Resolver o Simulado Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

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Psicologia

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No campo da psicologia da educação, acerca da Teoria SócioHistórica de Vygotsky, assinale a alternativa CORRETA.

  • A Define os quatro estágios de desenvolvimento sobre a inteligência da criança.
  • B Estabelece as sete inteligências ou habilidades do indivíduo: linguística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésico-corporal, intrapessoal e impessoal.
  • C O indivíduo é determinado nas interações sociais e é moldado pela cultura que ele próprio cria.
  • D Sistematiza o conceito de Condicionamento Operante a partir de observações do comportamento humano.
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Algumas psicopatologias têm, em circunstâncias de trabalho, ambiente propício para se manifestarem e acometerem os sujeitos trabalhadores. Uma dessas psicopatologias pode ser descrita como uma afecção psicógena persistente na qual os sintomas são expressão simbólica de um conflito psíquico cujo desenvolvimento está vinculado a um contexto organizacional ou profissional. A psicopatologia descrita é a (o)

  • A neurose profissional.
  • B síndrome de fadiga.
  • C transtorno de personalidade antissocial.
  • D neurose psicossomática.
  • E delirium tremens.
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No âmbito do trabalho, existem preocupações diversas com a saúde do trabalhador. As questões relacionadas à saúde mental ganham terreno significativo nessas discussões. Nesse quesito, um tema tem chamado a atenção de estudiosos: a ansiedade. A ansiedade pode variar em forma e intensidade de pessoa para pessoa, e em função de vários fatores, como contexto, ambiente familiar etc. Entre as diversas formas de manifestação dos transtornos de ansiedade, tem-se o transtorno de ansiedade generalizada, que pode ser caracterizado como

  • A a presença de variações de humor, em que se oscila entre mania e depressão.
  • B a re-experiência de sentimentos associados a um evento traumático anterior.
  • C a permanência da ansiedade, independentemente da situação que estimula o indivíduo.
  • D ataques frequentes de pânico.
  • E a presença de grande dificuldade em manter o foco e atenção em uma atividade.
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Assinale a alternativa que apresenta elementos característicos da síndrome de burnout.

  • A Despersonalização e sensação de perseguição.
  • B Reduzida realização pessoal no trabalho e sensação de perseguição.
  • C Exaustão emocional e esgotamento cognitivo.
  • D Exaustão emocional e despersonalização.
  • E Reduzida realização pessoal no trabalho e esgotamento cognitivo.
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Um dos métodos de avaliação de desempenho considerados tradicionais é o da pesquisa de campo, que é considerado muito eficaz, porém demorado e financeiramente oneroso. O método por pesquisa de campo é composto por fases. São consideradas fases desse método a (o)

  • A entrevista inicial entre gerentes e um especialista em avaliação e a aplicação de dinâmicas de grupo.
  • B planejamento de providências e o acompanhamento de resultados.
  • C entrevista semiestruturada com formato 360º entre supervisores e o planejamento de providências.
  • D entrevista complementar e a aplicação de dinâmicas de grupo.
  • E aplicação de dinâmicas de grupo e o acompanhamento de resultados.
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No contexto da avaliação de desempenho, a literatura descreve diferentes atores como responsáveis pela execução da avaliação. Nessa perspectiva, existe a avaliação conhecida por 360º. Esta caracteriza-se pelo fato de

  • A as informações a respeito do desempenho serem coletadas por todas as pessoas ao redor do funcionário – supervisores, funcionários, colegas e clientes.
  • B os funcionários avaliarem o desempenho dos próprios supervisores.
  • C a avaliação ser realizada por um comitê geralmente composto pelo supervisor imediato do funcionário e por três ou quatro outros supervisores.
  • D a própria equipe de trabalho avaliar o desempenho de cada um dos respectivos membros.
  • E o indivíduo ser o responsável pelo seu desempenho e por sua monitoração, com a ajuda do respectivo superior.
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Configuram-se como métodos de avaliação de desempenho o método

