Resolver o Simulado CESGRANRIO - Nível Superior

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Português

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No Texto I, em “De minha varanda vejo, entre árvores e telhados, o mar.” (l.1-2), caso o verbo em destaque fosse passado para a voz passiva pronominal, o resultado seria: “De minha varanda vê-se, entre árvores e telhado, o mar.”
Essa transformação conferiria ao relato do narrador um tom de
  • A mistério
  • B crítica
  • C impessoalidade
  • D dúvida
  • E resignação
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No Texto I, ao descrever o mar, o narrador-personagem o percebe tão vivo, que acaba por atribuir a ele características humanas.

A oração que exemplifica essa afirmativa é

  • A “que resplende ao sol.” (l. 2-3)
  • B “que marcham alguns segundos e morrem,” (l. 4-5)
  • C “que um desconhecido o vê” (l. 17-18)
  • D “Que ele nade bem esses cinquenta ou sessenta metros,” (l. 29-30)
  • E “que ele esteja comigo” (l. 38-39)
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No trecho do Texto I “Não há ninguém na praia, que resplende ao sol.” (l. 2-3), o verbo haver está adequadamente empregado do ponto de vista da norma-padrão.

A frase em que o uso desse verbo apresenta a mesma adequação é:

  • A Haviam bastantes pessoas na praia.

  • B Haveria todos de se lançar ao mar sem medo.
  • C Havia muitos perigos no oceano.
  • D No mar, devem haver mistérios insondáveis.
  • E Há de existir pessoas que se admirem ainda com o mar.
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No trecho do Texto II “O pai, Santiago Kovadloff, levou-o, para que descobrisse o mar.” (l. 1-2), caso fosse indeterminado o sujeito da primeira oração, tal procedimento

  • A ressaltaria a importância do pai para a descoberta do menino.
  • B acarretaria uma ambiguidade em relação à ação de levar
  • C camuflaria o agente transformador do olhar do menino.
  • D desmitificaria a ideia de que a arte é inútil.
  • E criaria uma ambiência de terror na narrativa.
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No que se refere à colocação pronominal, respeita-se a norma-padrão em:
  • A Queria que admira-me-ssem na velhice.
  • B Me seduziria poder ser jovem a vida toda.
  • C A aposentadoria, esperarei-a com ansiedade.
  • D Nunca senti-me tão velho como hoje.
  • E Ninguém o observava com a mesma atenção que eu.
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No trecho do Texto II, a palavra destacada em “E foi tanta a imensidão do mar, e tanto o seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.” (l. 7-9), introduz uma oração com o sentido de consequência.

Na seguinte frase, a palavra em destaque cumpre o mesmo papel:

  • A Que o homem permanecesse no mar era o que tanto queria.
  • B Tão misterioso era o mar, que o homem se inquietou.
  • C Não desejava que o pai fosse embora dali.
  • D O mar, que se fazia tão grandioso, admirou o menino.
  • E O pai ensinou ao menino que o mar deve ser respeitado
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No Texto II, em “E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai” (l. 10-11), o emprego das vírgulas
  • A realça a admiração do menino pelo mar.
  • B põe em dúvida o sentido dos verbos que assinala.
  • C marca o sentido temporal das orações.
  • D insere um caráter de incredibilidade ao que se narra.
  • E muda o sentido das palavras tremendo e gaguejando.
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O período em que a regência do verbo em destaque está adequada à norma-padrão é:

  • A O homem aspirava o mar como quem deseja o impossível.
  • B O menino se lembrou que a mãe também amava o mar.
  • C O menino preferia o mar do que o rio.
  • D Não duvidava que o pai conhecesse bem o mar.
  • E Santiago Kovadloff queria muito bem ao filho.
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O pronome oblíquo está colocado de acordo com a norma-padrão em:
  • A Eles estão por toda parte, mas ninguém nota-os.
  • B Vivemos em uma sociedade que pouco se importa com essa questão.
  • C Encontraremo-los em muitas cidades.
  • D Nos sensibilizamos, porém nada fazemos.
  • E É preciso trabalhar para que resolva-se o problema.
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A frase em que se estabeleceu a concordância verbal de acordo com a norma-padrão é:

  • A Existe, ainda, no mundo, pessoas muito pobres.
  • B É natural que se jogue coisas inúteis fora.
  • C Deve haver muitas pessoas que trabalham nos lixões.
  • D Constitui uma forma de violência as desigualdades sociais.
  • E É de coisas sem utilidade os dejetos dos lixões.
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No que se refere à concordância nominal, respeita-se a norma-padrão na seguinte frase:
  • A A pobreza, no mundo de hoje, custa cara.
  • B Bastantes são os pobres que sobrevivem dos lixões.
  • C Infelizmente, é seletivo a desigualdade.
  • D Faz-se necessário uma mudança econômica.
  • E Foi achado uma bolsa na portaria.
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A regência nominal está adequada à norma-padrão em:

  • A Os pobres são ávidos por melhores condições de vida.
  • B Os catadores sentem desejo com uma vida melhor.
  • C Muitos catadores têm orgulho em seu ofício.
  • D Parte da população é sensível para a pobreza.
  • E Vários dejetos são inúteis para com a reutilização.
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Observa-se obediência à norma-padrão, no que se refere à regência verbal, em:
  • A A pobreza implica em muito sofrimento.
  • B Os governantes devem assistir aos pobres, diminuindo seu sofrimento.
  • C Todos aspiram a uma vida mais justa.
  • D A população não raro esquece dos menos favorecidos.
  • E É importante desejarmos ao fim da pobreza.
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O acento grave está empregado de acordo com a norma-padrão em:
  • A Frente à desigualdades sociais, temos de ser solidários.
  • B Os catadores são submetidos à um sofrimento imenso.
  • C São terríveis às condições de trabalho dos catadores.
  • D À classe dos catadores de lixo devemos respeito.
  • E Os governos precisam atender à vítimas da desigualdade.
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No 2º parágrafo do Texto I, de acordo com o narrador, as espumas são mais rápidas que o homem porque
  • A fazem parte do mar.
  • B apresentam substância menos densa.
  • C são elementos imateriais.
  • D surgem pelo movimento do nadador
  • E se dissipam antes de serem formadas.
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Das palavras abaixo, a que representa, no Texto I, a identificação do narrador com o homem que nadava no mar é:
  • A “coração” (l.15)
  • B “desconhecido” (l.17-18)
  • C “admiração” (l. 19)
  • D “responsável” (l. 40)
  • E “irmão” (l. 50)
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Meu ideal seria escrever...

Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casacinzenta, quando lesse minha história no jornal, risse,risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “Ai,meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro,quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada,doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo opróprio riso, e depois repetisse para si própria – “Masessa história é mesmo muito engraçada!”.

Que um casal que estivesse em casa mal-humorado,o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. Omarido a leria e começaria a rir, o que aumentaria airritação da mulher. Mas depois que esta, apesar desua má vontade, tomasse conhecimento da história,ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sempoder olhar um para o outro sem rir mais; e que um,ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegretempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegriaperdida de estarem juntos.

Que, nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera, a minha história chegasse – e tão fascinantemente de graça, tão irresistível, tão colorida etão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbado se também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “Por favor, se comportem,que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E queassim todos tratassem melhor seus empregados,seus dependentes e seus semelhantes em alegre eespontânea homenagem à minha história.

E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin,a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que, no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento;é divina”.

E, quando todos me perguntassem – “Mas de onde é que você tirou essa história?” –, eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido,e que por sinal começara a contar assim:“Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”.

E eu esconderia completamente a humilde verdade:que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

A oração destacada em “e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro” (L. 22-25) poderia ser reescrita, sem prejuízo à norma-padrão e à semântica do período, como

  • A para que ouvisse aquele riso do outro.
  • B porém ouça aquele riso do outro.
  • C de modo a ouvir aquele riso do outro.
  • D quando ouvisse aquele riso do outro.
  • E conquanto ouvisse aquele riso do outro.
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A sociedade da informação e seus desafios

Dificilmente alguém discordaria de que a sociedade da informação é o principal traço característico do debate público sobre desenvolvimento, seja em nível local ou global, neste alvorecer do século XXI. Das propostas políticas oriundas dos países industrializados e das discussões acadêmicas, a expressão “sociedade de informação” transformou-se rapidamente em jargão nos meios de comunicação, alcançando, de forma conceitualmente imprecisa, o universo vocabular do cidadão.

A expressão “sociedade da informação” passou a ser utilizada como substituta para o conceito complexo de “sociedade pós-industrial”, como forma de transmitir o conteúdo específico do “novo paradigma técnico-econômico”. A realidade que os conceitos das ciências sociais procuram expressar refere-se às transformações técnicas, organizacionais e administrativas que têm como “fator-chave” não mais os insumos baratos de energia — como na sociedade industrial — mas os insumos baratos de informação propiciados pelos avanços tecnológicos na microeletrônica e nas telecomunicações.

Nesta sociedade pós-industrial, ou “informacional”, as transformações em direção à sociedade da informação, em estágio avançado nos países industrializados, constituem uma tendência dominante mesmo para economias menos industrializadas e definem um novo paradigma, o da tecnologia da informação, que expressa a essência da presente transformação tecnológica em suas relações com a economia e a sociedade. Esse novo paradigma tem as seguintes características fundamentais: a informação é sua matéria-prima (no passado, o objetivo dominante era utilizar informação para agir sobre as tecnologias); os efeitos das novas tecnologias têm alta penetrabilidade (a informação é parte integrante de toda atividade humana, individual ou coletiva e, portanto, todas essas atividades tendem a ser afetadas diretamente pela nova tecnologia); a tecnologia favorece processos reversíveis devido a sua flexibilidade; trajetórias de desenvolvimento tecnológico em diversas áreas do saber tornam-se interligadas e transformam-se as categorias segundo as quais pensamos todos os processos (microeletrônica, telecomunicações, optoeletrônica, por exemplo).

O foco sobre a tecnologia pode alimentar a visão ingênua de determinismo tecnológico segundo o qual as transformações em direção à sociedade da informação resultam da tecnologia, seguem uma lógica técnica e, portanto, neutra e estão fora da interferência de fatores sociais e políticos. Nada mais equivocado: processos sociais e transformação tecnológica resultam de uma interação complexa em que fatores sociais preexistentes como a criatividade, o espírito empreendedor, as condições da pesquisa científica afetam o avanço tecnológico e suas aplicações sociais.

No campo educacional dos países em desenvolvimento, decisões sobre investimentos para a incorporação da informática e da telemática implicam também riscos e desafios. Será essencial identificar o papel que essas novas tecnologias podem desempenhar no processo de desenvolvimento educacional e, isso posto, resolver como utilizá-las de forma a facilitar uma efetiva aceleração do processo em direção à educação para todos, ao longo da vida, com qualidade e garantia de diversidade. As novas tecnologias de informação e comunicação tornam-se, hoje, parte de um vasto instrumental historicamente mobilizado para a educação e a aprendizagem. Cabe a cada sociedade decidir que composição do conjunto de tecnologias educacionais mobilizar para atingir suas metas de desenvolvimento.

A Unesco tem atuado de forma sistemática no sentido de apoiar as iniciativas dos Estados Membros na definição de políticas de integração das novas tecnologias aos seus objetivos de desenvolvimento. No Programa Informação para Todos, as ações desse organismo internacional estão concentradas em duas áreas principais: conteúdo para a sociedade da informação e “infoestrutura” para esta sociedade em evolução, por meio da cooperação para treinamento, apoio ao estabelecimento de políticas de informação e promoção de conexões em rede.

No espírito da Declaração Universal dos Direitos do Homem, que constitui a base dos direitos à informação na sociedade da informação, e levando em consideração os valores e a visão delineados anteriormente, o novo Programa Informação para Todos deverá prover uma plataforma para a discussão global sobre acesso à informação, participação de todos na sociedade da informação global e as consequências éticas, legais e societárias do uso das tecnologias de informação e comunicação. Deverá prover também a estrutura para colaboração internacional e parcerias nessas áreas e apoiar o desenvolvimento de ferramentas comuns, métodos e estratégias para a construção de uma sociedade de informação global e justa.

Para construir o sentido do texto, diferentes relações lógicas se estabelecem entre as ideias que o compõem.


