Resolver o Simulado Professor - IDECAN - Nível Superior

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Pedagogia

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Muitos são os autores que discutem e conceituam ética. Uma das possíveis definições é de que ela seria uma parte da filosofia que lida com a compreensão das noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da vida individual. Em outras palavras, trata‐se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo quanto no âmbito individual. Analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

(  ) Sócrates, Platão e Aristóteles foram responsáveis por propor uma espécie de “estudo” sobre o que de fato poderia ser compreendido como valores universais a todos os homens, buscando, dessa forma, ser correto, virtuoso, ético.

(  ) Os sociólogos clássicos foram os primeiros a discutir sobre ética, num esforço pelo exercício de um pensamento crítico e reflexivo quanto aos valores e costumes dos seres humanos.

(  ) A ética seria uma reflexão acerca da influência que o código moral estabelecido exerce sobre a nossa subjetividade, nossa forma de conduta.

(  ) Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis à vida ética ou moralmente correta.

A sequência está correta em
  • A F, F, V, F.
  • B V, V, F, F.
  • C V, F, V, V.
  • D F, V, F, V.
2
Sobre a interdisciplinaridade, é INCORRETO afirmar que
  • A a prática interdisciplinar se constitui de métodos a serem ensinados aos professores.
  • B O movimento da interdisciplinaridade surgiu na Europa, essencialmente, na França e na Itália, em meados da década de 60.
  • C a interdisciplinaridade emerge da coletividade na qual prevalece a interação entre os envolvidos no processo educativo.
  • D a prática da interdisciplinaridade não visa a eliminação das disciplinas, já que o conhecimento é um fenômeno com várias dimensões inacabadas, necessitando ser compreendido de forma ampla.
3
Com relação ao desenvolvimento da escrita, assinale a afirmativa INCORRETA.
  • A No estágio pré‐silábico, a criança ainda é alheia ao fato de que a escrita representa os sons da fala.
  • B No estágio silábico, as letras passam a ser concebidas como o que elas de fato são: símbolos visuais que representam fonemas.
  • C O paradigma construtivista baseia‐se no pressuposto de que o desenvolvimento da escrita é, em grande parte, determinado por mudanças na capacidade lógica da criança.
  • D Além de constituir a primeira manifestação da compreensão infantil de que a escrita representa a fala, a hipótese silábica chama a atenção da criança para as semelhanças e diferenças sonoras entre as palavras.
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Analise as afirmativas a seguir.

I. A abordagem humanista vê o aluno como produto do meio.

II. A abordagem cognitivista preocupa‐se com as relações sociais sem deixar de privilegiar a capacidade do aluno em assimilar as informações.

III. A abordagem comportamentalista, a relação professor‐aluno ocorre de forma horizontal e não impositivamente.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
  • A I, II e III.
  • B II, apenas.
  • C III, apenas.
  • D I e II, apenas.
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Analise as afirmativas correlatas.

I. “Para que a educação seja de fato um espaço pleno de significados e aprendizagens, é importante não esquecer que é na interação com o outro e com o mundo que se edifica o conhecimento e se compreende a realidade.”

                                                        NESTE SENTIDO

II. “O currículo deve ser apresentado como uma listagem de conteúdos e objetivos a serem alcançados.”

Assinale a alternativa correta.

  • A As duas afirmativas são falsas.
  • B A segunda afirmativa contradiz a primeira.
  • C As duas afirmativas são verdadeiras e se completam.
  • D As duas afirmativas são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si.
6
Com relação aos aspectos legais da educação infantil no Brasil, é INCORRETO afirmar que
  • A frequência na educação infantil não é pré‐requisito para a matrícula no ensino fundamental.
  • B segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a educação infantil compete aos Estados.
  • C dever do Estado brasileiro garantir a educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade.
  • D na legislação educacional brasileira, a educação da criança de 0 a 5 anos é considerada como a primeira etapa da educação básica e está integrada aos sistemas de ensino.
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Sobre as concepções de infância, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O século XVIII inaugurou a construção da infância moderna, assumindo o signo de liberdade, autonomia e independência.

( ) O século XIX inaugurou uma criança com valor econômico, criando uma concepção de infância plenamente aceita no século XX.

( ) A infância, enquanto produção cultural da pós‐modernidade, não pode ser pensada como cristalizada ou acabada.

( ) No Brasil moderno surgiu um termo que conceitua bem a criança desvalida: direitos.

A sequência está correta em

  • A F, V, F, V.
  • B F, F, V, V.
  • C V, F, V, F.
  • D F, V, V, V.
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Sobre o processo de construção do conhecimento, analise as afirmativas a seguir.