  • A de escalas gráficas e o método sequencial de Stanford.
  • B de classificação alternada e o método de comparação alternada
  • C de classificação alternada e o método dos incidentes críticos.
  • D de escalas gráficas e o método do ciclo de Goldberg.
  • E dos incidentes críticos e o método sequencial de Stanford.
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Um relevante teste psicológico categorizado como técnica gráfica é o house, tree, person (HTP). A utilização desse teste é indicada em casos de avaliação

  • A dos aspectos motores de crianças na segunda infância.
  • B de aspectos relacionais no âmbito da família.
  • C de aspectos cognitivos em adolescentes.
  • D de aspectos psicomotores em adultos.
  • E da personalidade e das respectivas interações com o ambiente.
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Importante e conhecido instrumento psicológico, o chamado teste gestáltico visomotor é também conhecido como teste Bender. Em um processo de avaliação psicológica, o uso desse teste é indicado para avaliação de

  • A deficits cognitivos em dependentes de álcool.
  • B labilidade emocional em portadores de transtornos mentais.
  • C hiperabilidades neurocognitivas em portadores do espectro autista.
  • D traços de psicopatia paranoide em usuários de metanfetamina.
  • E aspectos cognitivos em idosos institucionalizados.
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Um importante instrumento nos processos de avaliação psicológica é a entrevista clínica, que pode ser classificada quanto aos respectivos aspectos formais. Constituem tipos de entrevista clínica, segundo essa classificação, entrevistas

  • A projetadas e entrevistas semiestruturadas.
  • B projetivas e entrevistas estruturadas.
  • C de livre estruturação e entrevistas injuntivas.
  • D semiestruturadas e entrevistas de livre estruturação.
  • E projetivas e entrevistas semidisjuntivas.
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Segundo a Resolução n° 9/2018 do Conselho Federal de Psicologia, que estabelece diretrizes para a realização de avaliação psicológica no exercício profissional de psicólogas e psicólogos, são consideradas(os) fontes fundamentais de informação

  • A entrevistas psicológicas e registros de observação de comportamentos.
  • B registros de observação de comportamentos e relatórios de equipes multiprofissionais.
  • C testes psicológicos em aprovação pelo Conselho Federal de Psicologia e anamnese.
  • D relatórios de equipes multiprofissionais e testes psicológicos aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia.
  • E anamnese e relatórios de equipes multiprofissionais.
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De acordo com Villemor-Amaral, 2008, analise as assertivas abaixo: I. Qualquer avaliação psicológica tem como objetivo fornecer informações para que sejam tomadas decisões sobre a pessoa avaliada. II. As técnicas projetivas destinam-se à investigação da personalidade e não podem ser utilizadas em contextos que indiquem a forma como cada sujeito percebe seu entorno. III. As técnicas projetivas possibilitam a avaliação de áreas sadias e patológicas da personalidade, retratando o mundo interno do indivíduo e revelando seu equilíbrio e recursos para lidar com seus conflitos.
Assinale a alternativa que indica as assertivas que estão corretas:

  • A I, II
  • B I, III
  • C II, III
  • D I, II, III
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(PALACIOS, 2004) Os problemas afetivos e de conduta são muito comuns na infância e adolescência. Sobre eles, podemos afirmar que:

  • A Os problemas emocionais revelam-se em sintomas esteriotipados como agressão, mentira, roubo e vandalismo.
  • B Em situações de conflitos, o agressor pode obter reforços perversos que levem a consolidar e generalizar seu padrão de agressor.
  • C Os alunos com dificuldades de aprendizagem apresentam menor probabilidade de terem problemas emocionais, falta de habilidades sociais e problemas de conduta.
  • D Os problemas de conduta costumam manisfestar-se em forma de ansiedade ou angústia, acompanhadas de manifestações como choro, tristeza, retraimento social e dificuldades de concentração.
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(OMS, 2013) Uma família mostra um relatório neuropsicológico com a seguinte orientação à escola:
O aluno apresenta diagnóstico de transtorno hipercinético (F90 – CID-10). Sugere-se a adaptação das atividades educativas às necessidades específicas do aluno.
É esperado que o aluno apresente características como:

  • A Diminuição da capacidade de concentração, associadas em geral à fadiga importante, mesmo após um esforço mínimo.
  • B Falta de perseverança nas atividades que exigem um envolvimento cognitivo e uma tendência a passar de uma atividade a outra sem acabar nenhuma, ambas associadas a uma atividade global desorganizada.
  • C Comportamento provocador, desobediente ou perturbador e não acompanhado de comportamentos delituosos ou de condutas agressivas ou dissociais graves.
  • D Nervosismo persistente, tremores, tensão muscular, transpiração, sensação de vazio na cabeça, palpitações, tonturas e desconforto epigástrico.
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(COLL, 1994) Um dos papeis do psicólogo escolar é auxiliar os professores na implementação de metodologias de ensino que favoreçam a aprendizagem e o desenvolvimento integral dos alunos. Sobre a organização social das atividades de aprendizagem e seus impactos, pode-se afirmar que:

  • A A execução coletiva da tarefa favorece produções mais elaboradas quando comparadas a produções individuais.
  • B Na atividade grupal, quando um dos alunos impõe seu ponto de vista aos demais, observam-se progressos nas aptidões intelectuais dos membros.
  • C A organização competitiva das atividades escolares tende a efeitos mais favoráveis sobre a aprendizagem do que as organizações cooperativa e individualista.
  • D Para que os alunos possam elaborar conjuntamente uma noção ou resolver um problema, é necessário que um dos membros já domine ou conheça a solução.
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(Coll, 2004) Sobre a adolescência, podemos afirmar:

  • A Para Freud, esse período supõe o início do estágio de latência e o ressurgimento dos impulsos sexuais após a puberdade.
  • B Erickson denominou essa fase de “moratória social” por se tratar de uma época com status tão específico como o da infância.
  • C Robert Havighurst considera que o adolescente precisa confrontar tarefas evolutivas como a aceitação do próprio corpo, a consolidação do papel de gênero, o estabelecimento de relações mais maduras com os companheiros de ambos os sexos e a independência emocional dos pais.
  • D Segundo Piaget, é na adolescência que o sujeito alcança a capacidade de combinar todos os elementos do problema, de todas as maneiras possíveis, para determinar suas possíveis relações causais. A aquisição dessa habilidade cognitiva acontece quando o sujeito atinge o estágio operatório concreto.
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(FIORINI, 1987) Nas psicoterapias, dois ou mais interlocutores estabelecem uma comunicação próxima em estilo à relação interpessoal cotidiana. O funcionamento desta relação dependerá de várias condições do paciente e também da capacidade do terapeuta em oferecer contribuições específicas ao vínculo. As atitudes do terapeuta que prejudicam essa relação estão relacionadas em:

  • A O terapeuta contribui para criar um clima de liberdade, criatividade e permissividade.
  • B O terapeuta oferece evidências ambíguas de que é capaz de compreender o que o paciente expressa.
  • C O terapeuta desempenha um papel ativo, estimulante da tarefa e das capacidades do paciente propícias à tarefa.
  • D O terapeuta evidencia, em seus gestos e em seu tom de voz, afeto profundo, porém discreto, não invasor e palpável ao paciente.
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(FENSTERSEIFER, 2008) A escolha do instrumento que será utilizado em uma avaliação psicológica deve ser pautada pelos seguintes fatores: I. Os objetivos da avaliação. II. A orientação teórica e a preparação do avaliador para o uso de determinada técnica. III. As características da cultura – precisa ser validado no local de aplicação. IV. As características do sujeito.
Assinale a alternativa que indica as afirmativas corretas:

  • A Apenas I.
  • B Apenas III e IV.
  • C Apenas I, II e IV.
  • D Apenas I, II e III.
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“_____________ poderia ser compreendido(a) como uma crítica do percurso de uma ação, (...). Enquanto o planejamento dimensiona o que se vai construir, ___________ subsidia essa construção, porque fundamenta novas decisões”. (Luckesi, 2011, p. 116)
Indique a alternativa que preenche adequadamente as lacunas.