A relação entre os trechos está adequadamente expressa entre colchetes em:

  • A “A expressão ´sociedade da informação´ passou a ser utilizada como substituta para o conceito complexo de ´sociedade pós-industrial´” / “como forma de transmitir o conteúdo específico do ´novo paradigma técnico- -econômico´”. (l. 11-15) [contraposição]
  • B “a informação é sua matéria-prima” / “no passado, o objetivo dominante era utilizar informação para agir sobre as tecnologias” (l. 32-35) [condição]
  • C “os efeitos das novas tecnologias têm alta penetrabilidade” / “a informação é parte integrante de toda atividade humana, individual ou coletiva” (l. 35-37) [causalidade]
  • D “Nada mais equivocado” / “processos sociais e transformação tecnológica resultam de uma interação complexa” (l. 51-53) [finalidade]
  • E “As novas tecnologias de informação e comunicação tornam-se, hoje, parte de um vasto instrumental historicamente mobilizado para a educação e a aprendizagem” / “Cabe a cada sociedade decidir que composição do conjunto de tecnologias educacionais mobilizar” (l. 67-72) [explicação]
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Da medicina do trabalho à saúde do trabalhador

A medicina do trabalho, enquanto especialidade médica, surge na Inglaterra, na primeira metade do século XIX, com a Revolução Industrial.

Naquele momento, o consumo da força de trabalho, resultante da submissão dos trabalhadores a um processo acelerado e desumano de produção, exigiu uma intervenção, sob pena de tornar inviável a sobrevivência e a reprodução do próprio processo.

Quando Robert Dernham, proprietário de uma fábrica têxtil, preocupado com o fato de que seus operários não dispunham de nenhum cuidado médico a não ser aquele propiciado por instituições filantrópicas, procurou o Dr. Robert Baker, seu médico, pedindo que indicasse qual a maneira pela qual ele, como empresário, poderia resolver tal situação. Baker respondeu-lhe:

“Coloque no interior da sua fábrica o seu próprio médico, que servirá de intermediário entre você, os seus trabalhadores e o público. Deixe-o visitar a fábrica, sala por sala, sempre que existam pessoas trabalhando, de maneira que ele possa verificar o efeito do trabalho sobre as pessoas. E se ele verificar que qualquer dos trabalhadores está sofrendo a influência de causas que possam ser prevenidas, a ele competirá fazer tal prevenção. Dessa forma você poderá dizer: meu médico é a minha defesa, pois a ele dei toda a minha autoridade no que diz respeito à proteção da saúde e das condições físicas dos meus operários; se algum deles vier a sofrer qualquer alteração da saúde, o médico unicamente é que deve ser responsabilizado”.

A resposta do empregador foi a de contratar Baker para trabalhar na sua fábrica, surgindo, assim, em 1830, o primeiro serviço de medicina do trabalho.

Na verdade, despontam, na resposta do fundador do primeiro serviço médico de empresa, os elementos básicos da expectativa do capital quanto às finalidades de tais serviços:

- deveriam ser serviços dirigidos por pessoas de inteira confiança do empresário e que se dispusessem a defendê-lo; - deveriam ser serviços centrados na figura do médico;

- a prevenção dos danos à saúde resultantes dos riscos do trabalho deveria ser tarefa eminentemente médica;

- a responsabilidade pela ocorrência dos problemas de saúde ficava transferida ao médico.

A implantação de serviços baseados nesse modelo rapidamente expandiu-se por outros países, paralelamente ao processo de industrialização e, posteriormente, aos países periféricos, com a transnacionalização da economia. A inexistência ou fragilidade dos sistemas de assistência à saúde, quer como expressão do seguro social, quer diretamente providos pelo Estado, via serviços de saúde pública, fez com que os serviços médicos de empresa passassem a exercer um papel vicariante, consolidando, ao mesmo tempo, sua vocação enquanto instrumento de criar e manter a dependência do trabalhador (e frequentemente também de seus familiares), ao lado do exercício direto do controle da força de trabalho

A palavra vicariante (l. 58) poderia ser substituída, preservando-se o sentido original da frase, por

  • A inútil
  • B irregular
  • C compensador
  • D secundário
  • E instável
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Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Uma reescritura possível para o período “Perguntaram-me uma vez se eu saberia calcular o Brasil daqui a vinte e cinco anos." (Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas1-2), alterando-se a pontuação, mas preservando-se o seu sentido, está adequadamente apresentada em:
  • A Perguntaram-me, uma vez se eu saberia calcular o Brasil, daqui a vinte e cinco anos.
  • B Perguntaram-me, uma vez, se eu saberia calcular o Brasil daqui a vinte e cinco anos.
  • C Perguntaram-me uma vez, se eu saberia calcular o Brasil, daqui a vinte e cinco anos.
  • D Perguntaram-me uma vez se, eu, saberia calcular o Brasil daqui a vinte e cinco anos.
  • E Perguntaram-me uma vez se eu saberia calcular o Brasil daqui, a vinte e cinco anos.