I. Piaget diz que o indivíduo está constantemente interagindo com o meio ambiente. Dessa interação resulta uma mudança contínua, que chamamos de acomodação.

II. A relação entre ensino e aprendizagem é mecânica, uma simples transmissão do professor que ensina para o aluno que aprende.

III. Para Piaget, a inteligência é adaptação na sua forma mais elevada, isto é, o desenvolvimento mental, em sua organização progressiva, é uma forma de adaptação sempre mais precisa à realidade.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

  • A I.
  • B II.
  • C III.
  • D I e III.
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Analise as afirmativas correlatas.

I. “A brincadeira também é uma rica fonte de comunicação.”

                                             POIS

II. “Até mesmo na brincadeira solitária a criança, pelo faz de conta, imagina que está conversando com alguém ou com os seus próprios brinquedos.”

Assinale a alternativa correta.

  • A As duas afirmativas são falsas.
  • B A segunda afirmativa contradiz a primeira.
  • C A primeira afirmativa é verdadeira e a segunda, falsa.
  • D As duas afirmativas são verdadeiras e se completam.
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“O planejamento do trabalho em sala de aula é uma dimensão fundamental do trabalho pedagógico.” Acerca do exposto, é INCORRETO afirmar que ao planejar a escola
  • A controla os fins de seu trabalho.
  • B assegura uma prática assistemática.
  • C define os meios para alcançar os fins.
  • D estabelece instrumentos para sua autoavaliação.

Biologia

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A diferenciação, a maturação e o crescimento dos órgãos ocorrem em diferentes etapas da gestação. Sobre os principais processos que ocorrem no desenvolvimento fetal durante a gestação, assinale a alternativa correta.
  • A O feto pode sobreviver fora do útero após a 30ª semana de gestação.
  • B Os dentes se calcificam no terceiro trimestre, entre 32-36 semanas de gestação.
  • C O desenvolvimento do sistema nervoso ocorre no segundo trimestre, entre 13-20 semanas.
  • D A armazenagem de ferro e de outros nutrientes ocorre no terceiro trimestre, entre 36-40 semanas de gestação.
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A inflamação tem um papel fundamental no desenvolvimento de várias doenças como obesidade, aterosclerose, psoríase, dentre outras. Pode ser classificada em aguda e crônica. Sobre as características das inflamações agudas e crônicas, assinale a afirmativa INCORRETA.
  • A Na inflamação crônica ocorre destruição tecidual, fibrose e necrose.
  • B Os principais mediadores da inflamação crônica são as aminas vasoativas.
  • C As principais células envolvidas na inflamação crônica são monócitos, linfócitos T, linfócitos B e fibroblastos.
  • D As principais células envolvidas na inflamação aguda são os neutrófilos, granulócitos e algumas células mononucleares.
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As glândulas paratireoideas, também conhecidas como glândulas paratiroides, são quatro pequenas glândulas endócrinas. Elas são responsáveis por produzirem o paratormônio. Se uma pessoa sofrer uma disfunção nessas glândulas ocorrerá a redução na produção desse hormônio, ocasionando:
  • A Aumento do nível de cálcio no sangue.
  • B Diminuição do nível de cálcio no sangue.
  • C Redução da concentração de glicose no sangue.
  • D Reabsorção de sódio e excreção de potássio pelos rins.
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Nossas células sensoriais responsáveis pelo paladar localizam-se na boca, com pequenas saliências conhecidas por papilas gustatórias. Há quatro tipos básicos; porém, as capazes de detectar os quatro sabores básicos como o doce, o azedo, o salgado e o amargo são:
  • A Fungiformes e filiformes.
  • B Circunvaladas e filiformes.
  • C Circunvaladas, fungiformes e foliáceas
  • D Circunvaladas, fungiformes e filiformes.
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Analise as afirmativas a seguir.

I. Doença transmitida ao ser humano pela picada das fêmeas do mosquito do gênero Anopheles.

II. Doença transmitida por inseto cujo nome científico é Triatoma infestante.

III. Transfusões sanguíneas sem prévio exame das condições do sangue podem também transmitir a doença.

IV. Doença transmitida pelo protozoário do gênero Plasmodium, do grupo dos esporozoários.

V. Transmissão que pode ser causada por alimento contaminado por cistos do parasita.

Referem-se à doença malária apenas as afirmativas

  • A I e IV.
  • B II e III.
  • C III e V.
  • D II, III e V.
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Analise as afirmativas a seguir.