  • A O planejamento.
  • B O projeto.
  • C A avaliação.
  • D O diagnóstico.
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(CUNHA, 2000) A entrevista clínica se difere quanto à forma, objetivos, aspecto formal e sua finalidade. As entrevistas podem ser: 1. De anamnese 2. Sistêmicas 3. Diagnósticas 4. De devolução 5. Triagem
Relacione corretamente os itens e indique a alternativa que apresenta a resposta correta. I. Tem por objetivo principal avaliar a demanda do sujeito e fazer um encaminhamento. II. Levantamento detalhado da história de desenvolvimento da pessoa, principalmente na infância. III. Exame e análise explícitos ou cuidadosos de uma condição na tentativa de compreendê-la, explicá-la e possivelmente modificá-la. Implica descrever, avaliar, relacionar e inferir, tendo em vista a modificação daquela condição. IV. Avaliação da estrutura ou da história relacional ou familiar. Podem também avaliar aspectos importantes da rede social de pessoas e famílias. V. Tem por finalidade comunicar ao sujeito o resultado da avaliação, bem como permitir ao sujeito expressar seus pensamentos e sentimentos em relação às conclusões e recomendações do avaliador.
Está correta a alternativa:

  • A 1- II; 2-IV, 3-III, 4-V, 5-I
  • B 1- III; 2- IV; 3-D; 4-V; 5- I
  • C 1- I ; 2- V; 3- II; 4- IV; 5- III.
  • D 1- II; 2-III; 3-IV; 4-V; 5-I

Atualidades

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O PIB é uma medida dos bens e serviços que um país, uma região, um Estado produz em um determinado período. Segundo a Prefeitura de Rio das Antas, com base no IBGE (2015) o PIB anual do Município é:

  • A Inferior a R$ 29 milhões.
  • B Cerca de R$ 55 milhões.
  • C Cerca de R$ 145 milhões.
  • D Cerca de R$ 245 milhões.
  • E Cerca de R$ 390 milhões.
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Analise as afirmativas abaixo:
1. O Município de Rio das Antas é cortado pelo Rio do Peixe e banhado pelo Rio das Antas. 2. O povoamento de Rio das Antas começou no início do século 20. 3. Os primeiros habitantes de Rio das Antas foram colonos alemães de origem judaica, refugiados da Segunda Guerra Mundial 4. Durante a Guerra do Contestado, com medo da violência, muitos proprietários abandonaram a região. 5. A construção da Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande (do Sul) foi fator importante para o início do povoamento do Município. 6. Alemães e Italianos estão entre os pioneiros no povoamento de nossa cidade.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

  • A São corretas apenas as afirmativas 4 e 5.
  • B São corretas apenas as afirmativas 3, 5 e 6.
  • C São corretas apenas as afirmativas 2, 4, 5 e 6.
  • D São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 4, 5 e 6.
  • E São corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
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Na tentativa de combater a imigração ilegal, o governo norte-americano tomou uma atitude que provocou forte repúdio no mundo inteiro e mesmo entre o público interno.
Assinale a alternativa que descreve corretamente o fato.

  • A Milhares de crianças, filhas de imigrantes ilegais, foram enviadas para campos de concentração instalados na Flórida e no Alasca.
  • B Centenas de crianças, filhas de imigrantes ilegais, foram separadas de seus pais ao entrarem no país.
  • C Milhares de crianças, filhas de imigrantes ilegais, foram deportadas sem qualquer aviso prévio para os seus países de origem.
  • D O Governo dos Estados Unidos proibiu a entrada no país de imigrantes que tenham filhos menores de 5 anos.
  • E Os filhos dos imigrantes que chegaram aos Estados Unidos nos últimos dois anos foram expulsos das escolas onde estudavam, mesmo os que nasceram no país.
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Analise as afirmativas abaixo:
1. Um dos principais acontecimentos de nossa história recente foi a greve nacional dos caminhoneiros. 2. A greve dos caminhoneiros provocou uma séria crise de abastecimento de alimentos e combustíveis. 3. A greve dos caminhoneiros alerta para o desequilíbrio de nossa matriz energética, na qual predominam acentuadamente os recursos não renováveis sobre os renováveis. 4. A greve dos caminhoneiros torna evidente a dependência da economia brasileira do transporte ferroviário.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