Administração Geral

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Em uma determinada empresa prestadora de serviços, são recrutados apenas profissionais com pós-graduação e são inspecionados todos os insumos utilizados para a prestação de serviços. As atividades dos funcionários são monitoradas, de perto, por supervisores que verificam, no momento da prestação do serviço, se ele está adequado ao que foi planejado. Ao fim, os resultados são analisados, e a satisfação do cliente é medida. Nesse caso, o monitoramento das atividades dos funcionários pelos supervisores compõe o tipo de controle organizacional denominado
  • A preventivo
  • B simultâneo
  • C padronizado
  • D feedforward
  • E feedback
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O diretor deseja alterar a estrutura da empresa para aumentar a amplitude de controle e diminuir níveis hierárquicos. Segundo sua visão, era muito caro e ineficiente manter um número grande de gestores com poucos subordinados. Dessa forma, após a mudança promovida pelo gestor, a empresa passará a apresentar uma estrutura organizacional
  • A aguda
  • B obtusa
  • C vertical
  • D horizontal
  • E dependente
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O chefe de um departamento reuniu o grupo de funcionários e, depois de uma breve introdução a respeito das mudanças na organização, definiu que cada grupo de atendimento deveria processar 10 pedidos por mês e reduzir o tempo de atendimento em 50%. Esses são exemplos de metas
  • A táticas
  • B planificadas
  • C estratégicas
  • D operacionais
  • E extraordinárias
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O gerente de uma empresa acompanhava todos os processos de forma permanente e percebeu que havia um problema nas vendas dos produtos. Os clientes demoravam a ser atendidos, e havia atrasos nas entregas. Ele constatou que não havia nenhum tipo de problema com o abastecimento de produtos das unidades de vendas. Dessa forma, a falha estava, necessariamente, localizada nos processos
  • A horizontais
  • B primários
  • C de longo prazo
  • D simbólicos
  • E de apoio
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Pressionados pelo pouco tempo dado pela direção para a resolução de um problema, os gerentes partiram para a ação com base na primeira solução que encontraram. Mesmo presumindo que poderia haver soluções melhores, esses gerentes não tinham tempo ou dinheiro para coletar mais informações.
O tipo de decisão tomada nesse caso é denominada
  • A descritiva
  • B complexa
  • C satisfatória
  • D otimizadora
  • E maximizadora
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A maioria dos gestores precisa de habilidades técnicas, interpessoais, conceituais e de diagnóstico no seu trabalho, porém a importância dessas habilidades varia de acordo com o nível que o gestor ocupa na organização. Assim sendo, com relação às habilidades relevantes para cada tipo de gestor, tem-se que
  • A as habilidades conceituais e de diagnóstico são geralmente mais importantes para os gestores operacionais ou da linha de frente, que devem buscar compreender e comunicar-se com os indivíduos.
  • B os gestores da linha de frente precisam confiar mais em suas habilidades técnicas e interpessoais e menos em suas habilidades conceituais e de diagnóstico.
  • C os gestores de nível médio tendem a apresentar uma ênfase nas habilidades conceituais e técnicas e menor dependência de habilidades de diagnóstico e interpessoais.
  • D habilidades técnicas são mais relevantes para os gestores do topo que precisam realizar tarefas específicas, como operações empregadas pela organização em seus processos de produção.
  • E habilidades interpessoais são mais importantes que as habilidades conceituais e de diagnóstico para os gestores do topo que devem compreender os relacionamentos e promover a motivação.
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O chefe de uma equipe de funcionários é visto por todos os subordinados como alguém que não age de forma oportunista, sendo também considerado por todos como um verdadeiro líder. Chefe e subordinados entendem as intenções de ambas as partes e, com isso, desenvolvem uma compreensão mútua que permite uma parte agir em nome da outra.
Nesse caso, a confiança nas relações organizacionais é baseada no(a)
  • A casuísmo
  • B conhecimento
  • C intimidação
  • D identificação
  • E persuasão
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Um sistema de gestão de desempenho no qual as pessoas recebem retorno de seu desempenho de todos os que formam o círculo de contatos diários do colaborador — chefes, colegas e pares, e seus próprios subordinados — é denominado
  • A balanced scorecard ou BSC
  • B escala gráfica de mensuração
  • C incidente crítico
  • D avaliação de 360 graus
  • E comparação forçada
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A teoria das expectativas é o mais complexo modelo de motivação dos funcionários nas organizações.
Um dos componentes dessa teoria é a expectativa do resultado-desempenho, que é a(o)
  • A probabilidade percebida pelo indivíduo de que certa quantidade de esforço levará ao desempenho.
  • B crença de que nossos esforços levarão a um melhor desempenho quando os resultados forem previsíveis.
  • C percepção do indivíduo sobre a probabilidade de que o desempenho conduzirá a determinados resultados.
  • D tendência para agir de determinada maneira, de forma que essa ação traga resultados e recompensas organizacionais.
  • E grau em que as recompensas organizacionais satisfazem as metas pessoais ou as necessidades do indivíduo.
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Há diferentes tipos de equipes nas organizações. Existe um tipo comum de equipe que é formado por pequenos grupos de funcionários da mesma área de atuação, os quais se reúnem regularmente para discutir e recomendar soluções para o ambiente de trabalho. Esse tipo de equipe é denominado
  • A Demografia organizacional
  • B Equipe virtual
  • C Folga social
  • D Círculos de qualidade
  • E Brainstorming

Auditoria

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Na implementação de um sistema de controle interno, um dos primeiros elementos a ser considerado deve ser a avaliação do ambiente de controle. A forma pela qual a administração de uma entidade atribui alçadas e responsabilidades é uma das características do ambiente de controle.


Desse modo, a atribuição de alçada e responsabilidade

  • A deve ser deslocada para o nível de autoridade mais alto para trazer o processo decisório ao pessoal da linha de frente.
  • B inclui até que ponto pessoas e equipes estão autorizadas e são incentivadas a solucionar problemas, bem como os limites dessa autoridade.
  • C não deve ser adotada quando a entidade visa a tornar-se mais orientada ao mercado e concentrada na qualidade.
  • D necessita de enxugamento da estrutura organizacional para sua adoção.
  • E requer menos monitoramento em decorrência das responsabilidades individuais.
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A Cia. Alfa atua no ramo de varejo e lançou uma campanha de marketing com o objetivo de incrementar as vendas no segmento de bombons e chocolates finos, de alto padrão, que foram iniciadas no mês de janeiro. Nesse novo segmento de vendas, a Cia. Alfa elaborou um orçamento com metas de vendas para alcançar o lucro pretendido com o segmento.

As atividades de controle mais adequadas para acompanhar o comportamento dos objetivos e metas orçados para esse novo segmento de vendas da Cia. Alfa são:

  • A administração funcional direta e processamento da informação
  • B indicadores de desempenho e segregação de funções
  • C indicadores de desempenho e processamento da informação
  • D revisões da alta direção e administração funcional direta
  • E revisões da alta direção e processamento da informação

Auditoria Governamental

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A Lei Sarbanes-Oxley (SOX) é um tipo de lei de responsabilidade fiscal que regulamenta os padrões de governança corporativa para algumas organizações empresariais, promovendo

  • A criação de códigos de ética em todas as empresas da economia brasileira e mundial.
  • B disputa interna nas empresas de capital 100% brasileiro, com consequente desestabilização das normas empresariais.
  • C privatizações em larga escala e perda do foco principal, que seria o acesso a novos mercados.
  • D redução do nível de atividade econômica nos países e demissão em massa em empresas de capital fechado.
  • E reforma dos níveis de prestação de contas e de transparência de empresas que têm ações negociadas nas bolsas de valores dos EUA.
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Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, etc.) no curto, médio e longo prazos.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

O texto acima trata de um dos princípios básicos da governança corporativa, que é o da

  • A equidade
  • B transparência
  • C prestação de contas
  • D responsabilidade corporativa
  • E valorização dos acionistas majoritários

Auditoria

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As classes de auditoria variam de acordo com o tratamento que se dá ao objeto da auditoria. Uma das classificações dos trabalhos de auditoria se refere à forma de intervenção, que pode ser interna ou externa.