I. Os vermes adultos que se desenvolvem no intestino delgado medem cerca de 1 cm e 2 cm de comprimento.

II. A larva abandona a casca do ovo e, no solo, transforma-se em uma larva infectante conhecida por filarioide.

III. A larva infectante penetra na pele dos pés descalços, passa para os vasos sanguíneos e migra para vários órgãos até alcançar o intestino delgado.

IV. Outra forma de infestação é a ingestão da larva filarioide encistada, que alcança o estado adulto no intestino delgado, sem migração.

As afirmativas anteriores descrevem parte do ciclo de vida do(a):

  • A Taenia solium.
  • B Ascaris lumbricoides.
  • C Schistosoma mansoni.
  • D Ancylostoma duodenale.
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“Doença causada por vírus, transmitida por alimentos contaminados ou pelo contato com a saliva do dente. Os sintomas são: febre e mal-estar, sendo que, em alguns casos, pode causar paralisia.” Essa doença é conhecida por:
  • A Raiva.
  • B Cólera.
  • C Parotidite.
  • D Poliomielite.
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Estudos indicam que a oxitocina, conhecida também por hormônio do amor, tem essa denominação porque desempenha papel importante nos comportamentos, como em relações interpessoais saudáveis e ligações afetivas estáveis. Esse hormônio é estruturalmente semelhante a outro, responsável pela diminuição do volume de urina excretado, conhecido por:
  • A FSH.
  • B TSH.
  • C ADH.
  • D ACTH.
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“O controle das secreções que atuam no intestino resulta de uma sequência de sinais químicos onde participam vários hormônios. Quando há entrada do quimo no duodeno o primeiro sinal é dado, e sua acidez estimula células da parede intestinal a liberar no sangue o homônio ___________________.”

(Amabis J. M. e Martho, G. R. Biologia dos organismos, volume 2. Editora Moderna, São Paulo, 2010.)

Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

  • A pepsina
  • B gastrina
  • C secretina
  • D colecistocinina
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Sobre a digestão que ocorre no intestino delgado, analise as afirmativas a seguir.

I. As diversas pequenas glândulas presentes na mucosa do intestino delgado produzem secreções denominadas suco entérico.

II. No duodeno, além do suco intestinal, atua também o suco gástrico, solução aquosa alcalina que contém várias enzimas digestivas.

III. Uma das principais enzimas do suco entérico que transforma tripsinogênio em tripsina é conhecida por enterocinase.

IV. As carboidrases completam a digestão de dipeptídeos, tripeptídeos e oligopeptídeos formados por ação de enzimas proteolíticas do suco gástrico e pancreático.

Estão INCORRETAS apenas as afirmativas

  • A I e II.
  • B I e IV.
  • C II e III.
  • D II e IV.

Legislação da Justiça Militar

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No campo do exercício ético da profissão de agente penitenciário, deve-se esperar do agente público, EXCETO:
  • A Decoro para com os superiores hierárquicos.
  • B Respeito aos direitos fundamentais dos detentos.
  • C Temeridade no exercício das atividades cotidianas.
  • D Hombridade com os visitantes e parentes dos detentos.

Ética na Administração Pública

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No que tange à ética do servidor público, espera-se que sua conduta seja pautada por valores éticos, os quais NÃO inclui:
  • A Desídia.
  • B Presteza.
  • C Probidade.
  • D Camaradagem.
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No que tange à ética profissional, observe o seguinte comando deontológico dos servidores públicos federais: “a função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional”. A partir do comando ético anterior pode-se concluir que:
  • A O servidor pode agir como quiser na sua vida pessoal, já que a imagem individual jamais afetará a sua imagem pública.
  • B O servidor público deve ser leal à instituição pública a que serve, devendo, por exemplo, abster-se de comentar fatos internos da repartição nas redes sociais.
  • C O preceito ético apresentado no enunciado está equivocado porque a função pública não é uma profissão e sim um meio de o servidor obter estabilidade financeira.
  • D Um agente público que cumpre sua missão no trabalho não pode ser questionado quanto a atividades ilícitas ou imorais que exerce fora do horário de expediente.
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Aristóteles distingue vícios e virtudes pelo critério do excesso, da falta e da moderação. Um vício é um sentimento ou uma conduta excessivos, ou, ao contrário, deficientes. Uma virtude é um sentimento ou uma conduta moderados. A partir do trecho anterior, assinale a alternativa que apresenta, nesta ordem: uma virtude, um vício por excesso e um vício por deficiência.
  • A Prudência, moleza e ambição.
  • B Coragem, temeridade e covardia.
  • C Vileza, magnificência e vulgaridade.
  • D Condescendência, amizade e enfado.
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“Toda cultura e cada sociedade institui uma moral, isto é, valores concernentes ao bem e ao mal, ao permitido e ao proibido, e à conduta correta. No entanto, a simples existência da moral não significa a presença explícita de uma ética, entendida como filosofia moral, isto é, uma reflexão que discuta, problematize e interprete o significado dos valores morais.”