  • A São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
  • B São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
  • C São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
  • D São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
  • E São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.
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Recentemente a população mexicana elegeu um novo chefe de Estado que, segundo os analistas, pôs fim a seis décadas de governos conservadores.
Assinale a alternativa que indica o Presidente eleito daquele país.

  • A Ivo Morales
  • B Mauricio Macri
  • C Sebastian Piñera
  • D Carlos Alvares Quesada
  • E Andrés Manuel López Obrador
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O Brasil criou 47.319 vagas com carteira assinada no último mês de julho, segundo dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados em 22 de agosto. O resultado é o saldo, ou seja, a diferença entre as vagas abertas e fechadas. O resultado positivo de julho foi puxado pelo agronegócio, serviços e construção civil. O comércio e a administração pública apresentaram resultados negativos.
Existem outros números sobre desemprego apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são mais amplos, pois levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira.
A última PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) registrou que o Brasil tinha aproximadamente:

  • A 3 milhões de desempregados.
  • B 13 milhões de desempregados.
  • C 23 milhões de desempregados.
  • D 33 milhões de desempregados.
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No último dia 18 de agosto, Pacaraima, cidade do estado de Roraima se transformou em uma zona de conflito, com pedradas, bombas de gás improvisadas, incineração de pertences de refugiados e vandalização de carros dos moradores locais. Grupos de brasileiros perseguiram refugiados que vivem nessa cidade e queimaram seus pertences após um comerciante local ser surrado em uma tentativa de assalto na véspera. Agredidos com pedaços de pau, os refugiados foram expulsos das tendas que ocupavam na região:

  • A Definida pelo INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e pela FUNAI (Fundação Nacional do índio) como território indígena, do povo lanomâmi.
  • B Definida pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) como área de preservação ambiental.
  • C Que dá acesso ao Brasil para os refugiados do Haiti.
  • D Da fronteira do Brasil com a Venezuela.
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15 de agosto foi o último dia para os partidos políticos registrarem candidaturas para concorrer à Presidência da República, nas eleições de outubro. Os candidatos Marina Silva, Ciro Gomes, Luís Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro foram registrados respectivamente, pelos Partidos:

  • A PSB, PDT, PMDB e PSOL.
  • B Rede, PDT, PT e PSL.
  • C Rede, PSB, PT e PSOL.
  • D PSB, MDB, PT e PSL.
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Repercussão da morte de uma das maiores e mais versáteis vozes da história da música, ocorrida em 16 de agosto. Paul Mc Cartney - “Ela fará muita falta, mas sua grandeza como artista e ser humano viverão para sempre". Donald Trump - “Mulher maravilhosa com um presente de Deus: A voz". Barack Obama - “Em sua voz, poderíamos sentir nossa história, toda ela em todos os tons. - nosso poder ou nossa dor, nossa escuridão ou clareza, nosso questionamento ou redenção e nosso respeito duramente conquistado. Que a Rainha do Soul descanse em eterna paz”. Barbara Streisand - “É difícil pensar em um mundo sem ela. Não foi apenas uma cantora excepcionalmente brilhante, mas seu compromisso com os direitos civis causou um impacto indelével no mundo”.
As considerações acima referem-se à cantora:

  • A Aretha Franklin
  • B Billie Holliday
  • C Ella Fitsgerald
  • D Leny Eversong
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Neste ano de 2018 ocorrerão no país eleições para os cargos de Presidente da República, Governadores Estaduais, Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais.
A eleição do Presidente da República e dos Governadores Estaduais poderá ocorrer em um ou dois turnos.
O primeiro turno das eleições de 2018 deverá acontecer:

  • A No dia 1o de outubro
  • B No dia 3 de outubro
  • C No dia 7 de outubro
  • D No dia 15 de novembro

Português

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Atenção: Leia abaixo o Capítulo I do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, para responder à questão.

Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei num trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu. Cumprimentou-me, sentou-se ao pé de mim, falou da lua e dos ministros, e acabou recitando-me versos. A viagem era curta, e os versos pode ser que não fossem inteiramente maus. Sucedeu, porém, que como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes; tanto bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso.

– Continue, disse eu acordando.

– Já acabei, murmurou ele.

– São muito bonitos.

Vi-lhe fazer um gesto para tirá-los outra vez do bolso, mas não passou do gesto; estava amuado. No dia seguinte entrou a dizer de mim nomes feios, e acabou alcunhando-me Dom Casmurro. Os vizinhos, que não gostam dos meus hábitos reclusos e calados, deram curso à alcunha, que afinal pegou. Nem por isso me zanguei. Contei a anedota aos amigos da cidade, e eles, por graça, chamam-me assim, alguns em bilhetes: “Dom Casmurro, domingo vou jantar com você.” – “Vou para Petrópolis, dom Casmurro; a casa é a mesma da Renânia; vê se deixas essa caverna do Engenho Novo, e vai lá passar uns quinze dias comigo.” – “Meu caro dom Casmurro, não cuide que o dispenso do teatro amanhã; venha e dormirá aqui na cidade; dou-lhe camarote, dou-lhe chá, dou-lhe cama; só não lhe dou moça.

Não consultes dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando! Também não achei melhor título para a minha narração; se não tiver outro daqui até ao fim do livro, vai este mesmo. O meu poeta do trem ficará sabendo que não lhe guardo rancor. E com pequeno esforço, sendo o título seu, poderá cuidar que a obra é sua. Há livros que apenas terão isso dos seus autores; alguns nem tanto.

(ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 79-80.)

...como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes... (1° parágrafo)


Em relação à oração que a sucede, a oração destacada expressa sentido de

  • A causa.
  • B comparação.
  • C consequência.
  • D proporção.
  • E conclusão.
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Assinale a alternativa correta de acordo com a concordância verbal.

  • A Haviam muitas pessoas esperando a chagada do médico.
  • B Bateu três horas quando o professor chegou.
  • C Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
  • D Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.
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Justiça social-Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões".

Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013 Disponível em:<http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/11/blogs/leonardo_boff/117011-justica-social-justicaecologica.html> Acesso em: 16 maio 18. 

Há uma locução verbal em:

  • A “Pode-se pedir”
  • B “[...] Basta citar um fato]”
  • C “[...] não têm como se defender [...]”
  • D “Ambos devem ser enfrentados[...]”
  • E “Sofrem os danos [...] que não criaram”
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Justiça social-Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões".

Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013 Disponível em:<http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/11/blogs/leonardo_boff/117011-justica-social-justicaecologica.html> Acesso em: 16 maio 18. 

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança”.


Assinale a opção que apresenta a circunstância expressa pelo advérbio no período apresentado:

  • A Lugar
  • B Modo
  • C Dúvida
  • D Afirmação
  • E Intensidade
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Justiça social-Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões".

Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013 Disponível em:<http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/11/blogs/leonardo_boff/117011-justica-social-justicaecologica.html> Acesso em: 16 maio 18. 

Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.”


Ao ligar as duas orações destacadas com um conectivo, a relação semântica original está mantida na seguinte opção:

  • A Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas e temos que fazer tudo para salvá-las.
  • B Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas, pois temos que fazer tudo para salvá-las.
  • C Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas, contudo temos que fazer tudo para salvá-las.
  • D Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas, no entanto, temos que fazer tudo para salvá-las.
  • E Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas, logo, temos que fazer tudo para salvá-las.
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Justiça social-Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões".

Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013 Disponível em:<http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/11/blogs/leonardo_boff/117011-justica-social-justicaecologica.html> Acesso em: 16 maio 18. 