A partir do entendimento dos objetivos de cada uma dessas classes de trabalho de auditoria,

  • A o trabalho do auditor é dirigido para assegurar que o sistema contábil e de controle operacional funcionem eficientemente, tanto na auditoria interna quanto na externa.
  • B os escopos do trabalho da auditoria interna e da auditoria externa são definidos por normas que regem os trabalhos de auditoria.
  • C os trabalhos de auditoria interna e de auditoria externa são realizados, em geral, por métodos idênticos.
  • D a auditoria interna realiza um trabalho com processo analítico, enquanto a auditoria externa executa um trabalho sintético.
  • E as bases sobre as quais os exames de auditoria interna e de auditoria externa se assentam são diferentes.
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A NBC TA 705 trata da responsabilidade do auditor de emitir um relatório apropriado nas circunstâncias em que, ao formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, conclui que é necessário emitir uma opinião modificada sobre essas demonstrações contábeis.

De acordo com essa norma, constitui elemento que conduz à emissão de opinião com ressalva a

  • A impossibilidade de obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente devido a uma limitação imposta pela administração depois da aceitação do trabalho pelo auditor.
  • B conclusão de que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis, poderiam ser relevantes e generalizados, independentemente da obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre as incertezas.
  • C não obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente para o auditor suportar sua opinião, mas capaz de levá-lo à conclusão de que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis, poderiam ser relevantes e generalizados.
  • D não obtenção de evidência apropriada e suficiente de auditoria para o auditor suportar sua opinião, mas capaz de levá-lo à conclusão de que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados.
  • E obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente, e conclusão de que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

Auditoria Governamental

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No âmbito da administração pública, considera-se que a finalidade básica da auditoria é comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados. Porém, em decorrência de peculiaridades, alguns procedimentos específicos de auditoria podem ser requeridos. Considere-se um contexto em que o objetivo da auditoria é avaliar ações gerenciais e procedimentos relacionados aos programas de governo, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados.
Nesse caso, recomenda-se uma auditoria
  • A de acompanhamento da gestão
  • B de avaliação da gestão
  • C descentralizada
  • D especial
  • E operacional

Auditoria

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Uma equipe de auditores estava discutindo as diretrizes para implantação da auditoria interna em uma organização. Um dos pontos da discussão foi em qual documento deve estar definida a posição da atividade de auditoria interna dentro da organização, que inclui diretrizes como a natureza da relação funcional do executivo chefe de auditoria com o conselho, o acesso a registros relevantes ao desempenho do trabalho de auditoria e o escopo das atividades de auditoria interna.

De acordo com as Normas Internacionais de Auditoria Interna, essas diretrizes devem constar no(a)

  • A código de ética
  • B estatuto da organização
  • C estatuto de auditoria interna
  • D manual de normas e procedimentos padrão
  • E plano de trabalho da auditoria interna
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Uma entidade da administração pública indireta avaliou as opções de prestação de serviços de assistência médica a seus colaboradores. A opção considerada inicialmente seria a de criar um departamento para gerir as contribuições recebidas e o acesso aos profissionais e estabelecimentos de saúde. Porém, a essa medida estão associados alguns riscos de grande probabilidade e médio impacto. Assim, a entidade considerou a opção de contratar um plano de saúde para gerir o acesso dos seus colaboradores aos profissionais e estabelecimentos de saúde.

Essa opção considerada constitui uma resposta aos riscos identificados referente a

  • A aceitar os riscos
  • B compartilhar os riscos
  • C evitar os riscos
  • D gerenciar os riscos
  • E reduzir os riscos
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As Normas Internacionais de Auditoria Interna, emitidas pelo The Institute of Internal Auditors, orientam que o executivo chefe de auditoria deve desenvolver e manter um programa de avaliação da qualidade e da melhoria que compreenda todos os aspectos da atividade de auditoria interna.

Dentre as disposições das normas acerca da avaliação da qualidade da auditoria interna, identifica-se que

  • A todos os membros de uma equipe de avaliação devem possuir todas as competências para a realização do trabalho.
  • B uma avaliação externa pode ser uma autoavaliação com validação externa independente.
  • C a definição da qualificação e independência do avaliador externo pelo executivo chefe de auditoria prejudica a avaliação.
  • D o programa de avaliação da qualidade e melhoria tem foco em avaliações externas.
  • E as avaliações externas devem ser realizadas anualmente.

Meio Ambiente

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Há um órgão responsável por estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente hídricos.

Esse órgão é o

  • A Ibama
  • B Conama
  • C Anamma
  • D Sisnama
  • E Sema
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A degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou indiretamente, prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população é denominada

  • A processo ecológico
  • B poluição do meio ambiente
  • C estudo prévio de impacto
  • D impacto ambiental regional
  • E princípio de predominância de interesse
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A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
Disponível em: . Acesso em: 5 jun. 2012.

Nesse sentido, a sustentabilidade não deve ser utilizada genericamente como um “clichê”.

Ela representa um conceito que se expande em três dimensões principais, a saber:

  • A ideológica, política e social
  • B econômica, ambiental e social
  • C política, econômica e cultural
  • D geopolítica, geoeconômica e histórica
  • E histórico-cultural, ideológica e geopolítica
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Existem diversas definições do termo Desenvolvimento Sustentável. A World Commission on Environment and Development tornou conhecida a definição que se tornaria clássica, qual seja a de que o Desenvolvimento Sustentável é o “desenvolvimento econômico e social que atende às necessidades da geração atual, sem comprometer a habilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades.”