(CHAUI, Marilena – Convite à filosofia.)


A partir do trecho anterior, pode-se concluir que:

  • A Ética é o estudo dos valores morais.
  • B Ética e moral são conceitos sinônimos.
  • C Tanto a moral quanto a ética são universais.
  • D Moral é uma ciência, enquanto ética é a conduta humana.
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A análise da ética e do relacionamento interpessoal permite perceber a necessidade imperiosa de ser respeitada ininterruptamente a dignidade de todas as pessoas. Neste sentido, é preciso lembrar que uma das maiores exigências sociais na atualidade, no campo dos negócios públicos e privados, é a 
  • A absolutização dos direitos e interesses de um, na medida que entram em conflito com os interesses e direitos de outros.
  • B vivência irrestrita dos princípios da alteridade, pois o homem na sua vertente social tem uma relação de interação e dependência com o outro.
  • C vinculação dos atos de modo a garantir que interesses privados prevaleçam e sucumbam os interesses e necessidades da sociedade como um todo.
  • D vivência irrestrita de valores hedonistas, voltados para o bem-estar da coletividade e que tem o ser humano como a maior e incalculável riqueza de uma sociedade.
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Quanto ao Decreto Federal nº 1171/94, a sanção aplicável por infração ao código de ética dos servidores federais limita-se a:
  • A Multa.
  • B Censura.
  • C Suspensão.
  • D Advertência.
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Nos termos do Decreto Federal nº 1.171/94, assinale a alternativa que NÃO descreve um dos deveres fundamentais dos servidores públicos.
  • A Apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função.
  • B Jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo.
  • C Ser, em função do espírito de solidariedade e companheirismo que deve permear as relações internas do serviço público, conivente com erro ou infração ao Código de Ética de sua profissão.
  • D Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei.
  • E Exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos.
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Analise as afirmativas, que tratam acerca das penalidades disciplinares aplicáveis aos servidores públicos, consoante o que dispõe a Lei nº 8.112/90.

I. O servidor que tenha tido contra si aplicada penalidade de suspensão terá o registro da situação cancelado caso não pratique nova infração disciplinar no decurso de cinco anos de efetivo exercício.

II. A recusa de fé a documentos públicos é considerada falta gravíssima, devendo contra o servidor que assim agiu ser aplicada a penalidade de demissão.

III. A acumulação ilegal de cargos públicos é penalizável com demissão, sendo que a lei prevê a possibilidade de o servidor apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência, após ser notificado conforme procedimento previsto em lei.

IV. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por trinta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

Estão INCORRETAS apenas as afirmativas

  • A I e II.
  • B II e III
  • C II e IV.
  • D I, III e IV.
  • E II, III e IV.

Direito Administrativo

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Analise as afirmativas, que tratam acerca das penalidades disciplinares aplicáveis aos servidores públicos, consoante o que dispõe a Lei n° 8.112/90.


I. O servidor que tenha tido contra si aplicada penalidade de suspensão terá o registro da situação cancelado caso não pratique nova infração disciplinar no decurso de cinco anos de efetivo exercício.

II. A recusa de fé a documentos públicos é considerada falta gravíssima, devendo contra o servidor que assim agiu ser aplicada a penalidade de demissão.

III. A acumulação ilegal de cargos públicos é penalizável com demissão, sendo que a lei prevê a possibilidade de o servidor apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência, após ser notificado conforme procedimento previsto em lei.

IV. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por trinta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

Estão INCORRETAS apenas as afirmativas
  • A I e II
  • B II e III
  • C II e IV
  • D I , III e IV
  • E II,III e IV

Redação Oficial

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No que tange à linguagem dos atos normativos, com base no que orienta o Manual de redação da Presidência da República, é correto afirmar que

  • A as comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida de que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares, tem sua compreensão dificultada. Entretanto, abre-se exceção para os jargões técnicos, inerentes ao assunto abordado.
  • B o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. Caso se considere um caminho para a pobreza de linguagem, o uso do padrão culto possibilita, com reservas, o emprego de linguagem rebuscada, mas não de contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária.
  • C se deve buscar, em nome da uniformidade, um “padrão oficial de linguagem”, com uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, e isso implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática.
  • D a linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.
  • E a necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre do próprio caráter público desses atos e comunicações. Em relação à sua finalidade, os atos oficiais estabelecem regras para a conduta dos cidadãos e regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o que só é alcançado se for empregada a linguagem técnica adequada própria do órgão regulador.

