampla:

  • A a apresentação de nova forma de organização curricular, independente dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos.
  • B a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, aprofundando a teoria, no ensino de cada disciplina.
  • C a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
  • D desenvolvimento do conhecimento das ciências humanas em consciências tradicionais e criativas, capazes de gerar respostas adequadas a problemas atuais e a situações novas.
  • E pretensão de criar novas disciplinas ou saberes, mas de utilizar os conhecimentos de várias disciplinas para resolver um problema.
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A Prova Brasil tem o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. Nos testes aplicados na quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do Ensino Fundamental, os estudantes respondem a itens (questões) de:

  • A lingua portuguesa, com foco na gramática, e matemática, com foco em desenho geométrico.
  • B lingua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas.
  • C história, com foco nas discussões sobre as doutrinas de branqueamento e o uso político das políticas de saúde, e matemática, com foco no reconhecimento dos conjuntos numéricos.
  • D artes com foco em suas expressões regionais, e ciências da natureza.
  • E religião, com foco no estudo dos métodos utilizados pelas diferentes tradições religiosas, e geografia, com foco no estudo de espaço, paisagem, lugar.
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A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:

  • A que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a três horas.
  • B que estiver prestando serviço militar inicial, mesmo não sendo obrigado à prática da educação física.
  • C que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas.
  • D que for liberado pelo Diretor do estabelecimento de ensino, independente da legislação vigente.
  • E maior de dezoito anos de idade.
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A Lei de Diretrizes e Bases, Lei n° 9.394/1996, em seu artigo 7°, enfatiza que o ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:


1. cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino.

2. autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

3. capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal.

4. estrutura para coordenação da política nacional de educação.

5. articulação de diferentes níveis e sistemas e exercício da função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais.


Estão corretos apenas os itens:

  • A 1, 2, 4 e 5.
  • B 3, 4 e 5.
  • C 1, 3 e 5.
  • D 2, 3 e 4.
  • E 1, 2 e 3.
57

O índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é o principal indicador da qualidade do ensino básico no Brasil. Sobre ele, pode-se afirmar que:


I. é definido por meio da média dos alunos na Prova Brasil.

II. é calculado para duas etapas: anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio.

III. a aprovação é medida através dos dados do Censo Escolar.

IV. os dados são processados pelo Inep, que divulga o Ideb a cada dois anos.


Está correto apenas o que se afirma em:

  • A l e II.
  • B I, lI e III
  • C I, Ill e IV
  • D III
  • E I e IV.

Legislação Municipal

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Acerca do Comando e da Subordinação nos termos do Estatuto dos Policiais Militares, assinale a assertiva correta.

  • A A subordinação, embora afete a dignidade pessoal do policial militar, decorre , exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polícia Militar.
  • B Os subtenentes e tenentes auxiliam e complementam as atividades dos oficiais, quer no adestramento e no emprego dos meios, quer na instrução e na administração.
  • C Às praças especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos regulamentos que lhe são pertinentes, exigindo-se-lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-profissional.
  • D A praça é preparada, ao longo da carreira, para o exercício do Comando, da Chefia e da Direção das Organizações Policiais Militares.
  • E Os cabos, soldados e os sargentos são, essencialmente, os elementos de execução.
59

Compete ao Prefeito, conforme a Lei Orgânica de Santa Maria Madalena, entre outras atribuições:

  • A encaminhar á Câmara, até 15 de abril, a prestação de contas, bem como os balanços do exercício findo.
  • B apresentar, semestralmente, à Câmara, relatório circunstanciado sobre o estado das obras e dos serviços municipais.
  • C colocar à disposição, dentro de quinze dias de sua requisição, as quantias que devem ser despendidas de uma só vez, e, até o dia vinte de cada mês os recursos correspondentes à sua dotação orçamentária.
  • D prestar à Câmara, dentro de dez dias, as informações pela mesma solicitada, salvo prorrogação, a seu pedido e por prazo determinado, em face da complexibilidade da matéria ou da dificuldade de obtenção, nas respectivas fontes, de dados necessários ao atendimento do pedido.
  • E contrair empréstimos e realizar operações e créditos, independentemente de autorização da Câmara.
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Ao Município de Santa Maria Madalena compete prover de tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse e ao bem-estar de sua população, cabendo-lhe, privativamente, dentre outras, as seguintes atribuições:

  • A elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado.
  • B proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas.
  • C zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público.
  • D preservar as florestas a fauna e a flora.
  • E cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
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Acerca dos direitos individuais e coletivos previstos na Lei Orgânica do Município de Santa Maria Madalena, pode-se afirmar que:

  • A são gratuitos para os que percebem até 2 (dois) salários mínimos, os desempregados e para os reconhecidamente pobres, na forma da Lei, o sepultamento e os procedimentos a ele necessários.
  • B todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos, desde que haja autorização.
  • C ao jurisdicionado é assegurada a preferência no julgamento da ação de inconstitucionalidade, do “habeas data”, do mandado de injunção, da ação popular, da ação indenizatória por erro judiciário e da ação de alimentos.
  • D o mandado de segurança poderá ser impetrado em face de registro ou de banco de dados ou cadastro de entidades públicas ou de caráter público.
  • E creche e pré-escola são entidades de prestação de serviços às crianças, para o atendimento das necessidades biopsicossociais, na faixa de 0 a 5 anos.
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O Município de Santa Maria Madalena integra a União indissolúvel da República Federativa do Brasil e tem como fundamentos:

  • A erradicar a pobreza e a marginalidade e reduziras desigualdades sociais na área urbana e na área rural.
  • B assegurar a construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
  • C contribuir para o desenvolvimento estadual e nacional.
  • D o pluralismo político.
  • E promover o bem comum, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
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No que tange ao Processo Disciplinar, nos termos da Lei Complementar n° 002, de 15 de agosto de 2003, é correto afirmar que:

  • A o inquérito administrativo não obedecerá ao princípio do contraditório, nos termos da lei.
  • B é vedado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente.
  • C o prazo para a conclusão cio processo disciplinar não excederá 90 (noventa) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
  • D o depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, facultado a testemunha trazê-lo por escrito.
  • E no caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e, sempre que divergirem em suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, será promovida a acareação entre eles.
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A reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens, é denominada:

  • A demissão.
  • B readaptação
  • C promoção
  • D exoneração
  • E reintegração.
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Dentre os requisitos básicos para investidura em cargo público, conforme a Lei Complementar n° 002, de 15 de agosto de 2003, elenca-se a(o):

  • A nacionalidade brasileira, sendo vedada a estrangeira.
  • B inaptidão fisica e mental,
  • C idade mínima de vinte e um anos.
  • D quitação com as obrigações militares e eleitorais.
  • E nível de escolaridade de nível superior.