Essa definição é conhecida como

  • A Sanicov, 1980
  • B Brundtland, 1987
  • C RIO, 1992
  • D Alegran, 2000
  • E Agenda 21, 2006
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O principal objetivo da gestão ambiental é obter efeitos positivos sobre o meio ambiente, quer reduzindo ou eliminando os danos causados, quer evitando que estes surjam. A eficácia da gestão ambiental requer a análise conjunta de

  • A aspectos físicos do território e a relação destes com a flora, aliados ao histórico de exploração do solo pelo ser humano.
  • B interação entre solo, água e ar e elementos bióticos, aliada a aspectos sociais relacionados ao uso de recursos naturais pelo ser humano.
  • C interação entre as características do meio abiótico, aliadas às propriedades físicas e químicas de exploração da atmosfera e hidrosfera.
  • D desmatamento e exploração de minério provocados pelas atividades humanas, aliados à identificação das relações do meio biótico.
  • E histórico das atividades econômicas desenvolvidas pelo ser humano em dado local, aliado à qualidade do solo, da água e do ar.

Administração Financeira e Orçamentária

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O orçamento empresarial é subdivido em duas partes: o orçamento operacional e o orçamento financeiro.
Um item que compõe o orçamento financeiro de uma empresa é a projeção de
  • A vendas
  • B despesas
  • C caixa
  • D produção
  • E mão de obra
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Pode-se considerar que o orçamento de uma empresa é uma expressão quantitativa de um plano de ação futuro da administração empresarial para um período específico.
Um risco que as empresas correm ao construir um orçamento empresarial e o seguirem fielmente é
  • A coordenar os esforços de diferentes áreas corporativas.
  • B estabelecer um compromisso formal com os objetivos estratégicos.
  • C possibilitar a aferição do desempenho empresarial.
  • D negligenciar opções de investimento imprevistas.
  • E definir as responsabilidades dos executivos.

Contabilidade Geral

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No âmbito empresarial, umas das principais saídas resultantes do processo de orçamento empresarial são os planos orçamentários gerados.
O plano que, por regra, direciona a construção dos demais planos e um exemplo de setor onde as empresas integrantes fugirão a essa regra são, respectivamente,

  • A plano de custos indiretos de produção; setor de varejo
  • B plano de vendas; setor de petróleo
  • C plano de mão de obra direta; setor governamental
  • D plano de materiais; setor de construção
  • E plano de despesas comerciais; setor de mineração

Administração Pública

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A abordagem orçamentária beyond budgeting é relativamente recente e vai de encontro à abordagem orçamentária tradicional das empresas.
Uma característica marcante da abordagem beyond budgeting é

  • A apresentar metas inflexíveis.
  • B relacionar remuneração de executivos com atingimento de metas.
  • C gerar confiança no provimento de recursos quando necessários.
  • D desestimular equipes a assumirem riscos.
  • E possuir um processo decisório centralizado.

Administração Financeira e Orçamentária

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Uma empresa tem uma aplicação em Letras do Tesouro Nacional (sem risco), remuneradas a 8% ao ano e índice de risco não diversificável (coeficiente Beta) de 0,6.
Sabendo-se que a remuneração do mercado é de 11% ao ano, a taxa de retorno mínimo exigido do ativo, pelo modelo de formação de preços (CAPM), em percentual, é

  • A 4,8%
  • B 6,6%
  • C 9,8%
  • D 11,4%
  • E 19,0%

Contabilidade de Custos

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Em relação à orçamentação de obras e serviços públicos, de acordo com a legislação vigente, a taxa de benefício e despesas indiretas

  • A depende da proporção entre custos do material e custos da mão de obra.
  • B é determinada pela administração, não devendo fazer parte da proposta do licitante.
  • C é parte integrante do custo global de referência.
  • D possui valores predeterminados para cada tipo de obra, fixados pelo TCU.
  • E incide sobre o preço global de referência

Administração Financeira e Orçamentária

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Em relação ao controle e à fiscalização de contratos de obras públicas, de acordo com a legislação vigente, o pagamento de uma fatura relativa a uma parcela já executada de uma obra, prevista em cronograma, pode ser retido caso a contratada

  • A possua débitos fiscais.
  • B possua débitos trabalhistas.
  • C tenha contraído débitos previdenciários.
  • D tenha executado a parcela da obra com qualidade inferior ao mínimo exigido em contrato.
  • E esteja com sua inscrição no SICAF irregular.
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No Projeto de Lei Orçamentária Anual, os recursos e autorizações de despesas referentes a uma entidade autárquica que regula a área de inovação e tecnologia devem constar no orçamento.

  • A financeiro
  • B especial
  • C setorial
  • D fiscal
  • E de investimento
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Em um dado exercício, ao final do primeiro semestre, a prefeitura de um município brasileiro reavaliou as despesas fixadas na Lei Orçamentária Anual e detectou a necessidade de abertura de créditos adicionais para despesas não incluídas no orçamento. Os seguintes dados contábeis foram disponibilizados (valores em reais):

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Com base nos dados apresentados e nas definições de créditos adicionais da Lei nº 4.320/1964, o valor total disponível para abertura de créditos adicionais é

  • A 14.000,00
  • B 15.500,00
  • C 17.900,00
  • D 20.200,00
  • E 21.700,00
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O processo orçamentário no Brasil se desenvolve de forma cíclica, com a participação dos poderes, nas fases de planejamento, apreciação e aprovação, execução, controle e prestação de contlas. Embora seja colocado como uma das fases do processo orçamentário, o controle permeia as demais fases do processo.

A realização de audiências públicas durante o processo orçamentário e a avaliação do cumprimento das metas previstas no plano plurianual são, respectivamente, exemplos de controle:

  • A externo e interno
  • B externo e social
  • C interno e externo
  • D social e externo
  • E social e interno

Raciocínio Lógico

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Uma turma possui sete alunos. Portanto, dizer que, no mínimo, três alunos da turma serão aprovados, é logicamente equivalente a se dizer que

  • A no máximo, quatro alunos da turma não serão aprovados.
  • B no máximo, dois alunos da turma não serão aprovados.
  • C um ou dois alunos da turma não serão aprovados.
  • D quatro alunos da turma não serão aprovados.
  • E dois alunos da turma não serão aprovados.
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Se todos os estatísticos do grupo de pesquisa tivessem participado da reunião, então teríamos presentes, ao menos, dois especialistas em Análise Bayesiana de Decisões.