Português

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       Brasil fabricará medicamentos a partir da biodiversidade do país


      Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil, nada melhor do que trabalhar com aquilo que temos de melhor: dono da maior fauna e flora do planeta, o país ainda tem milhares de espécies vegetais não catalogadas e que podem contribuir para a fabricação de medicamentos responsáveis pelo tratamento de diferentes enfermidades.

      Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) somou esforços com o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia. O acordo foi assinado na última segunda-feira (11 de dezembro), durante um evento no auditório do CNPEM, em Campinas.

      Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que faz parte do CNPEM. “A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado”, afirma Cristina Ropke, CEO da Phytobios. “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.”

      À frente de projetos como o Sirius — maior projeto científico e tecnológico em desenvolvimento no Brasil —o CNPEM conta com equipamentos capazes de realizar a análise das moléculas e mapear suas potencialidades para o tratamento de enfermidades como o combate a diferentes tipos de câncer.

(Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/12/brasil-fabricara-medicamentos-partir-da-biodiversidade-do-pais. html.)

O uso do acento grave em “À frente de projetos como o Sirius — maior projeto científico e tecnológico em desenvolvimento no Brasil [...]” (4º§) é de uso obrigatório. Indique, a seguir, o fragmento em que o acento grave foi empregado INCORRETAMENTE.
  • A “Primeiro smartphone com leitor de digitais integrado à tela vai ser chinês.”
  • B “Florianópolis vive hoje o temor de que 2017 termine com notícias semelhantes às que estrearam o ano.”
  • C “Uma garota de 9 anos teve o cabelo cortado à força por duas tias e duas primas no último fim de semana.”
  • D “Todo o atendimento ao público será realizado de segunda à domingo conforme determinado anteriormente.”
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            Por que é que morreram tantos remédios? Por que é que os remédios morrem? Tal é o problema. Não basta expô-lo; força é achar-lhe solução. Há de haver uma razão que explique tamanha ruína. Não se pode compreender que drogas eficazes no princípio de um século sejam inúteis ou insuficientes no fim dele. Tendo meditado sobre este ponto algumas horas longas, creio haver achado a solução necessária.

            Esta solução é de ordem metafísica. A natureza, interessada na conservação da espécie humana, inspira a composição dos remédios, conforme a graduação patológica dos tempos. Já alguém disse, com grande sagacidade, que não há doenças, mas doentes. Isto que se diz dos indivíduos, cabe igualmente aos tempos, e a moléstia de um vi não é exatamente a de outro. Há modificações lentas, sucessivas, por modo que, ao cabo de um século, já a droga que a curou não cura; é preciso outra. Não me digam que, se isto é assim, a observação basta para dar a sucessão dos remédios. Em primeiro lugar, não é a observação que produz todas as modificações terapêuticas; muitas destas são de pura sugestão. Em segundo lugar, a observação, em substância, não é mais que uma sugestão refletida da natureza. 

(Machado de Assis. Disponível em: http://www.cronicas.uerj.br/home/cronicas/machado/rio_de_janeiro/ano1893/19nov1893.html. Fragmento.)
O termo “que” dos segmentos em destaque apresenta-se com classificação morfológica DIFERENTE dos demais em:
  • A “[...] não é a observação que produz [...]”
  • B “[...] já a droga que a curou não cura [...]”
  • C “Não se pode compreender que drogas eficazes [...]”
  • D “Há de haver uma razão que explique tamanha ruína.”
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            Por que é que morreram tantos remédios? Por que é que os remédios morrem? Tal é o problema. Não basta expô-lo; força é achar-lhe solução. Há de haver uma razão que explique tamanha ruína. Não se pode compreender que drogas eficazes no princípio de um século sejam inúteis ou insuficientes no fim dele. Tendo meditado sobre este ponto algumas horas longas, creio haver achado a solução necessária.

            Esta solução é de ordem metafísica. A natureza, interessada na conservação da espécie humana, inspira a composição dos remédios, conforme a graduação patológica dos tempos. Já alguém disse, com grande sagacidade, que não há doenças, mas doentes. Isto que se diz dos indivíduos, cabe igualmente aos tempos, e a moléstia de um vi não é exatamente a de outro. Há modificações lentas, sucessivas, por modo que, ao cabo de um século, já a droga que a curou não cura; é preciso outra. Não me digam que, se isto é assim, a observação basta para dar a sucessão dos remédios. Em primeiro lugar, não é a observação que produz todas as modificações terapêuticas; muitas destas são de pura sugestão. Em segundo lugar, a observação, em substância, não é mais que uma sugestão refletida da natureza. 