Os conectivos, além de ligar palavras ou partes da frase, podem apresentar sentido específico.


Assinale a opção cujo conectivo grifado contém traço de sentido conclusivo:

  • A “possuem refrigeradores ou aquecedores”
  • B Após uma grande catástrofe que afligiria, pois, milhões.
  • C “os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos”
  • D A solução deve nascer de todos, no entanto, os ricos devem colaborar mais.
  • E “dificilmente pode ser tornada invisível nem pode ser resolvida só pelos ricos”.
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Justiça social-Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões".

Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013 Disponível em:<http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/11/blogs/leonardo_boff/117011-justica-social-justicaecologica.html> Acesso em: 16 maio 18. 

Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles”:


Assinale a opção em que a palavra sublinhada pertence à mesma classe gramatical do vocábulo em negrito no trecho destacado.

  • A Tudo são flores.
  • BTodos por um”
  • C Cada um sabe de si.
  • D A mesma pessoa esteve aqui.
  • E Os outros ainda não chegaram?
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TEXTO 2


                                Hino de Pernambuco


                          Coração do Brasil em teu seio

                          Corre o sangue de heróis – rubro veio

                          Que há de sempre o valor traduzir

                          És a fonte da vida e da história

                          Desse povo coberto de glória

                          O primeiro, talvez, no porvir


                           Salve, ó terra dos altos coqueiros!

                           De belezas soberbo estendal!

                           Nova Roma de bravos guerreiros

                           Pernambuco, imortal! Imortal!


                           Esses montes e vales e rios

                           Proclamando o valor de teus brios

                           Reproduzem batalhas cruéis

                           No presente és a guarda avançada

                           Sentinela indormida e sagrada

                           Que defende da Pátria os lauréis


                           Salve, ó terra dos altos coqueiros!

                           De belezas soberbo estendal!

                           Nova Roma de bravos guerreiros

                           Pernambuco, imortal! Imortal!

Trecho do Hino de Pernambuco. Letra de Oscar Brandão da Rocha e música de Nicolino Milano. Disponível em: https://www.letras.mus.br/hinos-de-estados/1655087/. Acesso em: 10/07/2018.

No Texto 2, as palavras “cruéis” e “lauréis” aparecem grafadas com acento agudo, em atendimento às normas ortográficas vigentes.


Para atender a essas normas, também se devem grafar com acento agudo as palavras:

  • A fortuíto e indú.
  • B tireóide e gratuíto.
  • C heroína e biquíni.
  • D rúbrica e caquí.
  • E púdico e européia.
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Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

Assinale a frase a seguir em que a preposição de é uma exigência de um termo anterior.

  • A “um grupo de pesquisadores do Imazon.”
  • B “indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém.”
  • C “Armados de GPS, trena e suor."
  • D “debate recente sobre os dados de cobertura.”
  • E “50 milhões de hectares.”
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Está redigido com objetividade e correção o que se encontra em:

  • A O medo de ser excluido de eventos sociais é um dos muitos fatores que levam os usuários da rede a se virem na obrigação de estarem constantemente conectados, o que em grande parte dos casos gera comportamentos compulsivos.
  • B A dependência à internet é tamanha que muitos indivíduos têm seu humor alterado quando chegam em um local que não é possível conectar-se. Paralelamente, as relações no meio não virtual tendem a se fragilizar.
  • C Estudos recentes alertam quanto os impactos nocivos do uso desregrado das redes sociais. Jovens que passam mais de duas horas por dia nesses ambientes são mais sucetíveis a desenvolverem sintomas de ansiedade e depressão.
  • D As redes sociais têm adquirido importância crescente na sociedade moderna. Sua relevância estende-se da vida pessoal às mobilizações sociais. Seu mau uso, entretanto, pode desencadear um transtorno de ansiedade.
  • E Além do tempo perdido, passar muito tempo nas redes sociais prejudica a saúde mental. Isto porque quanto mais tempo gasto diante do celular ou do computador, mais tempo se quer ficar, o que as tornam tão viciantes.