Como tal quórum mínimo de especialistas em Análise Bayesiana de Decisões não foi atingido na reunião, então

  • A o grupo de pesquisa não participou da reunião.
  • B algum estatístico do grupo de pesquisa não participou da reunião.
  • C apenas um especialista esteve presente.
  • D nenhum especialista esteve presente.
  • E não há dois especialistas no grupo de pesquisa.
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Considere válida a seguinte premissa:

Em uma empresa, todo estatístico que trabalha fora do Rio de Janeiro recebe um adicional em seu salário.

Portanto, se um funcionário da referida empresa trabalha fora do Rio de Janeiro, então ele

  • A é estatístico e tem o adicional sobre o salário.
  • B é estatístico se tiver o adicional sobre o salário.
  • C não é estatístico ou tem o adicional sobre o salário.
  • D não tem o adicional sobre o salário se não for estatístico.
  • E poderá não ter o adicional sobre o salário se for estatístico.
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João, Jorge e Carlos são três amigos e cada um deles possui um carro. O carro de um deles é azul, a cor do carro de outro é branca e a cor do carro restante é vermelha. O carro azul é de João, ou não é de Jorge. O carro branco não é de Carlos, ou é de João. O carro vermelho não é de Jorge, ou é de Carlos. Ou o carro branco não é de Jorge, ou o carro vermelho não é de Carlos.

Os carros de Carlos, João e Jorge são, respectivamente,

  • A vermelho, azul, branco
  • B vermelho, branco, azul
  • C branco, azul, vermelho
  • D azul, vermelho, branco
  • E azul, branco, vermelho
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Seja A3x3 uma matriz quadrada de ordem 3. O elemento da matriz A3x3 , que ocupa a linha i e a coluna j, é representado por aij , i, j = 1, 2, 3.

Acerca dos elementos da matriz A3x3 , sabe-se que:

• Quatro elementos são iguais a 0 e os cinco restantes são iguais a 1;

• Para todos os valores de i e j, tem-se aij = aji .

Os possíveis valores da soma a11 + a22 + a33 são:

  • A 0 e 1
  • B 0 e 2
  • C 0 e 3
  • D 1 e 3
  • E 2 e 3
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Se algum amigo meu me tivesse dito que iria ao jogo, então eu também teria ido.

Como não fui ao jogo, então

  • A não tenho amigos.
  • B algum amigo meu não foi ao jogo.
  • C nenhum amigo meu me disse que ia ao jogo.
  • D não tenho amigos que gostam de futebol.
  • E apenas um amigo meu não me disse que iria ao jogo.
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Dadas duas proposições simples, p e q, uma das leis de De Morgan perpassa a tautologia

[ ~ ( p ∧ q ) ] ↔ [ ( ~ p ) ∨ ( ~ q ) ]

Essa tautologia é logicamente equivalente à expressão.

  • A [ ~ (( ~ p ) ∧ ( ~ q )) ] ↔ [ p ∨ q ]
  • B [ ~ (( ~ p ) ∨ ( ~ q )) ] ↔ [ p ∨ q ]
  • C [ ~ (( ~ p ) ∧ ( ~ q )) ] ↔ [ p ∧ q ]
  • D [ ( ~ p ) ∧ ( ~ q ) ] ↔[ ~ ( p ∧q ) ]
  • E [ ( ~ p ) ∨ ( ~ q ) ] ↔ [ ~ ( p ∨ q ) ]
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Sabendo que 2014 e 2015 não são anos bissextos e que o dia 8 de dezembro de 2013 foi um domingo, então o dia 9 de dezembro de 2015 será

  • A sábado
  • B domingo
  • C segunda-feira
  • D terça-feira
  • E quarta-feira
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Considere a seguinte afirmação:

Jorge se mudará ou Maria não será aprovada no concurso.

Tal afirmação é logicamente equivalente à afirmação:

  • A Se Maria não for aprovada no concurso, então Jorge se mudará.
  • B Se Maria for aprovada no concurso, então Jorge não se mudará.
  • C Se Maria for aprovada no concurso, então Jorge se mudará.
  • D Jorge não se mudará ou Maria será aprovada no concurso.
  • E Jorge se mudará se, e somente se, Maria não for aprovada no concurso.
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Dois dados comuns, com as 6 faces igualmente prováveis, foram lançados simultaneamente, e a soma dos resultados obtidos foi igual a 8.

A probabilidade de que o resultado de um dos dados tenha sido 5, condicionada à soma dos dois ser igual a 8, é de:

  • A 10%
  • B 20%
  • C 30%
  • D 40%
  • E 50%

Sistemas de Informação

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Como um sistema integrado de gestão provê valor para uma empresa?

  • A Fixando o custo de troca futura e metas claras de resultado.
  • B Provocando o uso de padrões de dados e processos uniformes.
  • C Assegurando a simplificação da implementação de sistemas administrativos.
  • D Estimulando a centralização das decisões e da operação da organização.
  • E Alinhando os requisitos de negócio com os objetivos de TI.
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O avanço tecnológico influenciou a evolução dos sistemas de informação nas empresas e, concomitantemente, de seus componentes e das tecnologias a eles associadas. Como exemplo dessas modificações, identificam-se, sequencialmente no tempo, do mais antigo para o mais atual, os seguintes sistemas, tecnologias e componentes:

  • A sistemas de informação executiva, cartões perfurados e sistemas de processamento de transações.
  • B sistemas de gestão integrada, sistemas de apoio à decisão e memórias de ferrite .
  • C redes mundiais de computadores, intranet e cartões perfurados
  • D intranet, tubos de raio catódicos e sistemas de processamento de transações
  • E memória de ferrite, relatórios de informações gerenciais e sistemas baseados em aprendizagem e gestão do conhecimento
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O proprietário de uma pequena distribuidora de material de limpeza comprou um sistema para registrar os pedidos e os pagamentos de seus clientes. Diariamente, o software gera os boletos de cobrança e, mensalmente, um relatório de movimento de caixa.