(Machado de Assis. Disponível em: http://www.cronicas.uerj.br/home/cronicas/machado/rio_de_janeiro/ano1893/19nov1893.html. Fragmento.)
Pode-se afirmar que o segundo parágrafo do texto transcrito
  • A é introduzido por uma afirmação que retoma, anaforicamente, a ideia anterior dando-lhe continuidade.
  • B demonstra o reconhecimento de uma frustração do autor em relação ao que havia sido questionado anteriormente.
  • C coloca a natureza em uma condição de total responsabilidade pela inspiração e composição de novos medicamentos.
  • D apresenta novos questionamentos, ainda que de forma indireta, colocando em segundo plano os questionamentos iniciais.
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            Por que é que morreram tantos remédios? Por que é que os remédios morrem? Tal é o problema. Não basta expô-lo; força é achar-lhe solução. Há de haver uma razão que explique tamanha ruína. Não se pode compreender que drogas eficazes no princípio de um século sejam inúteis ou insuficientes no fim dele. Tendo meditado sobre este ponto algumas horas longas, creio haver achado a solução necessária.

            Esta solução é de ordem metafísica. A natureza, interessada na conservação da espécie humana, inspira a composição dos remédios, conforme a graduação patológica dos tempos. Já alguém disse, com grande sagacidade, que não há doenças, mas doentes. Isto que se diz dos indivíduos, cabe igualmente aos tempos, e a moléstia de um vi não é exatamente a de outro. Há modificações lentas, sucessivas, por modo que, ao cabo de um século, já a droga que a curou não cura; é preciso outra. Não me digam que, se isto é assim, a observação basta para dar a sucessão dos remédios. Em primeiro lugar, não é a observação que produz todas as modificações terapêuticas; muitas destas são de pura sugestão. Em segundo lugar, a observação, em substância, não é mais que uma sugestão refletida da natureza. 

(Machado de Assis. Disponível em: http://www.cronicas.uerj.br/home/cronicas/machado/rio_de_janeiro/ano1893/19nov1893.html. Fragmento.)
O verbo haver possui inúmeras acepções, a forma apresentada na locução “Há de haver uma razão que explique tamanha ruína.” (1º§) está de acordo com a exigência linguística da norma culta da língua assim como em:
  • A Hão de haver disputas homéricas em tal processo.
  • B Os participantes não se houveram bem no evento.
  • C Devem haver motivos mais interessantes para estarmos aqui.
  • D Espero que haja vista a exposição que esteve presente em nossa cidade.
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            Por que é que morreram tantos remédios? Por que é que os remédios morrem? Tal é o problema. Não basta expô-lo; força é achar-lhe solução. Há de haver uma razão que explique tamanha ruína. Não se pode compreender que drogas eficazes no princípio de um século sejam inúteis ou insuficientes no fim dele. Tendo meditado sobre este ponto algumas horas longas, creio haver achado a solução necessária.

            Esta solução é de ordem metafísica. A natureza, interessada na conservação da espécie humana, inspira a composição dos remédios, conforme a graduação patológica dos tempos. Já alguém disse, com grande sagacidade, que não há doenças, mas doentes. Isto que se diz dos indivíduos, cabe igualmente aos tempos, e a moléstia de um vi não é exatamente a de outro. Há modificações lentas, sucessivas, por modo que, ao cabo de um século, já a droga que a curou não cura; é preciso outra. Não me digam que, se isto é assim, a observação basta para dar a sucessão dos remédios. Em primeiro lugar, não é a observação que produz todas as modificações terapêuticas; muitas destas são de pura sugestão. Em segundo lugar, a observação, em substância, não é mais que uma sugestão refletida da natureza. 

(Machado de Assis. Disponível em: http://www.cronicas.uerj.br/home/cronicas/machado/rio_de_janeiro/ano1893/19nov1893.html. Fragmento.)
Mantendo a correção linguística e a coesão textual, assinale a reescrita correta para o trecho “Não basta expô-lo; força é achar-lhe solução.” (1º§)
  • A Não o basta expor; força é achá-la.
  • B Não lhe basta expor; força é achar-lhe solução.
  • C Não basta expor ao problema; força é achá-lo solução.
  • D Não basta expor o problema; força é achar-lhe solução.
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            Por que é que morreram tantos remédios? Por que é que os remédios morrem? Tal é o problema. Não basta expô-lo; força é achar-lhe solução. Há de haver uma razão que explique tamanha ruína. Não se pode compreender que drogas eficazes no princípio de um século sejam inúteis ou insuficientes no fim dele. Tendo meditado sobre este ponto algumas horas longas, creio haver achado a solução necessária.