Considerando o nível de complexidade e a forma de utilização, esse sistema deve ser classificado como um sistema




  • A especialista
  • B de informações executivas (SIE)
  • C de nível de conhecimento
  • D de nível estratégico
  • E de processamento de transações (SPT)
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Muitas empresas desenvolvem seus próprios códigos de ética, que podem ser considerados como um conjunto de princípios destinados a orientar a tomada de decisão na organização. A disseminação do uso da TI e de suas aplicações, incluindo os sistemas de informação, criou diversos aspectos que devem ser considerados nesse contexto. Alguns autores estabelecem quatro categorias nas quais esses aspectos éticos podem ser classificados.
Dentre essas categorias, encontram-se a privacidade e a acessibilidade.
Exemplos de aspectos a elas relacionados são, respectivamente,

  • A acesso à informação confidencial e responsabilidade por erro de informação
  • B responsabilidade por erro de informação e tratamento da pirataria de software
  • C responsabilidade pela fidelidade das informações coletadas e vigilância eletrônica dos empregados
  • D tratamento da pirataria de software e responsabilidade pela fidelidade das informações coletadas
  • E vigilância eletrônica dos empregados e política de acesso à informação
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Os Sistemas de Suporte à Decisão (SSD) e os de Suporte Executivo (SSE) têm características que os tornam mais adequados para algumas aplicações em detrimento de outras.
Resumidamente, os

  • A SSD são interativos sob controle do usuário e oferecem dados e modelos para a solução de problemas semiestruturados, e os SSE, geralmente, dão suporte à função de planejamento estratégico de uma empresa, envolvem questões não estruturadas e utilizam informações do ambiente externo.
  • B SSD incorporam informações resumidas dos sistemas SSE e servem para tomada de decisões em situações estruturadas e os SSE dependem dos dados dos STP (sistemas de processamento de transações) para resolver problemas operacionais, usando bases de dados construídas com informações do ambiente interno da empresa.
  • C SSD são sistemas de extração de relatórios periódicos de formato preestabelecido, para apoio a ações de planejamento estratégico e baseiam-se em informações externas para resolver problemas estruturados, e os SSE incorporam informações resumidas dos sistemas SSD e servem para tomada de decisões baseadas em informações estáveis e maduras.
  • D SSD servem para atender às operações estruturadas e de planejamento da organização, e os SSE geram relatórios predefinidos para serem utilizados diretamente pelo nível operacional.
  • E SSD dependem dos dados dos STP (sistemas de processamento de transações) para usar em suas bases de dados, e os SSE servem para atender às operações estruturadas e à rotina da organização.
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Há sistemas de informação para atender especificamente à área de recursos humanos.

Associe os níveis organizacionais às macrodescrições dos sistemas correspondentes.

Nível
I - Operacional
II - Gerencial
III - Estratégico

Macrodescrição

P - Facilita o balanceamento de recursos de produção.
Q - Acompanha o treinamento e o desempenho do funcionário.
R - Projeta necessidades futuras de mão de obra qualificada.
S - Monitora salários e benefícios.

As associações corretas são:
  • A I - P , II - S , III - Q
  • B I - Q , II - R , III - P
  • C I - Q , II - S , III - R
  • D I - R , II - Q , III - S
  • E I - S , II - P , III - R
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Um Sistema de Informação Geográfica (SIG) utiliza-se de informação espacial e procedimentos computacionais que facilitam a análise, a gestão ou a representação do espaço e dos fenômenos que nele ocorrem. Sobre a persistência das informações espaciais em um SIG, sabe-se que

  • A seu banco de dados deve ser nativamente orientado a objetos, devido à característica georreferenciada de um SIG.
  • B seu banco de dados pode manipular objetos geométricos representados em formato vetorial, matricial (raster) e difusa (fuzzy).
  • C o espaço de armazenamento requerido pela representação vetorial é substancialmente maior que a representação matricial, para um mesmo grau de precisão cartográfica.
  • D na estratégia dual de implementação é utilizado um SGBD relacional para armazenar os atributos convencionais dos objetos geográficos e arquivos para guardar as representações geométricas desses objetos.
  • E na criação de um objeto geométrico vetorial em um SIG a configuração da resolução da tela no sistema operacional tem influência na precisão da informação geográfica persistida.
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Durante vários anos, a área de geotecnologias esteve dominada por soluções de elevado custo e formatos proprietários até que importantes movimentos passaram a definir padrões que visam à interoperabilidade de ambientes. Esses movimentos foram a criação do consórcio internacional Open Geospatial e a revolução do software livre, os quais possibilitaram que diferentes sistemas proprietários e/ou livres passassem a interagir de maneira transparente. No que diz respeito à classificação de softwares, que favorece a inserção do software livre na área de geotecnologias, identifique a classificação INCORRETA.

  • A Software gratuito - está associado a um grande movimento social, em que a ideia de liberdade do uso do software é pregada como solução do problema gerado pela limitação do conhecimento tecnológico imposta pelos sistemas proprietários
  • B Software proprietário - normalmente é protegido por algum tipo de patente, sendo que seu uso, redistribuição ou modificação são proibidos, requerem permissão, ou são restritos.
  • C Software de código aberto - o usuário tem acesso ao código fonte, podendo alterá-lo para atender às suas necessidades.
  • D Software semilivre - permite a utilização, a cópia, a modificação e a distribuição para fins não lucrativos.
  • E Software comercial - desenvolvido por uma empresa visando a obter alguma forma de lucro.
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A geomática envolve o uso de técnicas espaciais tradicionais, usadas em cartografia e topografia, e suas aplicações em computadores, incorporando diversas áreas de estudo envolvidas com análise espacial. Nessa perspectiva, considere os termos abaixo.

I - Sistema de Informação Geográfica (SIG)

II - Sensoriamento remoto

III - Sistema de Posicionamento Global (GPS)

IV - Orografia (estudo das nuances do relevo de uma região)

São áreas de estudo da geomática:

  • A III, apenas.
  • B I e III, apenas.
  • C I, II e III, apenas.
  • D I, III e IV, apenas.
  • E I, II, III e IV.