            Esta solução é de ordem metafísica. A natureza, interessada na conservação da espécie humana, inspira a composição dos remédios, conforme a graduação patológica dos tempos. Já alguém disse, com grande sagacidade, que não há doenças, mas doentes. Isto que se diz dos indivíduos, cabe igualmente aos tempos, e a moléstia de um vi não é exatamente a de outro. Há modificações lentas, sucessivas, por modo que, ao cabo de um século, já a droga que a curou não cura; é preciso outra. Não me digam que, se isto é assim, a observação basta para dar a sucessão dos remédios. Em primeiro lugar, não é a observação que produz todas as modificações terapêuticas; muitas destas são de pura sugestão. Em segundo lugar, a observação, em substância, não é mais que uma sugestão refletida da natureza. 

(Machado de Assis. Disponível em: http://www.cronicas.uerj.br/home/cronicas/machado/rio_de_janeiro/ano1893/19nov1893.html. Fragmento.)
Acerca das indagações que dão início ao trecho transcrito pode-se afirmar que:
  • A As indagações feitas são um recurso para demonstrar ao leitor a importância do texto.
  • B Por meio de perguntas sequenciais, o autor estabelece uma reflexão na qual inclui seu interlocutor.
  • C Trata-se de questionamentos para os quais o autor busca uma resposta originada de seu interlocutor.
  • D As perguntas iniciais poderiam ser feitas no final no trecho sem que houvesse qualquer problema de coerência ou coesão textual.
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O texto a seguir deverá ser utilizado para a questão e tem como principal assunto o livro de que fala o texto, de mesmo título, “Farmácia literária”. 


      Lido no momento certo, um livro pode mudar sua vida. “Farmácia literária” é um tributo a esse poder.

      Mais de 400 livros para curar males diversos, de depressão e dor de cabeça a coração partido. Para criar esta obra, as autoras viajaram por dois mil anos de literatura, selecionando livros que promovem felicidade, inspiração e sanidade escritos por mentes brilhantes que nos mostram o que é ser humano e nos permitem identificação ou até mesmo catarse.

      Estruturado como uma obra de referência, em “Farmácia literária” os leitores podem simplesmente procurar por sua “doença”, seja ela agorafobia, tédio ou crise da meia-idade, e encontrarão um romance como antídoto. A biblioterapia não discrimina entre as dores do corpo e as da mente (ou do coração).

      Está convencido de que tem sido covarde? Leia “O sol é para todos” e receba uma injeção de coragem. Vem experimentando um súbito medo da morte? Mergulhe em “Cem anos de solidão” para ter uma nova perspectiva da vida como um ciclo maior. Ansioso porque vai dar um jantar na sua casa? “Suíte em quatro movimentos”, de Ali Smith, vai convencê-lo de que a sua noite nunca poderá dar tão errado.

      Brilhante e encantador, “Farmácia literária” pertence tanto à estante de livros quanto ao armário de remédios. Esta obra vai fazer com que até mesmo o leitor mais aficionado descubra um livro do qual nunca ouviu falar e enxergue com outros olhos aqueles mais familiares. E, mais importante, vai reafirmar o poder da literatura de distrair e fazer viajar, repercutir e curar, além de mudar a maneira como vemos o mundo e nosso lugar nele.

(Thaís Snape, do blog “Desbravador de Mundos”. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmacia-literaria/.)
Algumas palavras específicas possuem valor argumentativo, no texto em análise é possível identificá-las contribuindo na expressão do juízo de valor acerca da obra em análise. Pode ser indicado como exemplo do expresso anteriormente o termo destacado em:
  • ALido no momento certo.”
  • BCom outros olhos aqueles mais familiares.”
  • CEstruturado como uma obra de referência.”
  • DMais de 400 livros para curar males diversos.”
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O texto a seguir deverá ser utilizado para a questão e tem como principal assunto o livro de que fala o texto, de mesmo título, “Farmácia literária”. 


      Lido no momento certo, um livro pode mudar sua vida. “Farmácia literária” é um tributo a esse poder.

      Mais de 400 livros para curar males diversos, de depressão e dor de cabeça a coração partido. Para criar esta obra, as autoras viajaram por dois mil anos de literatura, selecionando livros que promovem felicidade, inspiração e sanidade escritos por mentes brilhantes que nos mostram o que é ser humano e nos permitem identificação ou até mesmo catarse.

      Estruturado como uma obra de referência, em “Farmácia literária” os leitores podem simplesmente procurar por sua “doença”, seja ela agorafobia, tédio ou crise da meia-idade, e encontrarão um romance como antídoto. A biblioterapia não discrimina entre as dores do corpo e as da mente (ou do coração).

      Está convencido de que tem sido covarde? Leia “O sol é para todos” e receba uma injeção de coragem. Vem experimentando um súbito medo da morte? Mergulhe em “Cem anos de solidão” para ter uma nova perspectiva da vida como um ciclo maior. Ansioso porque vai dar um jantar na sua casa? “Suíte em quatro movimentos”, de Ali Smith, vai convencê-lo de que a sua noite nunca poderá dar tão errado.

      Brilhante e encantador, “Farmácia literária” pertence tanto à estante de livros quanto ao armário de remédios. Esta obra vai fazer com que até mesmo o leitor mais aficionado descubra um livro do qual nunca ouviu falar e enxergue com outros olhos aqueles mais familiares. E, mais importante, vai reafirmar o poder da literatura de distrair e fazer viajar, repercutir e curar, além de mudar a maneira como vemos o mundo e nosso lugar nele.

(Thaís Snape, do blog “Desbravador de Mundos”. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmacia-literaria/.)
O texto apresenta a opinião da autora mesclada às demais informações, dentre os segmentos a seguir só NÃO se trata de um ponto de vista da autora:
  • A “‘Farmácia literária’ é um tributo a esse poder.” (1º§)
  • B “Lido no momento certo, um livro pode mudar sua vida.” (1º§)
  • C “[...] escritos por mentes brilhantes que nos mostram o que é ser humano [...]” (2º§)
  • D “A biblioterapia não discrimina entre as dores do corpo e as da mente (ou do coração).” (3º§)
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O texto a seguir deverá ser utilizado para a questão e tem como principal assunto o livro de que fala o texto, de mesmo título, “Farmácia literária”. 


      Lido no momento certo, um livro pode mudar sua vida. “Farmácia literária” é um tributo a esse poder.

      Mais de 400 livros para curar males diversos, de depressão e dor de cabeça a coração partido. Para criar esta obra, as autoras viajaram por dois mil anos de literatura, selecionando livros que promovem felicidade, inspiração e sanidade escritos por mentes brilhantes que nos mostram o que é ser humano e nos permitem identificação ou até mesmo catarse.

      Estruturado como uma obra de referência, em “Farmácia literária” os leitores podem simplesmente procurar por sua “doença”, seja ela agorafobia, tédio ou crise da meia-idade, e encontrarão um romance como antídoto. A biblioterapia não discrimina entre as dores do corpo e as da mente (ou do coração).

      Está convencido de que tem sido covarde? Leia “O sol é para todos” e receba uma injeção de coragem. Vem experimentando um súbito medo da morte? Mergulhe em “Cem anos de solidão” para ter uma nova perspectiva da vida como um ciclo maior. Ansioso porque vai dar um jantar na sua casa? “Suíte em quatro movimentos”, de Ali Smith, vai convencê-lo de que a sua noite nunca poderá dar tão errado.

      Brilhante e encantador, “Farmácia literária” pertence tanto à estante de livros quanto ao armário de remédios. Esta obra vai fazer com que até mesmo o leitor mais aficionado descubra um livro do qual nunca ouviu falar e enxergue com outros olhos aqueles mais familiares. E, mais importante, vai reafirmar o poder da literatura de distrair e fazer viajar, repercutir e curar, além de mudar a maneira como vemos o mundo e nosso lugar nele.

(Thaís Snape, do blog “Desbravador de Mundos”. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmacia-literaria/.)

Após a leitura e considerando sua estrutura textual, assinale as afirmativas a seguir.


I. Os argumentos apresentados comprovam a validade da opinião da autora sobre a obra destacada.

II. Apresenta recursos de argumentação nos quais o texto se fundamenta para alcançar o objetivo pretendido.

III. Por tratar-se de um texto de análise, apresenta – predominantemente – termos técnicos em relação ao objeto de sua análise.

IV. Tem como principal finalidade avaliar uma produção intelectual orientando o provável leitor quanto ao conteúdo em análise.


Estão corretas apenas as afirmativas

  • A I, II e III.
  • B I, II e IV.
  • C I, III e IV.
  • D II, III e IV.